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D E
A P O I O
A O
P R O F E S S O R
100
O Eusebiozinho tinha as pernas moles e flcidas, uma cara trombuda, mole e amarela devido s
lombrigas, olhos mortios, azulados e sem pestanas, voz fraca e, aps a sua atuao como declamador, ficou coberto de suor.
1.2.
1.3.
Os cuidados que tinham com o menino eram tais que estava sempre embrulhado num cobertor,
nunca lhe tiravam o bon. Quando Carlos o atirou ao cho, A me trmula, agachada junto dele,
punha-o de p sobre as perninhas moles, limpando-lhe as grossas lgrimas e foi ento preciosamente colocado ao lado da titi. Para que Eusebiozinho recitasse os versos, ao menino, que
no se descolava das saias da titi, a me prometeu-lhe que, se dissesse os versinhos, dormia
essa noite com ela.
1.4.
2.
2.1.
possvel que a educao tenha influenciado o futuro de ambos. Tornaram-se homens sem objetivos na vida. Nenhum deles se formou com um curso superior, como era o desejo das famlias.
Pedro da Maia, depois de algumas aventuras amorosas, casa, trado pela mulher e acaba por se
suicidar. Eusebiozinho vive tambm aventuras amorosas com espanholas e acaba por casar com
uma mulher que o trai e o espanca.
2.2.
2.3.
P O R T U G U S +
101
no chega e que hereditariedade tem um peso muito grande na formao das pessoas. Foi o que
aconteceu com Carlos. Apesar da boa educao recebida, ele soobrou porque pesava sobre ele a
fraqueza do pai, Pedro da Maia.
Grupo II
1.1.
1.2.
2.
Em c., trata-se de um ato ilocutrio diretivo, pois a personagem D. Ana faz um pedido ao sobrinho.
Em d., trata-se de um ato ilocutrio assertivo. Note-se que, apesar de estar presente o verbo prometer, no a personagem D. Eugnia em discurso direto, mas o narrador em discurso indireto.
Veja-se o tempo gramatical utilizado: prometeu e no prometo.
3.