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amadurecendo a idéia da sálvia... pesquisando... caracaaaa ... a parada é real, existe!

nov 24, '07 6:37 pm


for everyone

Salvia divinorum, "hierba de la pastora"


por Kabash(*)

A História:

Salvia divinorum é uma espécie do gênero salvia. Existem aproximadamente 1000


espécies no mundo que pertencem a este gênero, mas apenas a Salvia divinorum é
conhecida por induzir visões. A salvia pertence a uma grande família de plantas
conhecidas como Labiatae. Também fazem parte desta família a menta e o orégano. A
Salvia divinorum tem flores roxas muito belas e poderia ser cultivada apenas por este
motivo, porém a grande maioria das pessoas que cultiva esta planta está interessada em
seus fascinantes efeitos psicoativos.

Plantar e cuidar de uma Salvia Divinorum é uma experiência que pode ser considerada
como sendo “mágica”, pois parece inspirar o cultivador de maneiras inexplicáveis.
Além disso, o ambiente onde se encontra uma dessas plantas é influenciado
positivamente.

O nome botânico Salvia divinorum significa “salvia dos adivinhos”. Nas condições
certas e usada da maneira correta, a salvia produz um estado único de “transe divino”.
Por centenas de anos, ela foi usada em cerimônias religiosas e de cura pelos índios
Mazateca que vivem na província de Oaxaca no México, tendo sido e reservada por eles
só para fins xamânicos. Vários registros descrevem que esses rituais louvavam a
presença de uma entidade feminina ou “deusa sábia”. Derivam daí os outros nomes
pelas quais a erva é conhecida: “Ska Maria Pastora”, “Yerba de Maria”, “Erva dos
Adivinhos” entre outros. Há fortes indícios de que a legendária erva Pipiltzintzintli, que
os Astecas utilizavam em suas cerimônias rituais há milhares de anos, era a Salvia
divinorum.

Nos últimos anos há bem mais pessoas experimentando a Salvia divinorum. Seu uso
tem se tornado tanto popular quanto controverso. Salvia divinorum é uma poderosa erva
visionária, uma “planta de poder”. Esta planta é única. Ela não pode ser considerada
como um placebo ou como um ácido ou uma maconha “legais”. Ela não é um substituto
para nenhuma outra droga e não é comparável com qualquer outra droga. Embora nos
últimos 10 anos milhares de pessoas do mundo tenham experimentado ao menos uma
vez as folhas de Salvia divinorum, a maior parte destas pessoas não quis tentar a
experiência pela segunda vez.

Se você pretende usar a Salvia divinorum, é extremamente importante que antes você
conheça seus efeitos, os possíveis perigos e saiba como evita-los. A salvia tem muito a
oferecer: fascinantes efeitos psicoativos, intensificação sensual, jornadas mágicas,
encantamento, aparente viagem no tempo, insights filosóficos, experiências espirituais,
e talvez até cura e “divinização”, mas a ela é intolerante com a ignorância. Se for usada
de maneira estúpida pode virar-se contra você.
A Salvia divinorum e seu principal ativo, salvinorina A, são substâncias legais nos
EUA, Europa, Brasil e na maioria dos outros países. A Austrália é o único país que
passou a considerá-la ilegal. Devemos mostrar seriedade e respeito para que esta
preciosa erva continue legal e possa ser usada por adultos responsáveis.

Há trabalhos científicos que afirmam que a Salvia divinorum tem sido consumida pelos
xamãs Mazatecas há centenas de anos. Estes trabalhos não relataram nenhum dano à
saúde que pudesse ter sido causado pelo uso desta planta, nem qualquer evidência de
que este uso tenha provocado dependência, seja física ou psíquica. Também não há
qualquer evidência científica de o salvinorin A e o salvinorin B sejam substâncias que
causem dependência. Esta planta sagrada é reconhecida e respeitada por vários povos
tradicionais do México. Entre estes povos, ninguém conta histórias negativas a respeito
da salvia. Pelo contrário, a Salvia divinorum faz parte da cultura espiritual ou religiosa
desses povos.

Existem substâncias das quais é necessária uma quantidade cada vez maior para se obter
os mesmos efeitos. Estas são, em geral, prejudiciais à saúde. A salvia, porém, é
diferente, pois há vários registros de que, à medida que a pessoa a utiliza, a quantidade
necessária para produzir os mesmos efeitos é cada vez menor. Este fenômeno é
denominado “tolerância reversa”. Ouvi falar em casos de usuários experientes que só
precisavam "pensar" em Salvia divinorum para sentir seus efeitos. Este é um dos
motivos pelos quais considera-se que seja impossível alguém ficar "dependente" deste
medicamento espiritual. Além disso, tem-se afirmado que esta planta, assim como a
ayahuasca, serve como tratamento contra dependência de drogas pesadas.

É preciso esclarecer que o uso de plantas ou substâncias é uma opção, e não uma
necessidade imprescindível para a evolução espiritual. Há quem seja totalmente contra o
uso de qualquer substância alteradora de consciência. Apesar disso, sempre existiram
pessoas que acreditaram que a Salvia divinorum, assim como outras plantas sagradas,
poderia auxiliar os seres humanos na descoberta da verdade sobre si e sobre o universo.
Relatos de meditadores experientes afirmam que a Salvia divinorum induziria estados
de consciência semelhantes aos de meditações muito profundas, obtidos raramente por
eles. A opinião quase unânime é a de que a Salvia divinorum deve ser usada apenas para
propósitos meditativos. Pessoalmente, eu também considero este o melhor caminho para
seguir com esta grandiosa planta de poder.
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