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Sistemas de Telecomunicações I

MATERIAL PARA 2ª AVALIAÇÃO

PCM
Pulse Code Modulation

Professor Fred Sizenando Rossiter Pinheiro


(QUESTÃO )

Descreva passo a passo, com base na evolução


de sinais nos pontos 2,3,4,5,6,7,8,9 e 10 do
diagrama, o que acontece seqüencialmente a
partir do instante em que o assinante originador
“A” ocupa um juntor de saída para uma tentativa
de conexão com o assinante “B” que está
localizado em central no outro extremo do
diagrama.
Caso julgue que o sinal não passa em algum dos
pontos citados,indicar “não utilizado”.
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8
QUESTÃO seguinte
com base na evolução de sinais nos
pontos 2,3,4,5,6,7,8,9 e 10 do
diagrama,
indique sucintamente como se
processa a sinalização MFC para envio
do dígito “3”
a partir do juntor sainte e passando
pelo Multiplex
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Questão 02- Determinar a distancia máxima

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MODELO DA COMUNICAÇÃO DIGITAL

 Transmissão Digital X Transmissão Analógica

 Comunicação Digital: Transmissão de informação através


de símbolos

 Vantagens da Digitalização
 Processamento Digital de Sinais
 Maior Imunização a Interferências e Ruído
 Possibilidade de :
 ** TDM
 ** Controle Remoto Microprocessamento;
 ** Redução de Espaços e Custos.
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Transmissão Analógica via RF:
Portadora variando parâmetro ( amplitude,fase,
freqüência) em função da Amplitude da
Informação.
Comunicação DigitaI:
Informação através de Símbolos

Desvantagens da Comunicação Digital:

-Bandas Mais Largas


-Exigência de Baixas B.E.R.(Taxa de Erros de Bits)

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Sistema de comunicação digital

Sistema de radiocomunicação digital [Das89], para transmissão de sinais


analógicos

Condicionador Codificador Fonte Codificador Canal Modulador Transmissor

Canal

Decodificador Decodificador
Condicionador Demodulador Receptor
Fonte Canal

m
Blocos constituintes básicos
 Condicionador: filtragem para limitar o espectro de
freqüências e amplitudes do sinal de entrada

 Codificação de fonte: conversão analógico/digital do


sinal da fonte, segundo algum processo usual –
PCM, LPC e etc.

 Codificação canal: introduz códigos corretores ou


detectores de erros

 Modulador: Adequar o sinal para sua posterior


transmissão
Blocos constituintes básicos
 Transmissor: adequação do sinal ao meio de
transmissão adotado – cabo, fio, fibra etc.

 Demodulação: exige cuidados especiais, tais como


sincronismo em vários níveis

 Condicionados de saída: eliminar sinais criados no


processo de decodificação, assim como restaurar o
sinal a face às distorções introduzidas no
processamento anterior
CODIFICAÇÃO DE VOZ
Codificação de Voz
 -Características dos sinais de voz
 -Técnicas de Quantização
 -ADPCM
 -Codificação de Voz por domínio da
Frequência
 - Vocoders
 - Codificadores Preditivos Lineares
HIERARQUIA DOS SPEECH CODERS

Fred Sizenando 21
Codificadores de forma de onda : trabalhar para qualquer
sinal independentemente da forma de como ele foi gerado, e
para, no final reproduzir uma forma de onda o mais próximo
possível da forma de onda inicial.

Os codificadores de fonte exploram a fonte da produção da


voz. Explorando ao máximo as características da voz, tentam
criar um sinal digital usando um modelo de como a voz foi
gerada, e extraindo do sinal a ser codificado apenas os
parâmetros desse modelo.

Ao enviar apenas os parâmetros relevantes ao modelo


necessita-se de menos largura de banda.
(denominam-se por vocoders.)
1-CONVERSÃO ANALÓGICO-
DIGITAL EM TELEFONIA (SOLUÇÃO
CLÁSSICA)

Fred Sizenando 23
1-Cenário: racionalização de banda para
atender forte demanda celular
1-Avaliação da qualidade de um
codificador de Voz (Método 1)
 -S/R não dá qualidade perceptiva (ouvido).
 MOS (Mean Opinion Score): Recomendação
P.800.1 do ITUT, avaliação subjetiva feita por
um grupo de pessoas treinadas para aferir de
uma maneira absoluta e global a qualidade
do sinal .
 Processo demorado e custoso.
(Intelegibilidade e timbre da Voz)
Relação entre qualificações M.O.S (ITUT P.800.1)
1-Exemplo de comparação de
qualidade de codificação
Desafios da Codificação de Voz
1-Possibilidade de recuperar a voz com
qualidade utilizando baixas Taxa de bits
2- Requisito para desenvolvimento de
Codificadores paramétricos: Conhecimento
minucioso das características da voz
humana, no domínio do tempo e da
frequência.
Instrumentos estatísticos para caracterização:
PDF (probabilidade), ACF (autocorrelação)
e PSD (potência)
2-Características da amplitude dos Sinais de Voz

 Função Densidade de Probabilidade (PDF):


-Não uniforme
-Probabilidade muita alta de amplitudes quase zero
-Probabilidade significante de amplitudes muito
altas
-A função exponencial (dupla) laplaciana (2 lados)
dá uma boa aproximação para voz em telefonia
(long term)
2-Exemplo gráfico de
distribuição Laplaciana (FDP)
2-CARACTERÍSTICAS DO SINAL DA VOZ

 Autocorrelação diferente de zero entre amostras


sucessivas
 Característica não plana do espectro da voz
 Existência de segmentos de “VOZ” (com vibração
das cordas vocais) e “NÃO-VOZ” (sem vibração)
na fala.
 Quase periodicidade do sinal
 Banda Limitada
 Variação de amplitude em torno de 40 db

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Função de Autocorrelação(ACF)
 -Um alta autocorrelação sinaliza maior
possibilidade de prever o valor de uma
amostra a partir da amostra anterior.

