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CNC – Comando Numérico

Computadorizado

CNC - Comando Numérico Computadorizado


Prof: Alexandre Peroza
AULA 1

CNC - Comando Numérico Computadorizado


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Prof: Alexandre Peroza
INÍCIO
⮚Durante a 2ª Guerra Mundial (1939 a 1945)
a necessidade de evolução foi de papel
decisivo, pois necessitava-se de muitos aviões,
tanques, barcos, navios, armas, caminhões,
etc., tudo em ritmo de produção em alta escala
e grande precisão.

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INÍCIO
⮚Era o momento certo para se desenvolver
máquinas automáticas de grande produção,
para peças de precisão e que não
dependessem da qualidade e da
especialização da mão-de-obra.

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INÍCIO
⮚Diante deste desafio, iniciou-se o processo
de pesquisa a partir do qual chegou-se à
máquina comandada numericamente.

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INÍCIO
⮚A primeira ação neste sentido surgiu em
1949 no laboratório de Servomecanismo do
Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT),
com a união da força aérea dos EUA e a
empresa Parsons Corporation of Traverse City,
Michigan.

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INÍCIO
⮚Para os estudos, foi adotada uma fresadora
de três eixos, como alvo das novas
experiências.

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DESENVOLVIMENTO
⮚Os controles e comandos convencionais
foram retirados e substituídos pelo comando
numérico, além de uma leitora de fita de papel
perfurado, unidade de processamento de
dados e servomecanismo nos eixos.

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DESENVOLVIMENTO
⮚Fresadora NC:

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DESENVOLVIMENTO
⮚Após testes e ajustes, a demonstração
prática da máquina ocorreu em março de 1952,
e o relatório final do novo sistema somente foi
publicado em maio de 1953.

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DESENVOLVIMENTO
⮚Em 1956 surgiu o trocador automático de
ferramentas. Mais tarde em 1958, os
equipamentos com controle de posicionamento
ponto a ponto e a geração contínua de
contornos, que foram melhorados por este
sistema em desenvolvimento.

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DESENVOLVIMENTO
⮚Embora os primeiros sistemas NC fossem
revolucionários por si só, ainda havia muito
espaço para melhorias. Para começar, as
máquinas-ferramentas precisavam ser
programadas por meio de um processo tedioso
e os erros eram comuns.

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DESENVOLVIMENTO
⮚Diferentes empresas desenvolveram
diferentes linguagens de programação,
resultando em confusão e incompatibilidade
que, a princípio, impediu o crescimento da
usinagem NC.

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DESENVOLVIMENTO
⮚A Força Aérea dos EUA interferiu mais uma
vez, financiando pesquisas no MIT para
desenvolver uma linguagem de programação
NC universal, que foi revelada pela primeira
vez em 1959.

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DESENVOLVIMENTO
⮚Já no início da década de 70 surgiram no
mundo as primeiras máquinas CNC (comando
numérico computadorizado).

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DESENVOLVIMENTO
⮚A maior diferença entre a máquina CN e a
CNC é que as primeiras não são providas de
memória, só lendo os comandos e executando
as ações sem alterações possíveis nos
programas na hora da produção. Já as CNC
possuem memórias e permitem alterações
ampliando as funções das atividades dos
equipamentos.

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VANTAGENS
⮚Fabricação de peças com geometrias
complexas, com menores tolerâncias
dimensionais e melhor acabamento;

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VANTAGENS
⮚Repetibilidade maior sobre as características
do produto, sendo idênticas umas às outras;

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VANTAGENS
⮚Redução de tarefas repetitivas para os
operadores, onde estes são responsáveis pela
preparação, programação e controle das
máquinas;

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VANTAGENS
⮚Flexibilidade da produção, pequenos lotes e
grande variedade de produtos, tudo isso com
ajustes rápidos nas máquinas.

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DESVANTAGENS
⮚Mão-de-obra especializada para
programação;

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DESVANTAGENS
⮚Custo de manutenção elevado;

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DESVANTAGENS
⮚Uso de ferramental específico.

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TIPOS DE CNC
⮚Fresadoras CNC;
⮚Centro de usinagem;
⮚Torno CNC (horizontal ou vertical);
⮚Retífica cilíndrica;
⮚Máquina de corte a laser;
⮚Máquina de corte a seco;
⮚Etc.

