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ANTÍOCO EPIFÂNIO OU ROMA?

(Um homem ou um Império?)

Arnaldo B. Christianini

COM relação ao "chifre pequeno" de Daniel 8:9-14, que alguns


querem que se refira a uma pessoa, Antíoco Epifânio, vamos alinhar uma
série de resumidas considerações, e ver se podem responder
satisfatoriamente a esta pergunta:
CUMPRIU ANTÍOCO EPIFÂNIO A PROFECIA DE DANIEL?
FOI ELE REALMENTE O "CHIFRE PEQUENO"?
1. A teoria de Antíoco não teve origem cristã. Foi um pagão e
inimigo, do cristianismo chamado Porfírio, conhecido pela alcunha de
"Sofista" (que morreu na ano 304 A D,) o inventor da teoria. Ele a forjou
com o intuito de desacreditar o livro de Daniel, e tentar provar que
aquele livro foi escrito DEPOIS de terem morrido os fatos apontados
pela profecia. Por incrível que pareça, uma ala da Igreja Católica aceitou
sua toada, mas a aceitou pelo seguinte motivo: Antíoco IV (ou Epifânio)
é mencionado no I Livro dos Macabeus, livro APÓCRIFO (isto é, sem
inspiração divina) e essa ligação de Daniel com Macabeus através de
Antíoco era considerada um ponto forte em favor da canonicidade dos
livros apócrifos.
Resumidamente, temos DOIS pontos de partida indignos de
confiança: um incrédulo que, para desmoralizar o profeta Daniel, inventa
a teoria de Antíoco a fim de tentar provar que os acontecimentos
ocorridos com Antíoco tiveram lugar antes de ser escrito o livro. E
assim, em vez de datar a livro de Daniel em aproximadamente 600 A.C.,
procurou datá-lo em 167 A.C. Para isso forjou-a teoria de Antíoco. O
outro ponto de partida é a Igreja Católica empalmando a interpretação
porque ela viria reforçar o valor de um livro apócrifo, ligando-o a um
livro canônico, Daniel.
Antíoco Epifânio ou Roma? – Um Homem ou um Império? 2
Algumas áreas protestantes também acharam de aceitar a idéia por
comodidade, mas, a partir de 1800 os melhores teólogos evangélicos
abandonaram a teoria.
E alguns há que propagam a teoria só com um fim: pirracearem os
adventistas. Mas isto é outra história.
2. Nas profecias de Daniel, os símbolos significam "reinados,"
"reinos" "nações," "impérios" e não pessoas; mesmo que designem "rei"
o sentido não é pessoa, mas a nação que ela representa. Ex. Em Daniel 2,
o sonho de Nabucodonosor, as partes da estátua eram símbolos de
"reinos," "impérios," "reinados," mas não indicavam PESSOAS. Diz no
verso 37: "Tu, Ó REI. .. a quem o Senhor do Céu conferiu o REINO... tu
és a cabeça de ouro" Mas a cabeça de ouro representava o império de
Babilônia e não a pessoa de Nabucodonosor. O peito e braços de prata
simbolizavam o reino seguinte ao de Babilônia. Diz o texto sacro (verso
39): "Depois de ti se levantará outro REINO. . .. " Sabemos ser a Média
e Pérsia. Depois Daniel fala em terceiro REINO, em quarto REINO,
porque o símbolo sempre se refere ao reino como potência e NUNCA A
UMA PESSOA.
Vamos ao capítulo 7 de Daniel, onde aparecem animais ferozes
como símbolos de nações. Verso 3: "Quatro animais. . .. " Leão, urso,
leopardo, animal terrível e espantoso. Diz o verso 17: "Estes grandes
animais são quatro REIS, QUE SE LEVANTARÃO DA TERRA." E no
verso 18: "Mas os Santos da Altíssimo possuirão o REINO." E no verso
23 então diz claramente, referindo a um animal: "O quarto animal será
um QUARTO REINO." Mesmo quando Daniel diz "reis da Média e da
Pérsia" (Dan. 8:20) está se referindo não a pessoas mas ao reinado.
