Treinamento Identificação e Especificação de Mangotes Hidráulicos

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LINHA PNEUMÁTICA
LINHA HIDRÁULICA
Identificação de Mangotes Hidráulicos
• Flávio Ribeiro
vendas@tratormar.com| (98) 98831-7944

Objetivo
Especificar tecnicamente um mangote hidráulico com auxílio de

paquímetro, gabarito e pente de rosca.
vendas@tratormar.com | Flávio Ribeiro | (98) 98831-7944

Índice
1.0 – Paquímetro
2.0 – Importância da mangueira no sistema hidráulico
3.0 – Composição mangote hidráulico
4.0 – Sedes de Vedação;
5.0 – Roscas;
6.0 – Terminais;
7.0 – Mangueiras Hidráulicas;
8.0 – Especificação de Mangotes Hidráulicos.

1.0 – Paquímetro
1.1 – Definição / Partes
O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões internas,

externas e de profundidade de uma peça

1.0 – Paquímetro
1.2 – Utilização

1.0 – Paquímetro
1.3 – Escala Milímetro

1.0 – Paquímetro
1.4 – Escala Polegada

2.0 – Importância da mangueira no sistema
2.1 – Utilização
A Mangueira Hidráulica é um elemento de ligação flexível entre dois pontos para

transporte de material, em qualquer um dos três estados: Solido, Líquido e Gasoso.

2.0 – Importância da mangueira no sistema
2.2 – Riscos ao sistema hidráulico
Até 80% dos problemas de falhas em sistemas hidráulicos, ocorrem por causa de
óleo contaminado. Um dos maiores contaminantes de óleo é a mangueira
hidráulica.

3.0 – Composição Mangote Hidráulico
3.1 – Elementos do Conjunto montado
TERMINAL 1 (TIPO, SEDE e ROSCA)

TERMINAL 2
MANGUEIRA
Complementos / Acessórios:
 Mola de proteção
 Dispositivo de segurança
 Engate Rápido
 Manga de proteção
 Outros

4.0 – Sedes de Vedação
4.1 – Definição
Sede de Vedação é nome dado ao principio mecânico usados na união de tubos,

mangueiras em um circuito hidráulico. Podem sem METAL/METAL ou METAL/BORRACHA.
37°

4.2 – Principais Tipos de Sedes de Vedação
Os principais tipos de sedes de vedação usados para a união de tubos, mangueiras em

um circuito hidráulico são:
Sedes de Vedação
SAE JIC 37°
SAE FLARE 45°
SAE PIPE FITTING (NPT)
BS 2779 SEDE INTERNA 60° (BSPP)
SAE O-RING FACE SEAL
ROSCA MÉTRICA DIN 24° (DKO)
FLANGE SAE

4.2 – Principais tipos de Sedes de Vedação
1.2.1 - SAE JIC 37° - Norma SAE J514
SAE JIC 37°

1.2.2 - SAE FLARE 45° - Norma SAE J512
JIC 45°

1.2.3 - SAE PIPE FITTING – Norma SAE J476
Macho NPT/NPTF | Fêmea NPSM

1.2.4 - NORMA INGLESA BS 2779 SEDE INTERNA 60° - Norma BS EN 10226
Rosca BSPP

1.2.5 - SAE O-RING FACE SEAL (ORFS) – Norma SAE J1453
Face Plana

1.2.6 - ROSCA MÉTRICA 24° (DKO) - Norma DIN 2353
(DKO Séries LL , L e S)

1.2.7 - FLANGE SAE – SAE J518
Código 61 – 3000 psi

Código 62 – 6000 psi

5.0 – Roscas
5.1 – Definição
Vimos anteriormente que a vedação de um terminal é feita através de uma sede de

vedação. Vamos conhecer agora os principais tipos de roscas que fazem a conexão destas sedes
de vedações.

5.0 – Roscas
5.2 – Principais Tipos de Rosca

5.0 – Roscas
5.3 – Elementos Básicos de uma Rosca
Para fazermos a identificação precisa de uma rosca é importante conhecermos alguns

elementos básicos da especificação da mesmas, como:
Elementos Básicos
Diâmetro real (DR) ou diâmetro nominal (DN);
Passo ou número de fios por polegada
Ângulo do filete
Ângulo de inclinação dos filetes

5.0 – Roscas
5.3.1 - Diâmetro Real (DR)

O diâmetro real (DR) é a própria medida (em polegadas ou milímetros) da rosca aferida.
O diâmetro real é usado nas especificações de roscas MÉTRICAS e nas roscas de padrão
americano UNF / UNS.

5.0 – Roscas
5.3.2 - Diâmetro Nominal (DN)

O diâmetro nominal denomina as demais roscas. Esse diâmetro nominal não é
encontrado na aferição da rosca.

5.0 – Roscas
5.3.3 - Passo
O passo, aplicado só nas roscas métricas, é a distância de um filete a outro.

5.0 – Roscas
5.3.4 - Número de Fios por Polegada

O número de fios por polegada aplicado nas roscas de padrão americano e inglês, é
definido pelo número de filetes contidos em uma polegada de comprimento da rosca.

5.0 – Roscas
5.3.5 - Ângulo do filete

O ângulo de filete é aquele formado pelos dois flancos opostos de dois filetes de rosca.
Nas roscas de padrão inglês BSPP/BSPT este ângulo é de 55°, nas demais é de 60°.
60°

5.0 – Roscas
5.3.6 - Ângulo de inclinação dos filetes

O ângulo de inclinação dos filetes é uma característica única das roscas cônicas,
representando o ângulo de inclinação do cone de onde os filetes se projetam.
Ou seja, se aplica às roscas NPT / NPTF e BSPT.

5.0 – Roscas
5.3.7 - Diferença entre rosca NPT e NPTF:

Rosca NPT:
A rosca NPT tem a crista e o fundo do filete formando um ângulo agudo, onde se dá a
vedação pelos contatos dos filetes.
Rosca NPTF:
Na rosca NPTF, o fundo do filete é truncado e a crista é pontiaguda, sendo a vedação

feita pelo contato entre os flancos e a crista e o fundo dos filetes.

5.0 – Roscas
2.3.8 - Exemplos de Especificação de Rosca:

 UNF 3/4-16
A sigla UNF especifica o tipo de construção da rosca;
A fração 3/4 especifica o diâmetro externo do macho (na rosca UNF o diâmetro real);
O número 16 especifica os fios por polegada;
 NPTF 1/2-14
A sigla NPTF especifica o tipo de construção da rosca;
A fração 1/2 especifica o diâmetro nominal da rosca;
O número 14 indica que a rosca possui 14 fios por polegada;
 M20X1,5
A letra M especifica que a rosca é métrica;
O número 20 especifica o diâmetro da rosca que é de 20mm (diâmetro real);
O número 1,5 especifica o passo da rosca, que é de 1,5mm;

5.0 – Roscas
5.4 – Ferramentas
As ferramentas utilizadas na correta identificação de terminais são:
Ferramentas
Paquímetro
Pente de Rosca
Gabarito de Ângulos de Sedes
Manual de Roscas

5.0 – Roscas
5.4 – Ferramentas
5.4.1 – Manual de Roscas:

O Manual de Roscas relaciona de forma pratica:
Bitola da Rosca;
Rosca;
Numero de fios por polegada ou passo;
 Serie Leve ou Pesada (somente em DIN 24°);
Diâmetro externo da rosca macho;
Diâmetro interno da rosca fêmea;

5.0 – Roscas
5.4 – Ferramentas

5.0 – Roscas
5.4 – Ferramentas

5.0 – Roscas
5.4 – Ferramentas

5.0 – Roscas
5.4 – Ferramentas

5.0 – Roscas
5.4 – Ferramentas

5.0 – Roscas
5.4 – Ferramentas

6.0 – Terminais
6.1 – Finalidade
Os terminais tem como finalidade unir a mangueira ao sistema hidráulico. Os terminais

podem ser prensáveis ou enroscados nas mangueiras. A especificação de um terminal é feita
apontando a mangueira e a rosca/sede de vedação escolhida.
Exemplo de Especificação de Terminal:

Terminal para mangueira SAE 100R12 -12 / Fêmea Giratória JIC 37° reta -12;
 Terminal para mangueira SAE 100R17 -6 / Fêmea Giratória Face Plana c/ O´ring 90° Longa -
8;

6.0 – Terminais
6.2 – Especificação
Ao especificarmos um terminal temos que informar obrigatoriamente:

Em qual mangueira esse terminal será utilizado;
Traço da mangueira;
Macho ou fêmea;
Tipo (JIC, DKO, BSP...);
O traço do terminal;
Reto, 45°, 90°;
Caso seja 90° (curto, médio ou longo);
Exemplo:
Terminal para mangueira SAE 100R12 -12 Fêmea Giratória JIC 37° reta -12;

7.0 – Mangueiras Hidráulicas
7.1 – Definição
As mangueiras hidráulicas assumem no sistema o papel de interligar componentes

diversos. Para especificar corretamente uma mangueira temos que levar em consideração:
Diâmetro interno (traço);
Aplicação;
Fluido;
Pressão de Trabalho;
Temperatura de Operação;
Condutibilidade elétrica;
Agressão externa.

7.2 – Diâmetro interno (traço)
Exceto as mangueiras das normas construtivas SAE 100 R5, SAE J51 e as de Teflon SAE
100R14, cujas bitolas são especificadas pelo Diâmetro Nominal, todas as demais mangueiras têm
as suas bitolas identificadas pelo Diâmetro Interno.
Uma forma comum de se especificar a bitola (traço) das mangueiras de construção
segundo as Normas SAE é através da representação da fração de polegadas sobre 16 avos.

7.3 – Aplicação
A Aplicação da mangueira divide-se basicamente em :

Sucção;
Pressão;
Retorno;

7.4 – Fluido
Os fluidos dividem-se em:

Fluidos a base de óleo;
Fluidos a base de água/glicóis;
Fluidos sintéticos ester fosfatados;

7.5 – Pressão de Trabalho
A pressão de trabalho varia de acordo com a aplicação da mangueira. Alguns fabricantes

tem mangueiras especificas para aplicações como a Sucção SAE 100R4. Quanto as aplicações
como mangueiras de pressão e retorno o critério será a pressão de trabalho.
A pressão de ruptura equivale 4X a pressão de trabalho.

8.0 – Especificação de um Mangote Hidráulico
8.1 – Exemplos
Agora que já conhecemos Terminais e Mangueiras Hidráulicas podemos especificar

tecnicamente um mangote Hidráulico. Para isso temos que informar a mangueira os terminais e o
ângulo entres os mesmos em caso de utilização de dois terminais angulares e o tamanho
geralmente em (mm).
Exemplo:
MANG. SAE 100R17 -12 FÊMEA GIRATÓRIA 90° JIC -12 CURTO FÊMEA GIRATÓRIA 45° JIC -12
CURTO 180° 1500MM
O Exemplo acima descreve tecnicamente , e de forma

genérica, um mangote hidráulico. Contudo, alguns fabricantes tem
referencias próprias. Vejamos agora como ficaria a mesmo mangote em
referencia GATES:
CONJUNTO 12M3K 12FJX90S 12FJX45 180° 1500mm

Muito Obrigado!
Flávio Ribeiro
Consultor Técnico
Celular: (98) 9 98831-7944
vendas@tratormar.com

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O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões internas,

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TERMINAL 1 (TIPO, SEDE e ROSCA)

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Sede de Vedação é nome dado ao principio mecânico usados na união de tubos,

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Os principais tipos de sedes de vedação usados para a união de tubos, mangueiras em

SAE JIC 37°

SAE FLARE 45°

SAE PIPE FITTING (NPT)

BS 2779 SEDE INTERNA 60° (BSPP)

SAE O-RING FACE SEAL

ROSCA MÉTRICA DIN 24° (DKO)

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1.2.6 - ROSCA MÉTRICA 24° (DKO) - Norma DIN 2353

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Passo ou número de fios por polegada

Ângulo de inclinação dos filetes

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5.3.1 - Diâmetro Real (DR)

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5.3.5 - Ângulo do filete

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5.3.6 - Ângulo de inclinação dos filetes

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5.3.7 - Diferença entre rosca NPT e NPTF:

Na rosca NPTF, o fundo do filete é truncado e a crista é pontiaguda, sendo a vedação