 ACF : medida da proximidade ou similaridade


entre amostras de um sinal de voz.
2-Função de Autocorrelação
 X(k) representa a k-ésima amostra da voz
 A ACF é normalizada para a variância do
sinal de voz , ficando entre -1 a +1 e
C(0)=1.
 Os sinais típicos têm correlação com
amostra adjacente C(1) de 0,85 a 0,9
2-Função de Densidade Espectral de
Potência (PSD)
 As componentes de alta frequência contribuem
muito pouco para a energia total da voz, mas
têm peso na Intelegibilidade
 A Medida Espectral Não uniforme (Spectral
Flatness Measure)(SFM) é uma indicação do
“ganho máximo” teórico de codificação
 SFM é uma indicação do “quão parecido com
um tom” e “quão diferente de ruído” está o
sinal.
 SFM=1 corresponde a ruído branco.
2-Medida Espectral Não
Uniforme
CODIFICADORES DE FORMA DE
ONDA
 OBJETIVO: REPRODUÇÃO FIEL DO SINAL DA FALA
 BAIXA COMPLEXIDADE
 APENAS MODERADA ECONOMIA NA TAXA DE
TRANSMISSÃO , EXEMPLOS:
 PCM (MODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSOS)
 DPCM (PCM DIFERENCIAL )
 ADPCM(PCM ADAPTATIVO DIFERENCIAL)
 DM ( MODULAÇÃO DELTA )
 CVSDM (CONTINUOSLY VARIABLE SLOPE DELTA
MODULATION)
 APC ( CODIFICAÇÃO PREDITIVA ADAPTADA)

Fred Sizenando 37
Codificação de linha
 Técnica para a formatação da densidade
espectral de potência -DEP- do sinal a ser
enviado.

 Exemplos para sinais em banda


base,transpondo-se facilmente para sistemas
modulados.
 Conteúdo espectral conveniente para extração do
timing
 Transparência
 Eficiência na utilização da banda
 O pulso básico será denominado p(t) e os
casos mais usuais de codificação em linha
são:
 On-off
 Polar
 Bipolar
 Duobinário
 Split-phase
 High Density Bipolar–3
Exemplos de códigos em linha
Binário On/Off –
NRZ
On/Off – NRZ
Polar – NRZ
Polar – RZ
Bipolar –NRZ
Bipolar –RZ
Duobinário –NRZ
Duobinário –RZ
Manchester
HDB-3 –NRZ
HDB-3 –RZ
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Domínio do tempo e da freqüência

42
EXEMPLOS

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EVOLUÇÃO DA REDE DE COMUNICAÇÃO

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Rede de Transporte Digital
Conversão A D de sinais na
forma PCM

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Amostragem de Canal de Voz

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PCM-TDM 30 CANAIS

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AMOSTRAGEM DE UM SINAL

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TDM – Time Division Multiplex

 Técnica para transmissão de várias mensagens por um único


meio e consiste na divisão do tempo em canais apropriados.

Princípio Básico de sistemas TDM


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TDM – Time Division Multiplex

 Em princípio, o número de canais é ilimitado

 Fatores que limitam o nº de canais:


 Energia do sinal demodulado
 Banda passante do meio de transmissão

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TDM X FDM

 Nos sistemas TDM, os sinais são operados no tempo e misturados no


domínio da freqüência, enquanto, nos sistemas FDM, os sinais são
separados no domínio das freqüências e misturados no tempo.

 Vantagens do TDM:
 Relativamente mais simples
 Menos vulneráveis à diafonia.

 Desvantagem TDM : banda mais larga.


Exemplo:TDM-PCM 30 canais: 1.024 KHz de banda
FDM 30 canais: 30x 4 KHz= 120 KHz

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Requisito para a multiplexação no
tempo sinais: Amostragem

52
Amostragens de sinais com
diferentes freqüências

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Requisito para a conversão
analógico digital: Quantização

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TDM – Time Division Multiplex

Sinal PAM: amostras das mensagens entrelaçadas no tempo 55


PRINCÍPIO BÁSICO DE SISTEMAS
AMOSTRADOS

 Teorema da Amostragem
NYQUIST: “A freqüência mínima de amostragem (fs) é
igual a duas vezes a freqüência máxima (W) do sinal a
ser transmitido”

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TEOREMA DA AMOSTRAGEM
“Seja um sinal, limitado em banda, e seu intervalo de tempo
dividido em partes iguais, de forma que se obtenham
intervalos tais que, cada subdivisão compreenda um
intervalo com período T segundos, onde T é menor do
que 1/2*fm, e se uma amostra instantânea é tomada
arbitrariamente de cada subintervalo, então o
conhecimento da amplitude instantânea de cada amostra
somado ao conhecimento dos instantes em que é tomada
a amostra de cada subintervalo contém toda a informação
do sinal original."

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Teorema da Amostragem: “Para que um
sinal possa ser adequadamente
reconstruído a freqüência de amostragem
deve ser no mínimo o dobro da maior
freqüência do sinal original”

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Demonstração sintética do Teorema
da Amostragem

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Espectro de um sinal amostrado
com freqüência original máxima fB

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Para não haver superposição de
bandas é necessário que 1/Ts >2 w
A utilização de um filtro passa-
baixas limitado a w irá
“reconstruir” o sinal original.

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Efeito das diferentes freqüências
de amostragens

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Teorema da amostragem de Shannon, ou Nyquist-
Shannon-Kotelnikov, Whittaker-Shannon-Kotelnikov,
Whittaker-Nyquist-Kotelnikov-Shannon, WKS e etc.

Um sinal analógico, limitado em Banda, que foi amostrado,


pode ser perfeitamente recuperado a partir de uma
sequência infinita de amostras, se a taxa de
amostragem for maior que 2*Fm amostras por segundo,
onde Fm é a maior frequência do sinal original.

Porém, se um sinal conter uma componente exatamente


em Fm Hertz, e amostras espaçadas de exatamente
1/(2Fm) segundos, não se consegue recuperar
totalmente o sinal.

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Taxa e Frequência de Nyquist.
 Se a maior frequência B no sinal original é conhecida, O
teorema dá o limite inferior da frequência de
amostragem para que a reconstrução perfeita possa ser
assegurada. Este limite inferior para a frequência de
amostragem, 2B, é chamado de taxa de Nyquist.

 Se em vez disso a frequência de amostragem é


conhecida, o teorema nos dá um limite superior para
componentes de frequência,B < fs/ 2, do sinal ,
permitindo a reconstrução perfeita. Este limite superior é
a frequência de Nyquist, denominadafN.
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Considerações sobre o Teorema
O sinal a ser amostrado deve ser limitado
em banda; isso é, qualquer componente
deste sinal, que contém uma frequência
acima de certo limite deveria ser zero.

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Aliasing (desobediência ao
Teorema da Amostragem)

O filtro anti-aliasing objetiva limitar a largura de banda do sinal para


satisfazer a condição para a amostragem adequada.

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Aliasing é o fenômeno decorrente da
superposição de bandas quando não
obedecido o Teorema da Amostragem
 Para reduzir o aliasing:
 Amostrar o sinal com uma taxa de amostragem
que obedeça ao teorema da amostragem
 Filtrar o sinal por forma a fazer desaparecer as
as frequências mais elevadas do sinal (acima
da frequência de Nyquist)

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Sinal amostrado com diferentes taxas

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Filtro Passa Baixas Básico

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AMOSTRAGEM

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 Circuitos para Amostragem e Retenção
 (a)Forma mais simples.
 (b) Transistor MOS canal N para amostragem e
Amplificador Operacional (buffer) para evitar descarga
antecipada do capacitor pelo circuito seguinte.
 (c) Diminuição do tempo de amostragem
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Circuito Temporizador (geração dos pulsos de
amostragem) com CI LM 555 (multivibrador astável),
freqüência ajustável por RA.

