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III – Elementos do Estado

População, Território, Poder/Soberania


III. 1 População
A) O Estado como exercício de Imperium sobre uma
população: a evolução de um conceito de governo da
população;

B) O povo como objeto e o povo como sujeito;

C) Os conceitos de “nação” e “povo”: origem e consolidação


do Estado-nação;

D) O que significa possuir “nacionalidade”? Ius soli e ius


sanguinis.
Constituição Federal
 Art. 12. São brasileiros:

I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente, ou venham
a residir na República Federativa do Brasil antes da maioridade e, alcançada esta, optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira ;
c ) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira;         (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a
residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um
ano ininterrupto e idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de trinta anos ininterruptos e sem condenação
penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem
condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.    
III. 2 Território
“O homem é um ser da terra,
um terrestre”(SCHMITT,
1954).
A) O Estado como complexo essencialmente territorial;

B) O princípio da territorialidade: unidade jurídico-política de um


agrupamento territorial. Direito interno e direito externo;
Exemplo de princípio da territorialidade: Código
Penal Brasileiro
  Territorialidade

        Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito
internacional, ao crime cometido no território nacional. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
1984)
        § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as
embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro
onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes
ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente
ou em alto-mar. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)
        § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou
embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território
nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do
Brasil.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)
C) Do dominium ao imperium;

D) O caso da embaixadas.
Embaixadas – Convenção de Viena
  Artigo 22
        1. Os locais da Missão são invioláveis. Os Agentes do Estado acreditado não poderão nêles
penetrar sem o consentimento do Chefe da Missão.
        2. O Estado acreditado tem a obrigação especial de adotar todas as medidas apropriadas
para proteger os locais da Missão contra qualquer intrusão ou dano e evitar perturbações à
tranqüilidade da Missão ou ofensas à sua dignidade.
        3. Os locais da Missão, em mobiliário e demais bens nêles situados, assim como os meios
de transporte da Missão, não poderão ser objeto de busca, requisição, embargo ou medida de
execução.
Artigo 23
        1. O Estado acreditante e o Chefe da Missão estão isentos de todos os impostos e taxas,
nacionais, regionais ou municipais, sôbre os locais da Missão de que sejam proprietários ou
inquilinos, excetuados os que representem o pagamento de serviços específicos que lhes sejam
prestados.
        2. A isenção fiscal a que se refere êste artigo não se aplica aos impostos e taxas cujo
pagamento, na conformidade da legislação do Estado acreditado, incumbir as pessoas que
contratem com o Estado acreditante ou com o Chefe da Missão.
E) Os limites tridimensionais do território do Estado. O princípio da exequibilidade.

E.1) O território marítimo: Mar territorial (12 milhas); Zona Econômica Exclusiva
(200 milhas); Plataforma Continental (350 milhas)

E.2) O território espacial: 100km


III. 2 Poder/ Soberania
A) O que é a soberania?
A.1) A definição de Jean Bodin: “A soberania é o poder absoluto e perpétuo de uma República” (1583).

A.2) A definição de Kelsen: “Se os Estados - o que quer dizer: as ordens jurídicas estaduais - são, apesar
disso, designados como “soberanos”, esta “soberania” dos Estados apenas pode significar que as ordens
jurídicas estaduais só estão subordinadas à ordem jurídica internacional ou, expresso na terminologia
usual, que os Estados são comunidades jurídico-internacionalmente imediatas(1961). 

A.3) A definição de Carl Schmitt: “Soberano é aquele que decide sobre o Estado de Exceção” (1922).
B) O Exercício do poder
B.1) O poder como monopólio do uso da força legítima.

B.2) A coerção como fator determinante da ordem jurídica.

B.3) O poder como fator determinante da política.


C) Formulações paradoxais
C.1) O paradoxo da soberania.

C.2) O paradoxo do poder.


D) O poder na Teoria do Estado Alemã

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