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NORMA REGULAMENTADORA – NR 10

SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
CIRO CARDOSO

ENGENHEIRO DE PRODUCAO
PÓS - GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELETRICA
PÓS – GRADUAÇÃO ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
O QUE É ENERGIA ELÉTRICA?

A energia elétrica é uma forma de potência eficaz na criação do que


usualmente se chama voltagem (também conhecida como diferença
de potencial elétrico) entre dois pontos, que permitem criar uma
corrente elétrica (fluxo ordenado de partículas portadoras de carga
elétrica) entre ambos. Assim, a energia elétrica, ou eletricidade, é a
forma como os fenômenos relativos a cargas elétricas se
denominam.

A energia elétrica foi descoberta por Tales de Mileto, um filósofo


grego, ao esfregar um âmbar em um pedaço de pele de carneiro
(em grego diz-se élektron). Foi então que ele observou que após
esfregar o âmbar atraía pedaços de madeira e palha.

Esta descoberta, das cargas elétricas, foi fundamental para a


evolução tecnológica e afinal, que seria de nós nos dias de hoje
sem equipamentos eletrônicos como a televisão, a internet o rádio
ou uma simples lâmpada?
PRINCIPAL FONTE DE LUZ E CALOR

A eletricidade tornou-se na principal fonte de luz, calor e força sendo que os


grandes avanços tecnológicos se devem a esta descoberta.

Pode ser obtida mediante diferentes tecnologias.

Por meio de termoelétricas, usinas hidroelétricas, usinas eólicas e usinas


termonucleares, são alguns exemplos.

No geral, estas tecnologias usam um movimento rotativo, que pode ter


origem numa fonte de energia mecânica direta (como a corrente de uma
queda de água ou o vento) ou de um ciclo termodinâmico (onde se aquece
um fluido criando um circuito no qual se move um motor ou uma turbina),
para gerar corrente alternada.

Quando é produzida por meio dos elementos naturais como a água, o sol
ou o vento, é considerada uma forma de energia limpa pois produz menos
poluição em todas as fases de produção, distribuição e consumo, sendo
ainda fonte renovável.
Energia elétrica é um recurso vital para a vida, uma vez que está ligado a
todas as atividades do dia a dia de todos os humanos, como
funcionamento de hospitais, escolas, áreas de lazer e nossas residências.

No Brasil a geração de energia elétrica é 70% produzida a partir de


hidrelétricas, 11% por termoelétricas e o restante por outros processos.

A partir da usina a energia é transformada, em subestações elétricas, e


elevada a níveis de tensão (69 / 88 / 138 / 240 / 440 kV) e transportada em
corrente alternada (60 Hertz) através de cabos elétricos, até as
subestações rebaixadoras, delimitando a fase de Transmissão.

Já na fase de Distribuição (11,9 / 13,8 / 23 kV), nas proximidades dos


centros de consumo, a energia elétrica é tratada nas subestações, com
seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade controlada, sendo
transportada por redes elétricas aéreas ou subterrâneas, constituídas por
estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios), cabos
elétricos e transformadores para novos rebaixamentos (110 / 127 / 220 /
380 V), e finalmente entregue aos clientes industriais, comerciais, de
serviços e residenciais em níveis de tensão variáveis, de acordo com a
capacidade de consumo instalada de cada cliente.
SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE
POTÊNCIA (SEP) E EM SUAS PROXIMIDADES

ORGANIZAÇÃO DO “SEP”

Quando falamos em setor elétrico, referimo-nos


normalmente ao Sistema Elétrico de Potência
(SEP), definido como o conjunto de todas as
instalações e equipamentos destinados à geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica até a
medição inclusive.
NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM
ELETRICIDADE
10.1 - Objetivo e campo de aplicação
O capítulo introdutório da Norma traz orientações objetivas quanto às
especificidades genéricas quanto às finalidades e aplicabilidade, resumindo
e condicionando as disposições regulamentadas.

10.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e


condições mínimas objetivando a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em
instalações elétricas e serviços com eletricidade.

Entende o conceito de garantia em segurança e saúde a todos os


trabalhadores envolvidos, assegurando-lhes o direito à segurança e
saúde quando houver intervenções, ações físicas do trabalhador com
interferência direta ou indireta em serviços ou instalações elétricas.

