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TABELAS DE VERDADE

Uma tabela de verdade é um dispositivo gráfico que permite determinar


as condições ou circunstâncias em que uma certa forma proposicional
é verdadeira ou falsa.

Na coluna da esquerda da tabela são apresentadas as circunstâncias


possíveis em que uma proposição pode ser verdadeira ou falsa.
Com duas proposições
Tratando-se só de uma (P, Q), a tabela
proposição (P), a tabela terá quatro linhas.
terá duas linhas.
P Q
P V V
V V F
F F V
F F
TABELAS DE VERDADE

P Q R
V V V
V V F
Com três proposições V F V
(P, Q, R), a tabela Com quatro
V F F
terá oito linhas. proposições
F V V (P, Q, R, S),
a tabela
F V F
terá
F F V dezasseis
linhas.
F F F
CONDIÇÕES DE VERDADE

Cada uma das conetivas tem


condições de verdade
diferentes, ou seja, é
verdadeira ou falsa em

NEGAo inÇveà O JUN Ç Ã O


circunstâncias diferentes.
Uma negaçã
rte CON é verdadeira

As condições de verdade de Uma conjunção
o valor de verda ba s as conjuntas forem
icial. se am
de cada conetiva podem da proposição in
verdadeiras.
ser apresentadas através P ¬P P Q P∧Q
de tabelas de verdade. V F V V V
F V V F F
Vejamos:
F V F
F F F
CONDIÇÕES DE VERDADE

DISJUNÇÃO
INCLUSIVA DISJUNÇÃO
EXCLUSIVA
Uma disjunção inclusiva só é
falsa se ambas as disjuntas
forem falsas. Uma disjunção exclusiva
é verdadeira se as disjuntas tiverem
P Q P∨Q valores de verdade diferentes e falsa
V V V se estes forem iguais..
V F V
P Q P⩒ Q
F V V
V V F
F F F
V F V
F V V
F F F
CONDIÇÕES DE VERDADE

NDIC I O N AL L
CO nal só é falsa se NDIC I O N A
Uma condicio
verdadeira
BICO al é verdadeira
fo r n
a antece den te Uma bicondicio
con seq ue n te for falsa. an do a s p ro posições
e a qu
p on e n te s têm valores de
com quando as
e ig ua is e falsa
P Q verdad
P→Q
po siç õ es co m ponentes têm
pro
V V V s d e v erd ad e d iferentes..
valore
V F F
P Q P↔Q
F V V
V V V
F F V
V F F
F V F
F F V
TABELAS DE VERDADE
Análise de proposições complexas
Consideremos o seguinte exemplo:

(¬ P ∨ Q) → Q P Q (¬ P ∨ Q) → Q
V V
Na tabela, nas duas primeiras colunas coloca-se
V F
a combinatória de valores de verdade de P e Q.
F V
Estas duas colunas são iguais em todas as tabelas
com quatro linhas.
F F

Na variável P, coloca-se duas vezes V e duas vezes F.

Na variável Q, coloca-se uma vez V e uma vez F,


uma vez V e uma vez F.
TABELAS DE VERDADE
Análise de proposições complexas

Em primeiro lugar, calcula-se os valores de verdade


de cada conetiva. 1.º 2.º 3.º
P Q (¬ P ∨ Q) → Q
A ordem pela qual a tabela deve ser preenchida está
V V V V
assinalada por números: começa-se pela conetiva
V F F F
de menor âmbito, ficando sempre a de maior âmbito
para o fim. F V V V
F F V F
No caso apresentado, calcula-se primeiro a negação de P.
(Os valores de verdade de Q são a mera transposição
dos valores de verdade da segunda coluna.)
TABELAS DE VERDADE
Análise de proposições complexas

Em segundo lugar, calcula-se a disjunção (¬ P v Q).


1º 2º 3º
P Q (¬ P ∨ Q) → Q
V V V V V
V F F F F
F V V V V
F F V V F
TABELAS DE VERDADE
Análise de proposições complexas

Em terceiro lugar, calcula-se a condicional


(cuja antecedente é a disjunção e cuja consequente é Q; 1.º 2.º 3.º
os valores de verdade de Q mais uma vez são a mera P Q (¬ P ∨ Q) → Q
transposição dos valores de verdade da segunda coluna).
V V F V V V V
Por razões de clareza, convém destacar a coluna
V F F F F V F
da conetiva principal (no caso, a condicional).
F V V V V F V
rma F F V V F V F
E se tivermos uma fo
proposicional mais
plo,
complexa, por exem
com três conetivas?
É o que vamos ver
em seguida.
TABELAS DE VERDADE
Análise de proposições complexas

Vamos agora analisar uma forma proposicional


mais complexa. Por exemplo:

(P → ¬ Q) ∧ (Q ∨ ¬ R)

Como são utilizadas três variáveis proposicionais


(P, Q e R), a tabela de verdade tem oito linhas,
mas o seu preenchimento faz-se de modo
semelhante às tabelas com quatro linhas.
TABELAS DE VERDADE
Análise de proposições complexas
Na variável P, coloca-se quatro vezes V e quatro 2.º 1.º 5.º 4.º 3.º
vezes F.

