Você está na página 1de 91

VARIAÇÕES DE TENSÃO DE CURTA

DURAÇÃO

Universidade Federal de Itajubá

Thiago Clé de Oliveira

CENTRO DE ESTUDOS EM QUALIDADE DA ENERGIA E PROTEÇÃO ELÉTRICA 1


1. Conceitos 5. Sensibilidade
2. Causas 6. Regulamentação
Agenda 3. Caracterização 7. Soluções
4. Variáveis de
Influência
VARIAÇÕES DE TENSÃO DE CURTA
DURAÇÃO

CONCEITOS

3
Introdução
As VTCDs são definidas como: eventos aleatórios caracterizados por
desvios significativos no valor eficaz da tensão durante curtos
intervalos de tempo
afundamento de tensão

elevação de tensão interrupção


4
250

208
200 197
200
177
Quantidade de eventos

167 163 162


156 153 Média
147 144 143 142
150
137 136 135 135
127
111

100 94
84

50

1.2

1 1
1

Quantidade de eventos
0.8

0.6

0.4

0.2
Média

0
Introdução
– Causas:
• Curtos-circuitos
• Sobrecargas
• Partidas de grandes motores
• Energização de grandes transformadores
– Inevitáveis e inerentes à operação do sistema elétrico
– Causam problemas em diversos tipos de
equipamentos industriais, tais como:
• Acionamentos de velocidade variável
• CLPs
6
Introdução
– Custos:
• Perdas de matéria-prima
• Perda e refugo de produção
• Perda da qualidade dos produtos
• Reparos em equipamentos
• Mão-de-obra
• Custos indiretos (imagem empresarial, oportunidades
perdidas)

7
Conceitos
– Redução do valor eficaz da tensão para o limite
abaixo de 0,90 pu e período de tempo entre 0,5 ciclos
e 1 minuto.

1
0.8 1
duração
0.6
em

0.4 0.8
Tensão pu

Tensão p.u.
em
0.2
0 0.6
-0.2
-0.4 0.4
-0.6
-0.8 0.2
-1
magnitude
0 1 2 3 4 5 6 0
Tem po em ciclos
ELECTRIC POWER ENGINEERING 0 1 2 3 4 5 6
ELECTRIC
Tempo em ciclos POWER ENGINEERING

8
Conceitos: Principais parâmetros
valor eficaz da tensão residual em relação à tensão de referência
Magnitude:

Duração: intervalo de tempo em que o valor eficaz da tensão ficou abaixo


(afundamentos) ou acima (elevações) do limiar de detecção

Limiar de detecção
afundamentos: 0,90 pu
elevações: 1,10 pu

9
VARIAÇÕES DE TENSÃO DE CURTA
DURAÇÃO

CAUSAS

10
Causas
– Aumento do fluxo de corrente através das impedâncias
da rede em curtos intervalos de tempo, devido
principalmente à:
• ocorrência de faltas (curtos-circuitos) no sistema elétrico
∆𝑉𝑆 ∆𝑉 𝐴
• partida de grandes motores 1𝑝.𝑢. ≪ 1𝑝 .𝑢 .

• energização de transformadores 𝐼 𝐶𝐶

11
Causas
– Origem das elevações de tensão:

• ocorrência de faltas no sistema elétrico

• Desconexão de grandes blocos de cargas

• energização de bancos de capacitores

Dependendo do tipo de aterramento do sistema, durante uma falta fase


terra, pode-se ter o registro simultâneo de afundamentos e elevações
de tensão.
12
Causas
– Curtos-circuitos no sistema elétrico
• Sistemas das concessionárias  principal causa

• Motivo  milhares de km de LTs aéreas (expostas)

• Causas principais
– Descargas atmosféricas
– Vendavais
– Queimadas
– Poluição
– Etc...
13
Causas
– Curtos-circuitos no sistema elétrico
• Natureza dos Curtos- Circuitos
– Temporários
» Não provocam danos permanentes ao sistema de isolação
» Possibilita a adoção de práticas de religamento

– Permanentes
» Resulta em danos físicos em alguns elementos de isolação do
sistema
» Exige intervenção da equipe de manutenção
14
VARIAÇÕES DE TENSÃO DE CURTA
DURAÇÃO

CARACTERIZAÇÃO

15
Caracterização dos eventos
– Objetivo: definir parâmetros que permitam quantificar
a severidade dos distúrbios, suas consequências.....

