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Sistemas de Telecomunicações I

PCM
Pulse Code Modulation

Professor Fred Sizenando Rossiter Pinheiro


MODELO DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

 Transmissão Digital X Transmissão Analógica

 Comunicação Digital: Transmissão de informação através


de símbolos

 Vantagens da Digitalização
 Processamento Digital de Sinais
 Maior Imunização a Interferências e Ruído
 Possibilidade de :
 ** TDM
 ** Controle Remoto Microprocessamento;
 ** Redução de Espaços e Custos.
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Transmissão Analógica via RF:
Portadora variando parâmetro ( amplitude,fase,
freqüência) em função da Amplitude da
Informação.
Comunicação DigitaI:
Informação através de Símbolos

Desvantagens da Comunicação Digital:

-Bandas Mais Largas


-Exigência de Baixas B.E.R.(Taxa de Erros de Bits)

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Domínio do tempo e da freqüência

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EXEMPLOS

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EVOLUÇÃO DA REDE DE COMUNICAÇÃO

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Rede de Transporte Digital
Conversão A D de sinais na
forma PCM

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Amostragem de Canal de Voz

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PCM-TDM 30 CANAIS

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TDM – Time Division Multiplex

 Técnica para transmissão de várias mensagens por um único


meio e consiste na divisão do tempo em canais apropriados.

Princípio Básico de sistemas TDM


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TDM – Time Division Multiplex

 Em princípio, o número de canais é ilimitado

 Fatores que limitam o nº de canais:


 Energia do sinal demodulado
 Banda passante do meio de transmissão

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TDM X FDM

 Nos sistemas TDM, os sinais são operados no tempo e misturados no


domínio da freqüência, enquanto, nos sistemas FDM, os sinais são
separados no domínio das freqüências e misturados no tempo.

 Vantagens do TDM:
 Relativamente mais simples
 Menos vulneráveis à diafonia.

 Desvantagem TDM : banda mais larga.


Exemplo:TDM-PCM 30 canais: 1.024 KHz de banda
FDM 30 canais: 30x 4 KHz= 120 KHz

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TDM – Time Division Multiplex

Sinal PAM: amostras das mensagens entrelaçadas no tempo 15


PRINCÍPIO BÁSICO DE SISTEMAS
AMOSTRADOS

 Amostragem e Modulação
NYQUIST: “A freqüência mínima de amostragem (fs) é
igual a duas vezes a freqüência máxima (W) do sinal a
ser transmitido”

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Amostragem e Quantização

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AMOSTRAGEM

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RECONSTITUIÇÃO

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PULSOS PAM

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FILTRAGEM ANTI-ALIASING

“A taxa ou freqüência de amostragem, deve ser maior que o


dobro da maior freqüência contida no sinal a ser amostrado,
para que ele possa ser reproduzido integralmente, sem erro
de aliasing”

 Filtro Anti-Aliasing: Filtro passa baixa com freqüência de


corte igual ou menor à freqüência de Nyquist
 Garante que o sinal não contenha sinais acima deste limite
(distorções, interferências, ruídos, etc...)

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SEM ALIASING

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COM ALIASING

Superposição de Espectros

Sinal Distorcido
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PCM - Pulse Code Modulation

Sistema PCM Básico

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PCM - Pulse Code Modulation

 AMOSTRADOR: Dentro dos critérios já conhecidos,


recolhem-se amostras em nº finito (q).

 QUANTIZADOR: Cada nível é representado por um


código digital de extensão infinita.

 CODIFICADOR: Gera um código digital que


representa univocamente a amostra quantizada.

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PCM - Pulse Code Modulation

 Cada amostra ou pulso PAM é transformada em uma


quantidade ou palavra predefinida de ν bits.

 O valor quantizado (para mais ou para menos)


depende dos valores dos níveis de decisão no
projeto do ADC.