Instalação Elétrica: conjunto das partes elétricas e não elétricas


associadas e com características coordenadas entre si, que são
necessárias ao funcionamento de uma parte determinada de um sistema
elétrico.
10.2 - Medidas de controle

Medidas de controle é uma titulação do item que


representa o coletivo das ações estratégicas de
prevenção destinadas a eliminar ou reduzir, mantendo
sob controle, as incertezas e eventos indesejáveis com
capacidade potencial para causar lesões ou danos à
saúde dos trabalhadores e, dessa forma, transpor as
dificuldades possíveis na obtenção de um resultado
esperado, dentro de condições satisfatórias.
10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se
às demais iniciativas da empresa, no âmbito da
preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente
do trabalho.

A condição impositiva do item, devem integrar-se no


entendimento de que as iniciativas implementadas de
preservação da segurança da saúde e do meio
ambiente de trabalho, devem ser unidas e
completando-se com as medidas de controle do risco
elétrico adotadas pela organização.

Preservação da integridade do colaborador


10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações


elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente,
medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma
a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.

As medidas de proteção coletiva são


providências estratégicas abrangentes ao
coletivo dos trabalhadores expostos à mesma
condição, de forma a eliminar ou reduzir, com
controle, as incertezas e eventos indesejáveis,
destinadas a preservar a integridade física e a
saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros.
10.2.9 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as


medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou
insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados
equipamentos de proteção individual específicos e adequados
às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na
NR 6.
Medidas de proteção individual são providências
estratégicas que dizem respeito a uma só pessoa, no
caso, singular a um trabalhador exposto à condição
de risco suscetível de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho, de forma a evitar que eventos
indesejáveis ofereçam perigo à integridade física e
saúde do trabalhador.
10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS

10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações elétricas


especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos que
possuam recursos para impedimento de reenergização, para
sinalização de advertência com indicação da condição
operativa.
A NR-10 obriga a aplicação de bloqueios e travamentos que
impeçam manobras não autorizadas em dispositivos e
equipamentos destinados ao SECCIONAMENTO da
instalação elétrica (é o ato de promover a descontinuidade
elétrica total, obtida mediante o acionamento de dispositivo
apropriado), é fundamental que o projeto especifique
equipamentos e dispositivos que já incorporem ou permitam a
aplicação desses recursos, bem como para a imposição e
fixação de sinalização e advertências.
10.3.6 Todo projeto deve prever condições para a
adoção de aterramento temporário.

Trata-se aqui de manter a coerência com as


exigências da NR 10. As medidas de proteção vai ser
exigida a adoção de aterramento, o projeto que é a
concepção da instalação, deverá discutir e prever
condições que permitam a implantação de
dispositivos de aterramento temporário, espaços e
acesso nos pontos onde esse procedimento deverá
ser empregado.
10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM,
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

Tem foco nas condições gerais de desenvolvimento de


instalações e serviços elétricos, abrangendo as atividades de
construção, montagens, manutenção e de operação
independentemente da situação de energização.

Reafirma objetivamente, o item 10.1.1, ou seja, determina a


obrigatoriedade dos tomadores de serviços elétricos de
construção, montagens, reformas, ampliações, reparos,
operação e inspeções, de garantir a segurança e a saúde de
todos os trabalhadores e usuários envolvidos nas
instalações elétricas.

Também torna obrigatória a supervisão nessas atividades,


exercida por profissional autorizado,
10.5 - Segurança em instalações elétricas desenergizadas
10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações
elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados,
obedecida a sequência abaixo:
•seccionamento;
•impedimento de reenergização;
•constatação da ausência de tensão;
•instalação de aterramento temporário com EQUIPOTENCIALIZAÇÃO dos
condutores dos circuitos (adaptar sistemas elétricos e também demais estruturas
e massas metálicas para evitar que gerem descargas elétricas inesperadas e
indesejáveis);
•proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
•instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
É importante destacar a diferença de entendimento entre
DESLIGADO e DESENERGIZADO. A desenergização é um
conjunto de ações coordenadas entre si, sequenciadas e
controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no
circuito, trecho ou ponto de trabalho, durante todo o tempo de
intervenção e sob controle dos trabalhadores envolvidos.
10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS
TRABALHADORES

10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de


curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.

10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente


qualificado e com registro no conselho de classe.

