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1 DEFINIÇÕES
174
Sua unidade de medida no S.I. é dada por N/m² ou Pa (Pascal), embora seja comum
a utilização de outras unidades como atm, bar, kgf/mm², psi etc.
175
Temperatura: o ar comprimido é insensível a variações de temperatura,
diferentemente do óleo hidráulico que sofre alterações de viscosidade com a
elevação de sua temperatura as quais alteram sua eficiência. O ar comprimido,
mesmo em condições de temperatura extrema, permite um funcionamento seguro.
176
impurezas e umidade, o que é possível com a utilização de filtros, purgadores e
unidades de condicionamento.
Tarefa 4.1
177
Apresente três vantagens da utilização da automação pneumática.
178
Figura 4.3 Estrutura de um sistema pneumático.
179
comprimido. A instalação de compressão fornece o ar comprimido aos devidos locais
através de uma rede tubular.
A figura 4.4 mostra a estrutura típica de uma estação de produção de ar
comprimido. Deve-se montá-la dentro de um ambiente fechado, com proteção
acústica para fora e com boa ventilação. O ar sugado deve ser fresco, seco e livre
de poeira, pois o grau de pureza do ar é muito importante uma vez que um ar limpo
garante uma longa vida útil à instalação.
A utilização correta dos diversos tipos de compressores é outro fator
importante que deve ser considerado para a produção do ar comprimido.
4.3.1 Compressores
Os compressores são os equipamentos responsáveis pela produção do ar
comprimido nos sistemas pneumáticos; são especificados segundo as necessidades
da fábrica ou indústria quanto à pressão a ao volume necessário. Dessa forma, são
empregados diferentes tipos e modelos de compressores de ar que diferem quanto à
construção e funcionamento, conforme mostra a figura 4.5.
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Figura 4.5 Tipos de compressores.
Não é de objetivo neste estudo tratar dos detalhes funcionais dos diversos
tipos de compressores industriais. Porém, nas figuras a seguir são mostrados os
digramas construtivos dos compressores industriais e alguns modelos comerciais.
181
Figura 4.6 Tipos de construções dos compressores industriais.
182
Figura 4.7 Modelos comerciais de dos compressores industriais de diversos fabricantes.
183
Figura 4.8 Separadores de umidade para ar comprimido (drenos ou purgadores).
184
4.3.3 Refrigeração
Durante a produção do ar comprimido, o atrito do ar com o compressor gera
calor, o qual deve ser dissipado. Conforme o grau de temperatura gerada pelo calor
no compressor, deve-se utilizar uma das técnicas de resfriamento apresentadas a
seguir:
• compressores de baixa potência: aletas de refrigeração;
• compressores de média potência: ventiladores ou exaustores; e
• compressores com mais de 30KW (40HP): refrigeração com água
corrente.
4.3.4 Armazenamento
O armazenamento do ar comprimido tem como objetivo estabilizar a
distribuição do ar comprimido, pois elimina as oscilações de pressão na rede
distribuidora e, quando há, momentaneamente, um alto consumo de ar, constitui-se
numa garantia de reserva de energia.
A grande superfície do reservatório refrigera o ar armazenado. Por isso, o
mesmo deve possuir um anteparo para conter a umidade contida no ar separada
pelo efeito da condensação.
185
Figura 4.11 Modelos comerciais de reservatórios de ar comprimido.
4.3.5 Secagem
A secagem do ar comprimido é uma etapa de fundamental importância. Sua
função é eliminar a água (umidade) que penetra na rede de distribuição através do
ar aspirado pelo compressor. A fim de se diminuir os efeitos negativos causados
pela umidade em um sistema de automação pneumático é necessária especial
atenção à umidade contida no ar comprimido.
Com o intuito de realizar a secagem do ar comprimido, podem-se utilizar as
seguintes técnicas:
• secagem por absorção;
• secagem por adsorção;
• secagem por resfriamento.
186
Figura 4.12 Funcionamento de um secador por absorção.
187
c) secagem por resfriamento
Funciona segundo o princípio da diminuição de temperatura até o ponto de
orvalho. Esta temperatura é aquela em que um gás deve ser esfriado para obter a
condensação do vapor de água nele contido.
