Lógica Consciente

Logo após o suspiro de alívio, por detrás

A ligeira cegueira que entranhas fóbicas seriam
Atrozes e férteis outrora cerzidas, aí então verás,
Que enxerga-se os olhos por vistas que não poderiam.

Era da febre e da gota seca de história

Guerra fria de fogo, suor e pesadelos
Das retas oblíquas que esquecem a memória
Aos ruídos que somem e surgem sob os cabelos.

Torre de justa causa lógica com motivo fraudulento

A mentira é verdade, e não há tumor mas é fétido e purulento
Mar de fraquezas que forçam as bases e conduzem a corrente.

Paredes de concreto, decerto erradas de propósito

Para que a ordenha do lodo seja um mero depósito
Que entopem os cofres de confiança e ensinam o ego a ser consciente

Oribes Neto