São entendidos como trabalhadores qualificados aqueles que


receberam instrução específica em cursos reconhecidos e
autorizados pelo Ministério da Educação e Cultura, com
currículo aprovado e que comprovaram aproveitamento
mediante exames e avaliação pré-estabelecida e por essa razão
receberam um diploma, um certificado. Nesta categoria se
encaixam, além dos profissionais de nível superior e nível
médio, com profissões regulamentadas, as pessoas que
adquiriram conhecimento que lhes permitiu ter uma ocupação
profissional, os eletricistas montadores, eletricistas de
manutenção, e outros.
10.10 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada


sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à
identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 - Sinalização de
Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:
a)identificação de circuitos elétricos;

b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e


comandos;
c) restrições e impedimentos de acesso;
d) delimitações de áreas;
e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de
movimentação de cargas;
f) sinalização de impedimento de energização;
g) identificação de equipamento ou circuito impedido.
Invólucro: elemento que assegura proteção de um equipamento contra
determinadas influências externas e proteção contra contatos diretos em qualquer
direção. Barreira: elemento que assegura proteção contra contatos diretos, em
todas as direções habituais de acesso.
10.13 – RESPONSABILIDADES

10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores


informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos
procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem
adotados.
10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho
envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar medidas
preventivas e corretivas.
10.13.4 Cabe aos trabalhadores:

a)zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;

b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das


disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos
internos de segurança e saúde;

c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as


situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras
pessoas.
ESTATÍSTICAS DE MORTES E ACIDENTES COM
ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
Acidentes elétricos em 2014
De 2013 para 2014, o Brasil deu um salto considerável no número de
acidentes com eletricidade. A
campanha #energiaeletricasemacidentes mostra que:
•O número de acidentes subiu de 1038 para 1223.
•O número de choques elétricos foi de 627 fatais, e 196 não fatais.
•Foram registrados 295 incêndios por sobrecarga em instalações
elétricas, com 20 mortes no país.

Acidentes com energia elétrica em 2015


Foram 1248 acidentes com energia elétrica no Brasil em 2015.
•O número de incêndios causados por curto-circuito em instalações
elétricas cresceu 50% em comparação com 2014.
•A maior parte dos incêndios de origem elétrica ocorreu nas
residências.
•Em 2015, foram 174 domicílios afetados.
•Foram registradas 590 mortes por choque elétricos, além de outros
123 choques não fatais.
ESTATÍSTICAS DE MORTES E ACIDENTES COM
ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
Acidentes com energia elétrica em 2016
1319 acidentes com eletricidade foram registrados pela Abracopel no
Anuário 2017, referente às ocorrências de 2016.
•33 pessoas morreram em incêndios provocados por curtos circuitos
em 2016.
•E ao menos 448 incêndios foram gerados pelo mesmo problema: curto
e sobrecarga em instalações elétricas.
•Em 2016, 184 domicílios foram atingidos por incêndios de origem
elétrica.
•Além disso, 599 brasileiros morreram por choque elétrico. E ocorreram
outros 215 acidentes não fatais com descarga elétrica.
Acidentes elétricos no Brasil em 2017
1387 acidentes com energia elétrica foram registrados no Brasil em
2017.
•A campanha #energiaeletricasemacidentes registra que ocorreram
481 incêndios gerados por curtos.
•30 pessoas morreram nessas ocorrências.
•Em 2017, a Abracopel contabilizou 851 choques elétricos, que geraram
ESTATÍSTICAS DE MORTES E ACIDENTES COM
ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL

Acidentes elétricos no Brasil em 2018


Os dados de 2018 são os mais recentes do Brasil, pois referem-se ao anuário de
acidentes elétricos 2019, o último divulgado no país.
•O total foi de 1424 de acidentes com energia elétrica em 2018.
•Foram registrados 537 casos de incêndios causados por
curto-circuito/sobrecarga, totalizando 61 mortes.
•Um crescimento de mais de 20% em relação ao ano de 2017.
•Além disso, ocorreram 836 choques elétricos: 622 deles, fatais.
Dois graves acidentes elétricos gerados por gambiarras e falta de manutenção
tornaram-se mundialmente conhecidos em 2018.

1.O Incêndio do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro,


destruiu o maior acervo científico do Brasil.

2.O incêndio no Centro de Treinamentos do Flamengo, o Ninho do Urubu,


matou 10 jogadores das categorias de base do clube.
ESTATÍSTICAS DE MORTES E ACIDENTES COM
ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
O crescimento dos acidentes com eletricidade no Brasil

Quando acompanhamos as estatísticas, podemos ver que há um


crescimento contínuo (infelizmente!) do número de acidentes com
energia elétrica.

