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ÁGORA
30º Aniversário CCPC Em Agenda
16 de Maio
163
Maio 2011
18 de Maio
Torneios desportivos no
CCPC
20 de Maio
Jantar de Angariação
de Fundos com música
tradicional portuguesa
ao vivo
Maré Viva
Cultura Social
Natura Observa
Ocupação Remunerada no
Cláudio Fialho
Verão para Jovens residen-
tes no Concelho de Cascais.
A
Maré Viva:
inda hoje o vemos sentado no “seu” banco de jardim. Mas dos 15 aos 21 anos
agora só quando vai passear ao largo para rever as pessoas Cultura Social:
que o ajudaram. Cláudio Fialho foi o sem-abrigo mais em- dos 15 aos 25 anos
blemático de Car- Natura Observa:
cavelos. Moradores dos 16 aos 30 anos
e Comerciantes sabem de cor Distribuição Inscrições online e nas
Lojas Geração C a partir de
o seu nome e a sua estória. O
ÁGORA procurou contá-la. (mais Gratuita 2 de Maio.
na pág. 6).
Visite-nos em www.centrocomunitario.net e em http://centrocomunitariocarcavelos.blogspot.com
Voluntários do Centro participam em campanha
de divulgação do Banco Local de Voluntariado
J
oão Leal Cardoso, Luís Prudêncio,
Marta Pinto Leite, Luís Constantino
e Rita Barbosa, participaram na cam-
panha organizada pela Câmara de Cascais
para dar maior visibilidade ao Banco local
de voluntariado de Cascais.
Este organismo, agora com um novo site Somos Voluntários. Faça também a diferença!
Luís Constantino
Luís Prudêncio Marta Pinto Leite
(www.cascaisvoluntario.org), funciona João Leal Rita Barbosa
como um intermediário entre as pessoas Cardoso
O A
Carnaval foi celebrado com danças e o já ha- vencedora do portátil Fujitso Siemens, sortea-
bitual concurso de máscaras. Os vencedores do dia 18 de Março, foi Paula Santos, Mãe da
de 2011 foram Isabel e António Pato. Fica a Juliana, do Espaço ABC2, com a senha nº 77,
recordação de uma tarde bem passada! o série B, cor verde. o
Os vencedores Isabel e António Pato e as duas outras finalis- A diretora Técnica, Conceição Fernando, fez a en-
tas, Isabel Alves e Mª Antónia Bernardo trega oficial do computador portátil
Av. do Loureiro, 394, 2775-599 Carcavelos Tel: 21 4578952 Mail: ccpc@netcabo.pt Site: www.centrocomunitario.net Blog: centrocomunitariocarcavelos.blogspot.com
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É obra!
Como estão as obras no Centro?
Em simultâneo continuam a
decorrer os trabalhos das redes
de águas, eletricidade e ventilação.
Já no mês de Abril foram retirados a maioria dos con-
tentores, pelo que todo o espaço exterior do Centro
mudou completamente, sendo o novo edifício mais
visível, permitindo por um lado iniciar os arranjos
exteriores, por outro, antever que as atividades de
Verão voltarão ao seu funcionamento normal
No interior foram concluídos os pavimentos e teve
início a montagem das carpintarias
P
E vamos pensando na inauguração.
assou mais um mês e cá estamos novamente Apesar de algumas entidades nos visitarem com a
a olhar para a nossa obra. E neste final de intenção de nos apoiarem na aquisição de equipa-
Abril, com mais otimismo. mentos, ainda não foi formalizada qualquer de-
O facto mais importante que se verificou no mês de las. Por outro lado a comparticipação pedida
Março foi a conclusão de caixilharia, com a monta- à Segurança Social para o equipamento de co-
gem dos vidros maiores, para os quais foi necessário zinha ainda não foi despachada e não sabemos
o apoio duma grua. Assim, passámos a ter o espaço se alguma vez o será. Assim, a falta de verbas
completamente fechado. continua a ser uma preocupação de todos os
Com o edifício fechado foi possível a execução de que estão mais diretamente envolvidos neste proje-
trabalhos mais sensíveis como: to. Mais uma vez, apela-se à generosidade de todos,
- Acabamento de pavimentos interiores quer em donativos, quer nas iniciativas de angaria-
- Bancadas das instalações sanitárias ção de fundos como feira do vende tudo, espetácu-
- Armários não fixos los ou sugerindo ações com esse fim. o
- Tetos falsos acústicos Abril de 2011
- Loiças sanitárias
- Elevador e monta-cargas montados e vistoriados Fernando Fradique
- Guardas das escadas e terraços Membro da Direcção do Centro
Espaço Internet
NósTem dificuldades
ajudamos! Procure- @
-nosem
napreencher?
