AGENTE EXTINTOR

ESPUMA
 Objetivos

• Descrever a finalidade do uso da espuma como

agente extintor bem como suas características;
• Identificar os conjuntos de equipamentos
adequados ao tipo de incêndio e a
compatibilidade tendo em vista a vazão de cada
um;
• Identificar o tipo de extrato a ser utilizado, de
acordo como tipo de combustível;
• Descrever a finalidade do proporcionador de
espuma segundo seu dosador.
 Introdução

PORQUE DO USO DE ESPUMA?

Água

• Alta tensão superficial

• Baixa Viscosidade
• Densidade relativamente alta
 Líquidos Geradores de Espumas –
LGE

• Toda espuma é constituída de três partes

essenciais;
– Água, ar e LGE;

• Solução de espuma ou Pré-mistura:

– Água + LGE

• A espuma é formada quando a solução de espuma é

aspirada com ar através de equipamentos
formadores de espuma, para produzir a expansão.
 Métodos de extinção

• Esfriam a superfície do combustível e do metal

adjacente;

• Retém os vapores inflamáveis do combustível;

• Abafam o fogo evitando que o ar se misture com

os vapores inflamáveis;

• Separam as chamas da superfície do combustível.

 Características

• Fluidez

• Resistência calor

• Resistência ao combustível

• Contenção de vapores

• Densidade baixa

• Dupla ação de combate a incêndio

 Utilização
INCÊNDIOS EM CLASSE B
 Classificação das Espumas

Quanto à formação

• Espuma Química

• Espuma Mecânica
 Classificação das Espumas

• ESPUMA QUÍMICA

É aquela formada a partir de uma reação química

entre bicarbonato de sódio e sulfato de alumínio,
utilizando a proteína hidrolizada para
estabilizar a espuma, contendo CO 2 em suas
bolhas.

* Atualmente fora de uso.

 Classificação das Espumas

• ESPUMA MECÂNICA

É aquela formada a partir da introdução do

ar atmosférico, através de um equipamento
mecânico , a uma solução de água + LGE.
Classificação das Espumas

Quanto à expansão

• Baixa expansão- 1:20

• Média expansão – 1:20 a 1:200

• Alta expansão – 1:200 a 1:1000

 Tipos de LGE

Quanto a composição:

• Proteínicos

• Sintéticos
 Tipos de LGE
Proteínico

É formado a partir de proteínas animais e vegetais.

Não pode ser utilizado em esguichos que não
contenham estrutura aspirante.
  
• LGE Proteínico comum
  
• LGE Fluorproteínico
  
• LGE Fluorproteínico com Formação de Filme (FFFP)
OBS.: Os LGE’s proteínicos produzem espumas somente de baixa expansão
 Tipos de LGE
• PROTEÍNICO COMUM - formado através de
hidrólise de proteína animal, estabilizadores e
inibidores. Utilizado somente em combustíveis
de hidrocarboneto.

• FLUORPROTEÍNICO - produzido através da

mistura de surfactantes fluorquímicos com
concentrado proteínico;

• F.F.F.P - produzido através da mistura de

surfactantes fluorquímicos com concentrado
proteínico, além de formar película aquosa.
 Tipos de LGE
Sintético
Produzido a partir de substâncias sintéticas.
Produzem espumas de baixa, média e alta expansão.

• Espuma Sintética de Detergente

• LGE Formador De Filme Aquoso - AFFF

• LGE Formador De Filme Aquoso Resistente a

Álcool – AFFF/ARC
 Tipos de LGE

• ESPUMA SINTÉTICA DE DETERGENTE -

Produzida a partir de agentes espumantes
sintéticos e estabilizadores. Forma espuma de
média e alta expansão. Eficiente em incêndios
classe A.

• LGE AFFF - Combinação de surfactantes

fluorquímicos com agentes de espuma sintética e
forma uma película aquosa. Indicado para
incêndios em hidrocarbonetos.
 Tipos de LGE

• LGE AFFF/ARC - combinação de composto de

tensoativos fluorados e hidrocarbonos, polímero de
alto peso molecular e solventes.
Age formando um filme aquoso sobre o
combustível de hidrocarboneto. Quando usado
com solventes polares, forma uma membrana
polimérica resistente que separa a espuma dos
combustíveis, e previne a destruição do colchão de
espuma.
 LGE Sintético para Espuma de
Baixa Expansão
AFFF – Espuma sintética a base de substâncias
fluoretadas, que formam uma película aquosa.