Em 2018, foram 386 acidentes a mais em relação à primeira medição,


feita em 2013. O crescimento foi de 37,2% de lá para cá.

Ano a ano, podemos verificar essa realidade brasileira:


•De 2013 a 2014, o crescimento foi de 17,82% (ou 185 acidentes a mais)
•De 2015 a 2015: aumento de 2,04%, com 25 casos a mais
•2015 a 2016: crescimento de 5,68%, 71 casos
•2016-2017: aumento de 5,15%, com 68 acidentes a mais
•De 2017 a 2018: crescimento de 2,67%, com aumento de 37 acidentes.
“A maioria absoluta desses incêndios foi causada por instalações
elétricas mal planejadas”
ESTATÍSTICAS DE MORTES E ACIDENTES COM
ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
Principais tipos de acidentes elétricos

A série de anuários estatísticos que acompanhou a evolução dos


acidentes com energia elétrica de 2013 a 2019 revelou que:

•57% dos acidentes são por choque elétrico

•35% são incêndios por curto-circuito e sobrecarga

•8% por raios

De 2013 a 2018, 3.657 pessoas morreram por choque elétrico no Brasil.


Isso significa que o país tem 1,67 morte por choque a cada dia!
Quando falamos em incêndios por sobrecarga e curto-circuito,
eles mais que dobraram, passando de 200 em 2013 para 527 em
2018.
E as mortes praticamente quadruplicaram no período, passando de
O QUE FAZER PARA EVITAR ACIDENTES COM
ENERGIA ELÉTRICA?
As causas dos incêndios gerados por eletricidade são, em
quase 100% dos casos, devido às instalações elétricas
antigas, excesso de equipamentos plugados em uma
mesma saída de energia (tomada), gambiarras e falta de
manutenção.
1.É recomenda que uma avaliação nas instalações
elétricas seja feita pelo menos a cada cinco anos por
profissional capacitado.

2.Deve-se evitar também o uso de benjamins (Ts) e


extensões para conectar vários aparelhos à mesma
tomada, o que pode causar sobrecarga.

3.É importante verificar a situação dos cabos, se há fios


CHOQUE ELÉTRICO
É A PERTURBAÇÃO DE NATUREZA E EFEITOS
DIVERSOS QUE SE MANIFESTA NO ORGANISMO
HUMANO QUANDO ESTE É PERCORRIDO POR
UMA CORRENTE
ORIGEM ELÉTRICA, CAUSAS DO
CHOQUE ELÉTRICO

CONTATOS COM CONDUTORES DE


ALTA TENSÃO CONTATOS COM
CONDUTORES DE BAIXA TENSÃO

EQUIPAMENTOS ENERGIZADOS
EQUIPAMENTOS NÃO ATERRADOS
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Equipamento de proteção individual é qualquer meio ou
dispositivo destinado a ser utilizados por uma pessoa contra
possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança
durante o exercício de uma determinada atividade
CHOQUE ELÉTRICO
CHOQUE ELÉTRICO

A CORRENTE ENTRA POR DEPENDENDO DO


UMA DAS MÃOS, E VALOR DA
SAINDO PELA OUTRA, CORRENTE,
PERCORRE O TÓRAX E PRODUZIRA A
ATINGE A REGIÃO DOS ASFIXIA E
CENTROS NERVOSOS QUE FIBRILAÇÃO
CONTROLAM A VENTRICULAR E EM
RESPIRAÇÃO, OS CONSEQUÊNCIA
MÚSCULOS DO TÓRAX E O ACARRETARÁ
CORAÇÃO. É UM DOS IEVITALMENTE NMA
PERCUSOS MAIS FALHA
PERIGOSOS. CIRCULATÓRIA.
CHOQUE ELÉTRICO

LIGAÇÃO DE DOIS
PONTOS COM
DIFERENÇA DE
POTENCIAL
ELÉTRICO POR
INTERMÉDIO DE
DOIS DEDOS DE
UMA MESMA
MÃO.
CHOQUE ELÉTRICO

