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CURSO BÁSICO DE PROJETO DE

PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO

PCB LAYOUT
Captura de Esquema Eletrônico
Captura de Esquema Eletrônico
• Desenho Manual
• Desenho em Cad Eletrônico (Altium, Orcad,
Mentor Graphics, Eagle, Tango, P-Cad, K-Cad,
entre outros)
• Através de Manual de componentes e
montagens em ProtoBoard´s
Esquema Desenhado à Mão

(imagem retirada do Google)


Esquema fornecido por Manuais de
Componentes

(imagem retirada do Google)


Montagem em ProtoBoard

(imagem retirada do Google)


Componentes Eletrônicos
Simbologia
• Existem algumas formas de se representar os
componentes eletrônicos, alguns padrões e
algumas convenções.
• Um componente com uma simbologia pode
apresentar vários tipos de footprints
diferentes, dependendo do Part Number
utilizado.
Simbologias Convencionais

(imagem retirada do Google)


Componentes

(imagens retiradas do Altium)


Folhas e Legendas
• Informações necessárias para uma legenda:
– Nome do Projeto
– Nome da Empresa Responsável
– Desenhista ou Projetista do Esquemático
– Versão ou Revisão
– Data de criação
– Número da folha e número Total de Folhas
– Tamanho da Folha
Folhas e Legendas
• Informações Adicionais que podem Ser
inseridas em uma legenda:
– Revisador
– Data da Revisão
– Destinatário do Projeto
– Desenhista Responsável
– Destino do arquivo Salvo
Exemplos de Folhas com Legenda

(imagem retirada do Altium)


Exemplos de Folhas com Legenda

(imagem retirada do Altium)


Exemplos de Folhas com Legenda

(imagem retirada do Altium)


Recomendações Gerais
• Utilização de Folha padrão com legenda e
logotipo da empresa
• Posicionamento dos componentes de mesmo
bloco funcional agrupados
• Leitura da Esquerda para a direita
• Todos componentes devem ter uma referência
• Nome dos sinais deves estar associados aos
nets
Recomendações Gerais
• Simbologia dos sinais Globais (VCC, GND, e
outras alimentações) devem ser padronizadas
• Utilizar uma Grade (grid) adequada que
coincida com o grid dos componentes.
• Observações e notas podem ser inseridas nas
folhas de esquemático para facilitar a
interpretação.
Exemplos e Exercícios
• Como forma de Fixar alguns conceitos o
interessante é sempre praticar, sendo fazendo
os desenhos manualmente ou por meio de um
E-cad.
• Como forma de praticar podemos criar um
esquema eletrônico ou mesmo fazer uma
busca na Internet e assim fazer a transposição
do SCH capturado no E-cad.

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Iniciando Pratica com Altium Designer

(imagem retirada do Altium)


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Criando Projeto PCB
File  New  Project  PCB Project

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Inserindo Folha de Esquemático

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Inserindo Folha com Legenda

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Área de Trabalho

Barra de
Bibliotecas

Barra de
Projetos Área para
Desenho

Legenda
da Folha

(imagem retirada do Altium)


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Inserindo Componentes

(imagem retirada do Altium)


23
(imagem retirada do Altium)
24
Comandos Básicos
Ferramentas
SCH - Ligação

Ferramentas
de desenho

Barra de Tarefa
Barra de Status

25
Preenchendo Parâmetros

(imagem retirada do Altium)


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Identificando os componentes
• A identificação dos componentes pode ser
realizada de forma manual, ou automática.
• A forma automática é mais simples e rápida,
nomeando do canto superior esquerdo para o
canto inferior direito.
• Comando Force Annotate all Schematics

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(imagem retirada do Altium)
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Projeto de Circuito Impresso

Introdução ao processo de Layout

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Tipos de Materiais Laminados e Suas Principais
Características
Material da PCI Quantidade de Camadas
XXXPC 1 - Face Simples
Espessura do Cobre
FR1 1 - Face Simples
FR2 1 - Face Simples até 1/2 onça = 17um
FR3 1 - Face Simples ate 1 onça = 35um
CEM1 1 - Face Simples até 2 onças = 70um
CEM3 2 - Dupla Face até 3 onças = 105um
2 ou mais - Dupla face /
FR4
Multilayer