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TIPOS DE CNC

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NORMA ISO 6983
⮚A Norma ISO 6983 descreve o formato das
instruções do programa para máquinas de
Controle Numérico Computadorizado. Trata-se
de um formato geral de programação e não um
formato para um tipo de máquina específica.

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NORMA ISO 6983
⮚A flexibilidade desta norma não garante
intercambiabilidade de programas entre
máquinas. Os objetivos desta norma são:

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NORMA ISO 6983
⮚Unificar os formatos-padrão anteriores numa
Norma Internacional para sistemas de controle
de posicionamento, movimento linear e
contorno;
⮚Introduzir um formato-padrão para novas
funções, não descritas nas normas anteriores;

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NORMA ISO 6983
⮚Reduzir a diferença de programação entre
diferentes máquinas ou unidades de controle,
uniformizando técnicas de programação;
⮚Incluir os códigos das funções preparatórias
e miscelâneas.

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TIPOS DE COMANDO
⮚FANUC;
⮚SIEMENS;
⮚HEIDENHAIN;
⮚MITSUBISHI;
⮚FAGOR;
⮚MCS;
⮚MACH.

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TIPOS DE COMANDO
⮚TELA DE COMANDO FANUC:

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VÍDEOS

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SISTEMA DE COORDENADAS

⮚Para torno CNC utilizam-se os eixos “X” para


diâmetro e “Z” para comprimento:

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SISTEMA DE COORDENADAS

⮚Para centro de usinagem CNC utilizam-se


os eixos “X” para comprimento, “Y” para largura
e “Z” para altura:

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SISTEMA DE COORDENADAS

Regra da mão
direita

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PONTOS DE ORIGEM E REFERÊNCIA

⮚Zero-Máquina: Ou zero absoluto é


determinado pelo fabricante como origem do
sistema de coordenadas da máquina;
⮚Serve para aferição do sistema de medição
de todos os movimentos da máquina. Ao ligar a
máquina, sempre deslocamos o carro até este
local, antes de iniciarmos a usinagem.
⮚Simbologia:

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PONTOS DE ORIGEM E REFERÊNCIA

⮚Ponto de Referência: é determinado pelo


fabricante sobre o qual se realiza a
sincronização do sistema.
⮚Serve para calibrar e para controlar o
sistema de medição dos deslocamentos das
mesas/carros e os cursos das ferramentas.

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PONTOS DE ORIGEM E REFERÊNCIA

⮚A posição do ponto de referência está pré-


determinada, com precisão, em cada um dos
eixos de deslocamento.
⮚Desta forma, as coordenadas deste ponto
de referência são sempre as mesmas e o seu
valor numérico relativamente ao zero máquina
é, também conhecido com precisão.
⮚Simbologia:

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PONTOS DE ORIGEM E REFERÊNCIA

⮚Zero-Peça: ou zero-trabalho, é determinado


pelo programador e usado para definir as
coordenadas durante a elaboração do
programa.
⮚Recomenda-se definir o zero-peça de forma
a facilitar as medidas do desenho da peça para
coordenadas.
⮚Simbologia:

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PONTOS DE ORIGEM E REFERÊNCIA

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PONTOS DE ORIGEM E REFERÊNCIA

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PLANO CARTESIANO

⮚Para construir o plano cartesiano,


desenhamos duas retas numeradas e
perpendiculares entre si, uma na horizontal,
conhecida como eixo x ou eixo das abcissas, e
outra na vertical, conhecida como eixo y ou
eixo das ordenadas.

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PLANO CARTESIANO

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PLANO CARTESIANO

⮚Podemos representar os pontos por meio de


um par ordenado (X,Y). Ordenado, porque a
ordem é importante:
⮚Exemplo: 20,15
- 20 referente ao eixo X;
- 15 referente ao eixo Y.

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PLANO CARTESIANO

⮚Os quadrantes do plano cartesiano podem


ser representados também pela letra maiúscula
Q seguida da numeração do quadrante:
➢Q1 - 1° quadrante;
➢Q2 - 2° quadrante;
➢Q3 - 3° quadrante;
➢Q4 - 4° quadrante.

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PLANO CARTESIANO

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PLANO CARTESIANO

⮚Então, temos que:

➢1º quadrante: x e y são positivos → (+, +);


➢2º quadrante: x é negativo e y é positivo → (–, +);
➢3º quadrante: x e de y são negativos → (– , –);
➢4º quadrante: x é positivo e y é negativo → (+, –).

