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A noção cíclica de mundo ameríndia

e sua maneira de marcar o tempo


Ano: 7º ano do Ensino Fundamental.

Unidade A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial


americano.
temática:

Objeto(s) de A conquista da América e as formas de organização


política dos indígenas e europeus: conflitos, dominação
conhecimento:
e conciliação.

Habilidade(s) EF07HI08 Descrever as formas de organização das


sociedades americanas no tempo da conquista com vistas
da BNCC:
à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e
resistências.

Palavras-chave: América pré-colombiana, civilização ameríndia,


calendário, tempo, relação com o tempo.
Compreender como os povos
nativos americanos entendiam,
marcavam e mediam o tempo
Você sabe o que é um
calendário? Você tem
um aí? Como ele é?
O que, e como ele
marca?
Por acaso, o calendário que
você conhece se parece com
isto?
Agora que você já sabe um pouco
mais sobre o calendário utilizado
pelos povos nativos americanos,
atente para os próximos slides
“Todos os grandes povos da mesoamérica sentiram-se
poderosamente fascinados pelo mistério do cosmo: a
recorrência cíclica e previsível dos fenômenos celestes,
o ritmo infatigável das estações e a influência destas
nas diversas fases da cultura do milho; o próprio ciclo
da vida e da morte, do dia e da noite em sua alternância
inexorável, mas necessária. Com a finalidade de
devassar mais profundamente o segredo dos astros,
que para ele representava a vontade dos deuses, o
homem mesoamericano moldou, através dos séculos,
um aparelho especulativo fortemente complexo.
Entregando-se a uma incessante — e angustiante —
interrogação sobre os astros, ele mediu, com espantosa
precisão, seus movimentos aparentes.”

GENDROP, Paul. – A civilização maia. Jorge Zahar Editor,


Rio de Janeiro, 1998. P.29
Agora, depois de entender um
pouco sobre a ideia por trás da
construção deste calendário,
atente para o próximo slide.
“Naturalmente, o Sol e a Lua os atraíam mais que
tudo[...]. Desde os primeiros séculos de nossa era [...]
esses povos possuíram — caso único na história da
humanidade — dois calendários dos quais se serviam
simultaneamente; um calendário ritual de 260 dias
divididos em 13 grupos de 20 dias; e um calendário
solar, “vago” ou civil, de 365 dias [...], comportando 18
grupos de 20 dias mais cinco dias adicionais,
geralmente considerados nefastos. Os dias de cada um
desses calendários, permutando-se de forma cíclica
segundo uma ordem determinada, terminavam por
fazer os dois calendários se re-encontrarem no mesmo
ponto de partida a cada 52 anos, quando recomeçava o
ciclo.”
GENDROP, Paul. – A civilização maia. Jorge Zahar Editor,
Rio de Janeiro, 1998. P.29
Exemplo do calendário
maia, conhecido como
Tzolkin, que marca 260 Exemplo do calendário
dias. maia, conhecido como
Haab’, que marca 365
dias.
Calendário maia com ciclo de 52 anos. Composto da união do
Tzolkin com o Haab’.
Agora, já com a noção de como o povo maia
marcava o tempo e no que se baseavam, tendo
também em mente as diferenças entre o
calendário que você conhece e os apresentados
nesta aula, façam, de maneira coletiva, uma
releitura do calendário longo que compõe o ciclo
de 52 anos, substituindo suas marcações
originais por símbolos que representam coisas
importantes a vocês e que vocês gostariam
de marcar.

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