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Circuito de Amostragem / Retenção
+Circuito de geração de pulsos

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Amostragem e Quantização

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CI ADC 0804 para conversão A/D

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Conversor Digital-Analógico DAC 0808

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 Os diferentes tipos de conversores A/D diferem no modo
como são geradas as estimativas do quociente WD .
 O ADC 0804 se baseia em aproximações
sucessivas,com utilização de diversas tensões de
controle para as comparações.
 Os bits vão sendo definidos dos mais significativos para
os menos significativos na evolução das comparações
sucessivas.

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Conversor D/A DAC 0808

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PULSOS PAM

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FILTRAGEM ANTI-ALIASING

“A taxa ou freqüência de amostragem, deve ser maior que o


dobro da maior freqüência contida no sinal a ser amostrado,
para que ele possa ser reproduzido integralmente, sem erro
de aliasing”

 Filtro Anti-Aliasing: Filtro passa baixa com freqüência de


corte igual ou menor à freqüência de Nyquist
 Garante que o sinal não contenha sinais acima deste limite
(distorções, interferências, ruídos, etc...)

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SEM ALIASING

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COM ALIASING

Superposição de Espectros

Sinal Distorcido
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PCM - Pulse Code Modulation

Sistema PCM Básico

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PCM - Pulse Code Modulation

 AMOSTRADOR: Dentro dos critérios já conhecidos,


recolhem-se amostras em nº finito (q).

 QUANTIZADOR: Cada nível é representado por um


código digital de extensão infinita.

 CODIFICADOR: Gera um código digital que


representa univocamente a amostra quantizada.

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PCM - Pulse Code Modulation

 Cada amostra ou pulso PAM é transformada em uma


quantidade ou palavra predefinida de ν bits.

 O valor quantizado (para mais ou para menos)


depende dos valores dos níveis de decisão no
projeto do ADC.

 A falta ou excesso no valor do sinal provoca o


surgimento de um sinal aleatório, chamado ruído de
quantização.
90
ERRO OU RUÍDO DE QUANTIZAÇÃO

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EXEMPLO

Aspecto de um arquivo de áudio amostrado no formato *.WAV com 8 bits

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EXEMPLO

PCM 8 bits em formato *.WAV 93


QUANTIZAÇÃO LINEAR

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Relação Sinal / Ruído de Quantização

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Ruído (variância do erro) na
quantização uniforme

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Relação Sinal/ Ruído de quantização

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Estatística da voz no telefone

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Relação Sinal de Pico / Ruído de
Quantização linear e o número de
bits por amostra

100
Qualidade (S/N) x Amplitude do sinal de entrada x
número de bits por amostra (Quantização Linear)

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Problema (livro Digital Communications Bernard Sklar)

Na gravação de um CD, a razão entre o pico do


sinal de áudio e o pico do ruído de quantização
precisa ser maior que 96 dB. Supondo a taxa de
amostragem de 44,1 k(amostras)/s.
a) Quantos níveis de quantização do sinal
analógico são necessários para garantir essa
qualidade?
b) Quantos bits por amostra são necessários?
c) Qual a taxa de bits por segundo?

102
Solução
 A) S/R= 3 L2  (S/R)>96 dB
10LOG(3L2)>96
L >21.032 níveis de quantização

 B) 2X>21.032 X > 14,36


X = 15 bits por amostra.(Na prática: 16 bits)
 C) Taxa= 44,1k amostras/s x 15 bits
Taxa = 661,5 kbits/s
(Na prática:705kbits/s x 2 (estéreo)
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Quantização Não Linear (Compressão)

104
QUANTIZAÇÃO Não-Uniforme

Quantização não-linear – 3 Segmentos (I,II,III) e 5 degraus por segmento


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COMPRESSÃO

 CONCEITO: É a operação que consiste em


comprimir as amostras do sinal PAM com o
objetivo de melhorar a transmissão.
 O grau de não-uniformidade na quantização é
conhecido como lei de compressão.

log( 1  V1 )
 Lei µ: V0  onde 0 ≤ V1, V0 ≤ 1
log( 1   )

106
LEI µ DE COMPRESSÃO (24 canais)
 O grau de compressão pode variar conforme o valor de µ, que
é normalmente 100 ou 225 (T1-D1, primeiros sistemas
americanos e japonês) e µ = 255 (T2-D2 idem), ilustrados na
figura:

107
LEI A DE COMPRESSÃO (padrão
europeu adotado no Brasil) (30 ch)
 A compressão é linear para pequenos sinais e revertida
em logarítmica para sinais grandes.

AVi para 0  Vi  1
V0 
1  ln( A) A
0  Vi V0  1
1  ln( AVi ) para 1  V  1
V0 
1  ln( A) A
i

108
Lei A (Quantização Não Uniforme

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LEI A DE COMPRESSÃO

 Características básicas que representam a lei A:

1. Cada segmento tem o mesmo número de níveis de quantização

2. Os intervalos entre níveis dentro de um mesmo segmento devem ser


iguais

3. Os intervalos em todos os segmentos devem ser múltiplos integrais


dos intervalos contidos no primeiro segmento, correspondente às
menores amplitudes, ou seja, se o primeiro segmento tiver intervalos
iguais a 1/n, onde n é o número de níveis de quantização, o segundo
segmento deverá ter intervalos iguais a 1/Kn; o terceiro iguais a 1/K'n
e assim sucessivamente

110
LEI A DE COMPRESSÃO

111
112
SISTEMAS PCM

 CODIFICAÇÃO:
É a operação que associa um determinado código a cada valor
de pulso PAM após serem quantizados e comprimidos.

 Utilizando o código binário os pulsos são codificados por dois níveis de


amplitude possíveis, expresso por 1 ou 0, o que simplifica em muito os
circuitos de reconhecimento destes sinais.

 Basicamente, o processo de codificação consiste em associar um


código binário a cada segmento e a cada nível do segmento.