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PLANO CARTESIANO

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PLANO CARTESIANO

⮚ Exemplo 1:
A

D
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PLANO CARTESIANO

⮚ Exemplo 1:
A

D
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PLANO CARTESIANO

⮚ Exemplo 2:

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PLANO CARTESIANO

⮚ Exemplo 2:
(-2,5)

(2,3)

(-3,-2)

(1,-4)
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PLANO CARTESIANO

⮚Exercício 1 - Represente no plano


cartesiano os pontos:
A (-5,3);
B (6,5);
C (4,3);
D (0,0).

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PLANO CARTESIANO

⮚Exercício 2 - Represente no plano


cartesiano os pontos:
A (4,0)
B (0,4);
C (-4,-4);
D (0, 4).

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PLANO CARTESIANO

⮚Exercício 3 - Escreva as coordenadas dos


seguintes pontos:
A (_,_); B (_,_);
C (_,_); D (_,_);
E (_,_); F (_,_);
G (_,_)

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COORDENADAS ABSOLUTAS

⮚Define-se como sistema de coordenadas


absolutas o sistema de coordenadas onde o
ponto a ser atingido pela ferramenta é dado
tomando-se como referência o “zero-peça”, ou
seja, a partir do ponto (0,0).

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COORDENADAS ABSOLUTAS

⮚Exemplo:
PONTOS X Y

P1 10 10

P2 10 40

P3 60 40

P4 60 10

P1 10 10

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COORDENADAS ABSOLUTAS

⮚Exemplo:
PONTOS X Y

A 0 0

B 20 0

C 20 20

D 70 20

E 70 0

F 100 0

G 100 40

H 70 70

I 0 70

A 0 0

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COORDENADAS ABSOLUTAS

⮚Exercícios:
PONTOS X Y

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P7

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COORDENADAS ABSOLUTAS

⮚Exercícios:
PONTOS X Y

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P7

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COORDENADAS ABSOLUTAS

⮚Exercícios:
PONTOS X Y

CNC - Comando Numérico Computadorizado A 63


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COORDENADAS ABSOLUTAS

⮚Exercícios:
PONTOS X Y

CNC - Comando Numérico Computadorizado


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COORDENADAS ABSOLUTAS

⮚Exercícios:
PONTOS X Y

CNC - Comando Numérico Computadorizado


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COORDENADAS ABSOLUTAS

⮚Exercícios:
PONTOS X Y

CNC - Comando Numérico Computadorizado M 66


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COORDENADAS INCREMENTAIS

⮚Nesse sistema de coordenadas, a origem


estará sempre no ponto anterior em que está a
ferramenta. As medidas são feitas por meio da
origem com o ponto mais próximo. O ponto
zero é flutuante.

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COORDENADAS INCREMENTAIS

⮚Exemplo:
PONTOS X Y

P1 10 10

P2 0 30

P3 50 0

P4 0 -30

P1 -50 0

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COORDENADAS INCREMENTAIS

⮚Exemplo:
PONTOS X Y

A 0 0

B 20 0

C 0 20

D 50 0

E 0 -20

F 30 0

G 0 -40

H -30 -30

I -70 0

A 0 -70

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COORDENADAS INCREMENTAIS

⮚Exercícios:
PONTOS X Y

CNC - Comando Numérico Computadorizado A 70


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COORDENADAS INCREMENTAIS

⮚Exercícios:
PONTOS X Y

CNC - Comando Numérico Computadorizado


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COORDENADAS INCREMENTAIS

⮚Exercícios:
PONTOS X Y

CNC - Comando Numérico Computadorizado


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COORDENADAS INCREMENTAIS

⮚Exercícios:
PONTOS X Y

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P7

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COORDENADAS INCREMENTAIS

⮚Exercícios:
PONTOS X Y

P1

P2

P3

P4

P5

P6

P7

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COORDENADAS INCREMENTAIS

⮚Exercícios:
PONTOS X Y

CNC - Comando Numérico Computadorizado M 75


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COORDENADAS POLARES

⮚As Coordenadas Polares funcionam


vetorialmente e, para tanto, deve-se definir a
distância e o ângulo.
⮚O ponto a partir do qual saem as cotas, é
chamado de polo (centro).

