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SOUZA, Gilson Magno de.

Intervenções teatrais nos espaços alternativos e a


produção de microterritorialidades na cena urbana.2018. 135 f. Dissertação
(Mestrado em Gestão Integrada do Território) − Universidade Vale do Rio
Doce, 2018.
OBJETO DE ESTUDO

Definido o seguimento do teatro como campo de


investigação, o grupo paulistano Teatro da Vertigem,
referência no teatro contemporâneo brasileiro, será o
nosso objeto de pesquisa.(SOUZA, 2018, p.15)
PROBLEMA DE PESQUISA

Qual a relação que se estabelece entre a encenação, o


espaço e o público a partir da perspectiva da articulação
entre as artes cênicas e os estudos territoriais? (SOUZA,
2018, p.13)
HIPÓTESES

“Tomaremos como hipótese central que as


intervenções artísticas teatrais em espaços não
convencionais propiciam a conformação ou a produção
de microterritórios na cena urbana, alterando o
diálogo entre a arte cênica e os lugares, a princípio,
não teatrais.”(SOUZA, 2018, p.13)
OBJETIVO GERAL

Este estudo busca investigar como as intervenções


teatrais nos espaços não projetados para o teatro
são redimensionados e ressignificados a fim de
compreender as relações sociais e simbólicas que se
estabelecem com a materialidade do lugar e com sua
carga semântica (SOUZA, 2018, p.13)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Enfim, essa pesquisa visa também estimular um novo


olhar sobre os fenômenos teatrais na
contemporaneidade, ampliando a discussão para outros
grupos teatrais, afim, de perceber e compreender as
relações espaço-cena-público, e como essa tríade permite
lidar com os lugares da cidade e as produções de
microterritorialidades nos espaços alternativos. (SOUZA,
2018, p.18)
BASE TEÓRICA

BURKE, Kenneth. On Symbols and Society. Chicago: The University of Chicago Press, 1989.

BUTTIMER, Anne. Apreendendo o dinamismo do mundo vivido. In: CHISTOFOLLETTI, A.


(Org.). Perspectivas da geografia. São Paulo: Difel, 1982, 165-193.

CERTEAU, M. A Invenção do Cotidiano. Artes de Fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.

COSTA, Benhur Pinós da. Microterritorialidades: uma relação entre objetividade


do espaço, cultura e ação intuitiva do sujeito. In: HEIDRICH, Alvaro Luiz; COSTA,
Benhur Pinós da; PIRES,Cláudia Luisa Zeferino (Orgs.). Maneiras de ler Geografia e Cultura.
Porto Alegre: Imprensa Livre: Compasso Lugar Cultura, 2013,p.62-74.

TUAN, Y-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do Meio


Ambiente. São Paulo: Difel, 1974
METODOLOGIA

Para compreendermos o fenômeno em estudo, recorreremos à


pêntade dramática, ferramenta metodológica interdisciplinar
elaborada por Kenneth Burke que possibilita investigar o fenômeno
teatral que se instaura em espaços alternativos a fim de identificar as
ações dramáticas que ocorrem nesses lugares preestabelecidos
(SOUZA, 2018, p.13).
COERÊNCIA COM OS ESTUDOS TERRITORIAIS

Território /Geografia Humanista / Microterritorio/ Lugar / Espaço Urbano

O conceito de microterritorialidade nesta pesquisa


possibilita analisar o fenômeno que propomos
estudar: a apropriação e intervenção teatral nos
espaços alternativos, tendo em vista a ressignificação
e a conformação de microterritorialidades nesses
espaços. (SOUZA, 2018, p. 21)
COMPARECIMENTO DA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR

A aproximação desses dois campos de conhecimento, fundamentados nos


estudos da geografia culturalista e humanista e no teatro, buscarão elementos
que dialogam e se confrontam. Para o estabelecimento de um diálogo
produtivo faz-se necessária a busca da interdisciplinaridade para compreender
as mediações que se estabelecem entre esses campos por meio das narrativas
constituídas por cada uma dessas áreas. (SOUZA,2018,p.19)

O impulso e o empenho em relação às questões que envolvem o homem e o


espaço aproximou o diálogo da geografia com a literatura e as artes (SOUZA,
2018, p. 21)
CONTRIBUIÇÕES PARA A SUA FORMAÇÃO COMO PESQUISADOR(A) NO
GIT

Haesbaert propõe pensar o território material e imaterial; por isso, aponta


para a necessidade de uma visão de território a partir da concepção de
espaço como um híbrido – “híbrido entre sociedade e natureza, entre
política, economia e cultura, e entre a materialidade e a ‘idealidade’ – numa
complexa interação tempo-espaço.(HAESBAERT, 2007, p. 27).” (SOUZA, 2018,
p. 26)
Para Mourão (2013), o mais importante é que o espaço sagrado “implica
uma hierofania que se manifesta quebrando a relativa homogenia do espaço
natural e estabelecendo, assim, o espaço provido de significado” (MOURÃO,
2013, p. 101). ).” (SOUZA, 2018, p. 105)

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