 A falta ou excesso no valor do sinal provoca o


surgimento de um sinal aleatório, chamado ruído de
quantização.
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ERRO OU RUÍDO DE QUANTIZAÇÃO

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EXEMPLO

Aspecto de um arquivo de áudio amostrado no formato *.WAV com 8 bits

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EXEMPLO

PCM 8 bits em formato *.WAV 30


QUANTIZAÇÃO LINEAR

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Relação Sinal / Ruído de Quantização

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Quantização Não Linear

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QUANTIZAÇÃO NÃO-LINEAR

Quantização não-linear – 3 Segmentos (I,II,III) e 5 degraus por segmento


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COMPRESSÃO

 CONCEITO: É a operação que consiste em


comprimir as amostras do sinal PAM com o
objetivo de melhorar a transmissão.
 O grau de não-uniformidade na quantização é
conhecido como lei de compressão.

log(1  V1 )
 Lei µ: V0  onde 0 ≤ V1, V0 ≤ 1
log(1   )

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LEI µ DE COMPRESSÃO (24 canais)
 O grau de compressão pode variar conforme o valor de µ, que
é normalmente 100 ou 225 (T1-D1, primeiros sistemas
americanos e japonês) e µ = 255 (T2-D2 idem), ilustrados na
figura:

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LEI A DE COMPRESSÃO (padrão
europeu adotado no Brasil) (30 ch)
 A compressão é linear para pequenos sinais e revertida
em logarítmica para sinais grandes.

AVi 1
V0  para0  Vi 
1  ln( A) A
0  Vi  V0  1
AVi 1
V0  para  Vi  1
1  ln( A) A

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LEI A DE COMPRESSÃO

 Características básicas que representam a lei A:

1. Cada segmento tem o mesmo número de níveis de quantização

2. Os intervalos entre níveis dentro de um mesmo segmento devem ser


iguais

3. Os intervalos em todos os segmentos devem ser múltiplos integrais


dos intervalos contidos no primeiro segmento, correspondente às
menores amplitudes, ou seja, se o primeiro segmento tiver intervalos
iguais a 1/n, onde n é o número de níveis de quantização, o segundo
segmento deverá ter intervalos iguais a 1/Kn; o terceiro iguais a 1/K'n
e assim sucessivamente

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LEI A DE COMPRESSÃO

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SISTEMAS PCM

 CODIFICAÇÃO:
É a operação que associa um determinado código a cada valor
de pulso PAM após serem quantizados e comprimidos.

 Utilizando o código binário os pulsos são codificados por dois níveis de


amplitude possíveis, expresso por 1 ou 0, o que simplifica em muito os
circuitos de reconhecimento destes sinais.

 Basicamente, o processo de codificação consiste em associar um


código binário a cada segmento e a cada nível do segmento.

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CODIFICAÇÃO

 Como estamos vendo, as amostras poderão pertencer a 7 segmentos e cada


segmento tem 16 níveis. Para codificarmos os 7 segmentos necessitaremos de 3
bits e os níveis ao segmentos são necessários 4 bits.
 OBS: Devido ao segmento I conter 32 níveis, utilizam-se 2 códigos para indicar
as amostras na primeira (níveis 1 a 16) e segunda metade (níveis de 17 a 32).
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PALAVRA PCM
 Nos atuais sistemas PCM, o codificador converte as
amplitudes dos pulsos PAM num código binário de 8 bits
(palavra PCM), que já se encontra na forma comprimida:

• Bit 1 – Polaridade da amostra: Indica se a amostra encontra-se


na metade superior ou inferior da curva de compressão
• Bit 2, 3, 4 – Segmento: Indica qual o segmento (de I a VII) dentro
da metade definida pelo primeiro bit em que se encontra a amostra
em questão
• Bit 5, 6, 7, 8 – Nível do segmento: Indica qual o nível (de 1 a 16)
em que foi quantizada a amostra no segmento

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CARACTERÍSTICAS DO MULTIPLEX TDM-PCM

 A característica essencial do sinal TDM é o intervalo de tempo (time slot)


que corresponde à palavra PCM de 8 bits. Ao conjunto de intervalos de
tempo, associados a canais diferentes e seguindo uma certa ordem pré-
fixada,que se repetem de período a período, dá-se o nom de quadro
(Frame).
 O número de intervalos de tempo (time slots) dentro de um quadro define a
capacidade do sistema TDM

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CARACTERÍSTICAS DO MULTIPLEX
TDM-PCM

Multiplexação no tempo de um sistema PCM de N canais


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MULTIPLEXAÇÃO E DESMULTIPLEXAÇÃO EM
SISTEMAS PCM

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Entroncamento PCM via cabo de
pares de 2 centrais analógicas

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Entroncamento PCM 120 canais Rádio

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MULTIPLEXAÇÃO E DESMULTIPLEXAÇÃO EM
SISTEMAS PCM
 CONTADOR – Representa um circuito digital seqüencial que possui N
estados (determinado pelas condições 0 ou 1) representado por um conjunto
de flipflops internos e que excitado por um sinal de relógio (clock) a uma
taxa de N*8Khz muda seqüencialmente do estado 0 ao estado N-1.

