Você está na página 1de 36

Suporte ao Cliente

0,5
06
t

Vista Transversal

36
Suporte ao Cliente
Andaimes leves expostos á ação do vento

 Não se altera a marcha de cálculo para dimensionamento dos andaimes sujeito a


tais esforços, no entanto devemos observar que a carga nos postes poderá ser
aumentada dependendo-se do tipo de estaiamento determinado pelo projetista.

 Todos os andaimes sujeito a esforços horizontais, deverão ser verificados,


independentemente se a relação de estabilidade for de ¼.

 Consideremos a seguir uma estrutura que deverá ser montada em uma área
externa; não havendo pontos pré-determinados para fixação; com as seguintes
dimensões: 1,70m x 1,70m 8,50m.

Planta

37
Suporte ao Cliente
Considera

Estrutura composta de tubos e acessórios


de acesso e 01 plataforma de trabalho.
- Peso da estrutura 
- Peso da plataforma 
- Carga de trabalho =
- Peso total
Determinação das forças devidas ao vento

1º Cálculo da velocidade característica do vento

VK = Vo x S1 x S2 x S3 Vo = 35,00 m/s (Isopleta de Poços de Caldas - MG)


S1 = 1,00 ( Tabela 1 )
S2 = 0,79 ( Tabela 2 )
S3 = 1,00 ( Tabela 3 )
VK = 35,00m/s x 1,00 x 0,79 x 1,00 = 27,65m/s

2º Cálculo da pressão dinâmica do vento “q”.

q = VK2 = 27,65m/s2 = 47,78 Kgf/m2


16 16
Conforme pré-determinado pelo departamento técnico da “Rohr”, usaremos
para cálculo no mínimo 60,00 Kgf/m2.

3º Cálculo do coeficiente de arrasto “Ca”.


Índice de área exposta : ( máximo : 0,09 ) Tabela 20.
VK.d = 27,65m/s x 0,05m = 1,38m/s2 < 6,00m/s2 => Coeficiente de arrasto
em fluxo, e subcrítico.
=> Ca = 2,2 Para ventos perpendicular a face.
=> Ca = 2,3 Para ventos paralelo a diagonal.

38
Suporte ao Cliente

Cálculo da força de arrasto “Fa”.

Fa = Ca x q x Ae
Fa = 2,3 x 60,00 Kgf/m2 x ( 1,70m / cos 45º x 9,70m x 0,09 )
Fa = 290,00 Kgf.

5º Momento estabilizante.
Me = 1,214t x 0,85m = 1,032t.m
6º Momento de tombamento

Mt = 0,290t x 6,23m = 1.807t.m

7º Coeficiente de segurança ao tombamento.


Kt = Me / Mt = 1.032t.m / 1.807t.m = 0,57 < 1,50 => A estrutura deverá ser
estaiada.
8º Cálculo de estaiamento.

Tirante adotado =  5/16” ( 6 x 7 + AF )


Atuante nos tirantes = 0,290t / sen 35º = 0,506t.
Carga de ruptura mínima efetiva = 3,350t
Carga de uso = 3,350t / 3 = 1,117t < 0,506t ..................................OK

Observação: Usaremos 01 cabo em cada vértice da torre, observando-se que a


tensão a ser combatida na ancoragem será de 0,506t normal ao cabo.

 Notar que o índice de área exposta ao vento é de grande importância para a


estabilização dos andaimes ( Evite fechamentos ).
Notas: As tabelas referenciadas nesse estudo foram extraídas da NBR 6123, de
novembro/1980 (Forças devidas ao vento em edificações), e os cabos de aço da
CIMAF - Empresa Belgo Mineira.

39
Suporte ao Cliente
 No exemplo preposto usamos cabos de aço para combater os esforços
solicitantes, porém não há restrições de uso de outros materiais; como por
exemplo cordas, vergalhões, etc, para estabilizar andaimes dessa categoria.

 Veja a seguir algumas recomendações quanto ao uso de cordas de


“Cânhamo / Sisal”.

K = Carga de segurança= 1/8.

Kr = Carga de ruptura = 111,00Kg/cm2 + 10% se betuminada - 50% se velha.

E = Módulo de elasticidade = 15000,00Kg/cm2.