– Caracterização Clássica
• 2 parâmetros: intensidade e duração
– Outras características

16
Caracterização clássica eventos
– Eventos registrados em uma única fase
• Obtém-se a magnitude e a duração do evento a partir do
valor eficaz da tensão em função do tempo.
– Eventos registrados em mais de uma fase
• Para a maioria das VTCDs, tem-se o registro de eventos
simultâneos nas três fases.
• Tipicamente, a magnitude e a duração em cada fase são
diferentes, tendo em vista que a maior parte das faltas são
assimétricas.
• Adota-se algum critério de agregação de fases.

17
Agregação de fases
– Atribuir um único conjunto de parâmetros a eventos
registrados em mais de uma fase
– Para a magnitude do evento, considera-se a menor
tensão residual dentre as três fases.
– Para a duração, considera-se algum dos seguintes
critérios:
• agregação por união das fases
• agregação por parâmetros críticos
• agregação pela fase crítica

18
Agregação de fases
– Agregação pela união das fases

19
Agregação de fases
– Agregação pelos parâmetros críticos

20
Agregação de fases
– Agregação pela fase crítica

21
Agregação temporal
– Agrega eventos sucessivos ocorridos em um curto
intervalo de tempo
– Objetivo: contabilizar uma única vez estes
afundamentos sucessivos

22
Agregação temporal
– Justificativas:
• Se um evento causa a parada do processo, os próximos eventos
não terão efeito; equipamentos já estão desligados;
• Muitas vezes, eventos consecutivos são devidos à uma única
ocorrência no sistema (ex. religamento automático);
• A tensão pode oscilar em torno do limiar de detecção, fazendo
com que sejam registrados múltiplos eventos.

23
Agregação temporal
– Janela de agregação:
• Se o objetivo é evitar a contabilização de eventos consecutivos
devido a religamentos automáticos, uma janela de 1 a 3
minutos é suficiente.
• Já na avaliação do impacto das VTCDs sobre os processos
industriais, pode ser aceitável a utilização de uma janela de
vários minutos, tendo em vista o tempo de recomposição do
processo após um desligamento.
– PRODIST considera os eventos ocorridos dentro de uma
janela de 3 minutos
– Exemplo com foco industrial: Detroit Edison e montadoras:
15 minutos
24
Agregação temporal
– Parâmetros do evento pós-agregação:
• A magnitude e a duração do primeiro evento
• A magnitude e a duração do primeiro evento a causar falhas
• A menor magnitude e a maior duração dentre os eventos
considerados
ST

• A magnitude e a duração do evento de menor magnitude


I
OD

• A magnitude e a duração do evento de maior “área”


PR

• A menor magnitude e a duração equivalente à soma das


durações de todos os eventos considerados (indicada quanto o
intervalo entre os eventos é muito pequeno)

25
Agregação de fases x temporal
– Agregação de fases:

– Agregação temporal:

26
Outras características

Deslocamento do ângulo de fase Ponto de início do evento

Pode afetar dispositivos que Ângulo de fase no início do evento


dependem do ponto de passagem da Afeta os contatores (ex. clássico)
tensão por zero
27
Outras características
– Classificação fasorial proposta por Bollen

28
VARIAÇÕES DE TENSÃO DE CURTA
DURAÇÃO

VARIÁVEIS DE INFLUÊNCIA

29
Variáveis de influência
– Tipos de falta

3F 2F 2FT FT

•Afundamentos equilibrados •Afundamentos desequilibrados


•Mais severos •Menos severos
•Menos frequentes •Mais frequentes
30
Variáveis de influência
– Tipos / taxas de falta

31
Variáveis de influência
– Tipos / taxas de falta

32
Variáveis de influência
– Localização da falta
• Transmissão
– Afeta maior número de consumidores (maior área de influência)
– Sistemas malhados

• Distribuição
– Sistemas radiais
– Afeta só ramais adjacentes

33
Variáveis de influência
– Localização da falta:
• Área de Vulnerabilidade

34
Variáveis de influência
– Localização da falta:
• Área de influência

35
Variáveis de influência
– Impedância de falta
• Curtos raramente são francos (metálicos)
• O efeito é mais pronunciado em sistemas de distribuição
• Valores típicos de impedância de falta (Sistema de Transmissão)
60