1onça = 31,10352 gramas

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Tipos de Materiais Laminados e Suas Principais
Características
Classe Composição Propriedades Gerais Aplicações Típicas Aparência Típica Alternativas Comentários

Resina Epóxi, Fibra de vidro - Estampável à frio -


- Equipamentos eletrônicos - Com retardante à chama de classe V-0 -
(na superfície) e Papel (no Propriedades elétricas e
CEM-1 em geral - Indústria Várias tonalidades amareladas CEM-3 A performance varia muito entre
interior). Chamado de físicas melhores que os
automotiva - Rádio e TV fabricantes
Composite. laminados com papel

- Estampável, porém mais


- Equipamentos eletrônicos
duro que o CEM-1 -
Resina Epóxi e Fibra de vidro em geral - Industria Várias tonalidades (de leitosa - Com retardante à chama de classe V-0 -
CEM-3 Propriedades elétricas e FR-4
não trançada automotiva - Informática - à amarelada) Aplicável para placas dupla-face
físicas intermediárias
Telecomunicações
entre o CEM-1 e o FR-4

- Estampável à frio -
Propriedades elétricas - Custo baixo - Utilizado para placas face-
- Equipamentos de uso geral /
FR-1 Resina fenólica e Papel pobres sob umidade - Marrom claro FR-2 simples - Com retardante à chama de
Entretenimento
Estabilidade dimensional classe mínima V-1
baixa

- Propriedades gerais
muito similares às do FR-
- Custo baixo - Utilizado para placas face-
1 - Estampável à frio - - Equipamentos de uso geral /
FR-2 Resina fenólica e Papel Marrom claro FR-1 simples - Com retardante à chama de
Boas propriedades físicas Entretenimento
classe mínima V-1
e elétricas - Estabilidade
dimensional baixa

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Tipos de Materiais Laminados e Suas Principais
Características
Classe Composição Propriedades Gerais Aplicações Típicas Aparência Típica Alternativas Comentários

- Alta resistência à flexão,


calor e umidade -
- Indústria automotiva - - Com retardante à chama de classe V-0 -
Propriedades elétricas e
Resina epóxi e Tecido de fibra Equipamentos eletrônicos em Laminado mais utilizado para placas com
FR-4 físicas excelentes sob Translúcido amarelado CEM-3
de vidro geral - Equipamentos de alta furos metalizados - Aplicável para placas
umidade - Excelente
confiabilidade dupla-face e multicamada
estabilidade dimensional
- Baixa absorção de água

- Material flexível -
Propriedades elétricas e
estabilidade termo-
mecânica semelhantes à
família RT/Duroid 6000,
- Aplicações comerciais de - Atende à diretiva RoHS. - Necessário
porém a um custo mais
RO 3003 PTFE e Cerâmica alta frequência (até 30~40 Coloração creme leitoso. RO 3003 tratamento dos furos com plasma
baixo. - Coeficiente de
GHz). previamente à sua metalização.
Expansão Térmica (CTE)
superficial similar ao do
cobre. - Adequado para
placas multilayers em
combinação com FR4.

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Tipos de Materiais Laminados e Suas Principais
Características
Classe Composição Propriedades Gerais Aplicações Típicas Aparência Típica Alternativas Comentários

- Material rígido. -
Performance à alta
frequência comparável a dos
materiais com PTFE, porém
com custo mais reduzido. -
Fibra de vidro com cerâmica e - Aplicações comerciais de alta - Não contém retardante à chama. - Atende à
RO 4003 Reduzida expansão no eixo Z Coloração branca leitosa. RO 4003
hidrocarboneto frequência. diretiva RoHS. - Aplicável para placas dupla-face.
(compatível com processos
lead-free). - Excelente
estabilidade dimensional e
elétrica. - Tg > 280ºC e Td
entre 390ºC e 425ºC.

