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Existe um pas Nele mora um povo especial: legisladores, educadores, tcnicos, gente que cuida de pessoal.

Gente que recruta, seleciona e contrata, tambm paga, desconta e aposenta. Povo que cuida de sade, do alimento, providencia o transporte, cuida de quem bebe, de quem fuma, de quem tem problemas e pendncias. Povo que treina, desenvolve e recicla, que briga pelo salrio e pelo benefcio, conversa com o sindicato,e com a direo. Fiel da balana entre o Capital e o Trabalho. Cuida de um, pensando no outro. Gente que apesar de tanta funo, prtica e burocrtica, sonha e procura conectar a almas das pessoas, reinventar a motivao, resgatar o brilho no olhar, gente que acredita no ser humano, garimpam talentos. Seu grande desafio fazer o concreto e sonhar com o abstrato, receber na chegada e desligar na sada, satisfazer o empregado e o patro, um olho na missa e outro no padre, tempo para educar e tempo para punir. Plural e singular. A sina do RH atuar na contradio, ser empregado esquecendo que o . Chamam este Pas e seu povo de Recursos Humanos, alguns dizem que chamar o homem de recurso no pega bem, inventaram Departamento de Gente, Setor de Pessoas, Gesto de Pessoas, nomenclaturas onde o que conta so as posturas. Polmicas e contradies parte, eu sei que para ser RH preciso vocao, trabalhar, trabalhar como misso, exercer o ofcio com sensibilidade e razo. Ter nervos de ao, ser a rgua e o compasso. Victoriano Garrido Filho Diretor de Educao Corporativa da ABRH-BA

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