Na variável Q, duas vezes V e duas vezes F, duas V V V V F F F V V F


vezes V e duas vezes F.
V V F V F F F V V V
Na variável R, alternadamente V e F.
V F V V V V F F F F
A ordem pela qual a tabela deve ser preenchida está V F F V V V V F V V
assinalada por números. F V V F V F V V V F
F V F F V F V V V V
A conetiva de maior âmbito é a conjunção e, por isso,
F F V F V V F F F F
é calculada em último lugar. Trata-se de uma conjunção
F F F F V V V F V V
entre a condicional (2.º) e a disjunção (4.º).
ARGUMENTOS

Um argumento é um conjunto de proposições em que se pretende que uma delas


(a conclusão) seja defendida ou apoiada pela(s) outra(s) – a(s) premissa(s).

Assim, a conclusão de um argumento é a ideia que se visa defender, sendo


as premissas as razões apresentadas para a sustentar. Os argumentos são co
njuntos
de proposições, mas n
em todos
os conjuntos de proposi
ções
Exemplificando: são argumentos.
Um argumento é mais
do que
Se os animais sentem dor, então não devem ser maltratados. uma lista de proposições
PREMISSAS .
Os animais sentem dor. Para se tratar de um arg
umento,
as proposições têm de
CONCLUSÃO estar
Logo, os animais não devem ser maltratados. organizadas de um mo
do tal que
uma delas (a conclusão
) se
apresente como a cons
INDICADOR DE CONCLUSÃO equência
das outras (as premissa
s).
ARGUMENTOS NA FORMA CANÓNICA

A forma canónica de um argumento é a maneira mais clara e explícita


de o apresentar.

Para isso suceder:


• as premissas devem surgir primeiro do que a conclusão;
Uma fr
• deve usar-se o indicador de conclusão «logo»; as
a conc e não é
lu
• cada uma das proposições constituintes deve ser escrita argum são de um
en
posiçã to pela
o
ocupa que nele
da maneira mais explícita possível;
, mas p
relaçã el
o lógic a
• o «ruído» (palavras irrelevantes para o argumento) deve
que te a
ser eliminado; m com
as out
ras fra
• se existir alguma proposição (relevante para o argumento) do arg ses
ument
o.
subentendida deve ser explicitamente apresentada.
ARGUMENTOS NA FORMA CANÓNICA

Num argumento na forma canónica, a conclusão surge no final, antecedida da palavra


«Logo»; mas na comunicação real os argumentos têm apresentações variadas, podendo
a conclusão surgir no início ou no meio.
Exemplificando:

ARGUMENTO
No argumento inicial,
a conclusão («fazes

NA FORMA
bem em ler livros»)

ARGUMENTO está entre


as premissas.

INICIAL CANÓNICA
ula a inteligênci a e melhora
a in te ligê n cia e melhora Ler livros estim
Ler livros estimula re s s ão ; como tal, a capacidade de expressão
.
e e x p
a capacidade d s. A lé m disso, Geralmente, os livros não sã
o caros.
le r liv ro
fazes bem em o s ão caros. Logo, fazes bem em ler livro
s.
s livro s nã
geralmente, o
ENTIMEMAS
A mutilação genital
feminina devia ser proibida,
Alguns argumentos, os porque constitui uma violação
PREMISSA
entimemas, têm premissas OCULTA
dos direitos humanos.
subentendidas e a sua Tudo aquilo que
clarificação e reconstituição viola os direitos
humanos devia FORMA
canónica exige que estas sejam ser proibido. CANÓNICA
identificadas e explicitadas. Tudo o que viola os direitos humanos
Ao reescrever o argumento para devia ser proibido.
o expressar na forma canónica A mutilação genital feminina constitui
uma violação dos direitos humanos.
devemos explicitar as premissas
Logo, a mutilação genital feminina
omitidas, pois estas podem dar devia ser proibida.
origem a confusões.
FORMALIZAÇÃO DE ARGUMENTOS

A formalização dos argumentos recorre ao símbolo ∴ ,que representa o «logo».

Se Deus existe, então não temos livre-arbítrio.


Se não temos livre-arbítrio, então andamos iludidos a maior parte do tempo.
Se andamos iludidos a maior parte do tempo, então a nossa vida é absurda.
Logo, se Deus existe, então a nossa vida é absurda.