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COORDENADAS POLARES

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Prof: Alexandre Peroza
COORDENADAS POLARES

⮚Exemplo:
PONTOS RAIO ÂNGULO

A 44.5 0

B 44.5 90

C 44.5 180

D 44.5 270

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COORDENADAS POLARES

⮚Exemplo:
PONTOS RAIO ÂNGULO

A 44.5 0

B 44.5 -270

C 44.5 -180

D 44.5 -90

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COORDENADAS POLARES

⮚Exemplo:
PONTOS RAIO ÂNGULO

A 41 30

B 41 90

C 41 150

D 41 210

E 41 270

F 41 330

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80
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COORDENADAS POLARES

⮚Exercícios:
PONTOS RAIO ÂNGULO

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AULA 4

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AULA 5

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ELEMENTOS DA LINGUAGEM DE
PROGRAMAÇÃO

⮚Uma operação é expressa por meio de


blocos necessários para definir completamente
uma fase.
⮚Assim podemos dizer que um programa é
formado por blocos numerados
seqüencialmente.

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ELEMENTOS DA LINGUAGEM DE
PROGRAMAÇÃO

⮚Com isso um programa de comando


numérico pode ser definido como uma
“seqüência lógica” de informações para a
usinagem de uma peça.
⮚Todo comando acoplado a máquina CNC
necessita de um meio de comunicação entre o
programador e a máquina.

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ELEMENTOS DA LINGUAGEM DE
PROGRAMAÇÃO

⮚Essa comunicação, feita por meio de


códigos ou símbolos padronizados, recebe o
nome de linguagem de programação.

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ELEMENTOS DA LINGUAGEM DE
PROGRAMAÇÃO

⮚Estrutura de um programa CNC:

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ELEMENTOS DA LINGUAGEM DE
PROGRAMAÇÃO

⮚Programa: consiste de sentenças ou blocos;


⮚Sentença: consiste de palavras ou funções;
⮚Palavra ou função: consiste de um endereço
e um número. É constituída de um endereço
seguido de um valor numérico.
⮚Ex.: G01
X50
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ELEMENTOS DA LINGUAGEM DE
PROGRAMAÇÃO

⮚Função: é o código compreensível pelo


comando, que predispõe a máquina ou o
próprio comando a funcionar de determinado
modo.
⮚A função pode ser dividida em modal ou não
modal.

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FUNÇÃO

⮚Função modal: é aquela que, depois de


memorizada, somente será cancelada com a
memorização de outra função que a
cancela.
⮚Função não-modal: é aquela que tem
validade somente no bloco programado.

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TIPOS DE FUNÇÕES

⮚Quanto ao tipo, as funções são divididas em


quatro grupos:

➢ Função Seqüencial: N (não-modal);


➢ Função Preparatória: G (modal e não- modal);
➢ Função Complementar: M, T, S e F (modal e não modal);
➢ Função de Posicionamento: X, Y e Z (não- modal).

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DESCRIÇÃO DE VARIÁVEIS

⮚O - Número de programa
⮚N - Identificação de bloco
⮚G - Função preparatória a ser executada
⮚X/Z - Coordenada do ponto final
⮚T - Definição de ferramenta
⮚S - Rotação do fuso
⮚F - Velocidade de avanço de trabalho
⮚U/W - Coordenada incremental em X e em Z

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TIPOS DE FUNÇÕES

⮚I/J/K - Coordenada incremental do centro de


círculo para o ponto inicial do arco.
⮚R - Raio
⮚A - Ângulo polar
⮚M - Função auxiliar que depende da
interface da máquina
⮚X/P/U - Variáveis para tempo de espera.
⮚P - Chamada de subprograma

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FUNÇÃO SEQUENCIAL

⮚Tem a finalidade de numerar, em ordem


crescente, os blocos de um programa para
facilitar o acompanhamento do mesmo. O valor
numérico de N não tem influência para o
comando:
⮚Ex.: N01
N02
N03

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FUNÇÃO PREPARATÓRIA

⮚É a função que definem ao comando e a


máquina “o que fazer”, preparando-a para uma
determinada operação (deslocamento linear,
circular, etc.)
⮚Ex.: G00
G01
G02
G33
G90
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FUNÇÃO PREPARATÓRIA