Isto posto, então temos que o capítulo 8 de Daniel começa com o
carneiro de dois chifres (Reino Medo-Persa) e bode peludo (Império
Macedônico). O verse 8 fala da divisão da império grego entre os
QUATRO GENERAIS de Alexandre. Foram 4 divisões territoriais
distintas, com vida própria. Ora, dentro dessa norma bíblica, o "chifre
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pequeno" deve ser um REINO, uma nação, uma potência, e nunca
determinada pessoa.
Resta-nos ver qual o REINO ou PODER POLÍTICO que satisfaz os
característicos do "chifre pequeno."
3. Vamos prosseguir: QUANDO SURGIU O "PEQUENO CHIFRE"?
Isto é de suma importância, pois Dan. 8:23 diz que o pequeno chifre
deveria surgir NO FIM DO REINADO dos quatro REINOS
HELENISTICOS (quatro divisões do Império Grego). Diz o verso 22:
"Significa que quatro REINOS [não pessoas] se levantarão" do bode
peludo. E o versa 23 é claríssimo: "MAS NO FIM DO SEU REINADO ...
levantar-se-á um rei de feroz catadura. . . ."
Notemos que NO FIM DO REINADO das 4 reinos helenísticos,
levantar-se-ia o "chifre pequeno." Antíoco Epifânio NÃO SURGIU nessa
ocasião, porque após a morte de Alexandre ocorreu a divisão dos 4
reinos, cabendo um deles a Selêuco I, fundador da chamada dinastia dos
Selêucidas (à qual pertenceu o Epifânio) na Ásia, em 312 A.C. A
sucessão de reis foi até 64 A.C. E Antíoco Epifânio não foi o primeiro,
foi o 8.° rei dessa dinastia e governou de 174 a 164 A.C. Também
Antíoco Epifânio não foi notável como se procura fazer crer, mas sim
Antíoco III, o Grande, que governou de 223 a 187 A.C.
Eis a linha das selêucidas:
1. SELÊUCO I (general de Alexandre) reinou de 312 a 280 A.C.
2. Antíoco I reinou de 280 a 260 A.C.
3. Antíoco II reinou de 260 a 247 A.C.
4. Selêuco II reinou de 246 a 226 A.C.
5. Selêuco III reinou de 226 a 223 A.C.
6. ANTÍOCO III, O GRANDE, reinou de 223 a 187 A.C.
7. Selêuco IV reinou de 187 a 175 A.C.
8. Antíoco IV (Epifânio), reinou de 174 a 164 A.C.
9. Antíoco V, reinou de 164 a 162 A.C.
Depois vieram outros como Demétrio, Alexandre Ballas, Selêuco V,
Antíoco VI, etc. num total de 13. A dinastia selêucida terminou em 64 A.C.
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Portanto Antíoco Epifânio, que foi uma pessoa, teve um reinado de
10 anos, não surgiu "NO FIM DO REINADO" dos 4 reinos helenísticos,
nem preenche outras especificações proféticas. Os feitos militares de
Antíoco não foram notáveis. Invadiu o Egito em 168 mas foi rechaçado.
Achou que Jerusalém era um trampolim para o Egito, por isso perseguiu
os judeus, saqueou a cidade, tirou as alfaias do templo para atender suas
necessidades financeiras. Tentou suprimir o culto judaico pela força mas
provocou reação militar chefiada pelas Macabeus. Epifânio, considerado
louco, morreu na Pérsia, no inverno de 164, depois de demonstrar
evidentes sinais de loucura. Foi um rei pífio. Não cumpriu profecia de
Daniel 8.
4. Há um fato muito interessante relacionado com tradução exata de
Dan. 8:9. Diz a Versão Almeida Revista e Atualizada: "De um dos
chifres saiu. ..." Ora, a palavra "chifres" não consta do original hebraico.