113
CODIFICAÇÃO

 Como estamos vendo, as amostras poderão pertencer a 7 segmentos e cada


segmento tem 16 níveis. Para codificarmos os 7 segmentos necessitaremos de 3
bits e os níveis ao segmentos são necessários 4 bits.
 OBS: Devido ao segmento I conter 32 níveis, utilizam-se 2 códigos para indicar
as amostras na primeira (níveis 1 a 16) e segunda metade (níveis de 17 a 32).
114
PALAVRA PCM
 Nos atuais sistemas PCM, o codificador converte as
amplitudes dos pulsos PAM num código binário de 8 bits
(palavra PCM), que já se encontra na forma comprimida:

• Bit 1 – Polaridade da amostra: Indica se a amostra encontra-se


na metade superior ou inferior da curva de compressão
• Bit 2, 3, 4 – Segmento: Indica qual o segmento (de I a VII) dentro
da metade definida pelo primeiro bit em que se encontra a amostra
em questão
• Bit 5, 6, 7, 8 – Nível do segmento: Indica qual o nível (de 1 a 16)
em que foi quantizada a amostra no segmento

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CARACTERÍSTICAS DO MULTIPLEX TDM-PCM

 A característica essencial do sinal TDM é o intervalo de tempo (time slot)


que corresponde à palavra PCM de 8 bits. Ao conjunto de intervalos de
tempo, associados a canais diferentes e seguindo uma certa ordem pré-
fixada,que se repetem de período a período, dá-se o nom de quadro
(Frame).
 O número de intervalos de tempo (time slots) dentro de um quadro define a
capacidade do sistema TDM

116
Sistema E1(30 + 2 Canais telefônicos)
Digitalizados TDM
Cada canal amostrado a 8 KHz (frequência de
Amostragem) e adotando quantização não uniforme
com 8bits
 Cada canal : 8 x 8= 64 Kbits/s (= E0)

 32 Canais multiplexados TDM:


32x 64 kbits/s = 2,048 Mbits/s= E1.

Período de Amostragem: 1/8KHz= 125


microsegundos = Tempo de um Quadro
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118
CARACTERÍSTICAS DO MULTIPLEX
TDM-PCM

Multiplexação no tempo de um sistema PCM de N canais

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120
Transmissão da Sinalização de Linha no E1

121
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Exercício
A ) Quantos canais telefônicos são amostrados em
um quadro?
B ) Quantos bits são utilizados por amostra ?
C) Quantos quadros formam um multiquadro?
D ) Quantos canais são transmitidos em um
multiquadro?
E) Quantas amostras são efetuadas para
transmissão PCM da palavra “Oi” que dura 1
segundo ?
F) Quantos quadros são utilizados nessa
transmissão?
123
MULTIPLEXAÇÃO E DESMULTIPLEXAÇÃO EM
SISTEMAS PCM

124
MULTIPLEXAÇÃO E DESMULTIPLEXAÇÃO EM
SISTEMAS PCM
 CONTADOR – Representa um circuito digital seqüencial que possui N
estados (determinado pelas condições 0 ou 1) representado por um
conjunto de flipflops internos e que excitado por um sinal de relógio (clock) a
uma taxa de N*8Khz muda seqüencialmente do estado 0 ao estado N-1.

 DECODIFICADOR: Representa um circuito digital combinacional que,


excitado pelas saídas do contador e possuindo N saídas, ativa cada uma
delas (colocando unicamente aquela em nível lógico 1) quando o contador
estiver no estado de mesmo número.

 MULTIPLEXADOR – Representa um circuito digital combinacional com 1


entrada de dados e N saídas, controlado pelas saídas do contador.

 CONVERSOR A/D E D/A – O conversor A/D é o responsável pela


implementação da quantização e a codificação, enquanto que o conversor
D/A é o responsável pela implementação da decodificação.

 FILTRO PASSA-BAIXA (FPB) – É responsável pela reconstituição do sinal


125
analógico.
ESPECIFICAÇÕES CCITT PARA O SISTEMA
PCM DE 30 + 2 CANAIS
 O sinal de áudio de cada canal é filtrado em 3.400 Hz e
amostrado a 8Khz.
 PCM de 30 + 2 canais (Recomendação G732), definições :
 CANAL:
• Conduz um conjunto de 8 bits que podem ser relativos à codificação
de uma amostra de voz ou de outras informações, tais como
sincronismo de quadro, sinalização MFC,etc.
 INTERVALO DE TEMPO DE CANAL (ITC):
• Intervalo de tempo dedicado a transmissão das amostras relativas a
um determinado canal.
Em cada período de amostragem, tem-se:
T = 1/8000 = 125 μs
Para transmitir 32 ITCs, tem-se: ITC = 125/32 = 3,9 μs
126
ESPECIFICAÇÕES CCITT PARA O SISTEMA
PCM DE 30 + 2 CANAIS

 INTERVALO DE TEMPO DE BIT (ITB):


• É o intervalo de tempo dedicado a transmissão de um bit O ITB corresponde
na verdade a largura do bit.
Em cada ITC, tem-se 3,9 μs, logo:
ITB = 3,9μs/8 = 0,4875 μs = 488 ns

 VELOCIDADE DE TRANSMISSÃO:
• Define o número de bits transmitidos na unidade de tempo. Para calcular
essa velocidade, os seguintes parâmetros são considerados:
Freqüência de amostragem = 8Khz
Nº de bits transmitidos durante o ITC = 8 bits
Nº de ITCs transmitidos durante um intervalo de amostragem = 32
A velocidade de transmissão (taxa de transmissão) é dada por:
8000*8*32 = 2.048.000 bits/s ou então 2,048 Mbits/s
127
ESPECIFICAÇÕES CCITT PARA O SISTEMA
PCM DE 30 + 2 CANAIS
 QUADRO:
• Conjunto de todos os canais enviados em um período de
amostragem. É constituído por 32 canais ( 0 a 31). Cada quadro
possui 32*8 = 256 bits. O canal 0 (zero) é utilizado para transportar o
sincronismo de quadro nos quadros pares e o canal 16 para
transportar a informação de sinalização de linha. Assim, os canais 1
a 15 e 17 a 31 são dedicados para as amostras de voz (30 canais).

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ESPECIFICAÇÕES CCITT PARA O SISTEMA
PCM DE 30 + 2 CANAIS
 SINCRONISMO OU ALINHAMENTO DO QUADRO:
• O alinhamento de quadro é considerado perdido, quando três (3) sinais de
alinhamento de quadro pares consecutivos tenham sido incorretamente
recebidos. O sincronismo é considerado restaurado quando da recepção de
dois (2) quadros pares consecutivos de sincronismo. O tempo de espera
para a recuperação do sincronismo é da ordem de 0,5 ms.

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130
ESPECIFICAÇÕES CCITT PARA O SISTEMA
PCM DE 30 + 2 CANAIS
 MULTIQUADRO:
• Seqüência de 16 quadros correspondentes a uma varredura completa com
as informações de sinalização, sincronismo e alarme dos 32 canais com
tempo total igual a: 125 μs * 16 = 2ms.