Loja Geração C!
4 Nós ajudamos!
Conversas à Tarde
Plantas aromáticas na Culinária
Valentim Almeida mostrou como se podem fazer
refeições mais saborosas e saudáveis
O
s recordes de audiên- também que não é logo no iní- has);
cia foram batidos: cerca cio da confeção da refeição que - Man-
de 60 pessoas quiseram devem ser colocadas as plantas. jericão:
participar nesta conversa espe- Poderá colocar-se algumas no iní- bom em saladas e massas; ter
cialmente “aromatizada” por cio, sim, mas com a ressalva que também cuidado com a quanti-
Valentim Almeida. No final o pú- a maioria entre só no cozinhado dade utilizada;
blico cantou e dançou com a Tuna quando este está próximo do fim. - Salva: carnes; com propriedades
Ibérica da Academia Sénior da Deu ainda alguns conselhos quan- antioxidantes;
Cruz Vermelha da Parede (depar- to à adequação de algumas ervas - Cebolinho: deve ser bem picado
tamento de Cascais). a determinados cozinhados: e utilizado em saladas, omeletes;
Depois de presentear a audiência - Tomilho: todos os peixes e Depois de esclarecer as dúvidas
com raminhos de ervas aromáti- carnes; dos presentes, Valentim Al-
cas cultivadas em vasos no - Alecrim: assados; tem proprie- meida ainda participou na
próprio terraço, o professor Va- dades que fazem afastar os mos- atuação da Tuna Ibérica, que
lentim Almeida salientou que era quitos; animou o resto da tarde.o
possível substituir os condimen- - Aipo:
tos que não são tão saudáveis muito
(como o sal) por outras plantas bom em
aromáticas. sopas
Fez ainda o apelo para que to- desde
dos tentassem ter em casa o seu que a
próprio jardim de aromas. Num quan-
quintal, varanda ou simples- tidade
mente à janela, é sempre mais seja
saudável utilizar a planta fresca. reduzida
Com o devido cuidado para man- (uma ou
tê-la sempre saudável. Destacou duas fol-
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Vidas com História
Cláudio Fialho
veram quatro filhos, para se começar a interagir com
sendo que um faleceu esta família.
logo cedo e os outros Com o realojamento num apar-
acabaram por revelar tamento fora da sua zona de
perturbações psíqui- conforto, Cláudio começou a
cas, ainda que em mostrar dificuldade em estar em
graus diferentes. Os locais fechados. Tentava assim
pais eram naturais de estar em casa o menos tempo
Moura, no Baixo Alen- possível e ficava algumas noites
tejo, e saíram da terra sem aparecer.
natal à procura de A frequência das noites e dias
melhores condições e fora de casa começou a au-
da possibilidade de es- mentar, recusando-se por fim
tarem juntos longe dos a ir para casa. Em 2005 Cláudio
familiares. encontrava-se na condição de
A família viveu muitos sem-abrigo. Moradores e com-
anos numa habita- erciantes criaram o hábito de
ção precária, feita em lhe oferecer comida, cigarros,
madeira, sem quais- cafés… Cláudio dizia que não ia
quer condições, junto para casa porque não gostava do
O
à praia de Carcavelos ambiente do seu bairro e tam-
nome é conhecido não só até que um incêndio fez bém porque não conseguia ficar
por todos os funcionári- com que tivessem de sair. Sem sí- num espaço fechado. Preferia
os do Centro Comuni- tio para ir, ficaram algum tempo dormir nos bancos de jardim do
tário da Paróquia de Carcavelos numa casa abandonada, até se- largo, mesmo com a chuva, o
(CCPC) como pela maior parte rem finalmente realojados pela frio, o calor… e sem quaisquer
dos residentes e comerciantes Câmara Municipal de Cascais, condições de higiene.