No secador por resfriamento, o ar comprimido a ser tratado entra no secador
passando primeiramente pelo elemento trocador de calor ar-ar, o qual contém ar
frio e seco. Devido à troca de calor, ocorre a formação de condensado de óleo e
água o qual é eliminado pelo próprio trocador de calor, o qual também recebe o
nome de vaporizador.
O ar comprimido pré-esfriado circula através do trocador de calor e, então,
sua temperatura é diminuída até aproximadamente 1,7ºC. Dessa forma, o ar
comprimido é submetido a uma segunda separação de condensado de óleo e água.
E, posteriormente, o ar comprimido ainda passa por um filtro fino, a fim de se
eliminar corpos estranhos.
188
Para finalizar este item de estudo, a figura 4.15 mostra alguns modelos
comerciais de secadores de ar comprimido.
Tarefa 4.2
189
Por que é importante drenar a umidade do ar comprimido logo após a sua
produção?
190
4.4 DISTRIBUIÇÃO DO AR COMPRIMIDO
191
O circuito fechado é o tipo de rede de distribuição de ar comprimido mais
utilizado. Neste tipo de configuração a tubulação forma um anel que parte do
armazenamento, circula em toda a área de utilização do ar comprimido e retorna ao
ponto de armazenamento. Ao longo deste anel partem as ramificações para os
diferentes pontos de consumo. O circuito fechado propicia uma pressão constante,
além de tornar a distribuição do ar comprimido mais uniforme para os consumos
intermitentes. Porém, dificulta a separação da umidade, porque o fluxo não possui
uma direção; dependendo do local de consumo, circula em duas direções.
192
4.4.2 Divisão da rede de distribuição
A rede de distribuição de ar comprimido é dividida em linha principal
(tronco); tubulação secundária e linha de alimentação. Estas podem ser
confeccionadas com tubos de aço galvanizado ou aço preto.
A escolha do diâmetro da tubulação não é realizada por quaisquer fórmulas
empíricas ou pelo aproveitamento de tubos por acaso existentes no depósito, mas,
sim, levando-se em consideração os seguintes fatores:
• o volume corrente (vazão);
• o comprimento da tubulação;
• o queda de pressão admissível;
• o pressão de trabalho; e
• o número de pontos de estrangulamento na rede.
193
Conforme mostra a figura 4.19, existem conexões e acoplamentos utilizados
nas redes de distribuição de ar comprimido.
194
4.5 CONDICIONAMENTO DO AR COMPRIMIDO
195
O condicionamento de ar comprimido é uma etapa indispensável em qualquer
tipo de sistema pneumático, do mais simples ao mais complexo e está dividida em
quatro partes que são:
• filtragem
• regulagem
• medição e/ou indicação de pressão
• lubrificação.
4.5.1 Filtragem
Esta etapa do condicionamento do ar comprimido tem como função reter as
partículas de impurezas, bem como a água condensada, contidas no ar comprimido
após a sua produção.
A filtragem do ar consiste na aplicação de dispositivos capazes de reter as
impurezas suspensas no fluxo de ar, e em suprimir ainda mais a umidade presente.
É, portanto, necessário eliminar estes dois problemas ao mesmo tempo.
O equipamento normalmente utilizado para este fim é o filtro de ar.
4.5.2 Regulagem
Esta etapa do condicionamento de ar tem como função manter constante a
pressão de trabalho ao longo da rede de distribuição e consumo de ar comprimido.
O equipamento que executa esta função é denominado válvula reguladora
de pressão ou simplesmente regulador de pressão, o qual tem como função:
• compensar automaticamente o volume de ar requerido pelos
equipamentos pneumáticos;
• manter constante a pressão de trabalho (pressão secundária),
independente das flutuações da pressão na entrada (pressão primária)
quando acima do valor regulado. A pressão primária deve ser sempre
superior à pressão secundária, independente dos picos de pressão; e
• funcionar como válvula de segurança.
196
de pressão nas válvulas, que pode influenciar a força exercida sobre os atuadores
pneumáticos.
4.5.4 Lubrificação
Esta etapa do condicionamento de ar tem como função abastecer os
elementos pneumáticos com material lubrificante (óleo especial) a fim de garantir um
desgaste mínimo dos elementos móveis, minimizar as forças de atrito e proteger os
aparelhos contra corrosão. O equipamento responsável pela lubrificação do ar
comprimido é denominado lubrificador de ar comprimido.