131
ESPECIFICAÇÕES CCITT PARA O SISTEMA
PCM DE 30 + 2 CANAIS
 INFORMAÇÃO DE ALARME:
• Nos ITCs (Intervalo de tempo de canal) 0 (zero) dos quadros ímpares,
encontram-se palavras que podem caracterizar informações particulares que
normalmente representam sinais de alarmes do equipamento terminal
distante.

132
Entroncamento PCM via cabo de
pares de 2 centrais analógicas

133
Entroncamento PCM 120 canais Rádio

134
135
TRANSMISSÃO
 INTRODUÇÃO:
• O sinal digital no PCM, apresenta-se originalmente na forma NRZ
(No Return to Zero):

• O estado elétrico do sinal se mantém constante durante o tempo


de bit. É o mais utilizado no interior de circuitos e equipamentos
digitais.
• O código NRZ, não aconselhável para o envio direto à linha de
transmissão: a partir cerca de 200 metros o Receptor passa a
ter dificuldades restritivas para conseguir recuperar o sinal.

136
Codificação NRZ
Principais causas da limitação do
alcance :
 Componente de CC introduzida que impende o
uso de transformadores de acoplamento
necessários aos repetidores regenerativos;
 Longa seqüência de pulsos de mesma amplitude,
dificultando a identificação dos limites de cada bit
na regeneração ou na recepção.
 Em outras palavras: esse tipo de código não
“contém sincronização”(relógio):

137
TRANSMISSÃO
 CODIFICAÇÃO DE LINHA:

Objetivo:atenuar os efeitos citados e permitir maior


alcance em fios metálicos.
Critérios adotados:
1. Não permitir a existência de componentes contínuas, no Código
de Linha, pois os transformadores bloqueiam essas
componentes;
2. Utilizar nas entradas dos regeneradores filtros que possibilitam a
atenuação das baixas freqüências;
3. Redução da energia dos componentes de alta freqüência.

138
TRANSMISSÃO
 TRANSFORMAÇÃO DO NRZ PARA AMI
Etapas:

 Transformação dos pulsos NRZ para RZ (Return to Zero):


 Pulsos positivos correspondentes ao valor binário “1” passam a ocupar a
metade do tempo do bit.
 Inversão de polaridade dos pulsos alternados:
 Os pulsos apresentam dois níveis de tensão, positivo e negativo que são
transmitidos alternativamente.

139
Distorção do Sinal Digital em Banda
Base
(principalmente em cabo de pares)

140
TRANSMISSÃO
 TRANSFORMAÇÃO DO AMI PARA HDB-3
 (High Density Bipolar With 3 zero maximum tolerance
prior to zero substitution)
 Esse código irá eliminar a possibilidade de que uma longa sucessão de
zeros (0) deixem os geradores de relógio sem sincronismo.

141
TRANSMISSÃO

 REGRAS DE CODIFICAÇÃO DE HDB-3:

1. É necessário existir 4 “zeros” consecutivos na linha;


2. O 2º e 3º espaços da seqüência serão sempre representados por
zeros;
3. O 4º espaço da seqüência será sempre substituído por uma
violação (um pulso de mesma polaridade que o último pulso do
sinal);
4. O 1º espaço da seqüência será sempre substituído por uma
marca (pulso de polaridade oposta ao último pulso presente no
sinal) somente quando o pulso que o precede imediatamente for
uma marca de polaridade igual a da última violação ocorrida, ou
se constituir uma violação em si, caso contrário será representada
por um zero.

142
CI HC-5560 Codificador -Decodificador

143
Lógica HDB-3 do Codificador HC-5560
 A- Se a polaridade do pulso imediatamente
anterior é (-) e se tiver ocorrido um número
ímpar (par) de pulsos 1 desde a última
substituição,cada grupo de 4 zeros
consecutivos será codificado como:000-
(+00+)
 B- Se a polaridade do pulso imediatamente
anterior é (+) então a substituição será 000+
(-00-) para um número ímpar (par) de pulsos
1desde a última substituição.

144
145
Exemplo Codificação HDB-3

146
Exercício I:
Decodificação HDB-3
Transformar o sinal HDB-3 abaixo
em NRZ Unipolar

147
Exercício II
 Com base no exercício anterior, esboce
as regras para Decodificação de um sinal
HDB-3

148
Solução do Exercício I

149
Regras da Decodificação HDB-3
 1-Os espaços sempre são decodificados
como espaços.
 2-As marcas bipolares sempre são
decodificadas como marcas, exceto
quando seguidas de uma combinação
00V+ ou 00V-
 3- V+ e V- são decodificadas como
espaços se forem precedidas da
combinação MB00 ou M000, onde M é
marca (B+, B-, V+, V-)
150
Perda e Recuperação do Sincronismo de Quadro

151
Códigos de linha: onde se usam?

152
ESPECIFICAÇÕES CCITT PARA O SISTEMA
PCM DE 30 + 2 CANAIS
 PERDA DE SINCRONISMO DE MULTIQUADRO:
 No canal 16 do quadro zero (0), os bits de 1 a 4 formam a palavra de
sincronismo de multiquadro. O bit número seis (6) do mesmo canal é
utilizado para os alarmes de sincronismo de multiquadro, sendo o mesmo 0
(zero) ou 1 (um). Será 0 (zero) quando não houver alarme de multiquadro ou
será 1 (um) quando houver alarme de multiquadro a ser transmitido.

153
Sincronismo de Multiquadro

154
Cabos de pares especiais foram
desenvolvidos para melhor atender PCM
Freq. Atenuação Freq. Atenuação
(KHz) (dB/km) (KHz) (dB/km) O condutor mais
10 3,0 400 9 adotado em função do
20 3,2 500 12 custo/benefício é o de
40 3,6 600 13 0,69 mm(AWG-22)
50 3,8 700 15
com isolamento de
100 4 1000 19
200 5 1500 22
papel.
300 7 2000 30 Paradiafonia média para
1.024 KHz:
100 dB (pares de grupos
adjacentes)
155
Suporte de Transmissão

156
Amplificação e Regeneração

157
Fibras Ópticas
 Custo maior para instalação a clientes (em torno
de U$80 mil a U$200 mil por km)
 Radiação infravermelha emitida por:
Diodos: Laser (LD) ou Emissores de Luz (LED)
Dispositivos fotodetectores baseados em diodos
PIN ou de avalanche.
Atenuação: inferior a 0,3 dB/km.
Grande Aplicação em sistemas de alta capacidade
e alta velocidade (especialmente backbones)

158
Fibras Multimodo e Monomodo

159
Janelas de Transmissão Óptica:não há
picos de atenuação devido OH-

Existem 3 janelas ópticas, ao redor de


850nm, 1300nm e 1550nm, sendo que a
última foi subdividida em duas menores
(Banda C e Banda L)

160
Constituição física dos Cabos

161
Condição para recuperar o sinal digital

 O transmissor e o receptor PCM devem


estar sincronizados;
 É adotada a filosofia “Mestre x Escravo”;
 O Relógio (Clock) no Receptor é obtido a
partir do próprio sinal digital recebido;
 Essa recuperação exige que haja
transições suficientes no sinal recebido

162
Os regeneradores normalmente não possuem
seus próprios relógios, mas extraem-no do sinal
recebido
Para isso é necessário que o sinal tenha muitas
transições( RZ- HDB-3 , por exemplo).

