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Aula 1
GABARITANDO
UNIDADE I
CONTEXTO HISTÓRICO
Aula 1
GABARITANDO
A Idade Moderna
Uma das principais peculiaridades que encontramos
ao estudarmos o período moderno é a economia. Ela
reflete todas as transformações daquela época. O
processo de expansão marítima européia é um
marco no início da europeização do mundo,
viabilizando poderosas forças políticas. Foi a partir
dela que o capitalismo se desenvolveu como
catalisador dos interesses da burguesia, da nobreza,
do rei e mesmo da Igreja Católica.
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GABARITANDO
O Renascimento europeu e a era das grandes
navegações
No momento em que o processo de expansão marítima
desenvolve a economia européia (um imenso fluxo de
riquezas e mercadorias passa a correr para a Europa-
artigos orientais- açúcar- gêneros tropicais- metais
preciosos) e fortalece a burguesia (mercadores,
armadores), favorece o Renascimento pelo apoio que tais
mercadores e monarcas fortalecidos (pelo aumento dos
impostos) dão à arte renascentista. É de notar que o
Renascimento nasce na Itália (graças ao enriquecimento
das cidades italianas beneficiadas pelo comércio
marítimo com o Oriente), mas logo se expande para os
países ibéricos (enriquecidos no século XVI), mais tarde
para os Paises Baixos (enriquecidos com o açúcar no
século XVII) e finalmente para a Inglaterra (nova potência
marítima e comercial- fim do século XVII e XVIII).
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GABARITANDO
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GABARITANDO
O fim da sociedade feudal e a emergência do
capitalismo
O sistema sócio-político-econômico feudal caracterizava-se
pelas relações servis de trabalho (ou de produção), pela
descentralização do poder político e pela quase imobilidade
social (esse termo "quase" é apenas uma camuflagem,
pois, na verdade, era impossível, diante de tantos impostos
que pagava, o servo tornar-se senhor feudal, isto é,
autoridade máxima de um feudo). Os senhores feudais
incluindo o clero (preste atenção ao papel histórico da
Igreja, estando por muitos séculos tal instituição cristã como
instrumento do/de poder) e da nobreza. A sociedade era,
ainda, estamentária, isto é, dividida em estamentos
[camadas sociais próximas as castas, sendo que admitiam
mobilidade social (teoricamente)].
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GABARITANDO
Origens do capitalismo
Aula 1
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Origens do capitalismo
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GABARITANDO
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GABARITANDO
A Revolução francesa
Como a Revolução Francesa não teve apenas por
objetivo mudar um governo antigo, mas abolir a forma antiga
da sociedade, ela teve de ver-se a braços a um só tempo
com todos os poderes estabelecidos, arruinar todas as
influências reconhecidas, apagar as tradições, renovar
costumes e os usos e, de alguma maneira, esvaziar o
espírito humano de todas as idéias sobre as quais se tinham
fundado até então o respeito e a obediência.
As instituições feudais do Antigo Regime iam sendo
superadas à medida que a burguesia, a partir do século
XVIII, consolidava cada vez mais seu poder econômico.
A sociedade francesa exigia que o país se modernizasse,
mas o entrave do absolutismo apagava essa expectativa.
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A Revolução francesa
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GABARITANDO
O liberalismo
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O liberalismo
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GABARITANDO
O positivismo
O positivismo foi uma corrente filosófica cujo mentor e iniciador
principal foi Auguste_Comte, no século XIX. Apareceu como
reação ao idealismo, opondo ao primado da razão, o primado da
experiência sensível (e dos dados positivos). Propõe a idéia de
uma ciência sem teologia ou metafísica, baseada apenas no
mundo físico/material.
O socialismo
A doutrina socialista tem origem no século XVIII, logo que
consolidaram-se os efeitos da revolução industrial sobre as
sociedades modernas. É uma ideologia que critica o
liberalismo econômico, e vai contra as noções de que o
mercado é o princípio organizador da atividade econômica,
devendo portanto ser preservado a todo custo. Surge
principalmente como forma de protesto contra as
desigualdades provocadas pelo intenso processo de
industrialização, e contra as péssimas condições de vida dos
trabalhadores. Os socialistas observam, com justa razão, que
são o mercado e a livre concorrência as principais fontes das
desigualdades sociais.
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O comunismo
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GABARITANDO
O comunismo
A palavra comunismo apareceu pela primeira vez na imprensa
em 1827, quando Robert Owen se referiu a socialistas e
comunistas. Robert Owen foi o primeiro autor a considerar que
o valor de uma mercadoria deve ser medido pelo trabalho a ela
incorporado, e não pelo valor em dinheiro que lhe é atribuído.
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Marx e o conceito de comunismo científico
Marx considerava o comunismo um "movimento real" e não
um "ideal" ou "modelo de sociedade" produzido por
intelectuais. Este manifestava no movimento operário.
Inicialmente ele propôs que a classe operária fizesse um
processo de estatização dos meios de produção ao derrubar o
poder da burguesia, para depois haver a supressão total do
Estado. Após a experiência da Comuna de Paris, ele revê
esta posição e passa a defender a abolição do Estado e o
"autogoverno dos produtores associados". No entanto, Marx
acreditava que a sociedade era regida por leis econômicas
que eram alheias à vontade humana. Para ele, tanto as
mudanças passadas, quanto a Revolução socialista que poria
fim ao capitalismo, eram necessidades históricas que
fatalmente aconteceriam.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: introdução à
ciência da sociedade. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 2002.
QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria Lígia de
Oliveira; OLIVEIRA, Maria da Gloria Santos de.Toque de
clássicos: Durkheim, Marx e Weber. 2. ed. Belo Horizonte:
UFMG, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à
antropologia social. 6. ed. Rio de Janeiro: Rocco,
2000.
DE MASI, Domenico. Futuro do trabalho: fadiga e ócio na
sociedade pós-industrial. 9. ed. Rio de Janeiro:
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