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PRINCIPIOS DA AVALIAÇÃO FÍSICA

DA ANAMNESE AO MOVIMENTO INTEGRADO


ANAMNESE COMPLETA

FICHA DE ANAMNESE
FREQUÊNCIA CARDÍACA E
PRESSÃO ARTERIAL
FREQUÊNCIA CARDÍACA E ZONA DE TREINAMENTO
 
 

Frequência cardíaca = É o numero de batimentos do coração no período


de 1 minuto.

Para medir a frequência dividimos 1 minuto por 4 = 15 segundos e


depois do resultado multiplicamos por 4 .

Frequência Basal = É a frequência cardíaca medida logo após acordar.


Quanto mais “forte” ou condicionado está o coração, menor será o
resultado.

É a menor frequência cardíaca do dia.


 
 
Frequência de Repouso = É a frequência cardíaca medida em
repouso. No mínimo 5 minutos sentado ou deitado.

Fc repouso

 
Frequência cardíaca máxima = É o máximo da frequência cardíaca
de trabalho físico em segurança.

FC max

Formula para achar a sua Fc max

220 – idade = Fc max


 
ZONA DE TREINAMENTO

O que é Zona de Treinamento?

É a faixa de trabalho cardíaco ideal e segura, para treinamento em atividades físicas.

Como achar a ZT?

65% da Fc max
85% da Fc max

Para que serve a Zona de Treinamento?

Usamos principalmente em trabalho específicos de queima de gordura (exercícios


aeróbios) e/ou em monitoramento de atividades físicas.

Fc Max x 65 / 100 = ZT mínima

Fc Max x 85 / 100 = ZT máxima


CONCEITO DE PRESSÃO
ARTERIAL
• Força exercida pelo sangue contra a parede das
artérias e pelas artérias, por sua força elástica, sobre o
sangue.
COMPONENTES DA PRESSÃO
ARTERIAL

• Pressão sistólica - PS: Pressão mais elevada observada nas


artérias durante a fase sistólica do ciclo cardíaco.
• Pressão diastólica - PD: Pressão mais baixa detectada na
aorta e seus ramos durante a fase diastólica do ciclo
cardíaco.

* Determinantes:
- Velocidade e volume de fluxo ejetado
- Resistência ao fluxo
- Elasticidade da aorta e demais artérias
MÉTODOS DE MEDIDA DE PRESSÃO ARTERIAL

• Diretos (invasivos): implantação de cateter


intra-arterial (PIA)

• Indiretos (não invasivos): técnica palpatória e


auscultatória, com esfignomamômetro
SONS DE KOROTKOFF
• Fase I: surgimento dos primeiros sons
(pequena intensidade e alta freqüência).
• Fase II: sons suaves e prolongados. Podem
ser inaudíveis (hiato auscultatório).
• Fase III: sons mais intensos e nítidos (hiato
auscultatório).
• Fase IV: sons de baixa intensidade e
abafados (níveis de pressão da bolsa
pouco > do que pressão diastólica).
• Fase V: desaparecimento dos sons.
MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL

• TÉCNICA:
– LOCAL:
– tranqüilo, sem ruídos, temperatura agradável

– PACIENTE:
– Repouso mínimo de 5 a 10 minutos
– Posição: deitada, sentada ou em pé, confortável,
mantendo a artéria braquial no nível do coração (4º
espaço intercostal)
MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL

– Braço ligeiramente flexionado;


– Se possível, braço apoiado sobre uma superfície firme
– Palma da mão voltada para cima
– ANOTAR A POSIÇÃO QUE FOI EFETUADA A MEDIDA
– Fazer medida palpatória para definir até onde insuflar o
manguito quando for fazer medida auscultatória
MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL

– APARELHO:
– Calibrado
– Manômetro em plano perpendicular ao plano
visual

– OBSERVADOR:
– Pessoa com treinamento
– Posição confortável (evitar baixar a cabeça)
EQUIPAMENTOS PARA MEDIDA DE PA
MEDIDA DA
PRESSÃO ARTERIAL
• Causas de erros na medida da PA:

– DO EXAMINADOR:
• Observação inadequada
• Não seguir os princípios básicos
• Falta de acuidade visual e auditiva
• Repetir as medidas sem intervalo de tempo
adequado
MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL

• Causas de erros na medida da PA:

– DO EXAMINADOR (cont.):
• Verificar pressão por cima da roupa
• Não utilizar método palpatório e não
reconhecer a fase I de Korotkoff
• Colocação inadequada do manguito (frouxo; com
dobras no tecido)
• Colocação inadequada do estetoscópio na orelha
ou no braço do paciente
MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL

•Causas de erros na medida da PA:

– DO EQUIPAMENTO:
• Não calibrado
• Deficiência sistema de circulação de ar (válvulas
defeituosas ou vazamento)
• Inadequação do manguito à circunferência e/ou
comprimento do braço
MEDIDA DA
PRESSÃO ARTERIAL

•Causas de erros na medida da PA:


– DO PACIENTE:
• Posição inadequada do paciente
• Obesidade
• Estar com dor de qualquer tipo, após atividade
física ou com estresse
• Ter feito uso de cigarro, café, bebida alcoólica até
uma hora antes da medida
• Período após alimentação
• Estar com vontade de urinar
MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL

FATORES QUE INFLUENCIAM A PRESSÃO ARTERIAL:

– Sobrecarga física e emocional


– Fumo
– Consumo de bebidas alcoólicas
– Consumo de café
– Presença de dor
– Técnica inadequada
MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL

FATORES DE VARIAÇÃO FISIOLÓGICA DA PRESSÃO ARTERIAL:

– Índices pressóricos aferidos durante uma consulta


(começo, meio e fim)
– Elevação transitória após refeições (elevação débito
cardíaco e vasodilatação esplâcnica)
– Queda fisiológica durante sono (20 a 40mmHg sistólica e
10 a 15 mmHg diastólica )
Avaliação da Composição Corporal
Aplicação Prática
IMC
Índice de massa corpórea (IMC).
Vivian H. Heyward 4 ed 2004
TÉCINICAS PARA AVALIAÇÃO CORPORAL
DIRETO
INDIRETO
DUPLAMENTE INDIRETO
DUPLAMENTE INDIRETO
Flexibilidade
Grau de amplitude de uma articulação.

Fatores que influenciam.


Avaliação da Flexibilidade
Goniômetro
Barra fixa
Transferidor

Barra móvel Eixo

Banco de Wells
Flexômetro
Banco de
Wells
Avaliação da resistência muscular
localizada.
e
Potência de membros inferiores.
A FORÇA E RESISTÊNCIA PODEM SER MEDIDAS:

Dinamômetro
Dinamômetro
Manual
Escapular
Flexão de Braço ABDOMINAL
(Apoio)
Flexão de Braços
Instrumento: Cronômetro / colchonete
Procedimento: Posicionar-se em 4 ou 6 apoios (mãos e pés ou
mãos, joelhos e pés – feminino);
Manter tronco e pernas em linha reta, com cotovelos estendidos; À
partir dessa posição, .......
Observar nº de repetições realizadas em 1 minuto.
Homens

Carnaval, 2004; Pitanga, 2008


Mulheres

Carnaval, 2004; Pitanga, 2008


Vivian, 2004. pg.117
Vivian, 2004. pg.117
Abdominal
Instrumento: Cronômetro / colchonete
Procedimento: Posicionar-se em decúbito dorsal com braços
cruzados sobre o tronco; realizar flexão total do tronco, até que os
cotovelos toquem a coxa.
Observar nº de repetições realizadas em 1 minuto.
Homens

Carnaval, 2004; Pitanga, 2008


Mulheres

Carnaval, 2004; Pitanga, 2008


SALTO VERTICAL
Teste de Impulsão Vertical
± 4m
Média dos Resultados de Salto Vertical da População
(H.J. Montaye, Living Fit, p. 53, 1988)

http://www.cdof.com.br/consult42.htm#375
Classificação do Salto Vertical
TREINO AERÓBIO

QUAL A INTENSIDADE ?

QUAL O VOLUME DE TREINO?


PERIODIZAÇÃO
Limiares Ventilatórios
ESCALA DE BORG

11-12: Limiar de lactato para indivíduos treinados e destreinados.

13-14: 70% da Fcmáx.


ESFORÇO PERCEBIDO

• Pode ser usado para indicar a intensidade do exercício.

• Classificação das sensações percebidas relativas ao


nível de esforço.

• Coincide com as medidas objetivas da sobrecarga


fisiológica/metabólica.
1RM

Repetições Máximas

 Rosca direta
 Supino
 Puxada alta
 Extensão de tríceps
 Extensão de joelho
 Flexão de joelho
 Abdominais c/ ou sem apoio do joelho
ESCALA DE PREDICÃO
• Um indivíduo realiza o Supino Reto com 30kg de cada lado, e
realiza 6 repetições completas.

• Sendo assim, seu fator de predição é 1.20, e este valor será


multiplicado pela carga total levantada, 60kg.

• Então:
• Carga 1 RM = Número de repetições X Fator de predição
• Carga 1RM = 60 x 1.20
• Carga 1RM = 72kg
• Ou seja, supostamente, o indivíduo consegue fazer uma
repetição completa com 72kg no total.
ESCALA DE OMINI-RES

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