FORMALIZAÇÃO
DICIONÁRIO
P→¬Q
P: Deus existe. ¬Q→R
Q: Temos livre-arbítrio. R→S
R: Andamos iludidos a maior parte do tempo.
S: A nossa vida é absurda..
∴P→S
VALIDADE
Atenção
O que é a validade?
É errado d
izer que
Já sabemos que as proposições são verdadeiras ou falsas. uma propos

válida ou in ão é
válida...
Por sua vez, os argumentos são válidos ou inválidos.
… tal como
é errado diz
A validade – ou a invalidade – é uma característica do que um arg er
um
argumento como um todo e não de cada uma das suas partes. verdadeiro o ento é
u falso.

to é
Um argumen Num argumento
válido válido há um
nexo lógico
as pr em issas Um argumento é Por conseguinte,
se OU, dito por
entre as premissas
quando um
apoiam outras válido e a conclusão:
argumento
a conclusão é
a conclusão palavras... se a conclusão uma consequência
é válido,
a verdade
se segue lógica
das premissas
das premissas.
das premissas leva à verdade
da conclusão.
VALIDADE
Argumento válido
e argumento inválido

NTO ARGUMENTO
ARGUME VÁLIDO
INVÁLIDO
Estamos em Portugal. Todos os seres humanos são mamíferos.
Logo, a maior fossa dos oceanos Todos os portugueses são seres humanos.
terrestres é a fossa das Marianas. Logo, todos os portugueses são mamíferos.

Este argumento é inválido. Este argumento é válido.


É inválido porque não há nexo É válido porque há nexo lógico entre
lógico entre a premissa as premissas e a conclusão, ou seja,
e a conclusão, ou seja, a conclusão a conclusão segue-se logicamente
não se segue da premissa. das premissas. Significa que
Significa que pode acontecer a verdade das premissas leva
a premissa ser verdadeira à verdade da conclusão.
e a conclusão ser falsa.
VALIDADE

Argumentos dedutivos ENTÃO,


TOS
e argumentos não dedutivos OS ARGUMEN
OS
NÃO DEDUTIV NÃO!
Existe uma diferença entre estes dois TAMBÉM SÃO Os argumentos
tipos de argumentos: VÁLIDOS não dedutivos sã
S)? o argumentos
• nos argumentos dedutivos válidos, (OU INVÁLIDO fortes
Voltaremos aos
a verdade das premissas assegura ou argumentos fr
acos argumentos nã
o
a verdade da conclusão; (em vez de válido d e d utiv o
s s adiante!
• nos argumentos não dedutivos ou inválidos).
fortes, a verdade das premissas
torna provável a verdade
da conclusão.
VALIDADE
Argumentos dedutivos válidos

Vimos que um argumento dedutivo válido não pode ter premissas verdadeiras e conclusão falsa.
Mas isso não significa que as premissas e a conclusão tenham de ser verdadeiras.
Há argumentos válidos com premissas e conclusão falsas e com premissas falsas e conclusão verdadeira.
Só não há argumentos dedutivos válidos com premissas verdadeiras e conclusão falsa.

m os alguns
Veja
na
exemplosslide
tabela do te.
seguin
VALIDADE
Argumentos dedutivos válidos

Argumentos Valor de verdade (premissas Forma lógica Avaliação


e conclusão)

Todos os peixes são azuis. Tanto as premissas • Todos os A são B. • Válido


Todos os automóveis são peixes. como a conclusão • Todos os C são A.
Logo, todos os automóveis são azuis. são falsas. • Logo, todos os C são B.

Todos os peixes são animais. A segunda premissa • Todos os A são B. • Válido


Todos os livros são peixes. e a conclusão são • Todos os C são A.
Logo, todos os livros são animais. falsas. • Logo, todos os C são B.

Todos os peixes são vegetais. As premissas são falsas, • Todos os A são B. • Válido
Todas as cenouras são peixes. mas a conclusão • Todos os C são A.
Logo, todas as cenouras são vegetais. é verdadeira. • Logo, todos os C são B.

Todos os peixes são animais. As premissas e • Todos os A são B. • Válido


Todos as sardinhas são peixes. a conclusão são • Todos os C são A.
Logo, todas as sardinhas são animais. verdadeiras. • Logo, todos os C são B.
VALIDADE
Argumentos dedutivos sólidos

O facto de haver argumentos dedutivos


válidos que contêm proposições falsas
mostra que a validade é uma condição
necessária, mas não suficiente, para Argumento sólido
um argumento ser bom. Um argumento
pode ser válido e ser mau.

Quando um argumento dedutivo é


válido e tem premissas verdadeiras
(o que significa que a verdade Tem premissa ou
É válido
da conclusão está assegurada) premissas verdadeiras
diz-se que é um
argumento sólido.
VALIDADE
Tabelas de validade
Os argumentos dedutivos que estudaremos são válidos por
causa da sua forma lógica e não por causa do seu conteúdo.
Tabelas
Se os formalizarmos, podemos analisar esses argumentos de validade
através de tabelas de validade e assim determinar se são (exemplos)
válidos ou inválidos.