- Material flexível e
isotrópico. - Constante
- Atende à diretiva RoHS. - Necessário
dielétrica e taxa de absorção - Aplicações de alta frequência e
RT / Duroid 5880 PTFE e Microfibra de vidro Coloração cinza escuro. RT / Duroid 5880 tratamento dos furos com plasma previamente à
de água extremamente para ambientes com alta umidade.
sua metalização.
baixas. - Excelente resistência
química.

- Material flexível. - Constante


dielétrica alta (10,2). - Baixa - Aplicações eletrônicas e de - Atende à diretiva RoHS. - Necessário
RT / Duroid 6010 PTFE e Cerâmica absorção de água. - Boa micro-ondas que requerem alta Coloração creme leitoso. RT / Duroid 6010 tratamento dos furos com plasma previamente à
estabilidade termo-mecânica. constante dielétrica. sua metalização.
- Baixa expansão no eixo Z.

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Mecânica das Placas e Influência no Layout

• O design do Case onde será instalada a placa tem uma grande


influência no Layout da PCI, limitando tamanho da placa, altura
dos componentes, e até mesmo definindo já a furação que
deverá ser seguida. O ideal é sempre trabalhar em conjunto
com o Designer, afim de minimizar os problemas e
consequentemente facilitar a produção.
• Componentes Pesados, devem estar próximos aos pontos de
apoio, por exemplo: Transformadores, indutores grandes, etc.
• Conectores devem estar posicionado nas extremidades da placa,
principalmente os com saída de sinais, salvo pequenas exceções
• Verificar sempre as áreas restritas do gabinete, as áreas com
limitação de altura, cortes, etc.

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Tipos de Processo de Solda
Solda Por Onda
• Soldagem por Onda existe a, pelo menos, 50 anos e recebeu
uma série extensa de aprimoramentos, mas a essência
permanece a mesma. Temos 3 etapas no processo que são:
* Fluxagem;
* Pré-Aquecimento;
* Soldagem.

(imagem retirada do Google)


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Tipos de Processo de Solda
Solda Por Forno de Refusão
• Este processo consiste em transferir calor para a PCI, onde
está depositada a pasta de solda e posicionados os
componentes, até uma temperatura capaz de fundir a pasta
e efetuar a ligação intermetálica proporcionando a conexão
eletro-mecânica entre os terminais dos componentes e as
ilhas de contato da PCI.

Existem três métodos de transferência de calor comumente


utilizados em fornos de refusão.
São eles: Infravermelho auxiliado por convecção e
convecção forçada dominante.

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(imagem retirada do Google)
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Tipos de Processo de Soldagem
Solda Por Forno de Refusão
• Hoje em dia podemos soldar componentes PTH
(Through-hole ou Thru-hole) no forno de refusão,
utilizando a técnica conhecida como Pin in Paste(PiP)
também conhecida como Reflow on Through-Hole (ROT).
• Vantagens : Redução de custo, máquinas de onda e
processos manuais de solda
• Desvantagens: Os Pad´s PTH deverão ter uma abertura
maior para a introdução da pasta, os componentes
deverão ser escolhidos para suportarem alta
temperatura, Stencil deverá apresentar as aberturas para
os Pad´s PTH, aumentando assim o custo de fabricação;
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(imagem retirada do Google)

Posicionamento recomendado: Deve-se colocar os PAD´s no mesmo sentido da Onda. É comum


utilizar Ladrão de solda nos últimos terminais de cada CI (aproximadamente 2x o tamanho do
ultimo pad), para evitar acúmulo de Solda e causar curto Circuito.
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Stencil

(imagens retiradas do Google)


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Relação Abertura Stencil

(imagem retirada da Norma IPC7525)

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Tabela Geral de Abertura segundo IPC 7525

(imagem retirada da Norma IPC7525)


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Falhas de Montagem Relacionadas ao Stencil

