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Autocarro avelarense sofre ataque biológico
Esta semana o autocarro em que seguia a
equipa sénior do ACA foi alvo de um
ataque biológico que por pouco não ceifou
as vidas da maioria dos presentes no
veículo.
Ao que tudo parece um elemento de um
grupo extremista das Grocinas infiltrou-se
no autocarro e fez detonar uma série de
cargas explosivas que provocaram falta de
ar e naúseas a várias pessoas incluindo a
namorada do guarda-redes João Pinto que
teve de ser reanimada com recurso a
Mentos e M'M's. Felizmente tudo não pas-
sou de um susto e o suspeito acabou por
ser detido.
Deixamos aqui a foto do meliante »»»»»
À melhor de três!!! GAU/Bajouca 3, ACA, 0
Este Domingo mais uma jornada da 1ª
Distrital - Zona Norte foi disputada. O
Atlético Clube Avelarense deslocou-se
até à bonita localidade da Bajouca,
conhecida como "A Vila Depois de
Todos os Semáforos", para defrontar o
feliz conjunto do Alegre de Unido,
equipa que equipa de azul e amarelo o
que teve um papel preponderante no
jogo como iremos perceber mais à
fente. O campo era enormemente
pequeno e estava bem regadinho para
ver se crescia a erva, mas esta não
apareceu pelo que tiveram de jogar à
mesma no pelado ou será antes no
areal! As equipas entraram bem ape-
Há um pistoleiro à solta no
Avelar
sar de o ACA ter tido problemas no
balneário devido ao peculiar perfume
que emanava da sanita contida no bal-
neário da equipa visitante. O GAU
entrou melhor e fez uma pressão
muito alta que não deixava jogar o
ACA, que mesmo assim conseguiu
aos 20 min ter a sua jogada de mais
perigo ao passar o meio-campo e per-
dendo a bola outra vez. Pouco depois
o GAU marcava, no resultado de um
livre em que o enorme jogador do
Alegre Unido do alto do seu 1,50m
cabeceou sem qualquer oposição. Até
ao final da primeira parte o ACA subiu
de produção mas não conseguiu mar-
Mulheres solteiras, casadas ou enca-
lhadas tenham cuidado pois anda um
pistoleiro à solta no Avelar. Ele é deter-
minado, forte, impiedoso, cruel, assus-
tador, horripilante, maquiavélico,
imprevisível e de uma rapidez de dis-
paro sobrenatural. De seu nome João
Pimenta, porém é mais conhecido pela
alcunha que ganhou na Guiné durante
o Ultramar, Johnny Pistolas! Um
homem sempre pronto para entrar em
acção e colocar em prática todo o seu
arsenal de metralhadoras, pistolas,
bazucas e facas do mato. O que intimi-
da mais os seus adversários é sem
dúvida o seu grito de guerra: " Para ti é
a tiro!!! " Se tiverem o azar de o apa-
nhar pela frente, já sabem, FUJAM!!!
car. Na segunda parte os 10 minutos
iniciais foram de equilibrio mas com o
ACA a ter desdobramentos ofensivos
que culminavam em transiçãoes rápi-
das que através da intensidade técni-
co-táctica não surtiram efeito no ânimo
psico-somático da equipa. No resto da
segunda parte não sei o que se pas-
sou pois fui tomar banho, mas pelo
que ouvi dizer parece que o ACA
sofreu mais 2 golos. Más-línguas de
certeza, o guarda-redes é que deixou
entrar porque pensava que eram gajos
do Avelar por causa do equipamento.
Resta esperar que tenha sido um surto
temporário de Doença do Sono!
ENTREVISTA ULTRA-EXCLUSIVA
João Boavida
Para a nossa habitual entre-
vista temos connosco o jovem
médio do Atlético Clube
Avelarense, João Boavida! Que
como o seu nome indica, não
vive assim mal de todo, é sem
abrigo e para todos os efeitos
anda a estudar em Coimbra, os
taberneiros afirmam que sim.
Encontrámo-nos com João
numa casa-de-alterne, da qual
não iremos referir o nome para
não haver um acréscimo de clientes depois desta entrevista.
RA - Bom dia! Então chegaste aqui sem problemas?
JB - Boas, mais ou menos, tive uns problemas de carro mas nada de mais.
Uma batidela e uma saída de mão, coisas sem importância. Desta vez não
morreu ninguém.
RA - Ainda bem! Mas costumas ter assim muitos problemas a con-
duzir?
JB - Não, nem por isso! Só aí uma ou duas vezes por dia! O normal.
RA - Se você o diz eu acredito. Então João diga-me como se sente na
equipa do Avelar?
JB - Sinto-me um pouco cansado e dorido das virilhas.
RA - Eu referia-me ao ambiente da equipa?
JB - Ah, é muito bom, especialmente se ninguém estiver com gases.
RA - Por falar em gases, soube de fonte segura que você necessita de
defecar a horas extremamente precisas?
JB - Não é para me gabar, mas é verdade. Preciso de mandar uma cagada
sempre antes dos treinos ou jogos para libertar a tensão e prevenir as
lesões. Pois se não o efectuar fico com dores nas virilhas que me pertur-
bam imenso.
RA - Compreendo, então é um jogador propenso a lesões?
JB - Nem por isso, às vezes doi-me o tendão rotuliamo, a occipital ou o
etmmóide, mas o pior é na tíbia ou a fíbula.
RA - Não percebi nada mas isso deve ser grave. Agora diga-me qual o
seu principal inimigo no futebol?
JB - Bem, não tenho nenhum, mas se pudesse matava o Tatá a tiro. Se cal-
har não matava esse animal mas passava-lhe por cima de camião 3 ou 4
vezes e depois regava-o com álcool etílico e ácido sulfúrico até ele parar de
ganir como uma menina. Inimigo só se for ele mas se ele me pagar uma
grade de minis sou capaz de mudar de ideias.
RA - Força nisso João! Obrigado pela entrevista e por teres oferecido
fotos da tua namorada em poses provocantes à nossa redacção.
JB - De nada. Sempre às ordens!
Aqui vemos o Sr. Ângelo
(Capitão Iglo) a utilizar o
dedo como instrumento
de medida, neste caso
um nível para a verifi-
cação da perpendiculari-
dade da linha de meio-
campo. Um homem cheio
de surpresas!