 Equalizador: compensa principalmente as


distorções devido resposta não plana
( atenuação na linha) com a freqüência.
 Uma das formas de atuação do equalizador é
tomar como referência a detecção dos valores
de pico do sinal recebido(+ e -).

163
No Brasil a utilização quase 100% é do código
HDB-3 com medição de taxa de erro através das
palavra de alinhamento de quadro

 Para gerar o relógio, o Regenerador utiliza um


circuito LC sintonizado para oscilar na
freqüência correspondente à máxima energia do
sinal “excitador” retirado da saída do amplificador.
 No caso do E1, essa freqüência é 1.024KHz.
 Quanto maior o “Q” (fator de mérito do
oscilador),maior será o tempo que o circuito
continuará oscilando sem sinal na sua entrada.

164
TRANSMISSÃO
 REGENERAÇÃO DO SINAL:
• O processo de reconstituição é realizado através de repetidores
(regeneradores) localizados ao longo da linha, a distâncias previamente
determinadas. A distância entre regeneradores depende do tipo de cabo,
sendo da ordem de 700 m a 2,0 Km.

165
Regeneração de Sinais PCM

166
Comparação entre quantizações uniforme e
Lei A
Um concerto de um famoso pianista, com duração de 1
hora,foi digitalizado e armazenado em um site de músicas
clássicas. A faixa de áudio considerada para digitalização
foi de 0 a 10 kHz, utilizando como taxa de amostragem 5
vezes a freqüência de Nyquist e amplitude quantizada em
512 níveis.

Para realizar transferências de dados deste site, o


computador utilizado consegue manter uma taxa constante
de 4 Mbits/s.
 Com base nas informações acima, qual o
tempo estimado em segundos, para a
completa transferência do arquivo para
esse computador ?
168
Solução
T= (tamanho do arquivo em bits)/(veloc.bits/s)
T(s)= Arq(kbits)/(4.000kbits/s)
512 níveislog2(512)=9 bits.
Fa=10x 10kHz= 100 kHz
Achar o tamanho do arquivo em bits e daí calcular
o tempo

169
Um sistema remoto de aquisição de dados coleta informação na forma
de palavras binárias de 3 bits, a uma taxa de 10.000 bps (bits por
segundo). Para reduzir a taxa de transmissão e utilizar meios de
transmissão mais econômicos, é feita uma codificação das palavras
binárias de 3 bits utilizando um código de prefixo de tamanho variável.
O conjunto de palavras-código é:

{1, 01, 001, 0001, 00001, 000001, 0000001, 0000000}


Através de medidas, obteve-se a freqüência de ocorrência das palavras
binárias, conforme mostra a tabela.

170
EXERCÍCIO 1
A figura seguinte corresponde á síntese de aplicação da
Quantização Não Linear (Lei A) e uso de 8 bits de
codificação por amostra adotado no PCM E1, são
utilizados 8 segmentos, sendo os dois primeiros
colineares, cada segmento é dividido em 16 níveis em
escala linear. Os segmentos superiores correspondem a
um espaçamento internível maior (maior erro de
quantização) e os inferiores têm espaçamento menor e daí
também menor erro absoluto de quantização, em
consequência obtem-se uma aproximada equalização da
Relação Sinal/ Ruído de Quantização para diferentes
níveis de voz na comunicação telefônica.

171
Indique qual seriam as representações para amostras de
sinal de voz com valores de tensão + 612 , -615 e +1.650 172
Regenerador Típico PCM-Cabo

173
Os Detectores de Limiar (comparadores com
saída nos níveis do código HDB-3, têm a função
de determinar o nível de cada pulso “1”
polaridades distintas ( “+”, “-”) ou “0”.

 Tipicamente a maior distância de


transmissão E1 em cabo de pares
trançados sem regeneração é de 1.830
metros , correspondendo a uma
atenuação de 36 dB ( para 1.024 KHz).

174
TRANSMISSÃO

 CIRCUITO DE RELÓGIO:

• O sinal vindo do amplificador equalizador é aplicado a um retificador de


onda completa. Esse sinal é então encaminhado a um circuito sintonizado
de alta precisão, centrado na freqüência f = 1.024 Khz. A saída do filtro
passa-faixa fornece o sinal senoidal na freqüência de sintonia. O sinal
senoidal é então aplicado a um circuito conversor de onda senoidal em
quadrada, cuja saída está ligada a um circuito diferenciador, obtendo-se
finalmente o sinal de relógio.

175
HIERARQUIA DOS SPEECH CODERS

Fred Sizenando 176


Codificação em Forma de Onda
 Codificação por onda é uma forma de
transmitir sinais analógicos por um meio digital
com alta qualidade de sinal. Porém precisa de
altas taxas de transmissão de 16 a 64 kpbs.
 Existem três formas de codificação
desses sinais: PCM, DPCM e ADPCM

 PCM, DPCM e ADPCM são também técnicas


para armazenar dados de áudio analógicos em
um formato digital, a Microsoft.Arquivo WAV
DPCM
 DPCM (Diferencial Pulse Code Modulation): a
codificação é feita em relação às diferenças
consecutivas das amostras.
 Com uma menor gama de variações é
possível menor taxa de transmissão 
menor banda requerida.
 A Taxa de transmissão é reduzida de 64
kbits/s para 48 kbits/s por canal telefônico.
DPCM
 A codificação DPCM surgiu com o
objetivo de diminuir a dependência por altas
taxas de transmissão da codificação PCM.

 Essa codificação se beneficia da alta


correlação entre as sucessivas amostras dos
sinais de fala para obter uma taxa menor.
Como desvantagem diminui a qualidade da
transmissão de voz e introduz erros para
baixas amplitudes.
DPCM: TRANSMITE A DIFERENÇA ENTRE AS
AMOSTRAS SUCESSIVAS, UTILIZANDO MENOR Nº
DE NÍVEIS DE QUANTIZAÇÃO

Fred Sizenando 180


Desvantagens do DPCM
 Faz uso da quantização uniforme, que
introduz erros grandes para amplitudes
baixas.
 Como o sinal de voz tem na maior parte
do tempo amplitudes baixas, foi
desenvolvido o ADPCM.