Aplicação Desejável

Aplicação Esparramada

Picos Bilaterais

Picos Unilaterais

Curto de Solda

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Considerações Importantes
• Dimensionamento de Furos
• Estrutura da Placa, quantidade de Camadas e
Tipos de furos utilizados Layer Stack
• Dimensionamento das trilhas
• Regras de Posicionamento e Estrutura dos
Fiduciais
• Limites de fabricação

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Definição para Furos, Ilhas e Pad´s
• Norma IPC 2221 – Furo Máximo para diâmetro
mínimo tem que ser no máximo 0,7mm maior.
Furo Mínimo para diâmetro máximo tem que ser
0,2mm maior.
• Na prática usamos 0,2mm maior que o máximo
diâmetro e menor furo de 0,9mm
• Ilhas : Anel mínimo = 0,25mm, como
regra geral adota-se o anel com
pelo menos2 vezes o diâmetro do furo.

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Layer Stack
Blind Via

Burried Via
Burried Via
Via/ Pad PTH

(imagem retirada do Altium)


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Dimensionamento de Trilhas

(imagem retirada do Site da Cirvale)


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Dimensionamento de Trilhas

(imagem retirada do Site da Cirvale)

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Fiduciais

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Pontos de Teste

(imagens retiradas do Google)


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Pontos de Teste

(imagem retirada Google)


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Limites de Fabricação

(imagem retirada do Site da Micropress)


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(imagem retirada do Site da Cirvale)
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(imagem retirada do Site da PCI Paraná)
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Sincronização entre SCH e PCB
• Todo esquema eletrônico feito em e-cad, gera uma lista de
Ligações (netlist) que serve para determinar quais pontos
serão ligado na placa.
• Um SCH bem feito resulta em uma placa com todas ligações
corretas.
• Transferir as informações de componentes, netlist, regras
definidas, é feita através da sincronização entre SCH e PCB
(Forward), nada mais é que exportar os dados do SCH para o
PCB.
• Após o layout finalizado é possível renomear os componentes
e transferir essas informações ao SCH ( Back Annotations)

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Sincronização entre SCH e PCB

(imagem retirada do Altium)


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Definindo Mecânica da Placa
• Existem formas variadas de Placas, desde
formas simples como um quadrado até
mesmo formas complexas compostas por
curvas e ângulos.
• Devemos definir a área de trabalho antes de
iniciar o roteamento das trilhas.

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Formas encontradas

(imagem retiradas do Altium e do Google)


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Antes de Começar
• Definir regras gerais, como espaçamento mínimo,
largura mínima de trilha, furo mínimo e máximo, via de
passagem mínima, anel externo e furo mínimo, seguindo
as especificações do possível fabricante da PCI;
• Identificar as restrições da mecânica na placa;
• Observar as recomendações presentes nos manuais dos
componentes mais críticos, e as informações no SCH.
• Existem normas internacionais para o design de uma
placa de circuito impresso, entre elas temos IPC 2221.

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Técnicas de Proteção de Superfície
• Algumas técnicas de proteção de Placas são
utilizadas para minimizar os efeitos causados pela
humidade, corrosão, entre outras.
• Proteção por COATING, aplicação de uma resina a
base de Polietileno/Polipropileno/Poliester

(imagem retirada do Google)


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Técnicas de Proteção de Superfície
• Proteção por POTTING, aplicação de uma resina a
base de Epoxi

(imagens retiradas do Google)


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Estratégias de posicionamento de Componentes

Em uma única placa podemos realizar a


soldagem dos componentes utilizando mais de
um processo, por exemplo, solda por onda e por
refusão. Para isso temos algumas considerações
a serem feitas em relação ao posicionamento
dos componentes.