Foi ACRESCENTADA pelos tradutores. A Bíblia editada pela editora
"Ave Maria" verteu mais corretamente e diz:
"De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu
consideravelmente para o sul, para o Oriente e para a jóia (dos
países)."
Notemos bem o início do versículo: "De um deles ..." DELES quem?
No hebraico está assim: 'Achath-Vemin (e de uma) Mêhén (deles). O
certo é DELES (masculino). Como é que termina o versículo anterior, o
verso 8? "para os quatro VENTOS do céu." E o verso 9 começa: "E de
um DELES ..." Deve entender-se: "E de um dos ventos saiu um chifre
(reino, poder político, ou coisa semelhante). Então sabemos que depois
que terminou o reinado grego, nada houve de notável a não ser o
fortalecimento de ROMA. E Roma foi realmente o PODER representado
pelo "chifre pequeno" que se tornou notável, praticou a abominação da
desolação, perseguiu os santos, removeu o culto legítimo, etc.
Antíoco não era um "chifre" ou reino separado, mas um dos reis do
"chifre" selêucida (uma das 4 divisões helenísticas ou gregas), portanto
ele era apenas PARTE de um dos chifres.
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5. Antíoco Epifânio NÃO COMETEU a chamada "abominação da
desolação" predita em Daniel, pela simples razão que dois séculos
DEPOIS de Antíoco Epifânio, Cristo declarou categoricamente que o
príncipe tirano da grande tribulação das profecias de Daniel estava
AINDA NO FUTURO (Ler atentamente S. Mat. 24:15-20). Ora, se
aplicarmos a profecia de Daniel 8 a Antíoco importa em rejeitar a própria
interpretação de Cristo. E se a profecia tem duplo cumprimento – como
cremos – teve-o primeiro no cerco de Jerusalém no ano 70 de nossa era,
por Tito, e depois o cumprimento profético das 2.300 tardes e manhãs no
santuário celestial em 1844, pois a isso obriga Dan. 8:14.
6. Diz o verso 8 que o "chifre pequeno" ou REINO se tornaria
"muito forte". Ora, Antíoco NÃO SE TORNOU muito forte em coisa
alguma. Quem se tornou muito forte como pessoa, foi Antíoco II,
denominado o Grande.
7. O mesmo versículo fala de conquista "para o Sul" (Egito). Ele
quis arremeter-se contra o Egito, mas a simples palavra de um oficial
romano o impediu. Diz o verso sobre conquista "para o Oriente". Na
verdade, a expedição de Epifânio ao Oriente simplesmente RESULTOU
NA SUA MORTE. É o que diz a História, e ela não mente. Seu domínio
sobre a "terra formosa" (que seria a Palestina) não perdurou porque os
judeus se organizaram, resistiram e mais tarde obtiveram sua
independência dos selêucidas. Antíoco Epifânio NÃO CUMPRE NADA
da profecia.
8. Diz o verso 11 que o "chifre pequeno" engrandeceu-se até ao
Príncipe do Exército. Quem seria este "Príncipe do exército"? Dan. 8:11.
"Príncipe dos príncipes" Dan. 8:25, "Messias, o Príncipe" Dan. 10:25,
"Miguel, o Príncipe" Dan. 12:1, "Príncipe dos reis da Terra" Apoc. 1:5,
"Príncipe da Vida" Atos 3:15, "Príncipe da Paz" Isa. 9:6, "Príncipe da
Salvação" Heb. 2:10. É uma correlação que a si mesma se interpreta.
Então, o "Príncipe do exército" de Dan. 8:11 contra o qual se
levantou (verso 25) o "chifre pequeno" é nada menos do que CRISTO.
Ora, Antíoco não viveu nos tempos de Cristo, nem se levantou contra Ele.