 DECODIFICADOR: Representa um circuito digital combinacional que,


excitado pelas saídas do contador e possuindo N saídas, ativa cada uma
delas (colocando unicamente aquela em nível lógico 1) quando o contador
estiver no estado de mesmo número.

 MULTIPLEXADOR – Representa um circuito digital combinacional com 1


entrada de dados e N saídas, controlado pelas saídas do contador.

 CONVERSOR A/D E D/A – O conversor A/D é o responsável pela


implementação da quantização e a codificação, enquanto que o conversor
D/A é o responsável pela implementação da decodificação.

 FILTRO PASSA-BAIXA (FPB) – É responsável pela reconstituição do sinal


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analógico.
ESPECIFICAÇÕES CCITT PARA O SISTEMA
PCM DE 30 + 2 CANAIS
 O sinal de áudio de cada canal é filtrado em 3.400 Hz e
amostrado a 8Khz.
 PCM de 30 + 2 canais (Recomendação G732), definições :
 CANAL:
• Conduz um conjunto de 8 bits que podem ser relativos à codificação

de uma amostra de voz ou de outras informações, tais como


sincronismo de quadro, sinalização MFC,etc.
 INTERVALO DE TEMPO DE CANAL (ITC):
• Intervalo de tempo dedicado a transmissão das amostras relativas a

um determinado canal.
Em cada período de amostragem, tem-se:
T = 1/8000 = 125 μs
Para transmitir 32 ITCs, tem-se: ITC = 125/32 = 3,9 μs
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ESPECIFICAÇÕES CCITT PARA O SISTEMA
PCM DE 30 + 2 CANAIS

 INTERVALO DE TEMPO DE BIT (ITB):


• É o intervalo de tempo dedicado a transmissão de um bit O ITB corresponde
na verdade a largura do bit.
Em cada ITC, tem-se 3,9 μs, logo:
ITB = 3,9μs/8 = 0,4875 μs = 488 ns

 VELOCIDADE DE TRANSMISSÃO:
• Define o número de bits transmitidos na unidade de tempo. Para calcular
essa velocidade, os seguintes parâmetros são considerados:
Freqüência de amostragem = 8Khz
Nº de bits transmitidos durante o ITC = 8 bits
Nº de ITCs transmitidos durante um intervalo de amostragem = 32
A velocidade de transmissão (taxa de transmissão) é dada por:
8000*8*32 = 2.048.000 bits/s ou então 2,048 Mbits/s
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ESPECIFICAÇÕES CCITT PARA O SISTEMA
PCM DE 30 + 2 CANAIS
 QUADRO:
• Conjunto de todos os canais enviados em um período de
amostragem. É constituído por 32 canais ( 0 a 31). Cada quadro
possui 32*8 = 256 bits. O canal 0 (zero) é utilizado para transportar o
sincronismo de quadro nos quadros pares e o canal 16 para
transportar a informação de sinalização de linha. Assim, os canais 1
a 15 e 17 a 31 são dedicados para as amostras de voz (30 canais).

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ESPECIFICAÇÕES CCITT PARA O SISTEMA
PCM DE 30 + 2 CANAIS
 MULTIQUADRO:
• Seqüência de 16 quadros correspondentes a uma varredura completa com
as informações de sinalização, sincronismo e alarme dos 32 canais com
tempo total igual a: 125 μs * 16 = 2ms.

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ESPECIFICAÇÕES CCITT PARA O SISTEMA
PCM DE 30 + 2 CANAIS
 SINCRONISMO OU ALINHAMENTO DO QUADRO:
• O alinhamento de quadro é considerado perdido, quando três (3) sinais de
alinhamento de quadro pares consecutivos tenham sido incorretamente
recebidos. O sincronismo é considerado restaurado quando da recepção de
dois (2) quadros pares consecutivos de sincronismo. O tempo de espera
para a recuperação do sincronismo é da ordem de 0,5 μs.

