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Conteúdo programático da
disciplina de patologia Geral
Sintomas
Sinais Síndrome
Causas Alterações
complementares
Lesão
• Órgão
• Tecido
•Célula
•Esrutura
subcelular
Patogenia Fisiopatologia
Etiologia
• Estuda as causas gerais de todos os tipos de doenças, podendo ser
determinado por factores intrínsecos ou adquiridos.
Patocronia
• Ele estudou o desenvolvimento da doença no tempo. Este aspecto é
particularmente importante, embora não de forma exclusiva, em doenças
infecciosas (ver capítulo 6).
Clínica
• A clínica é a atividade em conjunto com o médico doente para ajudá-lo a
recuperar a saúde ou aliviá-lo de sua doença. Se a patologia é eminentemente
teórica, a clínica é um dos aspectos do lado prático da medicina. A clínica
centra-se em três aspectos: diagnóstico, prognóstico e tratamento.
Diagnóstico
• O termo diagnóstico é usado em dois sentidos diferentes. Por
um lado, dá nome ao processo que seu médico usa para
identificar a síndrome ou doença que afeta o paciente e, por
outro lado, é usado para nomear o resultado do procedimento
anterior.
• Em geral e da melhor para pior, o prognóstico pode ser leve, grave, muito grave e
fatal ou mortal (o prognóstico reservado não é uma previsão, mas o
reconhecimento de que não era possível para estabelecê-lo).
• A menos que a doença é recente descrição ou seu tratamento não foi aplicado a
um número suficiente dos pacientes, o prognóstico da doença, com base na análise
da história natural dos pacientes que sofreram da mesma, isso geralmente não
oferece dificuldades e nem pode ser expressa em termos estatísticos.
Alterações morfológicas
Pequenos desvios nestas condições podem ser tolerados, dependendo do tipo da célula
atingida, por períodos variáveis de tempo, sem prejuízo da sua função e sem alterações
estruturais.
Caso a mudança nas condições do ambiente celular seja um pouco mais intensa ou
prolongada, podem ocorrer alterações adaptativas como hiperplasia, hipertrofia, atrofia.
Caso o estímulo agressor seja mais prolongado ou mais intenso, ocorre lesão celular
irreversível, culminando com a morte da célula.
Existem diversos fatores que influenciam no destino da célula exposta a condições anormais:
• I - Fatores ligados ao agente agressor
• Isto tem importância clínica pois algumas delas são especialmente abundantes
em determinados tipos celulares. Estas substâncias entram na corrente
circulatória, podendo ser detectadas e interpretadas como evidência de morte
celular.
• Nos casos de infarto agudo do miocárdio, por exemplo, Troponinas (Tn-I e Tn-T) e
creatina quinase (CK-MB) acham-se presentes ou elevadas no sangue periférico,
onde podem ser dosadas, constituindo assim importante método diagnóstico.
• Como consequência da necrose ocorre inflamação nos tecidos
adjacentes para a eliminação dos tecidos mortos e posterior
reparo. Durante este processo inflamatório acumulam-se
leucócitos na periferia do tecido lesado, que liberam enzimas
úteis na digestão das células necróticas.
1 - Necrose de coagulação: na qual conseguimos perceber por alguns dias uma “sombra” das
células necróticas. O tecido é inicialmente firme e pálido ou amarelado. Neste tipo de
necrose ocorre desnaturação das proteínas celulares. Ocorre no infarto do miocárdio.
Evolução da necrose:
• A apoptose patológica ocorre em condições tais como hepatite por vírus (hepatócitos
apoptóticos), atrofia acinar após a obstrução de ductos glandulares e destruição de
células lesadas por radiação.
• Morfologicamente as células apoptóticas diminuem de tamanho, exibem
cromatina condensada formando agregados próximo à membrana nuclear. A
seguir há formação de corpos apoptóticos (fragmentos celulares),
percebendo-se finalmente a fagocitose das células ou de seus fragmentos
por macrófagos.
Hipertrofia Patológica:
• 1) Hipertrofia do miocárdio – sobrecarga do coração.
• 2)Hipertrofia da musculatura esquelética --‐ braço de ferreiro, Hipertrofia músculo lombar em problemas de
coluna vertebral.
• Aumento do número de células de um órgão ou parte dele por aumento da proliferação e/ou por retardo na
apoptose.
• Somente em órgãos com capacidade replicativa.
• Sobrecarga de trabalho (as vezes concomitante com hipertrofia).
• As células conservam o controle da divisão celular.
• É reversível.
• Diferente da neoplasia, onde as células tem um crescimento celular autônomo e que independe de agente
estimulador.
• Hiperplasia
• Fisiológica:
• Útero na gestação, mamas na lactação,...
• Hiperplasia
• Compensadora – hepatectomia parcial.
