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IMPACTOS

SOCIOAMBIENTAIS NA
ÁSIA, EUROPA E OCEANIA
9ª ANO
GEOGRAFIA
PROFª RITA
MAR DO ARAL
O lago localiza-se numa bacia hidrográfica endorreica, isto é, onde as águas das
precipitações e rios correm para dentro do continente.
Nos anos 40 acelerou-se a construção dos canais de irrigação que captavam água dos
afluentes do mar de Aral. O conhecimento rudimentar da técnica e engenharia produziu
canais ineficientes (mal construídos), e havia perda de até 75% de toda água captada
em vazamentos e evaporação
Há duas vertentes que pretendem explicar o processo de desertificação:
Fenômeno Natural: o mar de Aral estaria morrendo naturalmente devido a fatores
climáticos e geológicos
Fenômeno Antropogênico (homem): o desvio das águas dos rios que desembocam no
mar de Aral estaria causando o problema (vertente consensual defendida atualmente).
MAR DO ARAL
EXTRAÇÃO DE RECURSOS DO ÁRTICO
A partir do início das atividades de extração de minérios, como o petróleo, a configuração e a rotina do
local foram transformadas, pois a concentração de pessoas derivou o surgimento de povoados e cidades
que desencadeou a implantação de atividades produtivas como a indústria e a prestação de serviços.

O “desenvolvimento” da região produziu profundos impactos na estrutura social dos nativos, que não
mais viviam de forma isolada como os seus antepassados.

Após o processo de povoamento da região, as atividades mais difundidas são, respectivamente, a pesca
e exploração de minérios metais e fósseis. Posteriormente à extração dos minérios, o escoamento é
feito através de oleodutos, gasodutos, além de navios que transportam para países como Estados
Unidos, Canadá, Rússia e países europeus.
https://www.youtube.com/watch?v=oMNO-sq7NyU
https://meioambiente.culturamix.com/natureza/exploracao-de-petroleo-no-artico
CHUVAS ÁCIDAS NO NORTE DA EUROPA
A chuva ácida é a precipitação com a presença de
ácido
sulfúrico, ácido nítrico e nitroso, resultantes de
reações químicas que ocorrem na atmosfera.
Todas as chuvas são ácidas, mesmo em ambientes
sem poluição. Porém, as chuvas tornam-se um
problema ambiental quando o seu pH é abaixo de 4,5.
Elas resultam da quantidade exagerada de produtos
da queima de combustíveis fósseis liberados na
atmosfera, em consequência das atividades humanas.
https://www.youtube.com/watch?v=iN5anRfHAXc
https://www.youtube.com/watch?v=kW0k-GBgy9g
https://spedigital.editorapositivo.com.br/IMP/92/GLA
46/
Sequelas do “agente laranja”
Visando destruir as safras do inimigo e dizimar as selvas em que se escondiam os
vietcongues e o Exército do Vietnã do Norte, cerca de 16% do território do país foi
bombardeado com toxinas.
Entre elas, a mais utilizada era a dioxina, apelidada agente laranja. Os pilotos da Força
Aérea dos Estados Unidos o despejavam abundantemente sobre a vegetação, na
proporção de até 14 quilômetros em menos de cinco minutos. E, desse modo, criaram um
problema cujas raízes não eram imediatamente visíveis: o impacto dessa carga tóxica sobre
a saúde.
https://www.youtube.com/watch?v=8kxVt3UHbzo
REMANESCENTES RADIOATIVOS SOVIÉTICOS
https://www.tabelaperiodic Vista aérea do 'Polígono', em que mais de 400 bombas
a.org/o-plutonio-e-o-aciden
te-nuclear-de-kyshtym-na-a nucleares foram detonadas
ntiga-uniao-sovietica/