A tabela 4.1 mostra alguns tipos de óleos utilizados na lubrificação de
componentes pneumáticos.
197
Tarefa 4.3
198
4.6 VÁLVULAS DE CONTROLE
a) número de posições
É a quantidade de manobras distintas que uma válvula direcional pode
executar ou permanecer sob a ação de seu acionamento. O número de posições de
uma VCD é representado graficamente por um retângulo que está dividido em
quadrados. O número de quadrados representados na simbologia é igual ao número
de posições da válvula. Dessa forma, representa-se a quantidade de movimentos
que a VCD executa através dos seus acionamentos.
199
b) número de vias
É o número de conexões de trabalho que a válvula possui. Consideram-se
como vias: a conexão de entrada de pressão, as conexões de utilização de ar e as
de escape de ar. O número de vias de uma VCD pode ser determinado através dos
símbolos internos que estão presentes em cada quadrado (posição) da mesma.
Como regra prática para determinação do número de vias, separa-se um dos
quadrados e verificam-se quantas vezes o(s) símbolo(s) interno(s) toca(m) os lados
do quadro, obtendo-se, assim, o número de orifícios e em correspondência o número
de vias que a válvula possui. Esses símbolos internos representam uma passagem
de ar ou um bloqueio de ar.
c) posição inicial
Corresponde ao quadrado (posição) que possui as vias identificadas por
letras ou números ou, ainda, em esquemas pneumáticos, é a posição que está
interligada a outros dispositivos pneumáticos.
200
temos o comando elétrico e pneumático ou, simplesmente, eletropneumático, dentre
outros.
As tabelas a seguir mostram os símbolos normalizados utilizados para
representação gráfica dos tipos de comandos das válvulas de controle direcional.
201
Tabela 4.7 Acionamentos combinados.
Símbolo Nome
202
Exercício resolvido 4.1
FUNCIONAMENTO:
203
Tarefa 4.4
204
Classifique as válvulas de controle direcional a seguir de acordo com seu
número de vias; número de posições; tipo de acionamento; e tipo de retorno.
Nº de vias: _______________________________________
Nº de posições: _______________________________________
Acionamento: _______________________________________
Retorno: _______________________________________
Nº de vias: _______________________________________
Nº de posições: _______________________________________
Acionamento: _______________________________________
Retorno: _______________________________________
Nº de vias: _______________________________________
Nº de posições: _______________________________________
Acionamento: _______________________________________
Retorno: _______________________________________
Associe as colunas abaixo de acordo com cada tipo de comando das VCD’s.
(XXX)
205
Associe as colunas abaixo de acordo com a classificação das VCD.
(a) (XXX) 5 vias e 2 posições; normal aberta
(XXX) 4 vias e 3 posições; normal fechada
(XXX) 2 vias e 2 posições; normal fechada
(b) (XXX) 3 vias e 2 posições; normal fechada
(XXX) 2 vias e 2 posições; normal aberta
(XXX) 3 vias e 2 posições; normal aberta
(c)
(XXX) 5 vias e 2 posições; normal fechada
(XXX) 4 vias e 3 posições; normal aberta
(d)
206
4.6.2 Válvulas de bloqueio
Essas válvulas têm como função impedir o fluxo de ar comprimido em um
sentido determinado e possibilitar o livre fluxo no sentido oposto.
As válvulas de bloqueio são divididas em:
• válvula de retenção com mola e sem mola;
• válvula de escape rápido;
• válvula de isolamento (elemento OU); e
• válvula de simultaneidade (elemento E).
207
Tabela 4.8 Válvulas de Bloqueio (continuação).
Válvula Funcionamento
Quando o ar comprimido é aplicado a uma das entradas (via X ou
válvula de isolamento (elemento OU)
208
Tarefa 4.5
1. Na válvula de isolamento (elemento OU) com pressões iguais nas duas entradas,
a pressão de saída será igual à/ao:
( a ) valor médio das pressões de entrada.
( b ) pressão da primeira entrada pressurizada.
( c ) soma das pressões das entradas.
( d ) pressão da segunda entrada pressurizada.
209
4.6.3 Válvulas de controle de fluxo
Estas válvulas de controle são utilizadas em situações nos quais ocorre a
necessidade de diminuir a quantidade de ar que passa através de uma tubulação.