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9. Verso 11 diz que o chifre pequeno "tirou o sacrifício costumado e
o lugar do seu santuário FOI DEITADO ABAIXO." Ora, Antíoco Epifânio
NÃO DEITOU ABAIXO o lugar do santuário, o templo. Só foi deitado
abaixo ao ser destruído pelos romanos no ano 70 da era cristã. O que
Epifânio fez foi apenas remover o sacrifício judaico substituindo-os por
outros em homenagem ao paganismo.
10. Diz o verso 12 que o chifre pequeno "deitou por terra a verdade".
Antíoco NÃO CONSEGUIU DEITAR POR TERRA A VERDADE . As
tentativas que ele fez para isso foram infrutíferas, porque a perseguição
redundou no FORTALECIMENTO DA VERDADE, unindo os judeus
contra a helenização do judaísmo.
Última pergunta:
PODEM 2.300 SER REDUZIDOS À METADE? PODE SER INEXATA
A MATEMÁTICA DIVINA? "DIAS" ou "HOLOCAUTOS"?
1. Insere-se nos princípios da Hermenêutica apurar o sentido de um
texto pela correlação a textos anteriores ou posteriores do mesmo teor, de
modo a resultar uma ilação lógica, boa a precisa. Assim a expressão
"tarde e manhã" de Dan. 8:14, que no hebraico está , é a
MESMÍSSIMA usada em Gên. 1:5, 8, 13, 19, 23 e 31, para designar um
período de 24 horas. Assim, "tarde e manhã" formam UM DIA. É o que a
Bíblia diz com simplicidade e clareza. Mas surgem os turvadores das
águas e procuram "corrigir" a Bíblia, e afirmam que "tarde e manhã"
significa holocaustos." Isso é inadmissível pelas seguintes razões:
a) Nas 6 ocorrências de "tarde e manhã" no 1º capítulo de Gênesis,
ainda não havia sequer a idéia de holocaustos os quais só apareceram
posteriormente no código levítico e nenhuma relação se pode estabelecer
entre tarde e manhã e holocaustos, e muito menos tentar designar "tarde
e manhã" como unidades separadas de um todo. É contra a verdade, a
exegese, a lógica, o bom senso e a razão.
b) Sempre que a Bíblia se refere a holocaustos de um dia, ela o
indica em ordem inversa, isto é, em vez de "tarde e manhã", diz
"holocausto da MANHÃ e da TARDE" sempre incluindo necessariamente
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a palavra "holocausto". Importante: vem sempre em primeiro lugar o
holocausto da MANHÃ, que era o mais importante, contínuo, e em
segundo lugar o holocausto da tarde. Ler: Êxo. 29:39; Lev. 6:20 ú.p.;
Núm. 28:4; I Crôn. 16:40; II Crôn. 2:3; 31:3; Esdras 3:3; II Crôn. 13:11.
c) O holocausto da MANHÃ, como se disse, era o principal,
contínuo e sua regularidade era absoluta. Núm. 28:23; Lev. 9:17; Amós
4:4, etc. Portanto é precaríssimo o argumento de que "tardes e manhãs"
signifiquem holocaustos. Não tem a menor base. Mesmo porque os
holocaustos também se realizavam em horas intermediárias.
d) A Escritura interpreta-se a si mesma. Ela própria nos esclarece
em Dan. 8:26: "A visão da tarde e da manhã ... se refere a DIAS ainda
muito distantes."
E se a Bíblia diz claramente que se refere a DIAS, então não pode,
em nenhuma hipótese, tratar-se de holocaustos. Tão clara é a Bíblia. Por
que turvá-la? E o verso 17 situa o cumprimento da visão para "o TEMPO
DO FIM". Certamente não se trata de holocaustos que findaram depois
da destruição de Jerusalém no ano 70, e muito menos pode referir-se a
acontecimentos ocorridos próximos da época em que a profecia foi
escrita, como pretendem os epifanianos na sua ignorância dos fatos. O
verso 19 diz: "tempo determinado do fim."
e) Diz o texto: "ATÉ duas mil e trezentas tarde e manhãs ..." Até é
uma preposição que indica um limite ou extensão de tempo a partir de
um início imediato ou especificamente declarado. Isto é: "a partir de
agora" ou "de um tempo designado" pela própria profecia, duas mil e
trezentas tarde e manhãs (ou dias como traduzem algumas bíblias) o
santuário será PURIFICADO."
