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RELAES JURDICAS
A constitucionalizao do Direito e o
Processo Civil
24 de julho de 2009, 8h19
PorCarlos Eduardo Ortega
O Direito Constitucional nunca esteve to no centro das relaes jurdicas
como atualmente. Houve um claro deslocamento da importncia que outrora
foi atribuda ao Cdigo Civil, diploma legal elaborado sob a tica moderna de
um Estado Liberal, para um ambiente jurdico onde vem se sedimentando a
supremacia da Constituio, decorrente de evolues sociais que passaram
pelo Welfare State[1], chegando ao atual Estado Neoliberal.
Nessa vereda, cabe observar que a Constituio o conjunto de normas que
organiza os elementos constitutivos do Estado[2], sendo certo que esse
conjunto de concepo estrutural, tendo claro carter indissocivel da
realidade social[3] e da sua origem histrica em um momento ps-ditadura
militar, galgando o patamar de norma orientadora do Estado Brasileiro.
Dentro desse contexto, cumpre destacar as geraes dos direitos fundamentais,
amplamente reconhecidas pela Constituio de 1988, que podem ser divididas
em 4, construo doutrinria do professor Paulo Bonavides, configurando um
claro acrscimo trade inicial[4], passando cada uma das geraes ter as
seguintes premissas em ordem histrica: liberdade, igualdade, fraternidade e
democracia.
Com vistas efetivao dos direitos fundamentais amplamente reconhecidos
pela Carta Constitucional, buscou-se um amplo reconhecimento das garantias
de acesso Justia e s garantias processuais, destacando-se os princpios da
inafastabilidade da jurisdio, do juiz natural, do contraditrio e da ampla
defesa, da inadmissibilidade de provas ilcitas, da publicidade, da
fundamentao das decises, da lealdade processual, da isonomia, da
economia processual, do duplo grau de jurisdio e, introduzido na
Constituio pela Emenda Constitucional 45/04, o princpio da celeridade
processual, que alcanou carter de direito fundamental, tendo-se em vista a
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