O USO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM UM

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DE UM HOSPITAL NO SUL DO BRASIL

Eva Joseane Fontana; Rosane Mortari Ciconet; Rosália Figueiro Borges; Sandra Maria Cezar Leal;
Andrea Stradolini Volkmer; Rita de Cássia Godoy Soares; Vânia Celina Dezoti Micheletti;
Claudia Mattia; Luis Henrique de Souza Bueno

Descritores: Educação Permanente; Terapias Complementares; Saúde do trabalhador.

Objetivo
Relatar experiência sobre o uso das Práticas
Integrativas e Complementares (PICS) no Programa
de Educação Permanente (PEP) em um hospital
público de Porto Alegre/RS.
Método
Conclusão
As PICS vêm auxiliando a superar os efeitos
estressores do local de trabalho, permitindo ao
profissional vivenciar seu próprio cuidado antes de
assumir o cuidado de outros. No entanto, se fazem
necessários estudos aprofundados sobre o impacto da
qualidade de vida dos colaboradores após as terapias.

O PEP do hospital está alicerçado nos conceitos de
humanização, acolhimento, produção do
conhecimento, com práticas baseadas em evidências,
segurança do paciente, pensamento crítico e reflexivo,
empoderamento e bem-estar. Os conceitos perpassam
as atividades desenvolvidas, dentre as quais, destaca-
se a implementação das PICS no hospital, visando à
promoção da saúde dos profissionais de saúde.
Resultados de estudos apontam que trabalhadores da
área da saúde têm maior potencial para o
adoecimento pelo estresse (FREITAS et al., 2019).
Nessa perspectiva, optou-se pela implantação das
terapias de reiki, auriculoterapia e yoga, que foi
oferecida aos profissionais de saúde no horário de
trabalho, exceto a yoga.
Contribuição para área de atuação profissional
O sentimento de pertencimento dos terapeutas
voluntários mostrou-se fundamental para que
ocorram as práticas, e os mesmos relatam que a
acolhida e o reconhecimento do seu trabalho por
parte dos funcionários e da instituição os motivam a
realizarem o voluntariado.
Referências
FREITAS, Maria Josilene Castro et al. Estresse ocupacional em profissionais
enfermeiros: revisão literária. Brazilian Journal Of Health Review, São José dos Pinhais,
v. 2, n. 4, p.3143-3146, 2019. Brazilian Journal of Health Review.Disponívelem:
http://dx.doi.org/10.34119/bjhrv2n4-080.

MOURA, Caroline de Castro. Auriculoterapia efeito sobre a ansiedade. Revista Cubana

Resultados de Enfermería, Havana, v. 30, n. 2, p. 120-134, 2015. Disponível em:
<http://scielo.sld.cu/pdf/enf/v30n2/enf05214.pdf>.
Os funcionários que participaram demonstraram VORKAPIC, Camila Ferreira; RANGE, Bernard. Os benefícios do yoga nos transtornos
aceitação às terapias e aderência às práticas. de ansiedade. Rev. bras.ter. cogn., Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 50-54, jun. 2011.
Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
Sentimentos de tranquilidade, paz, energia renovada e 56872011000100009&lng=pt&nrm=iso>.
redução da ansiedade foram relatados pelos
participantes, após a realização. Os relatos são
consoantes com resultados de estudos que utilizaram
a auriculoterapia e a yoga, demonstrando que essas
práticas contribuem para diminuir consideravelmente
os níveis de ansiedade. (MOURA et.al.,2014;
VORKAPIC; RANGÉ,2011).