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ESPECIFICAÇÕES CCITT PARA O SISTEMA
PCM DE 30 + 2 CANAIS
 INFORMAÇÃO DE ALARME:
• Nos ITCs (Intervalo de tempo de canal) 0 (zero) dos quadros ímpares,
encontram-se palavras que podem caracterizar informações particulares que
normalmente representam sinais de alarmes do equipamento terminal
distante.

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ESPECIFICAÇÕES CCITT PARA O SISTEMA
PCM DE 30 + 2 CANAIS
 PERDA DE SINCRONISMO DE MULTIQUADRO:
 No canal 16 do quadro zero (0), os bits de 1 a 4 formam a palavra de
sincronismo de multiquadro. O bit número seis (6) do mesmo canal é
utilizado para os alarmes de sincronismo de multiquadro, sendo o mesmo 0
(zero) ou 1 (um). Será 0 (zero) quando não houver alarme de multiquadro ou
será 1 (um) quando houver alarme de multiquadro a ser transmitido.

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TRANSMISSÃO
 INTRODUÇÃO:
• O sinal digital no PCM, apresenta-se originalmente na forma NRZ
(No Return to Zero):

• O código NRZ, não aconselhável para o envio direto à linha de


transmissão: a partir cerca de 200 metros o Receptor passa a
ter dificuldades restritivas para conseguir recuperar o sinal.

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Codificação NRZ
Principais causas da limitação do alcance :
 Componente de CC introduzida na linha, o que
impende o uso de transformadores de acoplamento
necessários aos repetidores regenerativos;
 Longa seqüência de pulsos de mesma
amplitude, dificultando a identificação dos
limites de cada bit na regeneração ou na
recepção.

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TRANSMISSÃO
 CODIFICAÇÃO DE LINHA:

Objetivo:atenuar os efeitos citados e permitir maior


alcance em fios metálicos.
Critérios adotados:
1. Não permitir a existência de componentes contínuas, no Código
de Linha, pois os transformadores bloqueiam essas
componentes;
2. Utilizar nas entradas dos regeneradores filtros que possibilitam a
atenuação das baixas freqüências;
3. Redução da energia dos componentes de alta freqüência.

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TRANSMISSÃO
 TRANSFORMAÇÃO DO NRZ PARA AMI
Etapas:
 Transformação dos pulsos NRZ para RZ (Return to Zero):
 Pulsos positivos correspondentes ao valor binário “1” passam a ocupar a
metade do tempo do bit.
 Inversão de polaridade dos pulsos alternados:
 Os pulsos apresentam dois níveis de tensão, positivo e negativo que são
transmitidos alternativamente.

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TRANSMISSÃO
 TRANSFORMAÇÃO DO AMI PARA HDB-3
 Esse código irá eliminar a possibilidade de que uma longa sucessão de
zeros (0) deixem os geradores de relógio sem sincronismo.

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TRANSMISSÃO

 REGRAS DE CODIFICAÇÃO DE HDB-3:

1. É necessário existir 4 “zeros” consecutivos na linha;


2. O 2º e 3º espaços da seqüência serão sempre representados por
zeros;
3. O 4º espaço da seqüência será sempre substituído por uma
violação (um pulso de mesma polaridade que o último pulso do
sinal);
4. O 1º espaço da seqüência será sempre substituído por uma
marca (pulso de polaridade oposta ao último pulso presente no
sinal) somente quando o pulso que o precede imediatamente for
uma marca de polaridade igual a da última violação ocorrida, ou
se constituir uma violação em si, caso contrário será
representada por um zero.