 Exemplos : 1 - Que peso pode suportar com segurança uma corda de sisal
(Nova) com 2,0cm de diâmetro:

S =  D2 = 3,1416 x 2,0cm2 = 3,14cm2


4 4

P = 3,14cm2 x 111,00Kg/cm2 = 350,00Kgf ou 2800,00Kg / 8 = 350,00Kgf.

2 - Que alongamento terá se tiver com 4,00 metros

= PxL = 350,00Kgf x 4,00cm = 2,97cm


SxE 3,14cm2 x 15000,00Kgf/cm2

3 - Que diâmetro deve ter para suportar 350,00Kgf.

S = P = 350,00Kgf = 3,15cm2 => ø 2,00cm


Kr 111,00Kgfcm2

40
Suporte ao Cliente
Cordas de SISAL
Medidas por Peso aprox. Resistencia Metro
Polegadas Milim. Kg rolo mínima em por
Diâmetro Diâmetro 220m Kilos Kg
1/4 6 7 280 33,30
5/16 8 10 450 20,00
3/8 10 13 580 16,60
7/16 11 16 840 12,50
1/2 12 23 1.100 10,00
9/16 14 31 1.500 7,10
5/8 16 40 1.800 5,50
3/4 19 57 2.200 3,80
13/16 20 63 2.800 3,55
7/8 22 76 3.000 3,30
1 25 90 3.900 2,40
1 1/16 27 106 4.300 2,10
1 1/8 29 123 4.800 1,70
1 1/4 31 140 5.700 1,55
1 5/16 33 160 6.000 1,40
1 3/8 34 180 7.000 1,30
1 1/2 38 203 7.800 1,05
1 9/16 40 226 8.500 1,00
1 5/8 41 250 9.100 0,95
1 11/16 42 270 10.000 0,80
1 3/4 44 303 11.300 0,75
1 7/8 47 320 12.500 0,65
2 50 360 14.000 0,60
2 1/4 57 480 15.100 0,45
2 1/2 62 560 19.500 0,39
2 5/8 64 645 25.000 0,34
3 73 800 28.000 0,28

41
Suporte ao Cliente

Cordas trançadas de algodão


Diâmetro Peso nominal

(mm) Metro/Kg de 100 m

(Kg)
3 165 0,6
3,5 125 0,8
4 91 1,1
5 50 1,8
6 37 2,7
7 28 3,5
8 21 4,6
10 14 6,9
12 10 9,9

Cordas de Polipropileno
(mm) (pol) Resistência m/kg
1.50 1/16 50 680.00
2.00 3/32 70 493.00
2.50 7/64 100 271.00
3.00 1/8 140 209.00
3.50 9/64 230 149.00
4.00 5/32 385 115.00
5.00 3/16 530 85.00
6.00 1/4 600 55.00
8.00 5/16 650 30.00
10.00 3/8 1.300 20.00
12.00 1/2 1.700 16.00
12.00 1/2 1.700 14.00
14.00 9/16 2.200 11.00
16.00 5/8 2.950 9.00
18.00 11/16 3.000 8.00
19.00 3/4 3.100 7.00

42
Suporte ao Cliente

Cordas de Polietileno torcidas

Diâmetro em Diâmetro em Metros por Kg por Resistência

polegadas mm Kg Metro (50%) Kg

1/4" 6 37 0,027 260

5/16" 8 25 0,040 360

3/8" 10 18 0,056 570

7/16" 11 14 0,071 810

1/2" 13 11 0,091 1.080

5/8" 16 7,18 0,135 1.370

3/4" 19 5,25 0,190 1.860

7/8" 22 3,68 0,272 2.700

1" 25 2,72 0,368 3.620

1 1/16" 27 2,43 0,412 4.330

1 1/8" 29 2,10 0,476 4.950

1 1/4" 32 1,92 0,521 5.600

1 5/16" 33 1,78 0,562 6.300

1 3/8" 35 1,68 0,590 7.100

1 1/2" 38 1,52 0,658 7.900

1 5/8" 41 1,33 0,762 8.900

1 3/4" 44 1,00 1,000 10.800

2" 51 0,71 1,408 12.800

43
ROHR S.A. Estruturas Tubulares

ALCOA Alumínio S.A

Ponto de fixação de Cinto de Segurança

Comprovação de dimensionamento de estruturas metálicas


usadas para fixação de cinto(s) de segurança

Elaboração:
Engº Javier M. Torrico ( Alcoa Alumínio S.A)

Engº Antonio Dias ( Rohr S.A Estruturas Tubulares)

Edição / Arte :
Anderson P. Lopes.
44
Suporte ao Cliente

Considerações:

 Todas estruturas serão consideradas como semi-encastrada => Mf =


PL

6
 Perfis de referência : (Padrão Americano) fabricação CSN.

 Carga por trabalhador : 2,30t (Solicitação da ALCOA).

