Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Adelina Silva
Universidade Aberta – CEMRI - LabAV
adelinasilva@netcabo.pt
Resumo
A presente investigação é resultado da etnografia no ciberespaço de um wiki
colaborativo de uma comunidade de aprendizagem, no ciberespaço, enquadrada
no conceito de comunidade de prática. O estudo apoia-se no quadro teórico do
conceito de Construção Social da Tecnologia e formula seu objecto de estudo
num todo sócio-técnico (“sociotechnical ensemble”) onde os componentes
humanos, tecnológicos e conteúdos se cruzam, se inter-relacionam e se
completam. A negociação de sentido e a moderação assumem-se como principais
objectivos da comunidade Tecnicasecretariado, através da participação aberta e
da produção significativa de informação e conhecimento. O equilíbrio e a
sustentabilidade desta comunidade são conseguidos através de diversos
mecanismos sócio-técnicos, para os quais a identidade e a colaboração
contribuem de uma forma activa.
Abstract
This research is a result of ethnography in cyberspace of a wiki for a collaborative
learning community in cyberspace, framed in the concept of community of
practice. The study is based on the theoretical framework of the concept of Social
Construction of Technology and formulates its object of study in all socio-technical
( "sociotechnical ensemble") where the components of human, technological and
content meet, interact, and complete . The negotiation of meaning and
moderation themselves as the main objectives of the community
Tecnicasecretariado through open participation and significant production of
information and knowledge. The balance and sustainability of this community are
achieved through various socio-technical mechanisms, for which the identity and
collaboration contribute in an active way.
263
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
264
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
265
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
Tecnicasecretariado, uma vez que a maioria dos seus membros se conhece e interage
regularmente na comunidade real, numa rede social que se caracteriza por ter laços
fortes, membros estáveis e ser de pequenas dimensões (Wellman, 1999; Wellman &
Gulia, 1999). Se o conceito de rede social nos remete para a estrutura do objecto
estudado, o de comunidade de prática serve como conceito descritivo da sua dinâmica
social das interacções que daí resultam. A comunidade Tecnicasecretariado é composta
por um núcleo central participativo, sustentado por um projecto, ao redor do qual se
mobilizam um número de utilizadores unidos por laços fortes, uma vez que quase todos
os utilizadores que nela participam se conhecem na comunidade real.
266
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
267
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
268
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
construir sua metodologia de forma contextual à medida que avança no seu trabalho.
As decisões metodológicas são, portanto, de enorme importância para a investigação, o
que obriga a uma permanente atitude reflexiva sobre elas.
A ciber-etnografia enfrenta questões adicionais que se prendem com a concepção
do seu campo de estudo e com a identidade do mesmo pesquisador. Como já
referimos, a maior parte dos estudos sobre comunidades no ciberespaço mantêm a
distinção clássica entre o social e o tecnológico, a sociedade e a técnica, e aplicam-nas
ao ciberespaço, gerando a partir delas novas categorias dicotómicas: o autêntico (no
espaço off-line, na identidade física) e o simulado (no ciberespaço, na identidade digital),
o real e o virtual, etc.. Essa distinção, que privilegia e assume como mais genuína a
interacção face-to-face, vê com alguma desconfiança a interacção nos espaços digitais e
as identidades que neles se constroem e negoceiam.
A proposta da CST conduz-nos a uma etnografia que presta atenção tanto à
componente técnica como à dinâmica social, ao desenvolvimento de normas dentro da
comunidade como à função de mecanismos que a governam. Privilegia-se a interacção
e a identidade no espaço real como mais autêntica e genuína que a que se desenvolve
no meio digital, e a autenticidade das interacções e das identidades são assumidos
como elementos que se definem contextualmente pelos próprios protagonistas (Hine,
2000; Silva, 2004).