No hebraico a preposição  tem EXATAMENTE ESTE SENTIDO.
Consultem-se os hebraístas. Não tenham medo, porque nada pode contra
a verdade senão pela própria verdade. O ponto de partida desse período
(2.300 dias ou anos, porque o dia profético vale um ano) acha-se
designado pela própria profecia, de modo explícito em Dan. 9:25 e
aponta a edição de uma ordem para reedificar Jerusalém, e essa ordem
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acha-se transcrita em Esdras7. Porque a Escritura interpreta-se por si
mesma. O livro de Daniel é um todo harmônico, e seus capítulos se
entrelaçam perfeitamente. Esse decreto, segundo a História, foi emitido
no ano 457 A.C. temos aí, pois, o ponto de partida do período.
2. É um critério erradíssimo dividir "tardes" e "manhãs" como
partes distintas e autônomas de um dia. Por tal critério, que pretende
reduzir 2.300 tardes e manhãs para 1.150 dias, teríamos de admitir os
seguintes absurdos:
a) A expressão "quarenta dias e quarenta noites" (Gên. 7:4,12; Êxo.
24:8; I Reis 19:8 e outras passagens) passariam a significar 20 dias.
Coisas assim, absurdas e insinceras resultariam dessa vesga interpretação.
NÃO EXISTE APOIO EXEGÉTICO PARA O PONTO DE VISTA DE QUE A
FRASE TARDES E MANHÃS DENOTE DEVER-SE CONTAR
SEPARADAMENTE AS TARDES E MANHÃS, COMO SENDO 1.150 DIAS, E
MUITO MENOS ATRIBUIR-LHES A SIGNIFICAÇÃO DE HOLOCAUSTOS .
3. Temos no grego uma palavra paralela à do hebraico , e
que é , que significa "uma noite e um dia", ou "parte escura e
parte clara" e essa palavra está em II Cor. 11:25 e o sentido só pode ser
esse: UM DIA DE 24 HORAS.
4. Voltando a Dan. 8:14, vemos que a versão da Bíblia mais antiga,
a Septuaginta, portanto a MAIS ANTIGA tradução de Daniel, verte assim:
"Até 2.300 tarde-manhã dias e o santuário será purificado." Acha-se
incluída a palavra DIAS no texto da MAIS ANTIGA versão do profeta
Daniel. A palavra DIAS está no texto de Dan. 8:14 também na Vulgata
(Bíblia Latina, antiga), na Versão Siríaca (bem antiga) e na versão alemã
de Lutero. A palavra DIAS deve estar necessariamente no texto.
Os expositores judaicos da Era Cristã, ao comentarem o texto (Dan.
8:14) faziam-no sempre considerando a palavra DIAS. A tradução inglesa
(King James Version, Versão do Rei Tiago) traduz: "Até 2.300 dias e o
santuário será purificado." E a expressão "tardes e manhãs" está na
margem. Diz o grande comentarista Alberto Barnes: "Não pode haver
nenhuma dúvida de que uma tarde e uma manhã designe um dia." (Nota
Antíoco Epifânio ou Roma? – Um Homem ou um Império? 9
sobre Daniel 8:14). A equação bíblica é simples demais: uma tarde e uma
manhã igual a um dia, ou 12 horas mais 12 horas, igual a 24 horas. é o
correto, lógico, natural, bíblico e irreversível.

Fonte: Revista Adventista, abril, 1973, págs. 4-7

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