da Praça da República (ou largo em 2002 numa habitação social A situação foi-se agravando…
do São Jorge) em Carcavelos. E no concelho. A falta de acompanhamento
quem não conhece o nome co- psiquiátrico e a respetiva
nhece a história ou parte dela. Vida de sem-abrigo medicação, fazia com que
Durante muitos anos Cláudio Em Março gritasse e prague-
era o sem-abrigo que dormia 1999 deu- “As pessoas revolta- jasse frequen-
nos bancos de jardim do largo. -se o
Alimentava-se com a ajuda dos vam-se mas ao mes- temente, além de fa-
primeiro mo tempo queriam zer as necessidades na
comerciantes e residentes e dor- contacto
mia ao relento porque não con- saber que ele estava via pública, uma situa-
com o ção que se tornava
seguia tolerar espaços fechados. bem”
Centro Co- muito difícil de gerir.
A situação débil em que vivia fez Zilda Costa da Silva
munitário,
com que a população alertasse a quando a Que solução?
Junta de Freguesia de Carcavelos irmã mais nova do Cláudio (e A Presidente da Junta de Freg-
e o Centro Comunitário. também a mais autónoma e a uesia de Carcavelos, Zilda Costa
que consegue gerir a situação da Silva, foi a primeira a recon-
Infância difícil doméstica familiar) se dirigiu ao hecer esta dificuldade: “Quando
Os problemas começaram cedo Centro para pedir apoio alimen- passei a ser presidente de Junta,
na vida de Cláudio. Os pais ti- tar. Deu-se o primeiro passo em 2001, passei a ter, quase de
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que o Cláudio também tinha no
pé.
Entre as diversas estratégias para
retirar o Cláudio da rua, tentou-
Claúdio Fialho com Isabel Fontinha, a Isabel “do quiosque” que o ajudava -se também alguns internamen-
quando pernoitava nos bancos do largo. Muitos dos comerciantes davam-lhe tos compulsivos em regime hospi-
comida, cobertores, roupa e mesmo tabaco e café. talar. Mas o facto de isso implicar
ficar fechado num pequeno
imediato, o “problema” Cláudio bel dava-lhe comida e protegia-o quarto levava Cláudio a fu-
Fialho, porque houve logo pes- quando a situação assim o exigia: gir e regressar a Carcavelos.
soas a pedir que se encontrassem “O Cláudio é um doce de pessoa. Zilda Silva refere que “foi
soluções para a situação”, confir- No Inverno eu punha-o dentro preciso sentar todos à mesa
ma. do quiosque. À noite fazíamos a e estar com uma atitude pro-
Zilda da Silva considerava que exis- cama na mala atrás do quiosque -activa. Não negar logo à partida
tia uma relação de “amor-ódio” com almofadas. E ele ficava aqui… qualquer forma de resolver o
da população com o Cláudio: “As às vezes vinha aí a polícia e ele fi- assunto. A Junta até tentou a uma
pessoas queriam muito protegê- cava muito aflito. E eu dizia: «fica certa altura pagar as senhas do
-lo, queriam sossegado
que ele tivesse
“À noite fazíamos a que ninguém
o que comer, te vai pedir
que estivesse cama na mala atrás do o bilhete de
bem. Havia quiosque com almofa- identidade».
muita preo-
das. E ele ficava aqui…” Eles pediam e
cupação para eu dizia «Ele
Isabel Fontinha
que o Cláudio não tem. Eu
tivesse roupa, responsabi -
não tivesse frio… Depois havia lizo-me por ele»”.
o outro lado da moeda. O Cláu- Tanto a Isabel como alguns
dio dormia ali, fazia ali as suas funcionários do Centro mui-
necessidades e isto incomodava tas vezes tentaram levar o
as pessoas, claro. As pessoas re- Cláudio para a casa dele.
voltavam-se mas ao mesmo tem- Assim que se via sem nin-
po queriam saber que ele estava guém, Cláudio voltava a pé
bem”. para o largo de Carcavelos.
