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Escândalo: Roto e Assado!

Esta semana as nossas alcoviteiras de serviço deram de caras com um
evento extremamente peculiar. Durante o jogo de Domingo à tarde com ENTREVISTA ULTRA-EXCLUSIVA
os Caseirinhos um evento surpreendeu todos os presentes no ringue de
patinagem artística do Avelar! Por volta dos 20 minutos de jogo o coita-
dinho do Pedro Moreira cai inanimado no chão, a gritar, deixando todos
em alvoroço. Ainda esteve cerca de 2 minutos no chão à espera da
Manel da Rapoula
chegada do massagista, Manel da Rapoula, que tinha ido encher o gar-
rafão de vinho para o poder assistir. O jogador foi assistido e acabou por
ser substituído, tendo sido reportada uma distensão muscular no tendão
rascordiano da perna do meio, desculpem, da perna direita! Mas ao que
pudemos apurar através das nossas fontes de água cristalina, isto foi
uma forma de escamotear o verdadeiro problema do atleta. Ao que
parece o atleta esteve vários dias da semana passada com incontinência
ao nível do ânus, tendo sido registados vários entupimentos em diversas
casas de banho da freguesia, coincidentemente sempre com a presença
do visado. O que faz querer os nossos especialistas em motricidade
humana que o Pedro teve de ser substituído por estar com o cu assado e
bastante dorido. Mas não obstante, quando ainda estava em campo fez
uma assistência para golo, que só resultou por este estar com a borra
toda, literalmente!
O RASCORD deseja-lhe cagadas felizes!
Como habitualmente, eis-nos chegados à parte em que entrevis-
tamos as maiores lendas do desporto avelarense! Nesta edição

Trio Sem-mira!
No jogo deste domingo assistiu-se a um festival da canção de golos falhados! Com
3 jogadores a serem protagonistas, Rafael Caetano, Normando Carvalho e Pedro
Ferreira! Depois de tamanha performance os 3 jovens avelarenses foram aborda-
dos por editora discográfica para gravarem um CD de música punk rock brejeira
em que mostrariam toda a sua frustração com a falta de pontaria apresentada por
todos! Uma das músicas já
está em fase de conclusão e
dará pelo nome de "Filha, não
consigo metê-la lá dentro" em
que falam da dificuldade de
fazer golos aos Domingos à
tarde. Parece que têm tudo
para ter sucesso, possuem
boa imagem, boas canções e
palavras de uma profundi-
dade tocante. Aí estão o Trio
Sem-mira!
Desejamos as maiores felici-
dades aos 3 nesta sua nova
aventura, depois daquela
aventura que tiveram os 3 no
quarto do Rafael e que os
deixou bastante assados!
Ferreira, O Corredor… de bicicleta!
Eis mais um espectacular personagem do panorama socio-desportivo da nossa bela
"village". Desta vez fomos descobrir que o "Tractor das Grocinas", também conheci-
do por "Helga" na Suécia, é um verdadeiro desportista e para além de praticar fute-
bol, ballet e "tae kwon do", este ainda costuma "correr" de bicicleta! O que é um
exercício bastante bom pois para além do beneficio da corrida normal ainda leva a
bicicleta pela mão o que exige muita coordenação motora e equilíbrio para não levar
com os pedais! Parece que estamos perante um fenómeno da modalidade e espe-
ramos vê-lo a representar Portugal nos próximos Jogos Paralímpicos!
fomos desenterrar das escavações o fóssil deste dinossauro do
desporto, o grande "Manel da Rapoula", "massageiro" da equipe
avelarense há já longos anos. Fomos visitar a sua vinha enquan-
to o entrevistámos, um programa digno do "TeleRural".
Aqui fica a sem vergonhice!
RA - Boa tarde, Manel!
MR - Sr. Manel, faz sabor que isto não é a casa da Joana! Olha o
cachopo, hein!
RA - Desculpe, Sr. Manel! Não o queria ofender. Diga-me que
acha desta aposta na juventude por parte da direcção do ACA?
MR - Eu não acho bem, nem mal. Isso a mim não me compete dizer.
Mas há aí alguns cachopos que se eu pudesse cantava-lhes o fado!
RA - De quem está a falar?
MR - De uma cambada que para aí anda, principalmente esse
"Cochicho". Esse é o pior!
RA - Está a referir-se ao Rafael Caetano?
MR - Sim, esse cachopo. Anda sempre a mandar as bolas para fora
do campo de propósito só para eu ter de ir lá buscá-las. Esse é o
diabo!