NO CASO DA CORRENTE
TRANSITAR DE PÉ, ATRAVÉS
DAS PERNAS COXAS E
ABDOMEM, O PERIGO NESTE
TIPO DE PERCURSO É BEM
MENOR QUE OS CASOS
ANTERIORES, SENTIRÁ, NO
ENTANTO PERTURBAÇÕES DOS
ORGÃOS ABDOMINAIS E OS
MÚSCULOS SOFRERÃO
ALTERAÇÕES.
CHOQUE ELÉTRICO

A CORRENTE ENTRANDO POR


UMA DAS MÃOS E SAINDO
POR INTERMÉDIO DOS PÉS,
PERCORRE PARTE DO TÓRAX,
CENTROS NERVOSOS,
ÓRGÃOS ABDOMINAIS.
DEPENDO DA INTENSIDADE
DA CORRENTE PRODUZIRA
ASFIXIA E VIBRILAÇÃO
VENTRICULAR E EM
CONSEQUÊNCIA
ACARRETARÁ TAMBÉM
NUMA FALHA CIRCULATÓRIA
ACIDENTES PRODUZIDOS POR
ELETRICIDADE
• CONTATOS DIRETOS
– Contatos com partes da instalação energizadas

• CONTATOS INDIRETOS
– Contatos com partes ou elementos metálicos
energizados acidentalmente

• QUEIMADURAS POR ARCO ELÉTRICO


– Produzidas pela união de 2 pontos de diferentes
potenciais mediante um elemento de baixa
resistência elétrica
NORMAS GERAIS DE
SEGURANÇA

• NÃO USAR FERRAMENTAS ELÉTRICAS ÚMIDAS


OU MOLHADAS

• NÃO BRINCAR COM A ELETRICIDADE

• NÃO USAR ÁGUA PARA EXTINGUIR FOGO ONDE


POSSA EXISTIR TENSÃO ELÉTRICA
FRENTE UMA PESSOA ELETROCUTADA
EM QUALQUER CASO, PROCURAR CORTAR A TENSÃO

RETIRE O ELETROCUTADO DA FONTE DE ELETROCUÇÃO SEM


MANTER CONTATO DIRETO COM O MESMO UTILIZANDO PARA
ISTO ELEMENTOS ISOLANTES COMO VARAS, MADEIRAS,
CADEIRAS DE MADEIRA, LUVAS ISOLANTES, ETC.

SOLICITAR AO SUPERIOR IMEDIATO OU PESSOAS MAIS PRÓXIMAS


PARA INICIAR AS ATIVIDADES DE EMERGÊNCIA

SE FOR CAPACITADO, PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS E


AVISAR A MEDICINA DO TRABALHO E ENCAMINHAR O
ACIDENTADO O MAIS RAPIDO POSSIVEL AO HOSPITAL

CASO NÃO ESTANDO PRESENTE NENHUMA PESSOA QUALIFICADA


NO LOCAL, ENCAMINHAR O ACIDENTADO O MAIS RAPIDO
POSSIVEL AO HOSPITAL
INSPEÇÃO VISUAL

FIOS ELÉTRICOS E PLUGUES CONECTADOS A


EQUIPAMENTOS E EXTENSÕES DEVEM SER
INSPECIONADOS VISUALMENTE ANTES DO
USO E A CADA TURNO QUANTO AOS SEUS
DEFEITOS PERCEPTÍVEIS:

PINOS FALTANTES OU DEFORMADOS


DANO DA CARCAÇA OU ISOLAMENTO
EVIDENCIA DE POSSÍVEL DANO INTERNO
RETIRANDO DE SERVIÇO

SE HOUVER UM DEFEITO OU EVIDÊNCIA DE


DANO A ALGUMA FERRAMENTA ELÉTRICA
OU EQUIPAMENTO, NOTIFIQUE
IMEDIATAMENTE SEU SUPERVISOR:

REMOVA O EQUIPAMENTO DE SERVIÇO


INFORME A EQUIPE DE TRABALHO
PERICULOSIDADE
NÃO É DEVIDO O PAGAMENTO DO
ADICIONAL NAS SEGUINTES SITUAÇÕES

Nas atividades ou operações em instalações ou


equipamentos elétricos alimentados por extra-baixa
tensão;

Nas atividades ou operações elementares realizadas em


baixa tensão, tais como o uso de equipamentos elétricos
energizados e os procedimentos de ligar e desligar circuitos
elétricos, desde que os materiais e equipamentos elétricos
estejam em conformidade com as normas técnicas oficiais
estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou
omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
Questionário
NR-10

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