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TÉCNICO DO LAR CURSOS

INSTALAÇÃO DE SPLIT
LISTA DE FERRAMENTAS

 ALICATE AMPERÍMETRO-MULTÍMETRO
 ALICATE DE BICO
 ALICATE DE CORTE
 ALICATE UNIVERSAL
 BOMBA DE VACUO
 BROCA ¨6MM
 BROCA 10MM
 CACHIMBO 11
 CARGA MAÇARICO
 CHAVE ALLEN CANIVETE
 CHAVE DE FENDA
 CHAVE FENDA TOCO
 CHAVE INGLESA
 CHAVE PHILLIPS
 CHAVE PHILLIPS TOCO
 CINTO DE SEGURANÇA
 CORDA
 CORTADOR DE TUBO
 CORTADOR MINI DE TUBO
 CURVADOR DE TUDO
 ESCADA EXTERNA E INTERNA
 ESTILETE
 ESCARIADOR
 FURADEIRA
 KIT FLANGEADOR
 LÁPIS
 LUVA
 MOLA CURVADORA
 MAÇARICO PORTÁTIL
 MANDRIL DE ENCAIXE PONTEIRA PHILLIPS
 MANDRIL DE ENCAIXE SERRA COPO
 MANIFOLDE R22 E R410A
 MARTELO DE BORRACHA
 MOLA CURVADORA
 NÍVEL
 ÓCULOS DE PROTEÇÃO E SOLDA
 SERRA COPO
 SOLDA PHOSCOPER
 TALHADEIRA ENCAIXE RAPIDO
 TRENA 5MT
 VACUÔMETRO

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CICLO BÁSICO DA REGRIGERAÇÃO

R22 R410A

Em um ciclo de refrigeração, por compressão de vapor ar condicionado, existem basicamente cinco


componentes:

 Compressor: é o coração do sistema, pois cabe a ele a sucção e compressão do fluido refrigerante,
possibilitando sua circulação por toda a unidade.
 Fluido refrigerante: absorve o calor no ambiente interno (evaporador) e o libera no ambiente externo pelo
condensador.
 Condensador: transfere o calor do fluido refrigerante para o ambiente externo.
 Evaporador: transfere o calor do ambiente interno para o fluido refrigerante.
 Dispositivo de expansão: é o tubo capilar ou válvula de expansão, que cria uma resistência à circulação do
fluido refrigerante, causando um diferencial de pressão entre o condensador, a alta pressão, e o evaporador, a
baixa pressão.

O fluido refrigerante na forma de líquido saturado passa pelo dispositivo de expansão (restrição), onde é
submetido a uma queda de pressão brusca, onde passa a ter dois estados: predominantemente líquido e, em
menor quantidade, gasoso. O fluido refrigerante, nesse ponto, é denominado de flash gás. Logo, o fluido é
conduzido para o evaporador, onde absorverá calor do ar do ambiente a ser climatizado, vaporizando-se.
Na saída do evaporador, na forma de gás, é succionado pelo compressor, que eleva sua pressão (e
temperatura) para que possa ser conduzido através do condensador, onde cederá calor ao ambiente externo,
condensando o fluido e completando o ciclo. O ventilador, força a circulação de ar, fazendo com que o ar a ser
resfriado atravesse, de forma perpendicular, os tubos aletados da serpentina do evaporador.

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MATERIAIS CONSUMÍVEIS PARA INSTALAÇÃO

a) ARRUELA LISA
b) BUCHA 6MM E 10MM
c) CABO PP.
d) FITA ELASTOMÉRICA
e) FITA ISOLANTE
f) FITA PVC ACABAMENTO
g) ISOLANTE TÉRMICO (POLIPEX)
h) KIT PARAFUSO/PORCA/ARRUELA E CALÇO PARA PRENDER A MÁQUINA
i) MANGUEIRA PARA DRENO
j) PARAFUSO 6MM E PARAFUSO SEXTAVADO 10MM PARA PRENDER SUPORTE
k) SUPORTE
l) TUBULAÇÃO DE COBRE (LINHA DE SAÍDA E LINHA DE RETORNO. APRESENTAÇÃO DAS BITOLAS
DE CADA CAPACIDADE)