Durante a Guerra Fria, mais


precisamente entre 1949 e 1989, o
local, conhecido oficialmente como
Campo de Testes de Semipalatinsk,
esteve no coração do programa
nuclear da União Soviética - nada
menos que 456 bombas foram
detonadas nos 18 mil quilômetros
quadrados do espaço.
IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS NA
OCEANIA
A Austrália dispõe de recursos naturais, mais importante em termos
comerciais são a bauxita (Queensland e Austrália-Ocidental), o
carvão betuminoso, o minério de ferro, o níquel, o ouro, o chumbo, o
zinco, o petróleo (Vitoria) e o gás natural (Austrália-Ocidental e
Vitoria). Imensas de jazidas de diamantes descobertos no Kimberley,
em 1979, colocaram a Austrália à fila de primeiro produtor de
diamante ao mundo em volume e o sexto por o valor comercial.
Impacto da extração mineral
A Austrália protege igualmente algumas das mais importantes reservas conhecidas de
urânio, situadas no norte Queensland, no Território do Norte, em Notícia-País de
Gales do Sul e na Austrália-Meridional.
As reservas de carvão (86 531 milhões de toneladas em 2002), que fornecem cerca de
75% da eletricidade do país, são facilmente exploráveis e deveriam ser suficientes
assegurar cem anos de consumo (ao ritmo de produção atual). A produção de gás
natural concentra-se fora da Austrália-Ocidental e as reservas conhecidas (783 mil
milhões de m ³ em 2006) deveriam durar cinquenta e cinco anos.
A dependência que a Austrália tem do carvão para exportação e geração de
eletricidade explica seu péssimo histórico na redução de emissões de gases-estufa.
Entre as principais alterações nas paisagens e os impactos gerados pela mineração,
podemos destacar:
•Remoção da vegetação em todas as áreas de extração;
•Poluição dos recursos hídricos (superficiais e subterrâneos) pelos produtos químicos
utilizados na extração de minérios;
•Contaminação dos solos por elementos tóxicos;
•Proliferação de processos erosivos, sobretudo em minas antigas ou desativadas que não
foram reparadas pelas empresas mineradoras;
•Sedimentação e poluição de rios pelo descarte indevido do material produzido não
aproveitado (rochas, minerais e equipamentos danificados);
Poluição do ar a partir da queima ao ar livre de mercúrio (muito utilizado na extração
de vários tipos de minérios);
Mortandade de peixes em áreas de rios poluídos pelos elementos químicos oriundos
de minas;
Evasão forçada de animais silvestres previamente existentes na área de extração
mineral;
Poluição sonora gerada em ambientes e cidades localizados no entorno das instalações,
embora a legislação vigente limite a extração mineral em áreas urbanas atualmente;
Contaminação de águas superficiais (doce e salgada) pelo vazamento direto dos
minerais extraídos ou seus componentes, tais como o petróleo.
Erosão e salinização do solo australiano
A salinidade tornou-se uma grande preocupação para muitas nações que são propensas à alta
salinidade do solo, especialmente na Austrália. A salinidade do solo e a salinidade da terra seca
são as duas principais ameaças experimentadas em muitas partes da Austrália.
As áreas da Austrália que foram afetadas pela salinidade como resultado de processos artificiais
incluem a cidade de Werrimull devido ao desmatamento e ao vale do rio Murray devido à
irrigação.
O sal presente nos solos da Austrália pode ter se acumulado devido ao ressecamento dos mares
interiores, ao intemperismo das rochas-mãe e aos depósitos de sal oceânico trazidos pelos
ventos predominantes. Durante a precipitação, o sal acumulado será absorvido para o subsolo,
onde é armazenado dentro do perfil do solo e continua a acumular-se. A irrigação é outro
elemento-chave na contribuição da salinidade, juntamente com a limpeza da terra que reduziu
significativamente a quantidade de vegetação nativa.
Impactos sobre a
pesca e os corais
A Grande Barreira de Coral Australiana é uma imensa faixa de corais composta por cerca de 2 900
recifes, 600 ilhas continentais e 300 atóis de coral, situada entre as praias do nordeste da Austrália e
Papua-Nova Guiné, que possui 2.200 quilômetros de comprimento, com largura variando de 30 km a
740 km
A Grande Barreira suporta uma grande biodiversidade, incluindo muitas espécies vulneráveis ​ou
ameaçadas de extinção, alguns dos quais podem ser consideradas endêmicas para esse tipo de
ecossistema. O processo de branqueamento (perda de pigmentos e de algas associadas aos tecidos dos
corais) produz um número crescente de vítimas no recife, interferindo em sua biodiversidade.
O equilíbrio químico dos oceanos está perturbado, com um declínio do pH (parâmetro que define se
um meio é ácido ou básico) e a concentração de aragonite, uma forma cristalina do carbonato de
cálcio.
Os recifes de corais e seus habitats enfrentam diversas ameaças, como pesca predatória, turismo
insustentável, a poluição e as mudanças climáticas.

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