⮚G00 = Posicionamento em avanço rápido


⮚G01 = Interpolação linear
⮚G02 = Interpolação circular sentido horário
⮚G03 = Interpolação circular sentido anti-horário
⮚G04 = Tempo de espera
⮚G10 = Entrada de dados programável
⮚G11 = Cancela entrada de dados programável
⮚G20 = Entrada em polegadas
⮚G21 = Entrada em milímetros
⮚G28 = Retorno ao ponto de referência
⮚G33 = Abertura de roscas

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FUNÇÃO PREPARATÓRIA

⮚G34 = Abertura de roscas com passo variável


⮚G40 = Cancela compensação de raio
⮚G41 = Compensação de raio à esquerda
⮚G42 = Compensação de raio à direita
⮚G53 = Definição do sistema de coordenadas da máquina
⮚G54 = Seleção do sistema de coordenadas 1
⮚G55 = Seleção do sistema de coordenadas 2
⮚G56 = Seleção do sistema de coordenadas 3
⮚G57 = Seleção do sistema de coordenadas 4
⮚G58 = Seleção do sistema de coordenadas 5
⮚G59 = Seleção do sistema de coordenadas 6

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FUNÇÃO PREPARATÓRIA

⮚G65 = Chamada de macro


⮚G70 = Ciclo de acabamento
⮚G71 = Ciclo de desbaste longitudinal
⮚G72 = Ciclo de desbaste transversal
⮚G76 = Ciclo de abertura de roscas múltiplas
⮚G78 = Ciclo de abertura de rosca simples
⮚G80 = Cancela ciclo
⮚G83 = Ciclo de furação profunda
⮚G84 = Ciclo de rosca para macho
⮚G90 = Programação em coordenada absoluta
⮚G91 = Programação em coordenada incremental

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98
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FUNÇÃO PREPARATÓRIA

⮚G92 = Define velocidade máxima do fuso


⮚G94 = Avanço em milímetros por minuto
⮚G95 = Avanço em milímetros por rotação
⮚G96 = Controle de velocidade de corte constante
⮚G97 = Cancela velocidade de corte constante

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99
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FUNÇÃO COMPLEMENTAR

⮚Definem ao comando “com o que fazer”


determinada operação, complementando as
informações dos blocos na programação.
⮚Ex.: T04
S2000
F0.15

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100
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FUNÇÃO COMPLEMENTAR

⮚Função T: é usada para selecionar as


ferramentas informando à máquina o seu
zeramento (PRE-SET), raio do inserto, sentido
de corte e corretores (D e H).
⮚O giro de torre e o movimento dos carros
não podem estar no mesmo bloco que a função
T, ela deve ser programada em uma linha de
maneira isolada.
⮚Exemplo: T03
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101
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FUNÇÃO COMPLEMENTAR

⮚Função S: Refere-se a rotação, para a


ferramenta ou peça, dependendo da máquina
em questão. Pode ser calculada, através da
fórmula:
n = Vc x 1000 / π x d
⮚n = número de rotações por minuto(rpm)
⮚Vc = velocidade de corte (m/min)
⮚d = diâmetro da peça ou ferramenta (mm)
⮚π = constante da circunferência (3,1416)
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102
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FUNÇÃO COMPLEMENTAR

⮚Velocidade de corte: é o espaço que a


ferramenta percorre, cortando um material
dentro de um determinado tempo.
⮚Vários fatores influenciam na velocidade de
corte tipo de material da ferramenta; tipo de
material a ser usinado; tipo de operação que
será realizada; condições de refrigeração;
condições da máquina, etc

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103
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FUNÇÃO COMPLEMENTAR

⮚E para sua definição, podemos encontrá-la


através da fórmula:
Vc = (π x d x n) / 1000 (m/min)
⮚ Vc = velocidade de corte (m/min)
⮚ d = diâmetro da peça
⮚ n = número de rotações por minuto (rpm)
⮚ π = constante da circunferência (3,1416)

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104
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FUNÇÃO COMPLEMENTAR

⮚Função F: Refere-se ao avanço, da


ferramenta ou da mesa dependendo do
equipamento e pode ser definido em
mm/rotação, ou mm/min.
⮚Torno: mm/rotação
⮚Fresadora: mm/dente da fresa ou
mm/minuto;
⮚ Exemplo: F0.3 ou F.3

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FUNÇÃO COMPLEMENTAR

⮚O avanço é um dado importante de corte e é


obtido levando-se em conta o material, a
ferramenta e a operação a ser executada.
Va = Vc / Z * n
⮚Vc = velocidade de corte (m/min)
⮚Z = número de dentes
⮚n = rotações por minuto da ferramenta (rpm)

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PARÂMETROS DE CORTE

⮚Inserto metálico formato T

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FUNÇÕES MISCELÂNEAS

⮚Esta atua como um botão liga e desliga para


a máquina, servindo como funções auxiliares e
devem ser programadas apenas uma por
bloco. É representada pela letra M.