 Todo ponto de carga posicionado no meio do vão.

 Vãos considerados: Os mesmos dos exemplos apresentados pela


ALCOA

Observações: Cada perfil “ I “ é identificado pelas dimensões nominais h x b x


d, em polegadas, precedidas da letra “ I “.

Exemplo: I 8” x 4” x 0.270”.
Lembrando-se porem
b que para dimensionarmos necessitamos de todas as
dimensões.
t
LEGENDA

b = Largura da mesa
h d
d = Espessura da alma
h = altura
t = Espessura da mesa

I =  ( D4 – d 4 )
64

45
Suporte ao Cliente

Vigas tipo I , O ou

A Alcoa recomenda a seguinte marcha de cálculo para determinação de vãos


máximos para pesos com sessão " I ":

( Largura da base (b)cm + Altura (h)cm) x 0,12 = vãos em metros.

Exemplo: Uma viga “ I “ com com largura da base (b) = 8” = 20,32cm


Altura (h) = 10” = 25,40cm pode ter um vão de :

 ( 20,32 + 25,40cm ) x 0,12  5,50.m

Recomenda - se ainda que o vão deverá ser dividido de acordo com a quantidade de
trabalhadores, ou seja; 1,2,3,4...

para demais peças com seção circular e retangular recomenda-se análise


semelhante, ou seja:

Para peças com seção circular

Diâmetro externo (D)cm x 2 x 0,12 = vãos em metros.

Exemplo: Uma viga circular com diâmetro externo (D) = 10” = 25,40cm, pode
ter um vão de: 25,40cm x 2 x 0,12  6,00 metros

Recomendações análogas a anterior sobre a quantidade de


trabalhadores .

Para peças com seção retangular

( Largura da base (b)cm + Altura (h)cm ) x 0,12 = vãos em metros.

46
Suporte ao Cliente
Exemplo: Uma viga retangular com largura da base (b) = 6” = 15,24cm ; altura
(h) = 10” = 25,40cm.
Pode ter um vão de : 15,24cm + 25,40cm x 0,12  5,00 metros
Recomendações análogas as anteriores sobre a quantidade de
trabalhadores.

Observação: Não se aceita apoiar em peças com dimensões inferiores


a 6” = 15,24cm.

A seguir faremos cálculos de vigas considerando – se as seções, vãos e cargas ora


mencionadas afim de fazermos comparações com os critérios adotados
anteriormente.

Dimensionaremos as vigas considerando – se a flambagem lateral impedida ou


seja, adotaremos a tensão máxima do aço : = 1400,00Kg / cm2, tendo – se em
vista que a classe de uso dessas peças admite pequenas deformações.

Viga tipo “I “

Ix = BH3 – bh3
12

G Ix = 20,32cm x 25,40cm3 -19,12cm3 + 23,00cm3 = 8362,68cm4


12

Wx = I/C = 8362,68cm4 / 12,70cm = 658,50cm3

47
Suporte ao Cliente

Exemplo:

1º situação : Viga com 01 ponto de fixação.

Mf = 2,30t x 5,50m = 2.108t.m


6
Mf = x w => 1400,00Kg/m2 x 658,50cm3

Mf = 921900,00Kg.cm=> 9.219t.m > 2,108t.m => OK


2,75m 2,75m
Obs: A resistência do perfil esta sendo aproveitada em
apenas 23%.
5,50m

2º situação: Viga com 02 pontos de fixação e na metade do vão.

Mf = 4,60t x 2,75m = 2,108t.m


6

Mf = x W => 1400,00Kg/m2 x 658,50cm3

M = 921900,00Kg.cm => 9.219t.m > 2108t.m => OK


1,375m 1,375m
Obs: A resistência do perfil esta sendo aproveitado em
apenas 23%.
2,75m

Conclusão: Observamos que os perfis em questão estão super-dimensionados, está


aproveitando-se apenas 23% da sua resistência.

48
Suporte ao Cliente

Vigas tipo “ O”.

 = 10” = 25,40cm
I =  ( D4 – d 4 )
64

G I = 3,14 x ( 25,40cm4 – 24,40cm4) = 3032,54cm4


64

W = 3032,51cm4 = 238,78cm3
11,70cm

 Int. = 24,40cm

Exemplo:
1º situação: Viga com com 01 ponto de fixação ( Carga para 01
trabalhador ).

Mf = 2,30t x 6,00m = 2,300t t.m


6

Mf = x W => 1400,00Kg/cm2 x 238,78 cm3

Mf = 334292,00Kg.cm = 3,343t.m > 2,300t.m => OK


3,00m 3,00m
Obs: A resistência do tubo está sendo aproveitada em
6,00m 69%.

49
Suporte ao Cliente

2º situação: Viga com 02 pontos de fixação ( Carga para 02 trabalhadores ).

Mf = 4,60t x 3,00m = 2,300t t.m


6

Mf = x W => 1400,00Kg/cm2 x 238,78 cm3

Mf = 334292,00Kg.cm = 3,343t.(m > 2,300t.m => OK


1,50m 1,50m
Obs: A resistência do tubo está sendo aproveitada em 69%.
3,00m

Conclusão: Observamos que os tubos em questão estão super-dimensionados,


está aproveitando-se apenas 69% da sua resistência.

Vigas tipo
Ix = BH3 – bh3
12

6”= 15,24cm

Ix = 15,24cm x 25,40cm3 – 12,44m x 22,60cm3 = 8845,15cm4


12

G Wx = Ix = 8845,15cm4 / 12,70cm = 696,47cm3


1,4 1,4
C

50
Suporte ao Cliente

1º situação : Viga com 01 ponto de fixação ( Carga para 01 trabalhador ).

Mf = 2,30t x 5,00m = 1,917t.m


6

Mf = x W => 1400,00Kg/cm2 x 696,47 cm3

Mf = 975058,00Kg.cm = 9,751t.m > 1,917t.m => OK


2,50m 2,50m
Obs: A resistência da viga está sendo aproveitada em 20%.
5,00m

2º situação : Viga com 02 pontos de fixação ( Carga para 02 trabalhadores ).

Mf = 4,60t x 2,50m = 1,917t.m


6

Mf = x W => 1400,00Kg/cm2 x 696,47 cm3

Mf = 975058,00Kg.cm = 9,751t.m > 1,917t.m => OK


1,25m 1,25m
Obs: A resistência da viga está sendo aproveitada em 20%.
2,50m

Observação: É importante alertar-se sobre a condição de encastramento das vigas,


verificando se o esforço cortante produzido pela reação das cargas atuantes não supere os
esforços admissíveis nos parafusos, ou outro sistema de fixação; lembrando que o esforço
cortante admissível nas estruturas de aço não deve ultrapassar a 800Kg/cm2.

O dispositivo de ancoragem não deve provocar torção nas vigas.

51
Suporte ao Cliente

CARGAS A TOPE

Considerações: Pilares e colunas metálicas com largura ou diâmetro pré –


determinados.

 Os Vínculos deverão ser verificados “In Loco”.

 Carga por trabalhador : 2,30t ( Solicitação da ALCOA).

Pilares tipo I, O ou

A Alcoa recomenda os seguintes critérios para o uso de tais componentes estruturais:

Pilar tipo perfil “ I “: deverá ter no mínimo, 8” x 10” = ( 20,32cm x 25,40cm)

Pilar quadrado / retângular “ “: deverá ter no mínimo (10”) = (25,40cm);


espessura da parede e:

B > 23 ; 04 H  23
t1 t2

coluna “ O “: deverá ter diâmetro mínimo de 10”( 25,40cm);


espessura da parede e  D
38

52
Suporte ao Cliente

A seguir faremos cálculos dos pilares e colunas ora mencionados afim de fazermos
comparações com os critérios adotado anteriormente pela Alcoa.

Noções gerais:

Os sólidos esbeltos: Pilares ou colunas , quando recebem carga a tope


são considerados sólidos carregados na ponta.

 Vínculos : É relação de fixação com a extremidade considerada; a altura


(L1), que se considera para cálculo, varia como se pode observar na ilustração
abaixo sendo:

A = Articulado I = Encastrado L = Livre

I
A L A

A I I I

Obs: L1 = Altura teorica

53
Suporte ao Cliente

LIMITES DE APLICABILIDADE DAS FORMULAS

L1 / b L1 / D L1 / D2+d2
Material
K
Kg / cm2
r r r

Ferro 22  20  20 1200 a 1400


Gusa 10  8,5  8,5 1000
Madeira 13  11 60
Parede 15
C.A 15

Ferro  30  25  25
Gusa  27  24  24
Madeira  27  20
Parede  15
C.A  22

Coeficiente de segurança “ n “:

 3 a 5 para o ferro
 8 para o gusa
 8 para a madeira
 12 para a parede
 10 para C.A

54
Suporte ao Cliente

 Limites : As formulas , tem validade dentro de um certo limite


dependendo da relação (r = altura teórica / lado menor ou diâmetro).

Nos limites indicados no setor “A” da tabela abaixo, adota-se a formula P = K x A

que é a da pressão simples; nos limites indicadas no setor “B “, adota-se a formula


de EULER:

Po = 1 x 2 x E I
n L 12

Ou as reduzidas de EULER ;

Observação: Formulas de Euler (Reduzidas)

Para: Ferro P = I / 2,5 L 12


Gusa P = I / 8,0 L 12
Madeira P = I / 80,0 L 12
C.A P = I / 50,0 L 12

Outros casos intermediários adotam -se as formulas de RITTER, TETMAJER,


ou outras que são validas mesmo nos limites do setor “B “.

55
Suporte ao Cliente

Verificação: Sempre é conveniente controlar os resultados, inicialmente com a


formula de pressão simples, depois com as outras formulas, e adotar o resultado que
da maior segurança.

A relação “ r “, comumente adotada, refere – se á ( altura teórica / lado menor


ou
 = L1 / r ì
diâmetro), enquanto a rigor a relação de esbeltez seria: , ou seja
( altura teórica  raio de inércia ou giração).
Quando   105 para o ferro; 95 para o ferro gusa; 80 para a
madeira, adota – se a formula de Euler .

Para as construções metálicas : P = kf . A ,/ onde


W “W” é o coeficiente
de segurança.

W= a compressão
a flexão

Exemplo: Calcular a resistência da carga axial a tope de um tubo (ROHR) com as


seguintes características:

56
Suporte ao Cliente

Ø nominal externo = 4,825cm

Ø nominal interno = 4,215cm

Momento de inércia I = 11,50cm4

= 1400,00Kg/cm2

S = 4,33cm2

Articulado nas 2 extremidades = L1 = L (Vinculo)

Coeficiente de segurança = 3

Altura = L = 2,00m

Calculo:

 = L1 = 200cm = 200cm = 123  105


rix 11,50cm4 1,63cm
4,33cm2

Adotaremos a formula de Euler:

Po = 1 = 2 x E x I
n L12

Po = 1 = 2 = E I => Po = 1 x 3,142 x 2,1 x 106Kg/cm2 x 11,50cm4  1986,00Kg


n L12 3 200cm2

57
Suporte ao Cliente

Cabo guia (Cabo Horizontal)

Considerações:

•Todas estruturas serão consideradas bi - apoiadas (Conforme teorema a seguir):

•Cabos de referencial (Cabos encontrado no comercio 3/8”, minimo recomendado


para 01 pessoa ).

•Carga por trabalhador : 2,30t (conforme solicitação da Alcoa)

•Vãos considerados: Os mesmos dos exemplos apresentados pela Alcoa.

A Alcoa faz alusão apenas ao esforço horizontal gerado pelo esforço vertical
solicitado ao cabo, recomenda a seguinte marcha de cálculo para 01
trabalhador :

( Comprimento do vão (m) : 4) : flecha (m) x 2,300,00Kg = força horizontal em Kg.

RA RB
15,00m

7,50m 7,50m

H H

f=1,50m yc
A ø B
Ø = 1110.36 c

58
Suporte ao Cliente

A seguir faremos cálculos de cabos guia, considerando vão e cargas ora


mencionadas, afim de fazermos comparações com os critérios adotados
anteriormente.

Quando um cabo suporta uma carga uniforme por unidade de


comprimento como o seu peso próprio, toma a forma de uma catenária;
porém quando a flecha não é grande em relação ao comprimento do
cabo, pode – se admitir que a forma é parabólica , o que acarreta uma
notável simplificação do problema.

TEOREMA GERAL DO CABO.

“Em um ponto qualquer de um cabo submetido a cargas verticais, o produto


da componente horizontal da tração no cabo pela distância vertical desse
ponto à corda, é igual ao momento fletor que se produziria na mesma seção
em uma viga bi-apoiada, de mesmo vão sujeito ás mesmas cargas”.``

 Flecha : É recomendável manter uma relação entre flecha / vão


de 0,01 a 0,20.

 Os valores do coeficiente K1 e K2 indicados no quadro abaixo


serão bastante úteis, pois este é o caso que ocorre com maior
freqüência na pratica.

59
Suporte ao Cliente

n=f/L K1 K2
0,01 12,5100 1,0003
0,02 6.2700 1,0011
0,03 4,1966 1,0024
0,04 3,1647 1,0043
0,05 2,5495 1,0067
0,06 2,1425 1,0096
0,07 1,8544 1,0131
0,08 1,6406 1,0171
0,09 1,4761 1,0216
0,10 1,3463 1,0217
0,11 1,2415 1,0323
0,12 1,1555 1,0384
0,13 1,0838 1,0451
0,14 1,0233 1,0523
0,15 0,9718 1,0600
0,16 0,9276 1,0683
0,17 0,8892 1,0771
0,18 0,8557 1,0864
0,19 0,8263 1,0963
0,20 0,8004 1,1067

“ O estudo estático dos cabos é feito assumindo –os


perfeitamente flexíveis, isto é, tendo o momento fletor nulo em
todas as seções, hipótese esta confirmada por verificações
experimentais cuidadosas. Desta forma, os cabos ficam
submetidos apenas a esforços normais (de tração)”.

60
Suporte ao Cliente

RA RB
15,00m

7,50m 7,50m

H H

F=1,50m
A ø B
ø = 1110. 36 c

Relação de flecha adotada = 0,10 (n)

1º Dimensionamentos dos esforços:

 RA = RB = 2300,00Kg / 2 = 1150,00Kg

 Desprezando o peso proprio do cabo, o momento fletor no ponto “ C “


da viga imaginária do mesmo vão é:

Mfc = 1150,00Kg x 7,50m = 8625,00Kg.m

61
Suporte ao Cliente

Aplicando o teorema do cabo, vem : H x yc = Mc ou H x 1,50m = 8625,00Kg.m


donde :

H = 8625,00Kg .m / 1,50m = 5750,00Kg (cqd)

Como a componente horizontal de tração no cabo é igual a 5750,00Kg, o valor

da tensão no cabo entre “A” e “C” ou “C” e “B” será : H = T1 ou T2


cos 

5750,00Kg x 7,65m = 5865,00Kg = Nmax


7,50m

Escolha do cabo

Os cabos de aço usado para tração no sentido horizontal deverá ter fator de segurança
de 4 a 5 ; devido a classe de uso sugiro usar fator de segurança igual a 2.

Comprimento do cabo
Uma grandeza cujo conhecimento é indispensável, no caso dos cabos, é o seu
comprimento, afim de ser possível encomenda-lo ao fabricante, e fazer um prévio
controle de flechas.

Chamando L ao comprimento do cabo:

L= l 1 + 8 n2 cos4 
Cos  3

62
Suporte ao Cliente

No caso particular da reta AB ser horizontal (  = 0 ), a expressão se


transformará em:

L = l 1 + 8 n2
3

Observação : Tal comprimento refere – se ao vão de Cálculo.

Considerações para cargas uniformemente distribuídas

1ª situação

B
Y

 f
X

A
H

H = ql2
8f cos 

Nmax = H cos  1 + 16n2 + tg - 8n tg 

63
Suporte ao Cliente

2ª situação

H H

A f B

Nmax = q l2 1 + 16n2 ou Nmax = K1 ( q . l )


8f

L = K2 . l

64
ROHR S.A. Estruturas Tubulares

ALCOA Alumínio S.A

Tabelas e Dimensionamentos

Elaboração:
Engº Javier M. Torrico ( Alcoa Alumínio S.A)

Engº Antonio Dias ( Rohr S.A Estruturas Tubulares)

Edição / Arte :
Anderson P. Lopes.
65
Suporte ao Cliente

Momento Estático

Momento estático ( Q ) de um elemento de uma grandeza em relação a um plano ou a


um eixo, é o produto do elemento considerado pela sua menor distância ao plano
ou ao eixo.
Exemplo 1
Achar o momento estático da cantoneira de abas desiguais mostrada na figura, em
relação aos eixos X e Y indicados.