Essa situação é mais frequente quando se necessita regular a velocidade de um
cilindro ou formar condições de temporização pneumática. Portanto, esse tipo de
válvula é a solução ideal quando se necessita influenciar o fluxo de ar comprimido.
As válvulas de controle de fluxo podem ser fixas ou variáveis; e estas podem
ser unidirecionais ou bidirecionais. Serão abordados neste estudo os seguintes tipos
de válvulas de controle de fluxo:
• válvula de controle de fluxo fixa bidirecional;
• válvula de controle de fluxo variável bidirecional; e
• válvula de controle de fluxo variável unidirecional.
= Fluxo 2-1).
210
A figura 4.25 mostra alguns modelos comerciais de válvulas de controle de
fluxo.
211
Tabela 4.10 Válvulas de controle de pressão (continuação).
Válvula Funcionamento
Seu funcionamento é basicamente o mesmo da válvula de alívio;
porém, a sua saída de ar é utilizada para comandos ou emissão
válvula de sequência
Tarefa 4.6
212
4.7 ATUADORES PNEUMÁTICOS LINEARES
Figura 4.27 Funcionamento do cilindro de simples ação com avanço por mola.
213
Figura 4.28 funcionamento do cilindro de simples ação com retorno por mola.
Figura 4.29 Funcionamento do cilindro de simples ação com retorno por ação de força externa.
214
4.7.2 Cilindro de dupla ação ou duplo efeito
Esse tipo de atuador pneumático possui tanto o avanço como o retorno
comandado através de ar comprimido. A figura 4.19 mostra o funcionamento de um
cilindro de dupla ação.
215
da camisa do cilindro. A figura 4.21 mostra esse tipo de atuador. Note que o mesmo
também possui amortecimento variável para o avanço e para o retorno!
216
Tarefa 4.7
217
4.8 SIMBOLOGIAS DOS COMPONENTES PNEUMÁTICOS
fonte de ar comprimido
resfriador de ar
silenciador
reservatório de ar
218
Tabela 4.11 Símbolos pneumáticos (continuação)
Denominação Característica Símbolo
filtro de ar
símbolo simplificado.
219
Tabela 4.11 Símbolos pneumáticos (continuação).
Denominação Característica Símbolo
220
Tabela 4.11 Símbolos pneumáticos (continuação).
Denominação Característica Símbolo
válvulas
de controle válvula de controle de fluxo variável bidirecional.
de fluxo
válvula de sequência.
válvulas
de controle válvula de alívio ou válvula de segurança.
de pressão
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Tabela 4.11 Símbolos pneumáticos (continuação).
Denominação Característica Símbolo
cilindros
de simples ação cilindro de simples ação com avanço por
ou mola.
duplo efeito
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4.9 CIRCUITOS PNEUMÁTICOS E ELETROPNEUMÁTICOS BÁSICOS
223
Circuito pneumático Funcionamento
O funcionamento desse circuito pneumático será semelhante ao caso
anterior, ou seja, quando o botão da válvula direcional 1.1 for acionado,
a haste do cilindro deve avançar; porém, quando o botão for solto, a
haste do cilindro deve retornar devido à ação da mola interna.
224
Tarefa 4.8
225
4.9.2 Comandos diretos para cilindro de dupla ação
226
Tarefa 4.9
227
4.9.3 Comandos indiretos para cilindros
228
Circuito pneumático Funcionamento
Este circuito pneumático possui duas válvulas de pilotagem da
VCD 1.1 para comandar o avanço e o retorno do cilindro de
dupla ação. Quando a VCD 1.2 for acionada, a VCD 1.1 irá
assumir sua posição do quadrado a esquerda e causará o
avanço do cilindro em alta velocidade. Quando a VCD 1.3 for
acionada, a VCD 1.1 irá assumir sua posição do quadrado a
direita e causará o recuo do cilindro em alta velocidade. Em
ambos os casos (avanço ou recuo do cilindro), as vias 12 e 14
Figura 4.44 Comando indireto da VCD 1.1 não necessitam de pressão por longos períodos:
para CDA com VCD pilotada. basta somente um pulso na VCD 1.2 ou na VCD 1.3 para que o
cilindro execute um movimento o qual não será interrompido
pelo desacionamento das VCD’s de pilotagem.