50
Freqüência (%)

40

30

20

10

0
0 20 40 60 80 100 120
Resistência de falta (ohm)

36
Variáveis de influência
– Tensão pré-falta
• Condições normais de operação 0,95 < V < 1,05 pu
• Tensão = f (regime de carga + compensação do sistema)
• Vpré-falta # 1 pu
Tensão pré-falta
P
P Ek
E i, k  E i  .Z i ,k
Z kk  Z F
Impedância de transferência
Impedância própria

37
Variáveis de influência
– Conexão dos transformadores
• Transformadores T1: Os fasores de tensão no lado secundário
são iguais aos fasores de tensão no lado primário. Inclui
somente os transformadores YNyn
• Transformadores T2: Filtram a componente de sequência zero
da tensão. Inclui os transformadores Yy (estrela-estrela) e Dd
(delta-delta).
• Transformadores T3: Cada tensão em um dos lados é função
da diferença fasorial entre duas tensões aplicadas ao outro lado.
As tensões fase-neutro são transformadas em tensões fase-
fase. Inclui os transformadores Yd (estrela-delta), Dy (delta-
estrela).
38
0.6

Propagação por transformadores


120 60

0.4

150 30

0.2

120
• Tensões fase-neutro
90
0.6
60
180 0

M2
0.4
210 330

150

0.2
30 119 3119
M2 240 300
Tipo- B
90
270

0
345 kV 120
0.6
60

1119 4119 0.4

M4 150
A-Terra
30

210 330
13,8 kV 0.2

M3
240 300 M1 90
180 0
0.6
270
138 kV 13,8 kV
120 60

M1 150
0.4

30 210 M4
330

Tipo- B M3
0.2

240 300
Tipo- D
180 0 270

Tipo- C
210 330

39
240 300
Propagação por transformadores
90
1
120 60

0.8

0.6
150 30

0.4

• Tensões fase-fase
120
90
1
60 180
0.2

0 M2
0.8

0.6

119 3119
Tipo- C
150 30

0.4
210 330

0.2 M2
90
80 0 345 kV 240 300
1
120 60

1119 4119270 0.8

0.6
M4150
210 330
A-Terra 0.4
30

13,8 kV
0.2

M3
240 300 M1 90
1 180 0

M1
270 120 60
138 kV 13,8 kV
M4
0.8

0.6

Tipo- C
150 30
210 330
0.4

M3 180
0.2

0
240 300 Tipo- C
270

Tipo- D
210 330

240 300
40
270
Propagação por transformadores
– Conexão dos transformadores
• Transformadores T1: Os fasores de tensão no lado secundário
são iguais aos fasores de tensão no lado primário. Inclui
somente os transformadores YNyn
• Transformadores T2: Filtram a componente de sequência zero
da tensão. Inclui os transformadores Yy (estrela-estrela) e Dd
(delta-delta).
• Transformadores T3: Cada tensão em um dos lados é função
da diferença fasorial entre duas tensões aplicadas ao outro lado.
As tensões fase-neutro são transformadas em tensões fase-
fase. Inclui os transformadores Yd (estrela-delta), Dy (delta-
estrela).
41
Propagação por transformadores

42
Variáveis de influência
– Sistemas de Proteção

Duração = f (proteção + disjuntor)


TD
DAFUND = TS + TA + TD
x R Atuação do disjuntor
Atuação da proteção (ajuste)
Sensibilização da proteção

43
Variáveis de influência
– Sistemas de Proteção
Transmissão

Distribuição

44
Variáveis de influência
– Sistemas de Proteção
• Indicadores de continuidade versus VTCDs

45
Variáveis de influência
– Sistemas de Proteção
• Indicadores de continuidade versus VTCDs

46
Variáveis de influência
– Sistemas de Proteção coordenada
Afundamentos Interrupções curtas

Elevações Interrupções longas

47
Variáveis de influência
– Sistemas de Proteção coordenada

48
Variáveis de influência
– Sistemas de Proteção seletiva
Afundamentos Interrupções curtas

Elevações Interrupções longas

49
Variáveis de influência
– Sistemas de Proteção seletiva

50
Variáveis de influência
– Sistemas de Proteção

51
VARIAÇÕES DE TENSÃO DE CURTA
DURAÇÃO

SENSIBILIDADE

52
Sensibilidade de equipamentos
– Afundamentos de tensão: desligamentos indesejáveis de
cargas e processos
– Elevações de tensão: queima de equipamentos
– Foco nos afundamentos de tensão, por apresentarem
uma frequência de ocorrência muito maior do que as
elevações.
– O impacto diferente nos consumidores residenciais,
comerciais e industriais.