Uma das pessoas que cuidava es- E este não era um processo
pecialmente de Cláudio era Isabel fácil: eram cerca de 6 quiló-
Fontinha, proprietária do qui- metros feitos a coxear, con-
osque no largo do São Jorge. Isa- sequência de um problema
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O antes e o depois: o banco de jardim que fazia de cama a Cláudio Fialho serve agora apenas para descansar
quando vai visitar os comerciantes ao largo de Carcavelos.
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Agenda Cultural
Rio - Estreia a 14 de Abril
M6 - Animação |Realização: Carlos Saldanha
Vozes: Anne Hathaway, Jesse Eisenberg, Leslie Mann, Rodrigo
R
ecipientes de comida descartáveis, em bom estado, com tampa e que já não utilize. Ex: caixas
de frango assado ou outra comida para fora, embalagens de sopa, caixas de gelado etc…
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SOS Terra Reciclar na cozinha
Panquecas Primavera
Ingredientes
(Recheio):
- Preparado para arroz prima-
vera (*)
- Bechamel
- Sal e pimenta
- Orégãos (opção)
- Coentros e salsa picada
- Manteiga
- Queijo Ralado (opção )
Preparação (Recheio) :
Numa frigideira derreta um
pouco de manteiga e salteie o
preparado para arroz prima-
vera, temperado com o sal,
pimenta, orégãos, coentros
e salsa picada.
P
ois no poupar é que está trigo Junte então o bechamel,
o ganho. E com restos - 3 xícaras (chá) de leite mexa bem e deixe cozinhar
fazemos uma bela re- - 3 colheres (café) de sal refinado dois minutos, retifique tempe-
feição. Recicle para ajudar. - 1 colher (chá) cheia de fermen- ros, e desligue.
to em pó
Ora, tinha numa caixinha um - Manteiga Recheie as panquecas e enrole.
resto de preparado para arroz Por cima, disponha um pouco
primavera, que pode ser feito do recheio e polvilhe com queijo
com o que mais gostarem, mas Preparação (Massa): ralado. o
pede-se que tenha várias cores. Misturar muito bem todos os
ingredientes, menos a man-
O meu tinha (*): teiga.
- Ovo mexido picado Derreter um pouco de man-
- Fiambre picadinho teiga numa frigideira, de segui-
- Queijo picadinho da junte uma concha cheia da
- Febras bem picadinhas (tinha massa.
uma sobra e piquei bem fininho) Deixe fritar bem de um lado e
- Coentros e salsa picada do outro.
Faça este procedimento, até
Ingredientes (Massa): acabar a massa e reserve. Receita da B.V. do blog:
- 3 ovos http://casaescorpiao.blogspot.
- 3 xícaras (chá) de farinha de com
O
Projeto Reciclagem na Cozinha foi um desafio lançado no Blog Delícias e Talentos (http://deliciase-
talentos.blogspot.com). Houve um total de 47 participações, sendo que as 13 mais votadas serão
publicadas. 9 juris escolheram 12 receitas, o que deu origem a um “top 13” de aproveitamento de
comida.
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Festa de aniversário em tom de angariação de fundos
Uma original iniciativa de Miguel Villa de Freitas
U
ma ideia diferente que dos foram depois de- É como dizer a toda a comunidade
conseguiu juntar dois safiados a participar num jogo de para abrir as portas a todos os de
objetivos muito nobres: palavras e conceitos preparado fora, pois é no encontro que se
celebrar o 50º aniversário de por Miguel. O jogo foi-se desenro- descobrem novas potencialidades,
Miguel Villa de Freitas e angariar lando e ao mesmo tempo foi servi- ideias e projetos”.