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Posicionamento de Componentes
• Componentes pesados devem estar no lado TOP da placa, caso o
processo seja somente por refusão.
• Componentes PTH são inseridos, geralmente, no TOP da placa,
podendo ser soldados por onda ou pelo processo PiP
• Os componentes que serão inseridos no Bottom e que serão
soldados por onda, deverão estar com os PAD´s Alinhados com o
sentido de entrada na máquina de onda. E deve-se observar a
altura dos componentes, pois alturas diferentes podem acarretar a
não soldagem de alguns componentes, pois entre eles formam-se
áreas de sombras.
• Observar a necessidade de ladrões de solda caso a densidade de
componentes no Bottom seja alta, para o processo de Solda a
onda.
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Exemplos

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Arquivos de Fabricação
PCI e Stencil
• Para fabricar uma PCI normalmente é solicitado que
envie os arquivos Gerber´s, arquivos de Furação (drill).
• Os Gerbers contém as informações de cada Layer
separado, TOP, Bottom, Layers Internos, Legenda de
Componentes, Máscara Antissolda, as dimensões dos
furos, dimensões mecânicas da PCI, Aberturas dos Pad
´s para pasta de Solda, Abertura para aplicação de
Adesivos, etc.
• Arquivos Drill possuem somente a finalidade de
informar os furos para a CNC.
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Gerber são Gerados para Fabricação de
Placas e Para a confecção de Stencil
Drill São utilizados na sua maioria
somente para a fabricação de Placas

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Gerber TOP

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Gerber Interno1

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Gerber Interno2

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Gerber Bottom

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Legenda TOP

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Legenda Bottom

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Mascara TOP

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Mascara Bottom

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Mecânica da Placa

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Dimensões dos Furos

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Tabela de Furação

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Drill

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Arquivos Montagem PCI
• Podemos Gerar arquivos para a montagem das
placas, como Mapa de montagem, Arquivos
para Pick&Place, Posição de pontos de teste.
• Os arquivos de Montagem Pick & Place podem
ser entregues em colunas ou com extensão
CSV. Esses arquivos contêm informações de
coordenadas X, Y e Z, ângulo, posição,
encapsulamento do componente, entre outras.
• Podemos gerar Lista de Materiais (BOM).
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Mapa de Montagem
Pick & Place Files

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Exemplo de Pick & Place

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Exemplo de Mapa de Montagem

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Gerando Lista de Material

Lista de Material contém os dados


necessários para a aquisição de todo
material envolvido na montagem da
placa, como Part Number, valores,
fabricantes, posição, etc, desde que
estejam descritos no componente.

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Exemplo de BOM

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Exemplo de BOM

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Check List Layout - DRC
• Após finalizar um Layout, sempre é necessário realizar
uma verificação para garantir que não tenha nenhuma
regra tenha sido violada, nenhum componente
invadindo o espaço de outro entre outras, todas as
regras definidas previamente no inicio do
desenvolvimento do layout.
• Todo DRC gerado apresenta tanto erros quanto
somente avisos, os erros devem ser tratados com
prioridades, e os avisos são ou não importantes de
serem analisados, entretanto a execução dessa função
é de extrema importância
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Placas Multicamadas - Multilayer
• Por quê Usar? Melhor Performance
Eletromagnética, possibilidade de utilizar CI´s
com encapsulamento BGA, placas de menores
dimensões porém com densidade alta.

(imagem retirada do Google)


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• A principal proposta das PCB´s multicamadas é de planos
de terra e alimentação nos planos no meio da placa. Os
retornos de corrente para circuitos em placas multilayers
são bem curtos, se o layout é feito de forma que o terra vá
direto do fim do circuito para camada de terra. Dizemos
que esse terra é “forte” pois não permite que correntes
indesejadas fiquem “passeando” pela placa, acoplando
em outros circuitos e causando interferências, “sujando” o
ambiente com radiação eletromagnética indesejada e
atrapalhando sinais fundamentais para o funcionamento
dos circuito da placa. Esse é um dos motivos pelos quais é
recomendado que os planos de terra e alimentação sejam
colocados entre layers, no interior da placa.

