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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO


COORDENADORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

PROJETO DE PESQUISA

JOSE JOVINO SANTOS DA SILVA


MARCIO MICHAEL DOS SANTOS
RODRIGO BENAION DE SOUZA
KÉSIA TEIXEIRA COSTA

Macapá
Fevereiro/2022
O FINANCIAMENTO DA
EDUCAÇAO ESCOLAR

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Licenciatura


em Química da Universidade Federal do Amapá, como
requisito avaliativo para obtenção de aprovação na
disciplina de Política e Legislação Educacional Brasileira.

Orientadora: Profª. Maria Zenaide Farias de Araújo.

 
SUMARIO
■ RESUMO
■ INTRODUÇAO
■ JUSTIFICATIVA
■ PROBLEMATICA
■ OBJETIVOS
■ HIPOTESES
RESUMO

■ O presente trabalho tem como tema o Financiamento da educação básica e como


problemática o questionamento se ao compararmos o IDH dos Estados brasileiros sob
uma ótica do financiamento da educação, de que forma explicaríamos a fadada
desigualdade da educação da região norte em relação a região sul do país? objetivando-
se verificar se após compararmos os IDHs dos estados brasileiros sob a ótica do
financiamento da educação, conseguiríamos explicar a fadada desigualdade da educação
entre as regiões do país e propor uma possível solução para essa problemática. Para
isso, foi usado como tipo de estudo o bibliográfico ligada a uma abordagem
quantitativa, bem como um método de abordagem Hipotético-dedutivo e de
procedimento comparativo e estatístico. Esperando-se a partir disso comprovar ou negar
nossas hipóteses presentes nesse projeto.
INTRODUÇÃO

■ Tema o financiamento da educação escolar no Brasil.


■ Comparar o IDH dos estados brasileiros.
■ Método de Abordagem o Hipotético-dedutivo.
■ Método de Procedimento o Comparativo e estatístico.
JUSTIFICATIVA

■ Triste realidade.
■ Construção histórica e cultural.
■ Divisão social e regional
■ Ranking da “desigualdade”
■ Má distribuição de verbas
OBJETIVOS
■ 5.1 Objetivo Geral: Verificar se ao compararmos o IDH dos estados brasileiros sob a ótica do
financiamento da educação, conseguiríamos através desses dados explicar a fadada desigualdade da
educação da região norte em relação a região sul do país.
■ Objetivos Específicos:
■ Identificar os IDH dos estados brasileiros
■ Comparar os dados obtidos a partir dos IDH’s
■  Explicar com esses dados a desigualdade da educação na região norte em relação a região sul do país
■  Compreender os desafios da educação na região norte
■ Propor possíveis soluções para essa problemática
PROBLEMA

■Ao compararmos o IDH dos Estados brasileiros


sob uma ótica do financiamento da educação, de que
forma explicaríamos a fadada desigualdade da
educação da região norte em relação a região sul do
país?
METODOLOGIA

■ TIPO DE ESTUDO
■ TIPO DE ABORDAGEM
■ METODO DE ABORDAGEM
■ METODO DE PROCEDIMENTO
■ FONTES DOCUMENTAIS
■ TRATAMENTO E ANALISE DOS DADOS