• Hiperplasia
• Patológica:
• Secundárias à hiperestimulação hormonal
• Ex.: hiperfunção de hipófise – síndrome de
• Cushing – córtex adrenal;
• Hipotrofia(“atrofia”)
• Redução volumétrica adquirida de um órgão ou tecido às custas da redução do
volume celular pode ser fisiológico ou patológico
Causas:
• 1.Diminuição da carga de trabalho
• Aparelho gessado/tala = atrofia muscular (menor estímulo circulatório = menor
nutrição celular)
• 2.Perda da inervação
• A--‐na poliomielite = atrofia muscular/lipomatose
• B--‐ neuropa4a diabé4ca + vasculopa4a diabé4ca = atrofia muscular/lipomatose
(pélvica/mmii)
6.Envelhecimento
• REDUÇÃO VOLUMÉTRICA ORGÂNICA (CÉREBRO, OSSOS, MUCOSAS)
7.De compressão
• Causa: compressão mecânica e vascular sobre um tecido/órgão.
• Ex.: atrofia cerebral (hidrocefalia) Cálculos na vesícula (atrofia da parede)
Metaplasia
• Mudança de um tipo de tecido adulto em outro de mesma linhagem.
• Ex.: 1--‐ Metaplasia brônquica – mudança de epitélio pseudo estratificado ciliado em
epitélio estratificado pavimentoso (o qual é mais resistente) – tabagismo.
• 2--‐ Passagem de epitélio colunar do colo do útero para escamoso (em inflamações).
Displasia
• É uma desorganização celular onde há alterações no tamanho, na forma, na
organização e n° de mitoses aumentado.
Ultrapassa o limite de adaptação ocasionando lesões que podem ser reversíveis ou
irreversíveis.
Características
• Na displasia as células podem se reproduzir descontroladamente
• É frequente que no microscópio seja possível observar em uma displasia:
• Anisocitose (células de tamanhos diferentes no sangue)
• Poiquilocitose (células com forma anormal das células no sangue)
• Hipercromatismo (manchas de colaração escura)
• O termo displasia é empregado para designar o processo e as consequências de
um distúrbio da histogênese, ou seja, refere-se fundamentalmente a um defeito
da organização tissular.
Níveis
• Lesão celular reversível desencadeada por irritantes crônicos. Sua alteração pode
acontecer na forma, tamanho ou organização de um determinado tecido ou
epitélio, podendo variar em três níveis:
– - Leve
– - Moderada
– - Grave
Agenesia
• É a ausência de algum órgão ou de parte do corpo.
• agenesia de nariz(a pessoa nasce sem nariz) agenesia de vagina(a mulher nasce
sem vagina) agenesia de uma artéria(é a falta de uma determinda artéria) e
assim por diante
Aplasia
• Atrofia apresentada em algum tecido e/ou célula do corpo (humano ou animal).
• Aplasia (do grego um— não; plasis— moldagem) é definida em geral como
"desenvolvimento defeituoso ou ausência congênita de um órgão ou tecido. No
campo da hematologia, o termo refere-se ao "desenvolvimento defeituoso,
incompleto ou retardado, ou cessação do processo regenerativo usual."
• Anaplasia
• Células malignas podem ser identificadas por mudanças ocorrendo entre
grupos de células e dentro de células individuais. Essas alterações são
conhecidas como "anaplasia." Anaplasia é uma característica de malignidade;
Ele não é encontrado em tecidos normais ou em neoplasias benignas. Nem
todas as seguintes características são encontradas em cada malignidade.
Anaplasia varia na quantidade e intensidade das mudanças.
• Pleomorfismo - células malignas variam em tamanho e forma; seus núcleos podem também
variar em tamanho e forma
Sinal:
• É um achado de exame físico - um dado objetivo - que pode ou não ser
relatado pelo paciente. Logo, um sinal pode também ser um sintoma. Exemplo:
inchaço nas pernas (edema). Essa queixa é relatada pelo paciente durante uma
consulta (sintoma) e comprovada no exame físico (sinal).
Sintoma:
• É uma queixa subjetiva.É que o paciente sente e nos conta durante uma
consulta. Não há uma tradução no exame físico. Exemplo: dor torácica (dor no
peito).
• Uma vez isto entendido, facilmente se compreende que tratar uma doença é
apenas tratar sinais e sintomas.
• Para identificar uma doença há que conhecer os seus sinais e sintomas e tem de
se ter um bom conhecimento acerca disso para se conseguir determinar
exactamente qual é a doença existente uma vez que muitas doenças têm sinais
e sintomas comuns e/ou idênticos.
Síndrome:
• É um conjunto de sinais e sintomas típicos de uma determinada doença.
Exemplo: fadiga, falta de ar (dispnéia) e edema nos membros inferiores, são
típicos da síndrome da insuficiência cardíaca congestiva.
FIM