[1] Os povos indígenas americanos tinham duas formas de marcar o tempo ciclicamente: um calendário ritual de 260 dias e um calendário solar de 365 dias. [2] Estes calendários se encontravam a cada 52 anos quando um novo ciclo começava. [3] Os indígenas americanos desenvolveram estes calendários complexos com base na observação precisa dos movimentos celestes e seu significado cosmológico.
[1] Os povos indígenas americanos tinham duas formas de marcar o tempo ciclicamente: um calendário ritual de 260 dias e um calendário solar de 365 dias. [2] Estes calendários se encontravam a cada 52 anos quando um novo ciclo começava. [3] Os indígenas americanos desenvolveram estes calendários complexos com base na observação precisa dos movimentos celestes e seu significado cosmológico.
[1] Os povos indígenas americanos tinham duas formas de marcar o tempo ciclicamente: um calendário ritual de 260 dias e um calendário solar de 365 dias. [2] Estes calendários se encontravam a cada 52 anos quando um novo ciclo começava. [3] Os indígenas americanos desenvolveram estes calendários complexos com base na observação precisa dos movimentos celestes e seu significado cosmológico.
Unidade A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial
americano. temática:
Objeto(s) de A conquista da América e as formas de organização
política dos indígenas e europeus: conflitos, dominação conhecimento: e conciliação.
Habilidade(s) EF07HI08 Descrever as formas de organização das
sociedades americanas no tempo da conquista com vistas da BNCC: à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e resistências.
Palavras-chave: América pré-colombiana, civilização ameríndia,
calendário, tempo, relação com o tempo. Compreender como os povos nativos americanos entendiam, marcavam e mediam o tempo Você sabe o que é um calendário? Você tem um aí? Como ele é? O que, e como ele marca? Por acaso, o calendário que você conhece se parece com isto? Agora que você já sabe um pouco mais sobre o calendário utilizado pelos povos nativos americanos, atente para os próximos slides “Todos os grandes povos da mesoamérica sentiram-se poderosamente fascinados pelo mistério do cosmo: a recorrência cíclica e previsível dos fenômenos celestes, o ritmo infatigável das estações e a influência destas nas diversas fases da cultura do milho; o próprio ciclo da vida e da morte, do dia e da noite em sua alternância inexorável, mas necessária. Com a finalidade de devassar mais profundamente o segredo dos astros, que para ele representava a vontade dos deuses, o homem mesoamericano moldou, através dos séculos, um aparelho especulativo fortemente complexo. Entregando-se a uma incessante — e angustiante — interrogação sobre os astros, ele mediu, com espantosa precisão, seus movimentos aparentes.”
GENDROP, Paul. – A civilização maia. Jorge Zahar Editor,
Rio de Janeiro, 1998. P.29 Agora, depois de entender um pouco sobre a ideia por trás da construção deste calendário, atente para o próximo slide. “Naturalmente, o Sol e a Lua os atraíam mais que tudo[...]. Desde os primeiros séculos de nossa era [...] esses povos possuíram — caso único na história da humanidade — dois calendários dos quais se serviam simultaneamente; um calendário ritual de 260 dias divididos em 13 grupos de 20 dias; e um calendário solar, “vago” ou civil, de 365 dias [...], comportando 18 grupos de 20 dias mais cinco dias adicionais, geralmente considerados nefastos. Os dias de cada um desses calendários, permutando-se de forma cíclica segundo uma ordem determinada, terminavam por fazer os dois calendários se re-encontrarem no mesmo ponto de partida a cada 52 anos, quando recomeçava o ciclo.” GENDROP, Paul. – A civilização maia. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1998. P.29 Exemplo do calendário maia, conhecido como Tzolkin, que marca 260 Exemplo do calendário dias. maia, conhecido como Haab’, que marca 365 dias. Calendário maia com ciclo de 52 anos. Composto da união do Tzolkin com o Haab’. Agora, já com a noção de como o povo maia marcava o tempo e no que se baseavam, tendo também em mente as diferenças entre o calendário que você conhece e os apresentados nesta aula, façam, de maneira coletiva, uma releitura do calendário longo que compõe o ciclo de 52 anos, substituindo suas marcações originais por símbolos que representam coisas importantes a vocês e que vocês gostariam de marcar.