Como funcionam as tabelas de validade?

Primeiro «deita-se» a forma lógica do argumento na tabela


e depois calcula-se os valores de verdade das premissas
e da conclusão. Feito isto, verifica-se se existe alguma
circunstância em que todas as premissas são verdadeiras
e a conclusão é falsa.
Se existe, o argumento é inválido.
Se não existe, o argumento é válido.
VALIDADE
Como funcionam as tabelas
de validade? CONSTRUINDO
Vejamos o seguinte exemplo A TABELA
de argumento dedutivo DE VALIDADE:
e a respetiva formalização.

Se Laura correr, então cansa-se.


Laura não corre. INVÁLID
Logo, não se cansa. A tabela O
de validade mostra que :
o argumento é inválido.
FORMALIZAÇÃO Numa das circunstâncias
(3.ª linha), ambas as
P→Q premissas são verdadeiras
e a conclusão é falsa.
¬P
∴¬Q
VALIDADE
Como funcionam as tabelas
de validade? CONSTRUINDO
A TABELA
Vejamos agora a seguinte
forma argumentativa.
DE VALIDADE:

FORMA VÁ L
ARGUMENTATIVA A tabela ID O
de validade mostra que
a forma argumentativa
¬P→¬Q é válida.
¬P Não existe
∴¬Q nenhuma circunstância
em que as premissas
são verdadeiras
e a conclusão é falsa.
FORMAS ARGUMENTATIVAS
Formas argumentativas válidas
As formas argumentativas válidas são inúmeras e imensamente variadas.
Algumas têm até nomes próprios, porque ocorrem com muita frequência
na argumentação.
Qualquer uma dessas formas argumentativas pode ter diversas variações,
mas o padrão de inferência é sempre o mesmo.
Seguem-se algumas das mais conhecidas formas argumentativas.

U M A S F O R M AS
ALG
RG U M EN TATIVAS
A
Nome da forma Exemplo Forma lógica Formas alternativas
argumentativa (exemplos)
Negação dupla Não é verdade que Patrícia Mamona não é atleta. ¬¬P ¬ ¬ (P v Q)
Logo, Patrícia Mamona é atleta. ∴P ∴PvQ
FORMAS ARGUMENTATIVAS
Formas argumentativas válidas ALGUMAS
FO R M A S
ARGUMEN
Mais exemplos: TATIVAS
Nome da forma Exemplo Forma lógica Formas alternativas
argumentativa (exemplos)

Se está a chover, então fico em casa. P→Q ¬P→Q ¬P→¬Q


Modus ponens Está a chover. P ¬P ¬P
Logo, fico em casa. ∴Q ∴Q ∴¬Q
Se está sol, então vou à praia. P→Q ¬P→Q ¬P→¬Q
Modus tollens Não vou à praia. ¬Q ¬Q Q
Logo, não está sol. ∴¬P ∴P ∴P
Se está sol, então vou à praia. P→Q ¬P→Q ¬P→¬Q
Contraposição Logo, se não vou à praia, então não está ∴¬Q→¬P ∴¬Q→P ∴Q→P
sol.
Se está sol, então vou à praia. P→Q ¬P→Q ¬P→¬Q
Silogismo
Se vou à praia, então levo a prancha. Q→R Q→¬R ¬Q→R
hipotético
Logo, se está sol, então levo a prancha. ∴P→R ∴¬P→¬R ∴¬P→R
FORMAS ARGUMENTATIVAS
Formas argumentativas válidas ALGUMAS
FO R M A S
Mais exemplos: ARGUMEN
TATIVAS
Nome da forma Exemplo Forma lógica Formas alternativas
argumentativa (exemplos)

Silogismo disjuntivo Vivemos em paz ou em guerra. PvQ ¬PvQ ¬Pv¬Q


Não vivemos em guerra. ¬Q ¬Q Q
Logo, vivemos em paz. ∴P ∴¬P ∴¬P
OU OU
Vivemos em paz ou em guerra. PvQ
Não vivemos em paz. ¬P
Logo, vivemos em guerra. ∴Q

Negação da Não é verdade que o gelo é sólido ou frio. ¬ (P v Q) ¬ (¬ P v Q) ¬ (¬ P v ¬ Q)


disjunção Logo, o gelo não é sólido nem frio. ∴¬P∧¬Q ∴P∧¬Q ∴P∧Q
Leis de
De Não é verdade que mentir e roubar seja correto. ¬ (P ∧ Q) ¬ (¬ P ∧ Q) ¬ (¬ P ∧ ¬ Q)
Morgan Negação da Logo, mentir não é correto ou roubar não é ∴¬Pv¬Q ∴Pv¬Q ∴PvQ
conjunção correto.

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