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Disciplina 9
Elaboração e Análise da
Demonstração do Fluxo de Caixa e da
Demonstração do Resultado Econômico
INSTRUTORES:
Inaldo da Paixão
Diana Vaz
1. INTRODUÇÃO
b. devem ser acompanhadas por anexos, por outros demonstrativos exigidos por lei e pelas
notas explicativas.
c. devem apresentar informações extraídas dos registros e dos documentos que integram o
sistema contábil da entidade.
e. devem ser divulgadas com a apresentação dos valores correspondentes ao período anterior,
sempre que possível.
A Demonstração do Fluxo de Caixa deverá conter notas explicativas, que são parte
integrante do respectivo balanço, com informações relevantes, complementares ou
suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas ou não constantes do mesmo,
devendo incluir:
No setor público, a DFC passará a ser exigida a partir de 2010, em face do
quanto disposto na Resolução n. 1.133/2008 do Conselho Federal de
Contabilidade (CFC), que aprovou a NBC T 16.6 – Demonstrações Contábeis,
bem como ao estabelecido na Portaria MF nº. 184/2008.
Fluxo de Investimento:
Corresponde às transações relacionadas com as atividades de investimento da
Entidade Pública, ou seja, as atividades relacionadas aos ativos não-circulantes, tais
como compra de bens duráveis, aquisição de investimentos, alienação de ativos.
Nesse exemplo, como não há outras informações adicionais, temos os fluxos de
investimento de compra somente nas contas bens móveis e bens de uso comum,
que por força da Resolução CFC n. 1.133/2008 deverá ser registrado no ativo não-
circulante.
Fluxo de Financiamento:
Assim, temos:
OE = SFelp – SIelp + A + T – VCelp, logo substituindo os valores:
OE = 310 – 50 + 0 + 0 – 10 = 250 (c.1)
a. das operações;
b. dos financiamentos;
c. dos investimentos.
A comparação da DFC elaborada pelo método direto com a elaborada pelo método
indireto demonstra que:
ii. Com efeito, podemos afirmar que não houve recebimento de contribuintes
como apurado pelo método indireto, que apenas considera as variações dos
saldos inicial e final, não registrando as transações efetivamente ocorridas no
período em sua totalidade, como ocorre com o método direto, que totalizou
um recebimento de $ 252.
iv. Apenas a partir desses dois simples exemplos, podemos concluir que a utilização do
método direto na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) deve ser
perseguida pelos entusiastas da Contabilidade, pois retrata mais fielmente as
movimentações de caixa havidas no exercício, nada obstante a Resolução CFC n.
1.133/2008, a doutrina e as normas expedidas pela CVM, elaboradas em consonância
com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de
valores mobiliários, possibilitarem a adoção de qualquer um dos métodos.
v. Outro aspecto é que o método direto, por se utilizar de dados que possibilitam uma
melhor projeção, contribui mais facilmente para o alcance do principal objetivo
proposto pelo CFC para essa demonstração, que é o de fornecer informações
relevantes de entrada e saída de caixa e equivalentes de caixa para a tomada de
decisões em cenários futuros.
Exercício X4
Da receita corrente $ 400
Da receita de capital $ 200
Da despesa corrente $ 300
Da despesa de capital $ 300
b) Execução
Receita tributária $250
Obtenção empréstimos (LP) $250
Pagamento pessoal $ 80
Compra material consumo a prazo $ 30
Compra bens móveis à vista $ 20
Construção de uma estrada $ 50
Depreciação $ 8
Variação cambial de dívida fundada $ 10
Inscrição de dívida ativa $ 7
Recebimento de dívida ativa $ 2
Pagamento restos a pagar $ 7
b) Execução
b. devem ser acompanhadas por anexos, por outros demonstrativos exigidos por lei e pelas
notas explicativas.
c. devem apresentar informações extraídas dos registros e dos documentos que integram o
sistema contábil da entidade.
e. devem ser divulgadas com a apresentação dos valores correspondentes ao período anterior,
sempre que possível.
A Demonstração do Resultado Econômico deverá conter notas explicativas, que são parte integrante do
respectivo balanço, com informações relevantes, complementares ou suplementares àquelas não
suficientemente evidenciadas ou não constantes do mesmo, devendo incluir:
b. quais as alternativas para levantamento das alternativas de remuneração dos serviços por outras
entidades
e. qual a recomendação do resultado econômico apurado para a ação produzida pela entidade pública; e
I. REA = RE – CE, ou
Discriminação Dados
1. Unidade Contábil Batalhão Modelo
2. Efetivo Médio de Militares/ano 400
3. Ação Serviços de Refeição (Rancho)
4. Produto Militar Alimentado
4. Meta 400 / ano
1. Café 7,00
2. Almoço 12,00
3. Jantar 10,00
4. Lanche 3,00
Custo de Receita
Discriminação Nº Refeições
Oportunidade Econômica
1. Café 85.000 7,00 595.000,00
2. Almoço 108.000 12,00 1.296.000,00
3. Jantar 54.000 10,00 540.000,00
4. Lanche 21.600 3,00 64.800,00
TOTAL DA RECEITA ECONÔMICA 2.495.000,00
Discriminação Valor
Receita Econômica da Ação 2.495.800,00
(-) Custos Diretos de Produção 2.495.000,00
(=) Margem Bruta 52.800,00
(-) Custos Indiretos de Produção 240.600,00
(=) Resultado Econômico da Ação (187.800,00)