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Advocacia na Prática:

desafios e resultados
6. Sustentação Oral

Diego Spencer
Sumário de
6. Sustentação Oral:
Aula
a) P r o c e d i m e n t o s p r é v i o s p a r a h a b i l i t a ç ã o
b) A i m p o r t â n c i a d o s m e m o r i a i s
c) D e s p a c h a n d o c o m o s M e m b r o s d o Ó r g ã o
Colegiado
d) P o s t u r a e o r a t ó r i a d u r a n t e a e x p o s i ç ã o
e) E l e m e n t o s e s s e n c i a i s
6. Sustentação Oral:
a) Procedimentos prévios para habilitação

 Conceito e características: direito de defesa dos interesses do cliente no


processo, de forma oral, perante Órgão Colegiado, no momento do
julgamento, no prazo de 15min, nas hipóteses gerais do art. 937, do Código
de Processo Civil, e na forma do REGIMENTO INTERNO DO ÓRGÃO
COLEGIADO.
o Requerimento antecipado e na forma do Regimento Interno ou Ato
Normativo do Órgão Colegiado para habilitação do Advogado
o Possibilidade de sustentar por videoconferência (art. 937, § 4º, CPC):
consolidação após a pandemia COVID-19
6. Sustentação Oral:
b) A importância dos memoriais
 Quando realizar sustentação oral?
o Não existe causa ganha (nem causa perdida)
o Importância da demanda para o cliente
o Perspectiva de voto contrário do Relator, seja por posicionamentos anteriores
em casos análogos, seja pela instrução processual
o Complexidade da causa para maior atenção dos julgadores aos detalhes
 Por que fazer memoriais?
o Elemento concreto de referência para julgadores e roteiro para sustentação
o Ênfase em pontos relevantes do litígio para influenciar no julgamento
 Atenção: valorize seu trabalho!
6. Sustentação Oral:
c) Despachando com os membros do
órgão colegiado
 Conheça a rotina do gabinete e dos seus componentes:
o É necessário agendamento prévio?
o O Membro recebe Advogado ou apenas os Assessores?
o Há dia e horário específicos ou convenientes para atendimento aos Advogados?
 Domine os autos
o Estude por completo e conheça todas as nuances do processo
o Tenha um roteiro mental dos pontos necessários a abordar em até 5min
o Esteja com seus Memoriais em mãos
 Postura conciliadora e parceira
o Reporte-se de forma cortês, respeitosa e humilde com colocações assertivas
o Lembre-se: seu único objetivo é ressaltar pontos para avaliação do Julgador
6. Sustentação Oral:
d) Postura e oratória durante a exposição
 Preferência na pauta: seja pontual e esteja preparado a todo momento.
 Presencial (em regra): o uso obrigatório da beca/toga, envergadura perante a tribuna,
contato visual com os Julgadores, uso da emoção (gestos e voz), permanência até o
final do julgamento e intervenções em caso de esclarecimento de questões de fato ou
equívoco de provas dos autos, mediante provocação ou suscitando Questão de Ordem.
 Fator tempo: desde os cumprimentos iniciais até o fechamento, tudo deve ser
contemplado nos 15min disponíveis; logo, seja objetivo e assertivo do início ao fim.
 A importância do treino: antes do julgamento, simule toda a sua exposição oral,
análise a gravação e ajuste o necessário.
 Capacitação: domine técnicas de oratória e de persuasão para fazer a diferença no
convencimento e na conquista da atenção dos julgadores.
6. Sustentação Oral:
e) Elementos essenciais
 O quê abordar?! Não existe regra, porém indica-se foco prioritário nos fatos
controversos da celeuma, com precisão na indicação de provas dos autos, e sempre
falar apenas o necessário.
o Evite citar dispositivos legais e ler longos trechos.
o Jurisprudência: pode ser estratégico abordar um ou outro precedente não incluído
em sua peça, caso represente posicionamento posterior do mesmo Colegiado em
caso análogo ou que tenha influência direta, como em sede de Repercussão Geral.
o Repetir pedido ao final: encerrar com requerimento da peça nos autos.
 Tom de voz, gesticulação e emoção: use diferentes entonações e gesticulação
corporação e com as mãos ao longo da exposição para dar maior ou menor destaque a
pontos necessários, bem como despertar sentimentos e atenção dos julgadores.
Bons estudos e

EXCELENTES negócios!!!

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