181
DPCM
DPCM e ADPCM
 O DPCM utiliza quantização uniforme,
desvantagem que provoca pior S/R nas baixas
amplitudes das diferenças.
 O ADPCM : o passo de quantização varia com o
tempo e é baseado nas amostras passadas do
sinal.
 ADPCM analisa as diferenças (DPCM): se a
diferença entre sinais é pequena aumenta o
tamanho dos níveis de quantização
 se a diferença é grande diminui os níveis de
quantização  equalização da S/R
QUANTIZAÇÃO ADAPTATIVA

Fred Sizenando 184


ADPCM
 Tem por objetivo melhorar o desempenho dos sistemas
de codificação PCM e DPCM. Este tipo de codificação
faz uso de quantização e predição adaptativa.

 ADPCM aprimorou a tecnologia PCM. Mantém a


qualidade com baixa taxa de transmissão.
 ADPCM (PADRÃO G721) opera a 32Kbits/s com
mesma qualidade do PCM 64 Kbits/s.

 Existem outros codificadores de voz da ITU que


utilizam técnicas variantes do G.726, como por
exemplo o codec G.727 e o codec G.722.
ADPCM
Codificadores ADPCM apresentam boa qualidade de
voz para taxas entre 24 e 48kbit/s.
O ADPCM elimina redundâncias presentes no sinal
utilizando o algoritmo padrão G.721 (CCITT).

Transmite a diferença codificada da amostra atual e a


predita com base com base na Autocorrelação da
Voz) .
PCM e ADPCM são subclasses de forma de onda da
Microsoft (.Formato de arquivo WAV).

Fred Sizenando 186


PCM X ADPCM em arquivos wav.
ADPCM é uma maneira mais eficiente de armazenar formas de
onda de PCM musical que são de 8 ou 16 bits por amostra.
ADPCM usa apenas 4 bits por amostra, ocupando um quarto
do espaço em disco de PCM de 16 bits.
A qualidade do som é inferior:
o hardware do Windows Sound System entende apenas PCM
de 8/16 bits, o computador deve compactar e descompactar
ADPCM em/de PCM, que requer tempo de CPU.
Mono 22 kHz ADPCM pode ser descompactado em tempo real
(isto é, durante a execução)
Para fazer ADPCM, o computador deve ter o Gerenciador de
compactação de áudio (ACM) instalado.
187
ADPCM armazena as diferenças de valor entre
duas amostras adjacentes e faz algumas
suposições que permitem a redução de
dados.
Por essas suposições freqüências baixas são
reproduzidas corretamente, mas qualquer
freqüência alta tende a obter distorcida.
A distorção é facilmente audível nos arquivos
ADPCM 11 kHz, mas se torna mais difícil de
discernir com taxas de amostragem maiores e
é praticamente impossível reconhecer com
arquivos ADPCM 44 kHz. 188
Codec G.726 ADPCM a 16, 24, 32 e 40 Kbps

Software de Codec de Voz/Audio G.726


O codec de áudio G.726 ADPCM é
amplamente utilizado em aplicações tais
como armazenamento de voz, telefonia,
multiplicação do circuito digital, e redes,
multimídia e vídeo-conferência e VoIP.

189
ADPCM : reduz taxa para 32 kbits/s,
mantendo a qualidade de voz.
ADPCM CODIFICAÇÃO
ADPCM DECODIFICAÇÃO
Características espectrais da voz

• Modelo matemático simples para


simulação do trato vocal
• Um fole que gera um fluxo de ar
(pulmões);
• Uma membrana que vibra com a
passagem do ar (cordas vocais,
localizadas na glote);
• Um tubo, com cerca de 17 cm de
comprimento (laringe, faringe e
boca).
Algumas aplicações do ADPCM

Digitalização de sinais de voz que podem


ser transmitidos simultaneamente com
sinais de dados sobre uma rede digital.
(rede normalmente utilizada para a
transmissão de apenas um destes sinais).

195
Características espectrais da voz
 Sons vocalizados

Sons não vocalizados →


Synthesis Encoding
• A idéia básica é aproximar o
comportamento do trato vocal como um
filtro, cujos parâmetros são variáveis no
tempo.
• Viável após o brutal aumento de
capacidade computacional dos DSPs
partir da década de 1990.
• A codificação é feita por análise, no
domínio freqüência, de pequenos grupos
de amostras (frames) do sinal PCM.
Synthesis encoding
Algoritmo - Encoder

• Análise espectral (FFT) para determinar a natureza do


frame (vocalizado ou não vocalizado), e identificar (se a
natureza do frame for vocalizada) as freqüências das
formantes e os parâmetros para o filtro de simulação das
ressonâncias do trato vocal (filtro de síntese);
• Transmissão dos dados de natureza do frame, e, se
vocalizado, freqüências das formantes e parâmetros do
filtro de síntese.
Synthesis encoding
Algoritmo - DEcoder
• Se o frame for vocalizado,
• a. Seleciona fonte de sinal de pulsos periódicos,
ajustados nas freqüências das formantes, para excitar
o filtro de síntese;
• b. Ajusta os parâmetros do filtro de síntese;
• c. Transmite para a saída, durante a duração do
frame, o sinal da fonte de pulsos, através do filtro de
síntese;

• Se o frame for não vocalizado, transmite para a


saída sinal de ruído branco durante a duração do
frame.
Synthesis encoding
• Caracteríticas
• Bit rates muito baixos (1,2 a 2,4 Kbps)
• Sinal recuperado é perceptivelmente
artificial ( palavras inteligíveis com voz
"robotizada", o que prejudica a
discernibilidade).
• Aumentar o bit rate não melhora a
qualidade
• Modelo mais sofisticado pode aumenta
a qualidade
• Empregado em aplicações militares e
em música (voz "robótica“).
QUANTIZAÇÃO ADAPTATIVA
 OS INTERNÍVEIS DE QUANTIZAÇÃO SÃO
AJUSTADOS DINAMICAMENTE DE
ACORDO COM O SINAL DE ENTRADA
 AS LINHAS DE INTERNIVEIS VARIAM
COMO UMA SANFONA
 UMA ESTRATÉGIA SIMPLES (EX.) É
ADOTAR O TAMANHO DO DEGRAU DO
QUANTIZADOR PROPORCIONAL AO
SINAL QUANTIZADO SAINTE DA
AMOSTRA ANTERIOR

