cubano Fidel Castro e um grupo de 120 pessoas tentaram tomar o quartel de Moncada, na cidade de Santiago de Cuba, com o objetivo de obter armas para derrubar a ditadura de Batista. Fidel Castro foi preso e, dois anos depois, conseguiu fugir para o México. Tempos depois, Fidel Castro desembarcou em Cuba com 82 homens, mas em um confronto com as forças de Batista, perdeu a maioria deles: os 12 sobreviventes de embrenharam nas matas de Sierra Maestra, a cadeia de montanhas mais alta do país, e de lá iniciaram uma guerra de guerrilhas contra o governo. Nesse grupo estava o médico argentino Ernesto Che Guevara, que empolgou muitos jovens de sua geração em toda a América Latina. Durante os dois anos de luta contra a ditadura de Batista, os “barbudos”, como os rebeldes eram chamados, foram ganhando apoio popular, tanto entre os camponeses quanto entre a população da cidade. Em 1º de janeiro de 1959, Fidel Castro, Che Guevara e Camilo Cienfuegos, os principais líderes da Revolução Cubana, chegaram ao poder. Estabelecido no poder, Fidel Castro tomou algumas medidas populares, tais como: a) reforma agrária, com distribuição de terras para 200 mil famílias; b) redução de 50% nos aluguéis residenciais e no preço dos medicamentos, nas tarifas telefônicas e de eletricidade: c) a nacionalização de bancos e de empresas consideradas estratégicas (refinarias de petróleo, companhia de eletricidade etc.), muitas delas norte-americanas. Os estados Unidos revidaram, rompendo relações diplomáticas com Cuba em janeiro de 1961. o governo de Fidel, por sua vez, declarou publicamente que a sua revolução era socialista e mandou fuzilar vários opositores. Naquele mesmo ano, exilados cubanos apoiados pela Agência Central de Inteligência (CIA) tentaram, sem êxito, invadir Cuba, mas forma vencidos pelas milícias populares cubanas. Em 1962, os Estados Unidos impuseram um bloqueio econômico a Cuba, que se estende até a data de hoje (março de 2012).