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1961.
Em 1960 é articulado pelo governo americano um plano para derrubar o governo de
Cuba.
O então presidente Dwight D. Eisenhower autorizou a CIA a trabalhar em uma
estratégia secreta. Resultante em uma ação militar malsucedida em 1961.
O plano era usar exilados do novo regime cubano - residentes da Flórida - em um
ataque repentino , para mascarar o envolvimento dos Estados Unidos.
Estima-se um gasto de U$13.000.000 de dólares por parte do governo americano para
treinar 1400 homens para o ataque.
JOHN F. KENNEDY assume a presidência do país em 1961 e muda a rota do plano,
decidindo que agora o ataque seria na Baía dos Porcos.
O que Kennedy não contava era que Fidel sabia do plano. Suspeita-se que um dos
1400 homens treinados pelo governo, era um espião de Fidel Castro e que o repassou
informações sobre o plano, antecipando as forças militares cubanas ao ataque dos
EUA.
Os invasores foram recebidos a bala pelas forças castristas, já preparadas. Estima-se
que havia de 20 a 25 mil pessoas lutando por Fidel, entre exército formal e milicianos
(gente comum treinada pelo governo.)
Graças ao apoio do arsenal dos EUA, os invasores conseguiram resistir até 19 de
abril.
Com a situação se deteriorando, Kennedy autorizou que seis aviões não identificados
partissem de um porta-aviões para dar apoio às aeronaves da Brigada 2506. Foi então
16 de abril.
No dia 16 de abril de 1961 , um dia após o começo dos ataques estadunidenses ,
durante o enterro dos combatentes mortos pelos ataques, Fidel Castro proclama o
caráter socialista da Revolução Cubana.
“E que defendamos essa Revolução Socialista com esses rifles!; E que defendamos a
Revolução Socialista com a coragem com que nossos artilheiros antiaéreos ontem
encheram de balas os aviões atacantes!”
“É isso que eles não podem nos perdoar, que estamos bem ali e que fizemos uma
revolução socialista bem debaixo do nariz dos Estados Unidos!”.
Os embargos.
A frente do governo de Cuba, Fidel anuncia medidas que deixam alerta os Estados
Unidos. Dentre elas, a mais alarmante para eles, a nacionalização das empresas norte-
americanas, que deviam a Cuba.
Cuba se negava a continuar colônia dos Estados Unidos, e começava seu processo de
socialização dos meios de produção. O que descontentou firmemente o país que agora
planejava medidas para sabotar a Ilha a qualquer custo.
rapidamente, todos os
meios possíveis para
na privatização a Cuba,
de dinheiro e fornecimento,
Em 1996 é sancionada a Lei Helms-Burton, essa lei realiza uma serie de medidas
contra paises que se relacionavam com a ilha. Os paises eram punidos, e ainda são
ate hoje.
O Plano Bush é mais um exemplo da intervenção na ilha. Seu propósito se baseia na
dissidencia de Cuba, por meio da propaganda , transmissoes de radios e TV de
maneiras ilegais, que tentam deslegitimizar o governo cubano.
Com o fim da URSS ,Cuba passa por um momento sinistro, os embargos passam a
impactar de maneira brutal. Nesse periodo houve escassez de produtos básicos, fome
e ate mesmo racionamento de energia. A solução encontrada pelo pais é o
investimento no turismo. Encontra nessa soluão uma forma de resistência. Vendo isso,
combatentes de Miami organizaram ataques terroristas a Cuba, para sabotar a solução
governo, na intencao de afastar os turistas.
Essa história é infinitamente mais do que isso , e ainda não chegou ao fim.