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A Produção de Artigos Científicos Brasileiros Sobre Memória e Esquecimento Sob A Ótica Da Memória Coletiva e Do Uso Social Da Informação
A Produção de Artigos Científicos Brasileiros Sobre Memória e Esquecimento Sob A Ótica Da Memória Coletiva e Do Uso Social Da Informação
Introduo
1 Procedimentos metodolgicos
2.
Ciberlegenda (1998-2008)
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
em:
http://www.periodicos.capes.gov.br/.
Acesso
em:
02
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16. FARIAS, Maria Giovanna Guedes; FREIRE, Isa Maria. Registro de conhecimentos da
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18. FRAYSSE, Patrick; ROUX, Sabrine; COUBIERES, Caroline. A rota como memria.
19. FREIRE, Isa Maria. Acesso informao e identidade cultural: entre o global e o local.
20. GALVO, Edna Maria. Memria Social e Transdisciplinaridade.
21. GANTOS, Marcelo Carlos. A Imagem de Sntese como Novo Projeto Moral.
22. GIOVANAZ, Marlise. Pedras e emoes: os percursos do patrimnio.
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24. LUCAS, Clarinda Rodrigues. Discurso cientfico e discurso jornalstico: uma anlise
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Valentim. Representao e memria no ciberespao.
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Trama de informaes e as formas de comunicao nas festas comunitrias: um estudo
em Estrela Rio Grande do Sul.
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32. OLIVEIRA, Evandro Assis de. Espao e afetividade: reconstruindo memrias de
imigrantes pomeranos atravs dos seus locais de sociabilidade.
33. OLIVEIRA, Jos Cludio Alves de. O museu na era do ciberespao.
34. OLIVEIRA, Maria Fernanda Pinheiro de. Institucionalizao da memria: igreja da
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35. ORRICO, Evelyn; RIBEIRO, Leila Beatriz; DODEBEI, Vera. Doze homens e uma
sentena: a informao e o discurso no jogo da memria.
36. PAIVA, Andra Lcia da Silva de. Tecendo memrias coletivas: a festa do rosrio em
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39. RIOS, Accia. Dos guerreiros de Belo Monte aos trabalhadores rurais de Monte Santo
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Arquivos, gesto de documentos e informao.
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46. SILVEIRA, Fabrcio Jos Nascimento da. Biblioteca, memria e identidade social.
47. SOUZA, Rogrio Ferreira de. Favela e os espaos monumentalizados: um lugar de
memria coletiva e smbolo de resistncia.
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dos Prazeres.
49. THIESEN, Iclia. A informao nos oitocentos, Rio de Janeiro, Imprio do Brasil: notas
memria institucional.
Concluses
Pudemos perceber o quanto os temas da memria e do esquecimento so suscetveis
interdisciplinaridade, abrindo um amplo leque de possibilidades de explorao terica,
potencialmente passveis para se corroborar com a sofisticao terica da Cincia da
Informao. Neste mesmo sentido, constatamos que o tema do esquecimento encontra-se em
fase de ascenso entre os estudos em Cincia da Informao.
Consideramos que o tema da memria pode e deve ser objeto de estudo sem
peculiaridades exclusivas da Cincia da Informao, uma vez que j vem sendo tratado por
diversos domnios do conhecimento, reas que orbitam em torno do tpico da informao. Ao
invs de nos limitarmos a elaborar idias, teorias ou conceitos genunos do campo da Cincia da
Informao, a memria e o esquecimento enquanto objetos de estudo, podem ser enfrentados e
melhor explorados, valendo-se das fortunas que as trocas interdisciplinares proporcionam.
Com a finalidade de se desenhar o esboo de uma teoria em memria e esquecimento
que contemple as aes cientficas e scio-culturais na Cincia da Informao, percebemos que
os estudos da rea deveriam estar centrados na observao da progresso histrica dos processos
de registro da memria e como o esquecimento foi e pode ser produzido, considerando-se o
tempo e o espao numa perspectiva individualizada de cada sociedade.
Percebemos que apenas recentemente que a Cincia da Informao tem, de forma
tmida, atribudo a problemtica do esquecimento ao conceito dos lugares de memria, sem
perceber a possibilidade de expanso do sentido de materialidade contido nos documentos. Os
lugares da memria tm utilidade e do sentido aos smbolos sociais, sendo compostos por
conhecimentos produzidos no intencionalmente, mas que delimitam certas fronteiras scioculturais, para que a identidade de grupos minoritrios no seja obliterada.
Da forma como o conceito de memria vem sendo abordado pela Cincia da
Informao, a memria como objeto de luta das foras sociais constantemente substituda pelo
pragmatismo da memria arquivstica. O estmulo e a manuteno de uma memria do que est
sendo construdo no agora, do plano micro ao macro social, nos ambientes reais e virtuais,
tambm deve, ento, estar previsto, mesmo que, futuramente, a opo seja pelo esquecimento.
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