53
Sensibilidade de equipamentos
– Consumidores industriais:
• Os afundamentos de tensão são os distúrbios de QEE que mais
afetam as indústrias
Número expressivo de interrupções

Elevados prejuízos financeiros


• parada dos processos
• perda de insumos
• perda de qualidade dos produtos
• custos de reparos
Indústrias mais afetadas são aquelas com processos contínuos, como a têxtil,
54
metalúrgica, de fabricação de plástico, papel, entre outras.
Sensibilidade de equipamentos
– Consumidores industriais:
• perda de programação de microprocessadores;
• desligamento de acionamentos a velocidade variável;
• desatracamento de bobinas de contatores e relés auxiliares;
• desligamento de lâmpadas de descarga;
• falhas de comutação em pontes controladas;
• disfunção de controladores lógicos programáveis (PLCs);
• variações de velocidade e torque em motores de indução;
• entre outros

55
Sensibilidade de equipamentos
– Consumidores industriais:
• Em determinadas indústrias, um afundamento de tensão, mesmo
por uma fração de segundo, pode provocar uma parada produção
por horas.
• Normalmente, o sistema de proteção de um equipamento é
configurado para desconectá-lo da rede caso a tensão em seus
terminais viole certos limites.
• Durante um afundamento de tensão, tal equipamento pode ser
desligado, não devido ao evento propriamente dito, mas sim, devido
à atuação da sua proteção.

56
Sensibilidade de equipamentos
– Consumidores residenciais
• Geralmente, os problemas não estão associados a prejuízos
financeiros, mas sim à satisfação dos consumidores frente aos
serviços prestados pela concessionária.
– perda de memória e de programação de relógios digitais
– desligamento de microcomputadores

57
Sensibilidade de equipamentos
– Curvas de sensibilidade
• SENSIBILIDADE DE COMPUTADORES - CBEMA

A- Região de imunidade
B- Região de susceptibilidade
(ruptura de isolação – perda de
hardware)
C- Região de susceptibilidade
(disfunções e paradas de
funcionamento)

58
Sensibilidade de equipamentos
– Curvas de sensibilidade
• SENSIBILIDADE DE COMPUTADORES - ITIC

59
Sensibilidade de equipamentos
– Curvas de sensibilidade
• Equipamentos da indústria de semicondutores – SEMI F47

60
Sensibilidade de equipamentos
– Tem-se equipamentos sensíveis a:
• Magnitude dos eventos: apenas amplitude da tensão, sendo a
duração do distúrbio um parâmetro menos impactante.
• Magnitude e a duração dos eventos: mau funcionamento quando a
amplitude da tensão fica abaixo de certos limites e durante
determinados intervalos de tempo. Contempla praticamente todos os
dispositivos que utilizam fontes eletrônicas;
• Outras características: outras características além da magnitude e
duração, dentre as quais pode-se citar o deslocamento do ângulo de
fase e o ponto de início dos eventos.

61
Sensibilidade de equipamentos
– Curvas de sensibilidade
• CLP

62
Sensibilidade de equipamentos
– Curvas de sensibilidade
• Um computador; diferentes critérios de falha

63
Sensibilidade de equipamentos
– Curvas de sensibilidade
• Vários computadores; mesma falha

64
Sensibilidade de equipamentos
– Curvas de sensibilidade
• Contatores e o ponto de início do afundamento

65
Sensibilidade de equipamentos
– Curvas de sensibilidade
• Contatores e o ponto de início do afundamento
– Como a bobina apresenta comportamento indutivo, a
corrente estará aproximadamente 90° atrasada em relação
à tensão aplicada em seus terminais.
– Assim, quando a tensão é máxima, a corrente é mínima e,
consequentemente, tem-se uma rápida redução da força
magnética.
– Por outro lado, se a tensão é mínima quando o evento se
inicia, a corrente é máxima, e a força magnética se reduz
mais lentamente.
66
Sensibilidade de equipamentos
– Curvas de sensibilidade
• Contatores e o ponto de início do afundamento

Ponto de início: 0° Ponto de início: 90°

67
Sensibilidade de equipamentos
– Curvas de sensibilidade
• Conversor de frequência

68
Sensibilidade de equipamentos
– Sensibilidade de equipamentos trifásicos:
• Equipamentos trifásicos: diferentes combinações de tensão nas três
fases resultam em diferentes efeitos na sua operação.