AFFF 3%
 

AFFF 6%
 AFFF/ARC – Possuem em sua composição
uma substância chamada polímero polissacarídeo

AFFF/ARC - 3% - 3%

AFFF/ARC – 3% - 6%
 
 Equipamentos
APARELHO PROPORCIONADOR DE ESPUMA

• Z -2 – Vazão de 200 l/min. Conexão storz de 1¹/²

• Z -4 – Vazão de 400 l/min. Conexão storz de 2¹/²
• Z- 8 – Vazão de 800 l/min. Conexão storz de 2¹/²
 Equipamentos
APARELHO PROPORCIONADOR DE ESPUMA

• Perda de carga localizado de 25% a 30% da pressão

de entrada;
• Bitolas de 1 ½” para o Z-2 e de 2 ½” para os demais;.
 Equipamentos
Esguichos

• KR – 2

- Produzem espuma de baixa expansão

- Vazão = 200 l/min
- Compatível com Aparelho Proporcionador Z-2
 Equipamentos
Esguichos
• KR – 4

- Produzem espuma de baixa expansão

- Vazão = 350 l/min
- Compatível com Aparelho Proporcionador Z-4
 Equipamentos
Esguichos
• KR – 8

- Produzem espuma de baixa expansão

- Vazão = 700 l/min
- Compatível com Aparelho Proporcionador Z-8
 Equipamentos
Esguichos

• KR – 35

- Produzem espuma de média expansão

- Vazão = 200 l/min (1:37)
- Compatível com Aparelho Proporcionador Z-2
 Equipamentos
Esguichos

• KR – 75

- Produzem espuma de média expansão

- Vazão = 200 l/min (1:78)
- Compatível com Aparelho Proporcionador Z-2
 Equipamentos
Esguichos

• MGT – 400

- Produzem espuma de alta expansão

- Vazão = 200 l/min (1:360)
- Compatível com Aparelho Proporcionador Z-2
 Aplicação da Espuma
- Anteparo
 Aplicação da espuma
- Rolamento
 Aplicação da espuma
- Precipitação ou Dilúvio
OBS.: NÃO SE DEVE DIRECIONAR A ESPUMA
SOBRE AS CHAMAS.
 Taxas de Aplicação

• HIDROCARBONETOS: A NFPA recomenda uma

taxa de aplicação de 4,1 lpm de solução de espuma
por metro quadrado de fogo usando LGE do tipo
AFFF, e com o tempo mínimo de operação de 15
minutos.
 Taxas de Aplicação
Exemplo:

Uma área de 184 metros quadrados de gasolina

comum está queimando. Disponível LGE Sintex
AFFF 3%.

• 4,1 lpm/m2 x 184 m2 = 755 litros de solução;

• 0,03 x 755 = 23 litros de LGE Sintex AFFF 3%

necessários por minuto;

• 23 litros x 15 minutos = 350 litros de LGE Sintex

AFFF 3% necessários para controlar o incêndio.
 Taxas de Aplicação

• SOLVENTES POLARES: A NFPA

recomenda uma taxa de aplicação de 8,0 lpm
de solução de espuma por metro quadrado de
fogo usando LGE do tipo AFFF/ARC, e com o
tempo mínimo de operação de 15 minutos.
 Taxas de Aplicação
Exemplo:

Uma área de 93 m2 de um conhecido solvente

polar está queimando. Disponível LGE Sintex
AFFF/ARC 3% x 6%.

• 8,0 lpm/m2 x 93 m2 = 744 lpm de solução;

• 0,06 x 744 lpm = 45 litros de LGE Sintex

AFFF/ARC 3% x 6% necessários por minuto;

• 45 litros x 15 minutos = 675 litros de LGE Sintex

AFFF/ARC 3% x 6% necessários para controlar o
incêndio.
“Água Molhada”
 Considerações Gerais

• O estabelecimento deve ser montado acima

incêndio;
• Pressão mínima para sucção é de 75 libras;
• O esguicho tem que ser compatível com o
proporcionador; ( vazão por minuto).
• Os extratos são fornecidos para trabalhar à 3%
e 6 %; leia o rótulo para saber qual
porcentagem usar;
 Considerações Gerais

• Melhor maneira de aplicar é utilizando um

anteparo;
• Em líquido derramado, deve-se primeiramente
fazer uma barreira á frente do fogo empurrando
em seguida;
• O jato deve cobrir toda a extensão da largura
do fogo, em movimentos laterais;
• Não se deve jogar espuma contra espuma, uma
poderá destruir a outra;
 Considerações Gerais

• Ideal é formar uma camada de 8cm de altura

sobre o liquido inflamado.
• O LGE deve ser compatível com o líquido;
• O esguicho utilizado deve ser compatível com
o proporcionador;
• Antes de iniciar os trabalhos tenha certeza que
o LGE e a água são suficientes.
 Considerações Gerais

• Não utilizar espuma em incêndio classe “C”

• Os equipamentos devem ser lavados após o
uso;
• Os galões de LGE devem ser guardados longe
dos raios solares.
• KR – 2, deve ser utilizado com proporcionador ......
• KR – 4, deve ser utilizado com proporcionador .......
• MGT 400, deve ser utilizado com
proporcionador ......
• Em inflamáveis tipo hidrocarbonetos deveremos
utilizar LGE a ........%
• Em inflamáveis tipo polar deveremos utilizar LGE
a ........%
• LGE a 3%, significa ......
• LGE a 6%, significa .......
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Manual de Combate a Incendio do CBMES

• MTB 43 – Emprego de Espuma Mecanica –

CBPMESP

• Manual de Combate a Incendio do CBMPR –

Capítulo 17 – Agua e Espuma

• Manual Básico de Combate a Incendio – Módulo I –

CBMDF

• Guia de Espuma - Kidde