1 dm
A – Coordenados do centro e de gravidade
( Centroide).
G1 e G 2

G1 . x1 = 0,5dm y 1 = 4,5 dm
8 dm

G1
G2 . x2 = 2,0dm y 2 = 0,5 dm

G2
1 dm

X B - Momento estático em relação aos eixos


X e Y.
4 dm

Qx =  y i Si Qy = x i si

Qx = y1 S1 + y2 s2
Qy = x1 S1 + x2 s2
Qx = 4,5 (1x7) + 0,5 (4x1)
Qy = 0,5 (1x7) + 2 (4x1)
Qx = 33,5 dm 3
Qy = 11,5 dm3

66
Suporte ao Cliente

Exemplo 2

Achar o momento estático da linha poligonal A,B,C e D em relação ao eixo y.

y
A – Abcissas do centro de gravidade das
partes li
A
2
l1 m
G1 x1 = 4 -1 cos 30º = 3,134 m
x2 = 4 m
30º
B
x3 = 3 m

B - Momento estático em relação aos eixos


Y.
4m

l2 G2

Qy =  l i xi
Qy = l1 x1 + l2 x2 + l3 x3
l3
D C
G3
2m 2m
X Qy = 2 x 3,134 + 4 x 4 + 2 x 3
Qy = 28,268 m2

67
Suporte ao Cliente

Centro de Gravidade ( Centroide ) 1

Centro de gravidade de uma grandeza qualquer, é um ponto situado, de tal maneira


que, o momento estático “Q” da referida grandeza em relação a um eixo ou a um
plano, é o produto da distância do ponto, ao eixo ou ao plano, pelo valor da grandeza.

 Coordenadas do centro de gravidade = Momento estático “Q” / Grandeza

 X =  li xi Y =  li yi Z =  li zi
 li  li  li

Obs1 : Quando uma figura admite um eixo de simetria, o seu centro de gravidade,
estará sobre esse eixo.

Obs2: Quando uma figura admite um eixo de simetria, o seu centro de gravidade, é o
ponto de interseção dos referidos eixos.

Exemplo 1
Achar as coordenadas do centro de gravidade do arame conforme a figura abaixo. O
arame é homogêneo, e de seção constante.

y A – Coordenadas do centro de
gravidade das partes li
x = 2,46m

4m G1 => x1 = 0 y1 = - 1,5m

G2 x
G2=> x2 = 2,0m y2 = 0
B C
Y = -1,73m

G3=> x3 = 4,0m y3 = - 3,0m


3m

G1
G
A B – Centro de gravidade do arame,
6m

G3 sendo o arame de seção constante e


homogênea, podemos usar as expres-
sões “CG” da linha.

68
Suporte ao Cliente

X =  li xi => l1 x1 + l2 x2 + l3 x3 => 3 x 0 + 4 x 2 + 6 x 4 = 32 = 2,46m


 li l 1 + l2 + l3 3+4+6 13

y =  li yi => l1 y1 + l2 y2 + l3 y3 => 3 x (-1,5) + 4 x 0 + 6 x (-3,0) = 22,5 = -1,73m


 li l 1 + l2 + l3 3+4+6 13

G = ( 2,46m ; - 1,73m )

Expressões do centro de gravidade de diferentes grandezas

G Linha G Área G Volume G Massa G Peso

x =  li yi x =  xi si x =  xi vi x =  xi mi x =  Pi xi
 li  si  vi  mi  Pi
G
y =  li yi y =  yi si y =  yi vi y =  yi mi y =  Pi yi
 li  si  vi  mi  Pi

69
Suporte ao Cliente

Exemplo 2
Achar as coordenadas do centro de gravidade da figura mostrada abaixo:

1dm 4 dm 1dm

Retângulo = 1 y1 = 3,5 dm
2dm

2 y2 = 6,0 dm
4 dm

1
3 y3 = 0,5 dm
G
Y = 3,23m

1dm

3 x

x = 3dm
simetria
Eixo de

Solução : A figura admite um eixo de simetria, logo:

X = 3 dm

70
Suporte ao Cliente

Calculo de y

Retângulo total 1 ; incluindo as partes subtrativas 2 e 3.

y =  si yi => s1 y1 - S2 y2 - S3 y3 = 42 x 3,5 - 8 x 6 - 4 x 0,5 = 3,23 dm


 Si S 1 - S2 - S3 30

y = 3,23 dm

G ( 3,00 ; 3,23 ) dm

71

Você também pode gostar