■ Antes da unificação do Egito, existiam duas regiões: o Baixo e o Alto
Egito. Essas regiões eram formadas por nomos, que nada mais eram que divisões de governo. Cada nomo possuía sua divindade principal e cultuava milhares de deuses, tinha seus líderes, seus templos, seus sacerdotes e era muito organizado. ■ Para aproveitar melhor as águas do rio Nilo, os nomos precisaram colaborar mutuamente, passando a construir canais de irrigação que garantissem uma agricultura eficaz. Com o passar dos anos, essas alianças começaram a se tornar uma “miniunificação interna”, que posteriormente resultou na formação do Estado egípcio unificado. A importância do Nilo
■ As águas do rio Nilo foram fundamentais para o desenvolvimento da
civilização egípcia em meio ao árido deserto do Saara, no nordeste africano. O rio corta toda a região, de Norte a Sul, proporcionando um estreito e fértil vale. ■ Além de permitir o transporte de pessoas e mercadorias, as águas do rio também foram fundamentais para a pesca, agricultura, criação de animais e sobrevivência da população egípcia. Ainda, o Nilo também foi um importante instrumento para a garantia da unidade política do Estado. Rá
■ Os antigos egípcios acreditavam que o papel de Rá era navegar através
dos céus durante o dia em seu barco. Pela manhã, quando Rá emergia do leste, seu barco recebia o nome de “Madjet”, que significava “tornar-se forte”. ■ No final do dia o barco era chamado de “Semektet”, que significava “tornar-se fraco”. No final do dia, acreditava-se que Rá morria e navegava para o submundo, deixando a lua em seu lugar para iluminar o mundo. ■ Rá renascia no dia seguinte. Durante sua jornada através dos céus, ele lutava com seu principal inimigo, uma serpente maligna chamada Apep (O Senhor do Caos). Vida após a morte ■ Aaru ou Sekhet-Aaru (em egípcio "campos de junco"), na mitologia egípcia, representa o paraíso e morada dos que transpuseram o juízo de Osíris.
■ Apenas as almas que pesavam menos que a pluma da deusa Ma'at (a
pena da verdade) foram autorizados a iniciar uma longa e perigosa jornada para Aaru, onde existiria no prazer por toda a eternidade. Os antigos egípcios acreditavam que a alma residia no coração, e aqueles cujo coração não corresponde ao peso da pluma de Ma'at, devido aos seus pecados, foram excluídos do Aaru Mumificação
■ O deus Osíris, primeiro faraó segundo a religião, teria sido assassinado
por seu irmão Seth. Após ser morto, Osíris teve seu corpo embalsamado por Anúbis, e, assim, recebeu a vida eterna. Os deuses teriam criado um “mundo” paralelo ao Egito, chamado Mundo dos Mortos, para que Osíris o governasse na vida-além-túmulo, sendo esta uma cópia das terras faraônicas. Com isso, a mumificação passou a se desenvolver no Egito - todos queriam ter a oportunidade de renascer no Mundo dos Mortos, logo, a morte não era vista como um fim, mas como o início de uma nova existência.