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O QUE É TEOLOGIA?

Θεóς [Theos] = deus


-λογία [Logia] =palavra, raciocínio,
estudo
TEOLOGIA NATURAL TEOLOGIA ISLAMICA

TEOLOGIA BUDISTA TEOLOGIA ESPIRITA


TEOLOGIA SEGUNDO DEUS

• REVELAÇÃO
• INSPIRAÇÃO
• AUTORIDADE
REVELAÇÃO
• Revelação em contraste com a
investigação científica

• Revelação geral e específica


REVELAÇÃO GERAL
• Os meios de revelação geral: Natureza (Rm1.20);História
(Jr33.25,26); Ser humano (Rm 2.14-6)
• Os Escolásticos e a Teologia Natural
• Os argumentos da existência de Deus:
A) Cosmológico
B) Teleológico
C) Moral ou antropológico
D) Ontológico
• A visão reformada da Revelação Geral e Teologia Natural.
REVELAÇÃO ESPECIAL
• “Revelação especial significa a auto manifestação de
Deus a pessoas em particular, em momentos e lugares
específicos, dando-lhes condições para que tenham um
relacionamento redentor com Ele.” (Millard Erikson,
Teologia Sistemática, p. 163);
• A natureza da revelação especial é: Pessoal, antrópica,
analógica;
• Os modos de revelação são : eventos históricos,
discurso divino e encarnação;
• A revelação pessoal proposta pela neo-ortodoxia;
• A revelação progressiva das Escrituras.
QUESTIONÁRIO
1.Cite algumas teologias que não estão fundamentadas na
Bíblia?
2.Quais são os três temas necessários para se fazer uma
Teologia correta?
3.Como a Revelação geral pode ser percebida pelo homem?
4.É possível conhecer o Deus triúno pela Revelação geral?
5.Como Deus se revelou de maneira especial?
6.A Bíblia é ou contém a Palavra de Deus?
INTERVALO
A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS
“Podemos definir inspiração como sendo a influência
sobrenatural do Espírito de Deus sobre os homens
separados por ele mesmo, a fim de registrar de forma
inerrante e suficiente toda a vontade de Deus”
(Herminsten Maia Pereira da Costa, a Inspiração e
inerrância das Escrituras, p. 98)
TEORIAS DA INSPIRAÇÃO
• Teoria da Intuição
• Teoria da iluminação
• Teoria dinâmica
• Teoria do ditado
• Teoria plenária e verbal
Teoria da Intuição
• Assim como Michelangelo tinha inspiração para
pintura, Beethoven tinha inspiração para tocar, os
autores da Bíblia tiveram a mesma inspiração para
escrever. Alguns teólogos liberais sustentam esse
ponto de vista. De acordo com essa teoria, a
inspiração que teve Isaias em escrever seu livro, não é
maior do que a de Platão em escrever a República
TEORIA DA ILUMINAÇÃO
• Essa teoria sustenta que há uma influência do Espirito
Santo que aguça as habilidades do escritor. O Espírito
não comunica nenhuma palavra específica, mas dá
uma capacidade maior para os escritores escreverem
de maneira profunda.
TEORIA DINÂMICA
• Nessa forma de pensar, o Espírito age juntamente
com o homem. O Espírito dá a ideia básica ao
homem, mas dá liberdade ao homem de como
escrever esse pensamento. Assim, segundo essa
concepção, a ideia da Bíblia é inspirada por Deus, mas
o texto final é produto final que pode conter erros
TEORIA DO DITADO
• De acordo com essa teoria, o Espírito literalmente
ditou de maneira que os autores bíblicos serviram
como a “caneta” do Espírito Santo. Tal teoria é
creditada a Maomé quando escreveu o alcorão e se
assemelha a psicografia de Chico Xavier
Teoria Plenária e Verbal
• Essa é a posição ortodoxa. Entendemos que a Bíblia é:
Plenária: Todo o texto bíblico foi inspirado por Deus,
não apenas parte dele
Verbal: O Espírito Santo inspirou cada palavra de modo
que os autores não receberam inspiração apenas das
ideias, mas das palavras intencionadas por Deus.
Evidências da Inspiração Bíblica
• A doutrina da inspiração tem seu próprio testemunho (At 1.16; 2
Tm3.14-17; 1 Co 2.13; 2 Pe 1.21)
• A inspiração bíblica foi confirmada pelos primeiros cristãos que
no segundo século já reconheciam a autoridade dos livros que
hoje compõe a Bíblia
• O testemunho do Espírito em nosso coração, a transformação
pessoal, a unidade da Bíblia, as profecias cumpridas e a
perseguição que sofreu ao longo dos séculos, são provas de que
esse texto foi inspirado.
AUTORIDADE DA ESCRITURA
• As Escrituras é a expressão da vontade de Deus,
comprovada seu valor pelo testemunho interno do
Espírito, sendo ela autoridade suprema que dirige
nossa crença e moralidade e estando acima de
qualquer cultura, racionalismo, emocionalismo ou
tradicionalismo
As Escrituras e a Cultura
• A pluralidade cultural e religiosa, o relativismo e a
globalização se levantam contra a autoridade das
Escrituras e tenta colocá-la como um fenômeno
cultural ultrapassado. Mas, uma vez que Deus está
acima de qualquer cultura, sua revelação também
está, embora esta seja contextualizada.
As Escrituras e o racionalismo
• O racionalismo se coloca como juiz da Bíblia. Negando
tudo que contradiz seu raciocínio. Heresias como o
marcionismo, docetismo, liberalismo são frutos da
