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1980 -2021
Entretanto esse fator não impossibilitou as/os estudantes de se
organizarem e lutarem por acesso e permanência ao ensino superior
público e não deve ser impeditivo para que novamente nos organizemos
para a luta a partir de nossas pautas mais objetivas e comuns: a
permanência estudantil e o fim do vestibular.
Entendendo as expulsões como uma medida autoritária da Direção, os estudantes
se organizaram de diversas formas: reunindo e protocolando documentos para
entrar com recurso, participando de reuniões tanto com a Direção, quanto com as
comissões responsáveis pela permanência (CPPE, CLM etc.), participando das
reuniões departamentais através dos representantes discentes, atuando por meio
dos centros acadêmicos, fazendo panfletos, realizando manifestações, grupos de
discussão etc.
Além destes estudantes que foram presos, outros estudantes escolhidos a dedo
pela direção da unidade foram somados ao grupo, totalizando 17 expulsos em
processo administrativo interno da universidade. Esse processo teve
embasamento no Estatuto em vigor na instituição, advindo da Ditadura Militar. O
fato de as punições terem sido comunicadas aos estudantes no último dia de aula
trouxe dificuldades para a mobilização de resposta, o que reforça o ímpeto
repressivo.
Memória e História do Movimento Estudantil na Unesp
A campanha pela revogação das expulsões: solidariedade, apoio
mútuo e denúncia.
- De 2014 à 2016: Longo processo de construção
politica e de solidariedade estudantil: