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Fluoroquinolonas 2
Estrutura Química
Potência (?) O
5 4
F COOH
6 3
7 2
N
8 1
Espectro para
GramFluoroquinolonas
(-) e Gram (+) 3
H
F. Trovafloxacin
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Mecanismo de Ação
• Interferência na síntese do DNA
bacteriano, através da inibição de 2
enzimas:
–DNA- girase (Gram (-))
–Topoisomerase IV (Gram (+))
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Mecanismos de Resistência
• Origem cromossômica
– DNA-girase modificadas que não
sofrem ação pelas drogas
– Modificação dos canais porínicos da
membrana externa das bactérias-->
menor difusão da droga
• Mecanismo de efluxo: retirada
ativa da droga do meio intracelular
Fluoroquinolonas 6
Farmacocinética
• Absorção por VO
– Norfloxacino: Biodisp. 30%
– Ciprofloxacino: Biodisp. 70%
– Pefloxacino, levofloxacino, gatifloxacino e
ofloxacino: Biodisp. > 90%
• Baixa ligação protéica: 30%
• Meia-vida prolongada (3a e 4a G)
• Atravessam a barreira placentária
– 70 a 90% da concentração sérica materna no
sangue fetal e líquido amniótico
• Eliminadas em alta concentração no leite materno
• Ajustes: Insuf. Renal e Hepática graves
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Farmacodinâmica
• Concentração-dependente ou dose-dependente
Concentrações excessivamente
elevadas das quinolonas estão
relacionadas c/ convulsões e
outras reações adversas sérias
do SNC
Fluoroquinolonas 8
Farmacodinâmica
• Previsão de resultados clínicos c/ base na Razão Área sob a curva :
MIC
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Efeitos colaterais
• Incidência: 5 a 10%
• Comuns: náuseas, vômitos, diarréia e dor
abdominal
• Hipersensibilidade: urticária, eosinofilia,
erupções maculo-papulares e febre
• Tendinite e ruptura de tendões (pefloxacino)
• Deposição em tecido cartilaginose de
animais em crescimento: Lesões articulares
(?)
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•Espectro de Ação
Classificação •Farmacocinética
•Constituição Química
• Ác. Nalidíxico
1a Geração
• Ác. Pipemídico
2a • 1o Grupo: Norfloxacino,
lomefloxacino, enoxacino (VO)
Geração
• 2o Grupo: Ciprofloxacino, ofloxacino,
pefloxacino (VO,EV)
• Elevada potência antimicrobiana contra cocos e bacilos
Gram (-)
• Moderada ou potente ação anti-Pseudomonas
• Atividade contra estafilococos Oxa (S)
• Boa difusão tissular (concentração sistêmica: exceto
norfloxacino)
• 2o Grupo: alta penetração intracelular (atípicos)
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•Espectro de Ação
Classificação •Farmacocinética
•Constituição Química
3a • Levofloxacino, Gatifloxacino,
Geração Moxifloxacino, Grepafloxacino,
Esparfloxacino
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•Espectro de Ação
Classificação •Farmacocinética
•Constituição Química
• Trovafloxacino
4a
• Clinafloxacino
Geração
• Sitafloxacino
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Espectro de Ação
1a Geração 2a Geração 3a Geração 4a Geração
Ác. Nalidíxico Norfloxacino Ofloxacino Levofloxacino Trovafloxacino
Ác. Pipemídico Lomefloxacino Pefloxacino Gatifloxacino Clinafloxacino
Cinoxacino Enoxacino Ciprofloxacino Esparfloxacino Sitafloxacino
Grepafloxacino
Atividade microbiológica
Enterobactérias Enterobactérias Enterobactérias Enterobactérias Enterobactérias
P. aeruginosa P. aeruginosa P. aeruginosa P. aeruginosa
Atípicos Atípicos Atípicos
Estafilococos Estafilococos Estafilococos
Estreptococos Estreptococos
Anaeróbios
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Espectro de Ação
• Ciprofloxacino permanece como a quinolona
mais potente contra P. aeruginosa
• Quinolonas de 3a e 4a G agem contra
estreptococos em baixas concentrações
(MIC 0,06 a 1 mcg/ml)
• Gatifloxacina é duas x mais ativa in vitro que
levofloxacina contra pneumococo e apresenta, em
geral, razão AUC:MIC elevada contra
microorganismos Gram (+)
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Espectro de Ação
• Pouco ativas contra os enterococos, não
oferecendo segurança p/ tratamento clínico
destes patógenos
• Quinolonas de 3a e 4a G têm elevada potência
contra microorganismos atípicos (micoplasma,
clamídia e legionelas)
– Quinolonas de 2a G não apresentam boa eficácia no
tratamento destas infecções
• Micobactérias (M. tuberculosis, M. leprae, M.