fundos para o Centro Comunitário do o jantar volante que antecedeu Outro convidado, Georg
da Paróquia de Carcavelos (CCPC). o corte do bolo de aniversário. Dutschke, já familiarizado
O aniversariante juntou amigos O mais interessante nestas inicia- com o trabalho do CCPC, con-
e ajudou uma causa que lhe diz tivas é o facto de quem celebra sidera que se “mantém o es-
muito. O CCPC agradece ao aniver- pedir aos seus convidados que pírito do Padre Aleixo: aproximar
sariante e convidados os cerca de canalizem o que queriam dar, em a comunidade, abrindo a Paróquia
1800€ angariados. prenda para uma entidade. às suas necessidades, através de
A ideia surgiu do exemplo. Miguel “Neste tipo de eventos muitas uma mente aberta, mas cheia de
Villa de Freitas já tinha participado vezes as pessoas não sabem o que valores cristãos. É feito um traba-
neste tipo de eventos que junta o aniversariante gosta ou o que lho muito meritório e importante
uma celebração com uma cam- precisa. E também, quem celebra, junto de todas as idades e classes
panha de angariação de fundos. E atendendo à idade, não está muito sociais, na ajuda a quem mais ne-
depois a data pedia algo mais sig- interessado em questões materi- cessita e na transmissão de bons
nificativo: “Não costumo fazer ce- ais”, admitiu Miguel. “O que disse valores às gerações mais jovens”.
lebrações regulares mas achei que às pessoas foi que gostaria que a Os donativos foram deposita-
este ano teria de ser, não só pela minha prenda fosse um donativo dos ao longo da noite numa
carga simbólica, mas também pelo ao Centro. O mais importante foi pequena caixa decorada pelas
facto de o meu pai ter falecido no comunicar qual a razão pela qual crianças dos Centro.
ano passado. Ele tinha uma forte eu gostaria de realizar o evento Miguel Villa de Freitas ficou
ligação ao Centro Comunitário”. aqui. Quais os valores que estão duplamente satisfeito com o
De resto toda a família de Miguel por trás. E depois dar a conhecer resultado: “senti que contribuí
está ligada ao Centro. Os pais Mª o Centro, sua a credibilidade e as para algo que é maior do que eu.
Salomé e António Villa de Freitas suas necessidades mais urgentes”. E além disso continuei a ter, nos
participaram na fundação do Cen- Miguel considera que “é uma dias seguintes, reações positivas
tro, o irmão Paulo é monitor de um forma inteligente de ser fazer um das pessoas, dizendo que gosta-
dos ateliês de guitarra, e o Miguel evento que vai ao encontro dos ram imenso e que foi uma forma
já colaborou como voluntário nas interesses de todos “. Além de ser muito divertida e muito criativa de
atividades de verão para as crian- “uma excelente oportunidade de celebrar uma data tão importante,
ças. Isto para além da amizade que pôr uma celebração que é particu- e que fica na memória”. o
tem com a Diretora Técnica, Con- lar, ao serviço de um bem comum”.
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Exposição de Pintura para angariação de fundos
Eduardo Girão Neto oferece ao Centro valor simbólico da venda dos seus quadros
obras que podia dispensar poderiam
ser úteis a alguém. Pensou na possibi-
lidade do Centro Comunitário, uma vez
que já fazia regularmente a entrega de
bens que já não precisava ao Centro. A
escolha teve também a ver com o facto
de achar que “as instituições de matriz
cristã autentica são as mais dedicadas e
devotadas no amor ao próximo”.
“Não pinto para vender nem vendo o
que pinto”, afirma Girão Neto. E assim
sendo, em vez de doar directamente os
quadros, preferiu esta modalidade: uma
exposição onde se fizesse um donativo
igual ao valor simbólico atribuído ao
quadro.
D
Girão Neto defende que a caridade não
e 9 a 16 de Abril esteve patente uma ex-
deve ter um cariz pejorativo: “no dar não há a ne-
posição de pintura de Eduardo Girão Neto,
cessidade da subestima do outro. O facto de se ser
no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Car-
solidário com uma pessoa que precisa é também
cavelos. A cada obra foi atribuído um valor simbólico
uma questão de cidadania”.
que foi convertido em donativo para o Centro Co-
Esta iniciativa resultou num total de 590€. O Centro
munitário de Carcavelos.
Comunitário agradece a Girão Neto pela disponibili-
A iniciativa veio de Eduardo Girão Neto, um pin-
dade e dedicação que deu a este evento.o
tor apenas por gosto, que procurou perceber se as
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