229
Tarefa 4.10
230
4.9.4 Comandos repetitivos para cilindros
Figura 4.46 Comando indireto da VCD 1.1 que, por sua vez, irá manobrar a mesma para a sua
repetitivo para CDA. posição cuja passagem de ar permite o recuo do cilindro. Como
ocorreu durante o início do movimento de avanço do cilindro, ao
se iniciar o movimento de recuo do cilindro, o rolete 1.3 será
desacionado, porém a VCD 1.1 irá manter sua posição até que
a haste do cilindro acione novamente o rolete 1.2, causando um
novo ciclo de avanço e recuo do cilindro. Essa situação irá
ocorrer automaticamente enquanto houver ar comprimido no
sistema.
231
Tarefa 4.11
232
4.9.5 Circuitos eletropneumáticos
Circuitos eletropneumáticos são os circuitos pneumáticos onde há pelo menos
uma válvula de controle direcional comandada eletricamente ou uma servoválvula
instalada.
Os comandos das VCD’s podem ser simples ou combinados. Nessas
válvulas, o sinal de comando elétrico pode ser um sinal digital em tensão contínua (0
ou 24VDC) ou alternada (0 ou 120VAC e 0 ou 220AC) proveniente de um circuito de
comando elétrico, circuito eletrônico digital, controlador lógico programável et cetera.
Para as servoválvulas, o comando elétrico deve ser variável em corrente
elétrica em geral, pode-se comandar as servoválvulas com correntes de 0 a 1
amperes provenientes de controladores com saída analógica em corrente elétrica
amplificada.
Os circuitos eletropneumáticos possuem as vantagens de minimizar a
utilização de válvulas de controle direcional e, assim, reduzir os custos de instalação
e manutenção do circuito pneumático, pois apresentam menos pontos sujeitos aos
vazamentos de ar comprimido e necessitam de espaços físicos menores para sua
instalação. Outra vantagem é que os circuitos eletropneumáticos podem ser
operados a longas distâncias e em altas velocidades.
Não se deve utilizar um circuito eletropneumático em ares com classificação
de risco de incêndio ou de explosão devido à geração de centelhas causadas pelo
acionamento do solenoide. Nesses casos, deve-se instalar o circuito
eletropneumático dentro de quadros especiais a prova de explosão e, além disso, a
fiação elétrica utilizada para comandar o circuito eletropneumático deve ser instalado
em tubulação metálica devidamente isolada da área de risco.
Para facilitar o entendimento do funcionamento dos circuitos
eletropneumáticos, serão apresentados a seguir os circuitos eletropneumáticos
equivalentes aos circuitos pneumáticos de comandos diretos, indiretos e repetitivos
estudados no tópico anterior desta unidade de estudo.
233
( a ) circuito pneumático ( b ) circuito eletropneumático ( c ) comando elétrico
Figura 4.47 Circuito pneumático de acionamento direto para CSA
com retorno por mola e seu equivalente eletropneumático.
234
b) circuitos eletropneumáticos equivalentes para comando indireto de
CSA
A figura a seguir mostra um exemplo de circuito pneumático de acionamento
indireto através de válvula de isolamento para CSA com retorno por mola e seu
equivalente eletropneumático.
235
( a ) circuito pneumático ( b ) circuito eletropneumático ( c ) comando elétrico
Figura 4.50 Circuito pneumático de acionamento indireto através de válvula de simultaneidade
para CSA com retorno por mola e seu equivalente eletropneumático.
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c) circuito eletropneumático equivalente para comando direto de CDA
A figura a seguir mostra um exemplo de circuito pneumático de acionamento
indireto através de válvulas de controle direcional para CDA e seu equivalente
eletropneumático.
237
d) circuito eletropneumático equivalente para comando indireto de CDA
A figura a seguir mostra um exemplo de circuito pneumático de acionamento
indireto através de válvula de controle direcional para CDA e seu equivalente
eletropneumático.
238
e) circuito eletropneumático equivalente para comando repetitivo de
CDA
A figura a seguir mostra um exemplo de circuito pneumático de comando
repetitivo através de válvulas de controle direcional para CDA e seu equivalente
eletropneumático. Esse circuito terá seu movimento automático iniciado assim que o
sistema for pressurizado.
Os detalhes a respeito do funcionamento do circuito eletropneumático
apresentado na figura 4.x-b deverão ser fornecidas pelo aluno na próxima tarefa.
Tarefa 4.12
239