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CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E

ATUALIDADE DO PENSAMENTO DE PAULO


FREIRE
PAULO FREIRE – BEISIEGEL
A EDUCAÇÃO DE PAULO FREIRE – ANDARILHO DA UTOPIA
PAULO FREIRE – BEISIEGEL
 Coleção Educadores (MEC): lançamento de uma coleção em decorrência do 80º
aniversário do MEC e do desejo de retomada dos ideais dos Manifestos de 1932 e 1959;
 Paulo Freire: 1921-1997. Formou-se em Direito, mas sempre foi professor;
 Primeiros tempos marcados por seus trabalhos na educação de adultos analfabetos;
 Brasil (1921-1964) – Bolívia (1964-1964) – Chile (1964-1969) – Estados Unidos
(1969-1970) – Suíca e trabalhos na África (1970-1980) – Brasil (1980-1997);
 Método Paulo Freire (1962/1963): precedido por diversos movimentos de alfabetização
popular, mas acatado por praticamente todos eles (até 1940: mais de 50% da população
com mais de 15 anos analfabeta no Brasil). Em 1958/59 Freire já focalizava o
analfabetismo como uma expressão da situação global da existência do homem
analfabeto.
PAULO FREIRE – BEISIEGEL

 Antes de Freire, os programas voltados para a alfabetização de adultos eram


orientados por materiais didáticos, conteúdos e práticas voltados ao ensino
primário infantil (os professores repetiam, à noite, o que faziam com as
crianças durante o dia);

 No final da década de 1950 se questiona esse “modelo” educativo para


adultos – a educação e a alfabetização deveriam ser pensadas em sua
relação com os demais problemas sociais (Educação e Atualidade Brasileira,
1959: TESE de Freire);
PAULO FREIRE – BEISIEGEL

Bases Teóricas

 Educação e Atualidade Brasileira: pensamento cristão renovador (o homem como um


ser de relações e a educação como um processo de humanização e
CONSCIENTIZAÇÃO;
 CONSCIÊNCIA INGÊNUA – CONSCIÊNCIA CRÍTICA

 CONSCIÊNCIA INTRANSITIVA (vegetativa) – CONSCIÊNCIA TRANSITIVA (Ingênua ou Crítica)


 Ingênua: simplicidade na interpretação dos problemas;
 Crítica: profundidade na interpretação dos problemas;
PAULO FREIRE – BEISIEGEL
 A consciência crítica não seria consequência direta de transformações da estrutura
social. Ela dependia da ação da Educação Popular;
 O diálogo já é visto como elemento fundamental ao processo educativo, e como
instrumento de promoção da DEMOCRACIA (crítica à educação tradicional,
desvinculada da vida);
 Alfabetização de Adultos: dentro do MCP (Recife), Paulo Freire começa a
desenvolver os círculos de cultura. Dá continuidade ao seu trabalho junto à
Universidade do Recife e depois desenvolve a experiência em Angicos, que o
torna bastante conhecido;
 CONSCIENTIZAÇÃO – ALFABETIZAÇÃO
 Compreensão do conceito de CULTURA como passo inicial (o homem como
“fazedor” do mundo da cultura. A leitura e a escrita como instrumentos para a
apropriação dos produtos da CULTURA.
PAULO FREIRE – BEISIEGEL

 FICHAS DE CULTURA – UNIVERSO VOCABULAR – PALAVRAS


GERADORAS
 Riqueza fonêmica e pluralidade de engajamento
 SITUAÇÕES EXISTENCIAIS – FICHAS ROTEIROS E FICHAS DE
ALFABETIZAÇÃO
 Método Analítico-Sintético (decomposição da situação e da palavra);
 Média Global de Aproveitamento em Angicos: 70% (parte relativa à
politização: 87%)
PAULO FREIRE – BEISIEGEL
 Chile: Novos Caminhos

 Educação como prática da liberdade (1965/1967) – amadurecimento de


novas perspectivas de análise: mais abstratas e menos centradas na
experiência brasileira;

 Pedagogia do Oprimido (1968/1970) – tomada de posição junto aos


quadros marxistas. Compreensão clara de que a educação é ideológica;

HOMEM ANALFABETO – OPRIMIDO


PAULO FREIRE – BEISIEGEL
 Europa: Conselho Mundial das Igrejas
 Cartas à Guiné-Bissau
 Compreensão de que a igreja, assim como a educação, também não pode ser
neutra;
 Retorno ao Brasil
 Reconhecimento Nacional e Internacional da relevância de sua produção;
 Pedagogia da Esperança
 Pedagogia da Autonomia;
 Professora Sim, tia Não
 A educação na Cidade
 Experiência na gestão da Secretaria Municipal de Educação da cidade de São
Paulo – criação do MOVA

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