Fred Sizenando 201


hybrid encoding
• Objetivo de conseguir um trade-off entre as
características das famílias de waveform
encoding e synthesis encoding
• Bit rates mais baixos, com qualidade razoável,
e com esforço computacional moderado.
• Simplificação da construção e diminuição do
custo final do produto
• A idéia é, utilizando linear prediction, simplificar
o esforço computacional para encontrar os
parâmetros do filtro de síntese e conseguir um
sinal de voz, recuperado, com qualidade
razoável (índice MOS entre 3,7 e 3,9).
hybrid encoding
Algoritmo - Encoder
• Geração do sinal PCM e separação das amostras em frames;
• Análise do frame no domínio freqüência para determinar uma
estimativa para a função de excitação do filtro de síntese;
• Simulação do frame com a função de excitação estimada;
• Comparação da saída do filtro de síntese com o frame
original, gerando uma função diferença;
• Aprimoramento interativo da função de excitação até a função
diferença atender o critério desejado ;
• Transmissão dos parâmetros da última função de excitação
do filtro de síntese para este frame.
hybrid encoding
Algoritmo - decoder

• O decoder usa os dados


recebidos para ajustar um
gerador da função de excitação,
que é passada pelo filtro de
síntese para obter o sinal de voz
recuperado.
hybrid encoding
Classificação
• As diferenças entre os vários tipos de VOCODERs desta família
está na forma de gerar a função de excitação, e no uso de um
único filtro de síntese ou dois filtros de síntese para short term
prediction (deteção das formantes) e long term prediction (deteção
de periodicidades na fala).

• Os principais tipos (com vários sub-tipos dentro de cada um) são:


• MPE-LPC (Multiple-Pulse Excited Linear Prediction
Coding);
• RPE-LPC (Regular-Pulse Excited Linear Prediction
Coding);
• CELP (Codebook-Excited Linear Prediction).
hybrid encoding
aplicação

• Telefonia celular GSM;


• Telefonia celular TDMA;
• Telefonia celular CDMA;
• Vídeo-conferência;
• VoIP.
Modulação Delta
 Corresponde ao ADPCM com 2 níveis.
 A qualidade não é a característica
fundamental.
1-O sinal analógico é aproximado por uma
série segmentos
2-Cada segmento é comparado com o sinal
original para determinar o incremento ou
decremento do segmento
3- Somente a informação de incremento ou
decremento é transmitida através PWM.
Modulação Delta
Codificação de Voz por Domínio
da Frequência

1- Codificadores de Sub-Banda
(SBC)
2- Codificadores de Bloco (por
Transformação Adaptativa)(ATC)
1-Codificadores de Sub-Banda
(SBC)
 Sinal de Voz dividido em sub-bandas que
são amostradas ,quantizadas e
codificadas separadamente.
 As sub-bandas podem ter larguras e
tratamento de quantização/codificação (nº
de bits) distintos de acordo com a
relevância dada a cada faixa.
Exemplo de Codificação SBC
Número da Sub- Faixa de Frequência (Hz) Largura (Hz)
banda

1 200-700 500
2 700-1.310 610
3 1.310-2.020 710
4 2.020-3.200 1.130
Codificador de Sub-banda
Decodificador de Sub-banda
Exemplo: Calcular a Taxa de
codificação
Número da Sub- Faixa de Frequência Número de Largura (Hz)
banda (Hz) bits de
codificação

1 225-450 4 225

2 450-900 3 450
3 1.000-2.700 2 500
4 1.800-2.700 1 900
Solução

 Sub-banda 1: Fa1=2x(225)=450 amostras/s


 Sub-banda 2: Fa2=2x(450)=900 amostras/s
 Sub-banda 3: Fa3=2x500=1.000 amostras/s
 Suba-banda 4: Fa4=2x900=1.800 amostras/s

 Taxa= (450x4)+ (1.000x2) + (1.800x1)=8.300


bits/s= 8,3 kbits/s
217
TRANSMISSÃO
 REPRESENTAÇÃO DAS FASES DO SISTEMA PCM EM NÍVEIS
HOMÓLOGOS:

218
219
CENTRAIS TELEFÔNICAS DIGITAIS

 Vantagens Técnicas:
 Melhor qualidade de transmissão
 Maior segurança
 Maior capacidade de sinalização
 Menor tempo para estabelecimento de chamadas
 Maior facilidade de projeto e implementação de
matrizes de comutação de grande capacidade e
bloqueio pequeno
 Compatibilidade com os meios de comunicação
digital
220
CENTRAIS TELEFÔNICAS DIGITAIS

 Vantagens Econômicas:
 Redução de custo dos terminais de acesso à central
 Maior segurança
 Redução de peso e espaço ocupado pela matriz de
comutação
 Possibilidade de integração de serviço
 Simplificação da operação e dos procedimentos de
pesquisa e correção de falhas

221
TRANSIÇÃO

 Começou nos anos 70

 Centrais digitais CPA (Controle por Programa


Armazenado)

 Em 2007, no Brasil, 99% das centrais telefônicas


são digitais

222
223
224
UNIDADE REMOTA DE ACESSO
Trata-se de um módulo de uma central de assinante
colocado remotamente para atender a necessidade de
assinantes concentrados em uma área onde há
dificuldades para prover a rede de acesso, seja pela
distância, pela geografia ou outro motivo, normalmente
aplicada para atendimento de vilas em localidades rurais.
Liga-se à central-mãe através de enlaces E1 e pode
apresentar capacidade de comutação interna, embora o
controle (processamento da chamada) fique por conta da
central-mãe. Também conhecido como Estágio de Linha
Remoto ou Estágio Remoto de Assinante.

225
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235
TRANSIÇÃO
 Em função da digitalização, as redes telefônicas
podem ser subdivididas em:
a) Rede de Assinantes
 Grande quantidade de equipamentos envolvidos
 Última etapa da digitalização do sistema
b) Redes de Troncos Locais
 Todas as conexões são inteiramente digitais
 Parte mais significativa da transição dos sistemas analógicos
para os digitais
c) Redes de Troncos Interurbanos
 Alto custo de equipamentos
 Parte mais lenta e gradativa
236
237
V-SAT :"Very Small Aperture Terminal”

238
Características
 Tamanho da antena: diâmetro de 1,2 m
para Banda Ku (12-14 GHz), ou diâmetro
de 1,8 m para Banda C (3-6 GHz).
 Implantação Rápida
 Conectividade onde ADSL/Cabo ou enlaces
terrestres não são disponíveis.
 Menor Banda nos Transponders, maior
potência nos links.
 54 a 2,048Mbits/s (melhor qualidade/ custo
em 384 kbits/s). Recentemente: 4 Mbits/s
239
VSAT: Visão Geral

240
VSAT: equipamentos externos
e internos

241
Detalhes dos equipamentos
externos

242

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