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• A utilização de placas multicamadas nos
permite fazer com que a corrente retorne ao
terra por um caminho menor, conforme
explicado acima. Isso diminui também a
susceptibilidade dos circuitos eletrônicos a
Interferencias eletromagneticas (EMI)
externas.
• O uso de planos de alimentação e terra
também diminui a impedância na distrubição
de energia, essencial para um bom
desacoplamento da fonte de alimentação.
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• Colocar os sinais entre os planos de terra e
alimentação é uma ótima idéia pois esses layers agem
como um escudo contra radiação externa
(principalmente proteção contra descargas
eletromagnéticas - ESD) e também reduzem a
radiação emitida pelos sinais que percorrem essas
vias. Ou seja, a emissão medida do lado de fora do
equipamento é bem menor. Equipamentos que
passam por certificação precisam de tal rigor. Em
laboratórios regulamentados pode-se verificar a
quantidade de emissão de determinados
equipamentos eletrônicos que, muitas vezes precisam
ser certificados.
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• São comuns atualmente placas de 4, 6 e
8 layers. Placas com mais layers são
encontradas em Motherboards e
equipamentos mais sofisticados.

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Propostas de STACKUP

(imagem retirada do Google)


98
(imagem retirada do Google)
99
(imagem retirada do Google)
100
(imagem retirada do Google)
101
Propostas de Roteamento em BGA´s

(imagens retiradas do Google)


102
Proposta Para placas de 4 Camandas

(imagem retirada do site http://www.latticesemi.com/)


103
Proposta 1: Placas de 6 camadas

(imagem retirada do site http://www.latticesemi.com/)

104
Proposta 1: Placas 6 camadas

(imagem retirada do site http://www.latticesemi.com/)


105
Proposta 1: Placa de 6 camadas

(imagem retirada do site http://www.latticesemi.com/)


106
Proposta 2: Placa de 6 camadas

(imagem retirada do site http://www.latticesemi.com/)

107
Proposta 2: Placa de 6 camadas

(imagem retirada do site http://www.latticesemi.com/)


108
Proposta 2: Placa de 6 camadas

(imagem retirada do site http://www.latticesemi.com/)


109
Proposta para placas de 10 camadas

(imagem retirada do site http://www.latticesemi.com/)


110
Proposta para Placas de 10 Camadas

(imagem retirada do site http://www.latticesemi.com/)


111
Proposta para Placas de 10 Camadas

(imagem retirada do site http://www.latticesemi.com/)


112
Proposta para Placas de 10 Camadas

(imagem retirada do site http://www.latticesemi.com/)


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Tecnicas e Estratégias de EMC/EMI e Safety

• O que é EMI, EFT, ESD e EMC


• Filtros e Blindagens
• Dicas para Proteção ESD
• Dicas para Proteção EFT
• Dicas para Proteção contra EMI
• Dicas de Layout considerando EMC

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O que é EMI, EFT, ESD e EMC
• EMI – Eletromagnetic Interference - Interferência
Eletromagnética conduzida ou irradiada
• EFT – Electrical Fast Transient – Transientes elétricos
rápidos, pulsos de tensão positivos e negativos
• ESD – Eletrostatic Discharg – Descarga eletroestática
• EMC – Eletromagnetic Compatibility –
Compatibilidade eletromagnética, normas técnicas

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Normas Comuns
• CISPR 22 – Emissão radiada e Emissão Condizida
• IEC 61000-4-2 – ESD
• IEC 61000-4-3 – Campo Eletromagnético
Radiado
• IEC 61000-4-4 – EFT
• IEC 61000-4-5 – Surtos de Tensão
• IEC 61000-4-6 – Rádio – Frequência Conduzida
• IEC 61000-4-11 – Redução e Variação e Tensão

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Filtros e Blindagens
• Filtros devem ser escolhidos a partir de um
datasheet, especificados pela norma MIL220,
que prevê que o filtro seja testado com
impedância de entrada e saída de 50 Ohms.
• Na maioria dos casos esta condição não pode
ser cumprida nos circuitos.
• Assim a atenuação do filtro no circuito real pode
não cumprir a especificação do datasheet.
• Melhor testar na prática para cada circuito.
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Filtros de Linha
IN – 250VAC/ 6 A Máx / Fr = 48~440hz

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Blindagens
• As blindagens são um dos meios mais eficazes
para solucionar o problema de sensibilidade à
EMI.
• Alguns cuidados devem ser tomados para
escolher o melhor tipo de blindagem

119
Blindagem
• Integral -Utilizadas em caixas metálicas:
– Vantagens: Blindagem interna desnecessária,
baixo custo
– Desvantagens: Nem sempre é possível, não ajuda
para o problema de auto irradiação

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Blindagem
• Individual – Utilizadas em caixas plásticas
– Vantagens: Facilidade de projeto, Evita problemas
de Auto irradiação.
– Desvantagens: Cada sub montagem deve ser
blindada( PCI, Cabo, etc), Solução cara de
implementação.