• Recomenda-se construir curvas de sensibilidade considerando


afundamentos de tensão em:
– uma única fase;
– duas fases;
– três fases.

69
Sensibilidade de equipamentos
– Curvas de sensibilidade
• Conversores de frequência

70
VARIAÇÕES DE TENSÃO DE CURTA
DURAÇÃO

SOLUÇÕES PARA MITIGAÇÃO

71
Soluções para mitigação
– Filosofias de mitigação

72
Soluções para mitigação
– Soluções com Armazenamento de Energia
• UPS Rotativo, UPS estático, DVR e DySC;

– Soluções sem Armazenamento de Energia


• Reguladores de Tensão e Chave estática;

– Soluções Ride Through (RTS)


• Destaca-se a adição de capacitores ao elo CC, Dessensibilização do
sistema de proteção e Conversores Boost e Ativo.

73
Soluções para mitigação

– Condicionamento shunt

74
Soluções para mitigação

– Condicionamento série

75
Soluções para mitigação

– UPS
estático

76
Soluções para mitigação

– DVR

77
Soluções para mitigação

– DVR

78
Soluções para mitigação

– Solução
combinada

79
Soluções para mitigação
– Custos dos sistemas de armazenamento

80
Soluções para mitigação
– Custos diversos

81
Soluções para mitigação

– Solução
combinada

82
Soluções para mitigação

– Outras
soluções

83
Soluções para mitigação

– Outras
soluções

84
Soluções para mitigação

– Outras
Soluções

85
Soluções para mitigação
– Estudo de caso
• P&D em parceria do GQEE e DMED;
• Aquisição de aproximadamente um ano de medições em um
consumidor AT;
• O consumidor escolhido enfrentava problemas de interrupções em
seu processo produtivo; e
• Os resultados foram analisados na Dissertação de Roberto
Leborgne, na qual definiu-se a sensibilidade de um dos processos
desta indústria.

86
Soluções para mitigação
– Estudo de caso
• Catenária 44

87
Soluções para mitigação
– Estudo de caso
• UPS Estático
– Armazenamento de energia – baterias; e
– Autonomia de 3 minutos e 10 minutos.
• DVR
– Utiliza a tensão remanescente da rede; e
– Capaz de restabelecer a tensão remanescente de 0,4 e 0,5 p.u.
• Solução Combinada
– UPS estático para atender a carga dos motores CC; e
– Adição de Capacitores ao elo CC para a carga do motor CA.

88
Soluções para mitigação
– Estudo de caso

89
Soluções para mitigação
– Estudo de caso
• Custo de interrupção: Estimado em R$ 40.000,00;

90
Soluções para mitigação
– Exercício
Amplitude [pu]\Duração (8.33 - 16.67]ms (16.67 - 100]ms (100 - 300]ms (300 - 600]ms (600ms - 1seg] (1 - 3]seg (3seg - 1min] (1 - 3]min > 3min
(0.85 - 0.90] 27 20 11 6 5 3 1 0 0 72
(0.80 - 0.85] 15 8 6 4 4 4 0 0 0 41
(0.70 - 0.80] 8 6 5 3 3 3 0 0 0 28
(0.60 - 0.70] 3 2 3 2 2 2 0 0 0 14
(0.50 - 0.60] 1 1 2 1 1 1 0 0 0 7
(0.40 - 0.50] 0 1 2 1 2 0 0 0 0 6
(0.30 - 0.40] 0 0 1 2 1 0 0 0 0 5
(0.20 - 0.30] 0 0 1 1 1 0 0 0 0 2
[0.10 - 0.20] 0 0 1 0 0 0 0 0 0 2
<0.10 0 0 1 0 0 0 0 0 0 2
54 40 32 20 19 12 1 0 1
91

Você também pode gostar