HIPÓTESES
Comparando os IDH da região norte em relação a região sul do Brasil, sob uma visão do
financiamento da educação, então pode ser possível verificar que regiões com IDH
baixo tendem a ter menor custo por aluno ao ano, enquanto regiões com IDH alto os
custos por aluno são mais elevados. Isso pode ser um referencial que justifique a fadada
desigualdade da educação da região norte em relação a região sul do país. 
Territorialidade Posição IDHM IDHM Posição IDHM Renda IDHM Renda Posição IDHM Educação IDHM Educação Posição IDHM Longevidade IDHM Longevidade
Distrito Federal 1 0,85 1 0,89 2 0,804 1 0,859
São Paulo 2 0,826 5 0,854 1 0,828 2 0,796
Santa Catarina 3 0,808 3 0,866 3 0,779 4 0,783
Rio de Janeiro 4 0,796 4 0,858 6 0,763 6 0,769
Paraná 5 0,792 9 0,843 5 0,764 5 0,771
Minas Gerais 6 0,787 2 0,875 8 0,753 10 0,741
Rio Grande do Sul 6 0,787 7 0,849 12 0,729 3 0,787
Mato Grosso 7 0,774 10 0,825 7 0,758 9 0,742
Espírito Santo 8 0,772 6 0,85 11 0,732 11 0,74
Goiás 9 0,769 11 0,822 9 0,74 8 0,747
Mato Grosso do Sul 10 0,766 8 0,847 15 0,71 7 0,748
Roraima 11 0,752 22 0,781 4 0,771 12 0,706
Tocantins 12 0,743 16 0,811 13 0,727 14 0,696
Amapá 13 0,74 13 0,82 15 0,71 15 0,695
Ceará 14 0,735 14 0,818 14 0,717 21 0,676
Amazonas 15 0,733 20 0,786 10 0,735 18 0,682
Rio Grande do Norte 16 0,731 7 0,849 19 0,677 19 0,68
Pernambuco 17 0,727 12 0,821 17 0,685 18 0,682
Rondônia 18 0,725 23 0,776 16 0,703 13 0,699
Paraíba 19 0,722 17 0,809 20 0,671 16 0,694
Acre 20 0,719 12 0,821 18 0,682 22 0,664
Bahia 21 0,714 15 0,812 23 0,654 17 0,685
Sergipe 22 0,702 18 0,799 24 0,64 20 0,677
Pará 23 0,698 19 0,788 22 0,661 24 0,654
Piauí 24 0,697 24 0,771 21 0,666 23 0,66
Maranhão 25 0,687 25 0,764 18 0,682 26 0,623
Alagoas 26 0,683 21 0,783 25 0,636 25 0,639
É possível verificar sob uma ótica populacional, que regiões com maiores
centros demográficos tendem a ter maior investimento educacional,
colocando em assim evidência a desigualdade da educação em relação as
regiões de baixa e alta densidade demográfica.
Densida d e dem ográ fica
2010 1960

-70° -60° -50° -40° -30°

Boa Vista

RORAIMA AMAPÁ
Macapá
Equador Equador
0° 0°

Belém
Manaus
São Luís Fortaleza

RIO GRANDE
CEARÁ DO NORTE
AMAZONAS Teresina
PARÁ Natal
MARANHÃO
Paraíba
João Pessoa
PIAUÍ Pernambuco
Recife
ACRE Porto Velho
Rio Branco Palmas Alagoas
Maceió
-10°
RONDÔNIA TOCANTINS
Sergipe
Aracaju
BAHIA
MATO GROSSO Salvador

DF
Cuiabá BRASÍLIA
Goiânia
GOIÁS
MINAS GERAIS

Campo
1980
Grande Belo
Horizonte
ESPÍRITO
P AC Í F I C

SANTO
-20° MATO GROSSO Vitória

DO SUL SÃO PAULO


RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro
São Paulo
PARANÁ
Curitiba

H a bita n tes po r k m 2
SANTA CATARINA
OC E A N O

Florianópolis m e n o s d e 1 ,0
RIO GRANDE 1 ,1 a 1 0 ,0
DO SUL
Porto Alegre 1 0 ,1 a 2 5 ,0
150 0 300 km
2 5 ,1 a 1 0 0 ,0
Projeção Policônica
-30°
Meridiano de Referência: -54º W. Gr
Paralelo de Referênc ia: 0 º
m a is d e 1 0 0
-70° -60° -50° -40° -30°

F o n t e : IB G E , C e n s o D e m o g r á fico 1 9 4 0 / 2 0 0 0 ; e Sin o p s e d o C e n s o D e m o g r á fico 2 0 1 0 . In : IB G E . Sid r a : s is t e m a IB G E d e r e cu p e r a çã o a u t o m á t ica . R io d e Ja n e ir o , 2 0 1 1 .


D is p o n íve l e m : < h t t p :/ / w w w . s id r a .i b g e .g o v .b r / b d a / t a b e la / lis t a b l .a s p ? z= cd & o = 3 & i= P & c= 1 2 9 8 > . A ce s s o e m : m a r . 2 0 1 2 .

www.ibge.gov.br 0800 721 8181


A melhora da desigualdade socioeconômica pode ser minimizada através de
discussões sobre como políticas de governo podem mitigar as disparidades
no financiamento escolar, visto que tende a ser essencial que as políticas de
financiamento escolar possam garantir que os recursos beneficiem os alunos
dos segmentos mais desfavorecidos.
Os fatores relacionados a desigualdade da educação no Brasil, podem ir
além do financiamento da educação, se considerarmos também a ligação
com a infraestrutura, transporte, saneamento básico, acesso à saúde, dentre
outros.
AGRADECIMENTO

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