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POR QUE FALAR DE GÊNERO E

SEXUALIDADE NA FORMAÇÃO DE
PROFESSORES?
2014 A 2016 E A TRAMITAÇÃO
DOS PROJETOS ANTI-GÊNERO
NAS ESCOLAS direta Plano Nacional de Educação (PNE)
- 2731/2015, que propunha atuação
, vedando a discussão de gênero dentro das escolas. 
7180/2014, que pretende alterar a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), aprovada em 20
de dezembro de 1996. O parlamentar quer alterar o inciso XIII do artigo 3º, para
proibir o ensino daquilo que chama de “ideologia de gênero
ENSINANDO A TRANSGREDIR
Pedagogia crítica:

Um dos princípios centrais da pedagogia crítica feminista tem sido a insistência


em não reforçar a divisão mente/corpo. Esta é uma das crenças subjacentes que
fez dos 'estudos da mulher' um locus subversivo na academia. Enquanto os
'estudos da mulher 'tem tido, ano após ano, que lutar para serem levados a sério
pelos acadêmicos das disciplinas tradicionais, aquelas de nós que temos estado
intimamente engajadas, como estudantes ou professoras, com o pensamento
feminista temos reconhecido sempre a legitimidade de uma pedagogia que ousa
subverter a divisão mente/corpo e que nos permite ser inteiras na sala de aula e,
consequentemente, de coração inteiro (hooks, 2000, p. 117)
ENSINANDO A TRANSGREDIR
No décimo capítulo do livro, intitulado “A construção de uma comunidade pedagógica: um
diálogo” bell hooks propõe uma pedagogia transfronteiriça

pedagogia transfronteiriça: transfrontalière (Deleuze & Guatarri)


fluxos de mobilidade: escola como espaço de relação, de fluxos, de não fixidez

a fim de que as diferenças sejam confrontadas e a solidariedade possa, enfim, surgir. Desse
modo, para educar para a liberdade é preciso, sobretudo, desafiar o modo como se costuma
pensar os processos pedagógicos

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