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O Nome da Rosa

Umberto Eco
David Cabral n: 10º F
Apresentação do livro

Autor: Umberto Eco

Edição: 04-2004

Editor: Difel

Ilustração:

Data de publicação:

UMBERTO ECO (1932-2016), nasceu em Alexandria, perto de Turim.


Pressionado
pelo pai, entrou para Direito na Universidade de Turim, mas depois mudou de
curso para Filosofia e Literatura Medieval. Doutorou-se em Filosofia em 1954.
Tornou-se depois jornalista e escreveu o seu primeiro livro em 1956. Desde então
escreveu diversos livros, de ensaio e de ficção, que o consagraram como um dos
maiores escritores e estudiosos do nosso tempo.
Porquê este livro?

Como já tinha visto o filme, do qual gostei, e como estava na lista disponibilizada para leitura e
apresentação oral, optei por escolhê-lo e tentar verificar se existia muita diferença entre o filme e o
livro. Por incrível que me pareça estou a gostar mais do livro, torna-se mais misterioso e intenso a
sua leitura, ainda não terminei mas está a ser bem mais interessante.

Ao longo de toda esta descoberta, das diferenças entre filme e livro, tenho estado a tirar anotações
e a marcar frases que considero interessantes, e importantes para a minha apresentação.
Apresentação da capa e curiosidade no título

O Nome do autor, Umberto ECO , apresenta o seu sobrenome a vermelho, o que


me leva a pensar em sangue, em todas as mortes que poderão estar escondidas
atrás daquelas grades centrais da capa do livro, as quais escondem, em segundo
plano, parte de um busto. A cor escura que envolve toda a capa desperta-me para
a escuridão escondida no enredo de toda a história

Relativamente ao título, depois de investigar o porquê de ter sido atribuído,


verifiquei que foi usado na Idade Media, significando o infinito poder das palavras.

A rosa de então era a antiga biblioteca de um convento beneditino, na qual


estavam guardados, em grande número, códigos preciosos, parte importante da
sabedoria grega e latina, que monges foram conservando através dos séculos.
Edifícios reais que inspiraram a obra

Mosteiro Sacra di San Michele Mansão Cheirasca Santuário de la Madonna


della Guardia
Ambientes naturais que inspiraram a obra

Colinas e montanhas de Génova


Excerto significativo
[...]

E se neste passo o profeta nos ensina que, por vezes, por amor do silêncio, nos deveríamos abster até dos discursos lícitos,
quanto mais devemos abster-nos dos discursos ilícitos para evitar a pena deste pecado!» E depois prosseguia: «Mas as vulgaridades,
as palermices e as fanfarronices nós condenamo-las a reclusão perpétua, em qualquer lugar, e não permitimos que o discípulo abra a
boca para fazer discursos de tal sorte.»

- E que isto valha para os marginalia de que se falava hoje - não se conteve de comentar Jorge em voz baixa. - João Boccadoro disse
que Cristo nunca riu.

- Nada na sua natureza humana o impedia - observou Guilherme -, porque o riso, como ensinam os teólogos, é próprio do homem.

[...]

-O que demonstra que o riso é coisa bastante próxima da morte e da corrupção do corpo (...)

:
Excerto significativo

Este excerto chamou-me a atenção para o facto de, o riso ser um ato condenado, era como se o simples ato
de sorrir fosse considerado um grande pecado, “o riso é coisa bastante próxima da morte e da
corrupção do corpo “.

O simples facto de me aperceber da escravidão que viviam dentro dos conventos, e ser proibido ter meros
pensamentos e atitudes faz com que ainda dê mais valor a toda a liberdade que temos hoje em dia,
liberdade de sermos nós mesmos, liberdade de nos fazermos ouvir e de sabermos ouvir os outros, de darmos
e termos voz no mundo.

Com tudo o que tenho lido neste livro, espero que, ao chegar ao fim, ainda goste mais da história e desejo
que este seja um livro que possa recomendar vivamente a todos.

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