RA - Já vi que não se dão muito bem! Mas em termos de jogo a

Os Avelarenses foram caseirinhos! 2-0
Avelarense e Caseirinhos defrontaram-se num
duelo de galos da índia onde os anfitriões eram
claramente favoritos, pois possuem o galinheiro
do João Pinto que tem animais de fina linhagem.
Tal favoritismo era notório pelo fosso pontual
entre as duas equipas, pelo momento de forma
que ambas atravessam, pelo cabelo ultra-sedoso
que apresentam e também pelo facto do jogo ser
em Avelar e não no Kuwait.
Cedo deu para perceber que o jogo seria quase
de sentido único, com uma rotunda e uma corta-
da à esquerda, com o Avelarense qual "babysi-
tter" a tomar conta da partida, gerindo a bola e
atacando com tudo sobre o seu adversário.
Adversário que se defendia com escudos e pisto-
las de água, ousando jogar com a defesa em
"vinha de alho", numa opção de risco que se veio
a revelar acertada.
O primeiro lance de golo iminente ocorreu aos 9
minutos, com Pedrotti Almeidini a proporcionar a
Humberto Coelho um bom golpe de rins, mas
não muito profundo. Um dos vários sinais de
trânsito dos homens da casa de meninas, na
primeira vintena de minutos, que contudo só ao
minuto 21 e depois de 1 grade de minis, fizeram
alterar o marcador. Boa abertura de pernas de
uma senhora na bancada e Paulo António a iso-
lar Normando pela direita, com o avançado a
aproveitar a saída do armário de Humberto
Coelho para lhe fazer um chapéu de coco, de
belo efeito. Poucos segundos depois o nosso
querido Humberto efectua mal uma reposição de
stock e o meio-campo avelarense ganha facil-
mente no jogo da sueca, e Pedro Almeida
aumenta para 2-0, depois de contornar o
guardião forasteiro a passe de Fanhosão.
Até ao intervalo, Ferreira, que havia substituído
Pedro Moreira que possuía o cu bastante assa-
do, ainda teve dois bons ensejos para ampliar
mas não foi eficaz, matando 2 pombas que pas-
savam por cima do campo.
Em termos ofensivos pouco se ouviu do
Caseirinhos, incapaz de perturbar o último reduto
do Avelarense com frases do tipo: "Vai-te F***r" e
"A tua mãe é uma P**a". Apenas Marco ia reve-
lando alguns lampejos, mas mesmo assim muito
ténues.
Na segunda parte a história do jogo faz-se pelo
sem número de oportunidades falhadas pela
equipa da casa e pelos gases de Miguel no
banco. Chegou a ser confrangedor, tal o cheiro, a
ineficácia e a falta de calma na concretização.
Normandosevic e especialmente Ferreira tiveram
nos pés chances para elevar o elevador e o mar-
cador para números pouco habituais. Aos 46', 47'
e 48' os avançados locais, só com o nosso queri-
do Humberto pela frente não conseguiram atinar
com a rede local e quando enquadraram a
"pelota" com a "portería", o guardião e os ferros
de engomar evitaram mais golos. Rafael aos 61'
num centro remate e Pistoleiro aos 74' de cabeça
levaram a bola a passear mesmo antes de bater
na trave do afortunado Humberto, que no fim do
jogo foi jogar no Euromilhões. Realce ainda para
o número de vezes que os dianteiros avelarenses
foram apanhados em bares gay e em fora-de-
jogo e aí mérito para a linha recuada dos
Caseirinhos, que incapaz de travar em veloci-
dade o ataque contrário, optou e bem por este
sistema de pagamento por cartão de crédito com
juro bonificado.
Com o jogo a caminhar para o final o ritmo local
foi desvanecendo, também influenciado pelo
desastre de aviação na finalização avelarense,
mas o Caseirinhos nunca conseguiu mais do que
algumas trocas de bola no aquecimento.
Arbitragem tranquila do "Rude Silva" e seus au-
xiliares de memória.
equipa tem jogado bem, não acha?
MR - Depende, há alguns que parecem que andam todos chupados.
Dão uma corrida e ficam todos rotos. Não são rijos aqui como eu e
muitos outros que já passaram aqui pelo grandioso Atlético.
RA - Estou a ver. E têm passado muitos jogadores pelas suas
mãos?
MR - Ui, já todos passaram aqui por estas mãozinhas milagrosas. Há
homens que trocavam a mulher por uma massagem destas mãos de
fada! Andam sempre a rebolar no chão só para sentir o meu toque.
RA - E já resolveu muitas lesões graves?
MR - Milhentas, mas todos ficaram curados. Nunca nenhum se
queixou. Também não duraram muito tempo mas isso são circunstân-
cias da vida. Nada que um copo de tinto não cure!
RA - Por falar em vinho, é verdade que você possui um dos vina-
gres mais apreciados no Avelar?
MR - VINAGREEE!!!!??!! Eu dou-lhe o vinagre mas é pela tromba
abaixo. Hão-de querer e não ter. Deus queira que morram à sede.
Invejosos.
RA - Desculpe mais uma vez.
MR - Está desculpado. Vamos mas é beber um copo de um tinto que
eu ali tenho guardado no estojo do massagista!
RA - Vamos lá então. Até uma próxima!