EXEMPLOS DE MATERIAIS

a) b) c) d)

e) f) g) h)

i) j) k) l)

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ESQUEMA DE INSTALAÇÃO

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INSTALAÇÃO DO AR CONDICIONADO - SPLIT

AO INSTALAR OS CONDICIONADORES DE AR TIPO SPLIT SÃO NECESSÁRIOS:

 Cálculo de carga térmica do ambiente


 Croqui de instalação
 Medir distâncias entre a unidade condensadora (unidade externa) e evaporadora (unidade interna),
verificando a quantidade de tubo de cobre, isolante de tubo, cabo PP e tubo de dreno.
 Ponto de alimentação do equipamento (220V)
 Hidráulica (drenagem da água)

CUIDADOS AO INSTALAR A UNIDADE EXTERNA:

 Não instalar próximo a fontes de calor, exaustores ou gases inflamáveis


 Não instalar em locais com ventos predominantes ou expostos a poeira
 Não instalar em locais sujeitos a chuvas fortes
 Não instalar em locais com umidade, irregulares ou desnivelados
 Não instalar em locais isolados do ambiente externo
 Não instalar com distância e desnível maior que a capacidade da máquina permite

FLUXOGRAMA DE INSTALAÇÃO

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 A unidade deve ser instalada de acordo com os regulamentos.
 Verifique se a voltagem e a frequência da alimentação de energia principal são as exigidas para a unidade a
ser instalada e verifique a conexão.
 Evite o uso de fios de extensão e não compartilhe a tomada de energia com outros aparelhos. Uma
conexão incompleta, isolamento defeituoso ou excesso de corrente permitida pode causar choque elétrico
ou incêndio.
 Se o cordão de alimentação está danificado, ele deve ser substituído pelo fabricante ou agente autorizado
ou pessoa qualificada, a fim de evitar riscos.
 Realize o trabalho de tubulação/drenagem com segurança de acordo com o manual de instalação. Caso
contrário, a água pode gotejar da unidade e os artigos domésticos podem molhar e danificar.

MELHOR LOCAL PARA INSTALAÇÃO – UNIDADE INTERNA

SELEÇÃO DA MELHOR LOCALIZAÇÃO UNIDADE INTERNA

 Não deverá existir nenhuma outra fonte de calor ou vapor próxima à unidade.
 Selecione uma área onde não haja obstáculos na frente da unidade.
 Identifique um local onde se possa fazer adequadamente a drenagem.
 Não instale a unidade próxima da entrada do ambiente.
 Certifique-se de que haja espaço livre ao lado esquerdo e direito da unidade maior que 15cm. A unidade
deve ser instalada na parede, o mais alto possível, e com folga de no mínimo 20cm do teto.
 Use fixadores que permitam o mínimo de danos à parede na instalação da unidade.

INSTALAÇÃO DO SUPORTE DE FIXAÇÃO NA PAREDE

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MELHOR LOCAL PARA INSTALAÇÃO – UNIDADE INTERNA

Sempre que possível, instale o produto nas paredes que possuem maior distância entre si. Esse
cuidado torna a distribuição do ar mais eficiente.

Havendo mais de um Condicionador de Ar no ambiente, para melhor desempenho, evite fluxos de


ar cruzado.

Evite locais onde a circulação do ar possa ser obstruída ou dificultada por cortinas, móveis ou
divisórias.

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MELHOR LOCAL PARA INSTALAÇÃO – UNIDADE EXTERNA
EXEMPLOS DE INSTALAÇÃO CORRETA DA UNIDADE EXTERNA

Condensadora com grade de dissipação

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MELHOR LOCAL PARA INSTALAÇÃO – UNIDADE EXTERNA
EXEMPLOS DE INSTALAÇÃO CORRETA DA UNIDADE EXTERNA – CONDENSADORA TIPO BARRIL

A montagem conforme
mostrado na figura (A) é a
mais recomendada, pois desta
maneira as conexões
de interligação ficam mais
próximas da parede.

300mm 50mm

Para unidades condensadoras


montadas com a caixa
elétrica voltada para o mesmo
lado (uma de frente para
outra), recomenda-se um
espaçamento de 600 mm.