avium-intracellulare): Ciprofloxacino e Ofloxacino
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Indicações Clínicas
• Infecções urinárias complicadas e não
complicadas
• Prostatites
• Uretrite e cervicite gonocócica
• Infecções Gastrointestinais
• Osteomielite
• Infecções de pele e tecidos moles
• Infecções respiratórias
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Dosagem
Quinolonas 2a G
Quinolona VO EV
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Dosagem
Quinolonas 3a G
Quinolona VO EV
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PONTOS FUNDAMENTAIS
Bactericidas (inibição das síntese de DNA);
Resistência crescente entre germes hospitalares;
Penetração liquórica inadequada para tratamento da maior parte dos
patógenos;
Metabolismo hepático variável;
Excreção renal ou hepática conforme o composto;
Ajustar doses na insuficiência renal ou hepática severa;
Excelente espectro de ação para patógenos respiratórios típicos e
atípicos, urinários, fecais e hospitalares;
Excelente espectro anti – micobacteriano;
Bom perfil de segurança. Fluoroquinolonas 21
Casos Clínicos
Fluoroquinolonas no
tratamento das infecções
respiratórias
Caso 1
• Paciente do sexo masculino, 28 anos de idade, não fumante
• Há 2 dias apresentando:
– Tosse
– Escarro purulento
– Mal estar
• Exame físico
– Febril (T Ax 38,6oC)
– Levemente toxemiado
– AR: percussão normal, creptações no lobo inferior direito
– LG: 8500
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Questão 1: Qual a afirmativa errada?
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Caso 2
• Pacente do sexo masculino, 58
anos, história prévia de tabagismo,
HAS controlada
• Mesmos sinais e sintomas do caso
anterior
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Questão 2: Comparando o caso 2 c/ o
caso 1, qual a questão errada?
1. O S. pneumoniae permanece como agente mais
importante, mas H.influenzae surge como agente
provável; bactérias atípicas são agentes possíves,
mas com menos probabilidade que o caso anterior;
2. A opção de tratamento não alteraria em relação ao
caso anterior
3. As quinolonas, os macrolídeos e os Beta-lactâmicos
c/ inibidores de beta lactamases são opções de
tratamento para o caso;
4. A gatifloxacina e a moxifloxacina apresentam maior
potência contra os microorganismos mais prováveis.
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Caso 3
• Paciente do sexo feminino, 68
anos, ICC
– Hospitalizada no mês passado com
infecção respiratória
– Novo processo pneumônico
– Baixa reserva pulmonar e risco de
deterioração do estado geral
mortalidade se necessitar de UTI
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Questão 3: Escolha a opção errada:
1. Os dados apresentados correlacionam-se com doença mais
avançada e aumento do risco de microorganismos mais
resistentes
2. Os agentes etiológicos mais prováveis por ordem de
importância são: H.influenzae, Moraxella e outros Gram-
negativos, S.pneumoniae
3. Considerando os agentes etiológicos e a possibilidade de
resistência do S.pneumoniae a macrolídeos e beta-
lactâmicos, a opção de tratamento seria uma quinolona de
3a G (gatifloxacina,moxifloxacina)
4. Mesma na vigência de pneumococo pen-R, os macrolídeos,
os beta-lac/inib. Beta-lactamases e outros beta-lact. ainda
permanecem como ATBs de primeira escolha
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