falta de conformação às verdades das Escrituras. Deus
não está subordinado ao nossos postulados racionais,
logo, sua Palavra também não está.
As Escrituras e o emocionalismo
• O subjetivismo por parte de muitos segmentos
religiosos, coloca a Bíblia em segundo plano, ao
colocar a “voz interna “ de Deus, como arbitro de
todas as suas decisões. Uma vez que Deus não pode
se contradizer, a Bíblia sempre tem que ser o árbitro
final.
As Escrituras e o tradicionalismo
• Existem segmentos religiosos que colocam a tradição
acima da verdade das Escrituras se colocando como
seu intérprete e árbitro final. A tradição contribui com
a interpretação das Escrituras, mas uma vez que a
palavra é infalível e os homens são falíveis, a Palavra
deve prevalecer diante da tradição.
A INERRÂNCIA DAS ESCRITURAS
• A Inerrância das Escrituras é a doutrina que afirma
que a Bíblia é totalmente verdadeira em todos os seus
ensinamentos sendo uma fonte confiável da revelação
de Deus.
Vários conceitos sobre a inerrância
• 1. INERRÂNCIA ABSOLUTA – A Bíblia é livre de
qualquer erro doutrinário e não existe nenhum
detalhe histórico, científico ou geográfico que
contenha erros.
• 2. INERRÂNCIA LIMITADA: Considera a Bíblia como
inerrante e infalível. Mas declara que há alguns
detalhes históricos, científicos ou geográficos que
foram escritos numa linguagem comum de acordo
com a limitação dos escritores.
• 3. INERRÂNCIA DE PROPÓSITO: Alguns acreditam que
a Bíblia cumpre seu propósito de ensinar pessoas a
salvação, mas não é inerrante quanto aos fatos.
• 4. REVELAÇÃO ADAPTADA: Não se fala em inerrância
de acordo com essa concepção, pois os autores
podem ter errado não apenas nos aspectos históricos
e científicos, mas também em questões doutrinárias
por serem humanos e sujeitos a ensinamentos de
acordo com sua cultura
Como pode a Bíblia ser isenta de erros?
• Norman Geisler expressa por meio da lógica por que a
Bíblia não pode ter erros:
1. Deus não pode errar
2. A Bíblia é a palavra de Deus.
3. Portanto, a Bíblia não pode errar.
Esse é um silogismo válido e se as duas premissas
forem verdadeiras , a conclusão é verdadeira.
O CANON DAS ESCRITURAS
• A palavra Cânon, termo grego que significa literalmente
cana, vara de medir, foi utilizada para designar a coleção
de livros aceitos pela Igreja como inspirados por Deus. É o
estudo que trata do reconhecimento e da compilação dos
livros inspirados por Deus.
O processo de canonização
• 1. Autoridade – Ele afirma ser inspirado por Deus?
• 2. Profeta – Foi escrito por um servo de Deus?
• 3. Confiabilidade – Fala a verdade acerca de Deus, homem..?
• 4. Dinamismo - Possui o poder transformador de Deus?
• 5. Aceitabilidade – foi aceito originalmente?
O CANON DO ANTIGO TESTAMENTO
• Existem dois cânones do antigo testamento:
1. O protestante que se baseia no texto massorético e
foi debatido no concilio de jamnia no final do século
I contendo os 39 livros que hoje conhecemos.
2. O católico que se baseia no texto traduzido para o
grego, conhecido como septuaginta. Esse texto tem
7 livros a mais e não teve reconhecimento da sua
inspiração pelos judeus, nem mesmo do tradutor
católico Jerônimo.
Testemunhas do Cânon do Antigo Testamento
• Flávio Josefo(37-95dc): “Não temos dezenas de
milhares de livros, em desarmonia e conflitos, mas só
vinte e dois, contendo o registro de toda a história, os
quais, conforme se crê, com justiça, são divinos.”
• Pais da Igreja como Orígenes(185-253 dc),
Tertuliano(160-250 dc), Jeronimo (340-420 dc)
• Concilio de Jamnia, Peshita, Vulgata
• O testemunho de Jesus e dos Apóstolos
O Canon do Novo Testamento
• O Cânon do Novo Testamento é o mesmo entre
católicos e protestantes contendo 27 livros divididos
em: Evangelhos, Atos, Epístolas e Apocalipse. Logo no
início do segundo século, boa parte dos livros já eram
reconhecidos. Em 367 Atanásio apresenta uma lista
com os 27 livros do NT, e em 397 reconhecido
oficialmente no concílio de Cartago, e ratificada em
419 no concílio de Hipona
Critérios de canonicidade do NT
• Origem Apostólica – atribuído e baseado no ministério e nos
ensinamentos da primeira geração de apóstolos ou seus
companheiros ;
• Aceitação Universal – reconhecido por todas as grandes
comunidades cristãs do mundo antigo no final do século IV;
• Uso Litúrgico – lidos publicamente quando as primeiras
comunidades cristãs se reuniam;
• Mensagem Consistente – conteúdo teológico similar ou
complementar a outros textos cristãos aceitos
universalmente.
QUESTIONÁRIO
• 1. Qual teoria da inspiração é a mais correta diante do
texto bíblico?
• 2. Cite pelo menos 3 evidências da Inspiração
• 3. Quais os “inimigos” que tentam tirar a autoridade
da Bíblia?
• 4. A Bíblia é inerrante? De que maneira?
• 5 . Cite dois itens necessários para o processo de
canonização

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