Distância mínima livre acima da saída Para instalação de múltiplas unidades


de ar das unidades condensadoras. considerando-se três paredes ao redor e
- Para 38K_G07, 09 e 12 = 650 mm onde haja sobreposição de unidades,
- Para 38K_G18 e 24 = 800 mm recomenda-se que seja usado o kit
defletor de ar e, que o espaçamento livre
acima do defletor seja de no mínimo 2
metros.
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MELHOR LOCAL PARA INSTALAÇÃO – UNIDADE EXTERNA

VÁRIAS UNIDADES

VÁRIAS UNIDADES

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MELHOR LOCAL PARA INSTALAÇÃO – UNIDADE EXTERNA
EXEMPLOS DE INSTALAÇÃO INCORRETA DA UNIDADE EXTERNA

CONDENSADORAS EM SUPERFÍCIES
MOLHADAS

CONDENSADORAS LADO A LADO

Recomenda-se não instalar a unidade


diretamente sobre superfícies irregulares, tal
como grama, pois acabará por prejudicar o
nivelamento da unidade

CONDENSADORAS EM DEGRAUS
CONDENSADORAS SOBRE A GRAMA

Recomenda-se não instalar a


unidade condensadora 38K em
degraus, para evitar que
uma das unidades aspire o ar
aquecido proveniente da outra.

Jamais colocar condensadora e


evaporadora no mesmo local.
Nunca colocar condensadora
em ambientes fechados
impedindo a troca de calor.

CONDENSADORAS NO INTERIOR

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MONTAGEM DA LINHA – TUBULAÇÃO ALTA E BAIXA PRESSÃO

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MONTAGEM DA LINHA – FLANGEAMENTO E CONEXÕES

Meça a distância entre as unidades interna e externa. Corte Tubulações um pouco mais compridas do que a
distância medida. Corte o cabo 1,5m mais comprido do que o comprimento da tubulação.

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MONTAGEM DA LINHA – FLANGEAMENTO E CONEXÕES

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MONTAGEM DA LINHA – CONEXÃO DOS EQUIPAMENTOS

Desnível inferior a 3mts. Desnível superior a 3mts, fazer SIFÃO.

MELHOR POSIÇÃO PARA MANGUEIRA DE DRENAGEM

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INTERLIGAÇÃO DE SINAL ENTRE AS UNIDADES

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DESIDRATAÇÃO DE LINHA FRIGORÍGENA – (VÁCUO)

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TESTE DE SUPERAQUECIMENTO

Com o objetivo de manter a maior capacidade do sistema e para garantir o funcionamento do equipamento sem
problemas, é necessário que o sistema esteja balanceado. Isto é extremamente importante para qualquer sistema de
refrigeração. O ponto crítico que pode ser verificado é o superaquecimento na sucção.

O superaquecimento na sucção deve ser verificado no compressor da seguinte forma:

1. Medir a pressão de sucção na válvula de serviço do compressor pelo manifolde e determinar a temperatura de
saturação correspondente para esta pressão na tabela temperatura x pressão ou dispositivo similar.

2. Medir a temperatura na linha de sucção a aproximadamente 30 cm da entrada do compressor utilizando um


termômetro apropriado.

3. Subtraia a temperatura de saturação equivalente à pressão de sucção da temperatura medida na sucção. A


diferença é o superaquecimento, ou seja,

SA= Tls – Ts
Sendo:
SA = superaquecimento.
Tls= temperatura da linha de sucção.
Ts = temperatura de saturação

Superaquecimento muito baixo pode resultar em retorno de líquido para o compressor. Isto causa a diluição do
óleo e eventualmente falha nos mancais e anéis ou em casos extremos, danos na placa de válvulas.
Superaquecimento muito alto resulta em uma temperatura de descarga muito alta que causa queima do óleo
resultando em estrago dos anéis, pistões e danos na parede do cilindro.
Devemos lembrar que, a capacidade do sistema diminui com o aumento do superaquecimento na sucção. Para a
máxima capacidade do sistema, o superaquecimento na sucção atingido deveria ser o menor possível.
Nos Splits esse superaquecimento fica entre 5º a 9º com média de 7º.

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LISTA DE EPI

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