121
Blindagem
• Blindagem perfeita é a que não possui
descontinuidade ou furos, pois o campo
incidente induz uma corrente sobre a
blindagem que gera um campo de módulo
igual e sentido contrário, porém isso é pouco
utilizado por problemas de
sobreaquecimento.

122
Blindagem
• Problema de utilizar blindagem furada:
Quando a corrente tenta fluir através da
fenda, acopla mais campo para dentro da
blindagem, diminuindo o efeito da mesma

123
Blindagem
Quando a corrente flui ao longo da fenda acopla
menos campo para o outro lado da blindagem,
tornando-se impossível determinar a
polarização da onda que atingirá a blindagem.

124
Blindagem
• Qualquer descontinuidade na estrutura da
blindagem degrada a eficiência da mesma.
Sendo assim as melhores configurações de
buracos são aquelas que produzem menores
interrupções, ou seja, os redondos, com furos
do tamanho adequado para blindar o
comprimento de onda desejado

125
Blindagem
Cálculo de blindagem com parede metálica perfurada:

126
Dicas de Proteção contra ESD
Pino de Reset: Um Resistor em série limita a
corrente, um capacitor de desacoplamento
atenua ruídos de frequência alta

127
Dicas de Proteção contra EFT
• Pinos de entrada e saída: Recomenda-se um
resistor em série com cada pino que será
ligado ao mundo externo (ex. Conectores), e
se possível um capacitor em paralelo ao plano
Terra.

128
Dicas de Proteção contra ESD
• Exemplos de Filtros de baixo Custo

129
Dicas de Proteção contra EMI
• Em componentes “chaveadores” (relés,
Chaves, Triac´s, etc) utiliza-se circuitos do Tipo
Snubber.

130
Dicas de Proteção contra EMI
• Utilizar Filtros (RLC e Ferrites) nas entradas e saídas dos
circuitos
• Cuidado especial no roteamento das trilhas da PCI, em linhas
sensíveis e ruidosas.
• Utilizar menor frequência de Clock Possível.
• Dar preferência para componentes Low Power
• Ruídos de emissão são gerados por rápidos chaveamentos
digitais, tempo de subida e descida muito rápido, utilizar
circuitos RC para amenizar os efeitos.
• Utilizar Desacopladores e “Reservas de carga” nas alimentações
dos circuitos digitais, Capacitores cerâmicos e Eletrolíticos.

131
Dicas de Layout considerando EMC
• Métodos de Aterramentos
– Ponto único: Baixas Frequências

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Dicas de Layout considerando EMC
• Métodos de Aterramentos
– Ponto Multi Ponto: Altas Frequências

133
Dicas de Layout considerando EMC
• Métodos de Alimentação:
– Alimentação preferencialmente deve sair de um
único ponto para o ponto de alimentação
desejado, evitando o efeito cascata ou cadeia.

134
Dicas de Layout considerando EMC
• Outro método pratico e muito Eficaz é o
método Estrela, onde cada tipo de circuito é
alimentado pelo mesmo ponto.

135
Dicas de Layout considerando EMC
• Roteamento de Alimentação: Ideal é utilizar
planos paralelos entre VCC e GND, assim
conseguimos a ligação em Multiponto mais
facilmente.