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Exemplo Codificação HDB-3

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Exercício I:
Decodificação HDB-3
Transformar o sinal HDB-3 abaixo
em NRZ Unipolar

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Exercício II
 Com base no exercício anterior, esboce
as regras para Decodificação de um sinal
HDB-3

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Solução do Exercício I

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Regras da Decodificação HDB-3
 1-Os espaços sempre são decodificados
como espaços.
 2-As marcas bipolares sempre são
decodificadas como marcas, exceto
quando seguidas de uma combinação
00V+ ou 00V-
 3- V+ e V- são decodificadas como
espaços se forem precedidas da
combinação MB00 ou M000, onde M é
marca (B+, B-, V+, V-)
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Seminário de Telecomunicações
 40% da 2ª Avaliação.
 Grupos de 2 alunos.
 Tempo de apresentação para cada aluno: 15
minutos.
 Apresentação sendo prática de laboratório poderá
valer até 70% da avaliação.
 Critério de avaliação:
 1-Abrangência do Conteúdo
 2-Segurança e qualidade da apresentação.
 3- Honra ao prazo previsto.
 4- Bibliografia consultada.

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Tema Apresentadores

1 Transmissão por Fibra Óptica

2 TV a CABO – Sistema HFC

3 Transmissão por Microondas

4 Introdução a Telefonia Celular

5 Quantização Escalar e Vetorial

6 Introdução a Televisão Digital

7 Transmissão Via Satélite

8 Voip- Telefonia IP

9 Aula Prática com tema a ser proposto pela dupla e aprovado pelo
professor.

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Tema Apresentadores Data Ordem

1 Transmissão por Fibra Óptica 14/05 1

2 TV a CABO – Sistema HFC 14/05 2

3 Transmissão por Microondas 14/05 3

4 Introdução a Telefonia Celular 18/05 1

5 Quantização Escalar e Vetorial 18/05 2

6 Introdução a Televisão Digital 21/05 1

7 Transmissão Via Satélite 21/05 2

8 Voip- Telefonia IP 21/05 3

9 Aula Prática com tema a ser proposto 25/05 1


pela dupla e aprovado pelo professor.

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TRANSMISSÃO
 REGENERAÇÃO DO SINAL:
• O processo de reconstituição é realizado através de repetidores
(regeneradores) localizados ao longo da linha, a distâncias previamente
determinadas. A distância entre regeneradores depende do tipo de cabo,
sendo da ordem de 700 m a 2,0 Km.

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Regeneração de Sinais PCM

78
TRANSMISSÃO

 CIRCUITO DE RELÓGIO:

• O sinal vindo do amplificador equalizador é aplicado a um retificador de


onda completa. Esse sinal é então encaminhado a um circuito sintonizado
de altíssimo Q, da ordem de 15, centrado na freqüência f = 2048 Khz. A
saída do filtro passa-faixa fornece o sinal senoidal na freqüência de
sintonia. O sinal senoidal é então aplicado a um circuito conversor de
onda senoidal em quadrada, cuja saída está ligada a um circuito
diferenciador, obtendo-se finalmente o sinal de relógio.

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80
TRANSMISSÃO
 REPRESENTAÇÃO DAS FASES DO SISTEMA PCM EM NÍVEIS
HOMÓLOGOS:

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Multiplexação FDM 12 canais

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CENTRAIS TELEFÔNICAS DIGITAIS
 Vantagens Técnicas:
 Melhor qualidade de transmissão
 Maior segurança
 Maior capacidade de sinalização
 Menor tempo para estabelecimento de chamadas
 Maior facilidade de projeto e implementação de
matrizes de comutação de grande capacidade e
bloqueio pequeno
 Compatibilidade com os meios de comunicação
digital
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CENTRAIS TELEFÔNICAS DIGITAIS
 Vantagens Econômicas:
 Redução de custo dos terminais de acesso à central
 Maior segurança
 Redução de peso e espaço ocupado pela matriz de
comutação
 Possibilidade de integração de serviço
 Simplificação da operação e dos procedimentos de
pesquisa e correção de falhas

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TRANSIÇÃO

 Começou nos anos 70

 Centrais digitais CPA (Controle por Programa


Armazenado)

 Em 2002, no Brasil, 98% das centrais telefônicas


eram digitais

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TRANSIÇÃO
 Em função da digitalização, as redes telefônicas
podem ser subdivididas em:
a) Rede de Assinantes
 Grande quantidade de equipamentos envolvidos
 Última etapa da digitalização do sistema
b) Redes de Troncos Locais
 Todas as conexões são inteiramente digitais
 Parte mais significativa da transição dos sistemas analógicos
para os digitais
c) Redes de Troncos Interurbanos
 Alto custo de equipamentos
 Parte mais lenta e gradativa
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