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FUNÇÕES MISCELÂNEAS

⮚M00 = Parada programada


⮚M01 = Parada opcional
⮚M02 = Fim de programa
⮚M03 = Girar fuso principal sentido horário
⮚M04 = Girar fuso principal sentido anti-horário
⮚M05 = Parada do fuso
⮚M07 = Ligar bomba de refrigeração
⮚M09 = Desligar bomba de refrigeração
⮚M10 = Fixar material no fuso principal
⮚M11 = Soltar fixação de material no fuso principal
⮚M30 = Fim de programa

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FUNÇÕES MISCELÂNEAS

⮚M92 = Ligar transportador de cavacos para frente


⮚M93 = Desligar transportador de cavacos
⮚M94 = Abrir porta separadora de peças
⮚M95 = Fechar porta separadora de peças
⮚M98 = Chamada de subprograma
⮚M99 = Fim de subprograma

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FUNÇÃO DE DESLOCAMENTO

⮚Definem ao comando as coordenadas do


ponto que se deseja alcançar e são
programadas com a indicação do sinal
algébrico, de acordo com sua posição em
relação ao sistema de referência.
⮚Ex.: X25 Y30
X18.5 Z-38

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DESLOCAMENTO LINEAR

⮚G00 - significa posicionamento rápido e é


usado para movimentações em velocidade
máxima em todos os eixos.
⮚Neste caso, não é preciso especificar o
avanço, pois a velocidade mais alta
(determinada pelo fabricante) será aplicada
para chegar à coordenada.

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DESLOCAMENTO LINEAR

⮚Com o uso da instrução G00, o tempo de


fabricação é reduzido, devido aos
deslocamentos velozes.
⮚Obs.: Cuidado ao utilizar o comando G00,
pois essa ação pode resultar em colisão da
ferramenta com a peça/dispositivo de fixação.
⮚Exemplo: G00 X100 Y100

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DESLOCAMENTO LINEAR

⮚G01 - significa posicionamento linear com


taxa de avanço programado (usado para o
corte ou não).
⮚O G01 é Modal e cancela o comando G00,
sendo facultativo se o modo de movimento
definido anteriormente foi G01.

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DESLOCAMENTO LINEAR

⮚Irá produzir um movimento linear ao ponto


de destino definido pelas coordenadas com até
a velocidade máxima determinada.
⮚Exemplo: G01 X100 Y100 F0,1
⮚Obs.: F (Feed Rate) = Avanço de Usinagem.
Normalmente no torneamento o avanço é dado
em mm/revolução (volta).

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DESLOCAMENTO LINEAR

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116
Prof: Alexandre Peroza
DESLOCAMENTO LINEAR

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DESLOCAMENTO LINEAR

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INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

⮚A interpolação circular é uma função


utilizada para criar raios.

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INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

⮚O comando G02 é utilizado para


interpolação circular no sentido horário.

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INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

⮚O comando G03 é utilizado para


interpolação circular no sentido anti-horário.

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INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

⮚Ambos os comandos são seguidos por


parâmetros que especificam o centro da
trajetória circular, o raio da trajetória e o ponto
final desejado.

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INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

⮚Os valores "X, Y e Z" são usados para


referenciar as posições finais das ferramentas
em contato com as circunferências, em geral
esses valores são expressos em coordenadas
absolutas.

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INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

⮚I é a distância X do centro do círculo em


relação ao (0,0,0) do programa;
⮚J é a distância Y do centro do círculo em
relação ao (0,0,0) do programa;
⮚K é a distância Z do centro do círculo em
relação ao (0,0,0) do programa.

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INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

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INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

⮚ G17 //Ativação do plano XY


⮚ F1000.000 //Ativação do avanço
1000mm/min
⮚ G1 X20.000 Y45.000 Z0.000 F1000
//Interpolação linear até X20, Y45 e Z0
⮚ G2 X100.000 Y80.000 I65.000 J35.000
//Interpolação circular até X100 e Y 80

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