136
Dicas de Layout considerando EMC
• Desacopladores: Circuito desacoplador deve
estar entre os pinos de GND e VCC dos
Circuitos Integrados

137
Dicas de Layout considerando EMC
• Osciladores no microcontrolador

138
Dicas de Layout considerando EMC
• Crosstalk :
– Crosstalk é um dos grandes geradores de EMI
– O sinal ao ser acoplado por efeito capacitivo entre
trilhas adjacentes pode causar somas e subtrações
provocando deformação no sinal, overshoots, que
são grandes geradores de EMI.
– Existem Softwares profissionais que são capazes
de prever , durante a fase de layout, a ocorrência
do fenômeno e possibilitam o seu
equacionamento durante a elaboração do mesmo.
139
Dicas de Layout considerando EMC
• Como Evitar CrossTalk:
– Agrupar famílias logicas por funcionalidade
– Minimizar ao máximo o comprimento das trilhas
entre os componentes.
– Manter circuitos de chaveamento longe dos
circuitos de “I/O”.
– Rotear Camadas diferentes ortogonalmente para
evitar o acoplamento capacitivo
– Minimizar ao máximo a distância entre sinal e terra.

140
Dicas de Layout considerando EMC
• Circuitos digitais:
– Usar capacitor desacoplador para cada Circuito
Integrado
– Usar diodo reverso para motor, Relé, etc.
– Não modificar o Layout Analógico.
– Capacitores de Desacoplamento próximos ao
Circuito Integrado
– Manter Trilhas GND e VCC curtas e largas
– Evitar Interrupção no plano Terra

141
Dicas de Layout considerando EMC
Resumo
• Use componentes Analógicos “Low Noise”;
• Plano de terra sem interrupções
• Filtrar entrada A/D com filtro de linha L.P.F
• Desacoplar Alimentação
• Planejar e distribuir toda alimentação considerando todo o circuito
• Isolar Blocos Ruidosos
• Diminuir caminhos Ruidosos
• Usar Conversões A/D, com microcontrolador em SLEEP, ou em Modo
“LowPower OSC”.
• Trocar Fontes chaveadores por transistores lineares
• Usar Reguladores de Tensão separados para Blocos Analógicos e Digitais.
• Usar dois ou mais Capacitores de desacoplamento para extensão da
cobertura na faixa de frequência.
142
Tecnicas e Estratégias de EMC/EMI e Safety
Referências:

• EMC Newsletter
– EMC design center (Home>Application Design Center>EMC Design Center)
• www.microchip.com/emc.
• Federal Communications Commission
– www.fcc.gov
• International Electrotechnical Commission
• www.iec.ch
• Mil Standards (Military)
• www.mil-standards.com
• Society of Automotive Engineers
– www.sae.org
143
Lead Free
• Rohs – Restriction of the Use of certain Hazardous Substances.
• Também estão proibidos os elementos: Cádmio, Mercúrio, Cromo
Hexavalente, Bifelnilos polibromados, Éteres defenilpolibromados e o
CHUMBO. Determina que nenhum produto Eletro-químico contendo
essas substâncias poderá ser vendido na Europa, desde julho de 2006
• Consequências:
– Maior incidendicia de falhas por curto de solda
– Temperatura de operação maior
– Maior incidência de Tombstoning.
– Maior incidência de Voids.
– Maior quantidade de retrabalho.
– Controle e Manutenção do processo
– Custos e Investimentos elevados
– Identificação

144
Considerações Sobre DFM
• DFM – Design for Manufactoring
– Posição dos componentes
– Proximidade entre componentes
– Preforma dos componentes
– Padronização dos passos dos componentes PTH
– Indicação de polaridade nos componentes
– Ladrão de solda Adequado
– Componentes possuem serigrafia
– Todos componentes possuem Numeração
– Identificação da Placa está correta? Revisão, Numeração, que garantem a
rastreabilidade.
– Orientação da serigrafia está correta
– Indicação do sentido da Onda
– Panelização
145
Bibliografia
• Curso de Projeto de placa de Circuito Impresso
Edson Camilo – INPE
• Material de Aula
Prof . Anderson Royes Terroso – PUCRS
• Material de Aula
Prof Ilton L. Barbacena
• Application Notes PCB Trace Evaluation Methods &
Strategies
– YIG Engineering
146
Obrigado

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