O ciberespaço está, normalmente, ao alcance de qualquer indivíduo com um
computador com acesso à internet. A etnografia implica a participação directa do
investigador. Contudo, não basta observar o que ocorre, é necessário estar na
comunidade e ser mais um de entre iguais, o que implica a criação, desenvolvimento e
manutenção uma identidade própria na comunidade (Hine, 2000; Ardèvol et al., 2003;
Contreras, 2003), de acordo com as normas e mecanismos dessa comunidade. A
construção da identidade é um processo longo que se desenvolve durante a
observação participante e na interacção com os outros. Nos espaços digitais o eu é
múltiplo, flexível, descentralizado, dependente do contexto e constituído em interacção
com conexões, uma vez que construímos as tecnologias e as tecnologias constroem-nos
(Turkle, 1997), ou seja, embora a tecnologia seja construída pelo Homem com um
determinado fim, a forma como cada um se apropria da tecnologia não é semelhante,
pelo que origina uma diversidade de produção de artefactos digitais. No âmbito da
identidade, a autora distingue o social e do tecnológico, afirmando que não se pode
privilegiar o espaço e a interacção no contexto real do ciberespaço, pois nem também a
269
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
270
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
Participação
A comunidade Tecnicasecretariado, sendo um lugar dedicado à sistematização
dos diversos conteúdos programáticos, em regime modular, é um lugar de reflexão e de
aprendizagem colaborativa, de alternativa à plataforma Moodle, de cariz mais
repositório digital (e-portfólio). Para os seus utilizadores, Tecnicasecretariado é não só um
lugar de informação como também uma plataforma para a acção, facilitadora da
reflexão, da colaboração, da comunicação e, consequentemente, de aprendizagem. “As
páginas do wiki que achei mais proveitosas foram as do módulo 7 (Protocolo e
Etiqueta), porque tive mais participação”.(…) o facto de ”sermos nós a escrever e a pôr lá
a informação, (..) e além disso, de podermos corrigir o que os nossos colegas punham
lá.” (aluno C). Os membros da comunidade têm consciência que a sua participação é
importante e que todas as contribuições são “valiosas”, com qualidades e conteúdos
distintos (e pelos quais serão avaliados) e que nem todos os utilizadores têm a mesma
“credibilidade” dentro da comunidade o que poderá explicar o facto “(…) de nos
dedicarmos mais, de querermos mostrar às outras pessoas o que somos capazes de
fazer e de aprendermos melhor” (aluno E). Sabem também que texto, imagem ou vídeo
publicado poderá ser alterado, apagado, modificado, acrescentado, melhorado,
discutido.
Mais do que uma comunidade de aprendizagem, é uma comunidade de prática
(há um repertório compartilhado de artefactos, símbolos, sensibilidades, práticas e
rotinas e, os objectivos e necessidades comuns foram formulados e negociados de
forma a que todos contribuam com os seus conhecimentos): “O wiki contribuiu para a
271
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
minha aprendizagem porque fui obrigada a ler o que os meus colegas punham lá, e
também tive de saber seleccionar a informação. Acho que foi útil, e continuar espero
poder participar de igual modo” (aluno D). Sendo um espaço aberto, qualquer pode
comentar e discutir conteúdos, mesmo não sendo membro; contudo, para editar as
páginas é necessária a permissão do administrador do espaço e o registo no domínio.
A comunidade Tecnicasecretariado mantém dois objectivos: por um lado, manter-
se como uma comunidade aberta, em que qualquer pode contribuir, e por outro, filtrar
a informação considerada como mais significativa. Para responder a estes objectivos, a
arquitectura técnica dispõe de vários mecanismos específicos e de outros em que a
comunidade desenvolve e mantém a sua dinâmica. Em todos eles, a identidade
constitui um elemento central. Para filtrar a informação mais significativa a arquitectura
técnica da comunidade dispõe de um mecanismo específico: a moderação. Ao mesmo
tempo a comunidade constrói a identidade como um novo mecanismo de filtragem ao
atribuir diferentes graus de credibilidade aos utilizadores, segundo estejam registados ou
sejam anónimos, sejam membros conhecidos da escola ou não. A publicação dos
membros para além da escola pode ser problemática no processo de produção de
informação relevante, e a sua possibilidade torna-se indispensável para que a
comunidade se mantenha como um espaço aberto. Como ocorre noutras
comunidades, o wiki Tecnicasecretariado permite o registo aberto de utilizadores, o que
lhes dá a possibilidade de construir uma identidade permanente e aceder a alguns
privilégios: publicar, moderar contribuições de outros utilizadores e personalizar
diferentes elementos do espaço. O registo constitui para muitas comunidades um
mecanismo fundamental para a regulação, um meio para evitar a participação
indiscriminada e identificar os utilizadores que violem as normas da comunidade (Reid,
2003).
Identidade
Na comunidade Tecnicasecretariado o registo não é obrigatório e pode-se
contribuir de forma completamente anónima, lançando tópicos de discussão, por
exemplo. “Quando não nos encontramos em aulas podemos tirar dúvidas no wiki. E
assim podemos tirar as nossas dúvidas como as dúvidas de visitantes” (Aluno L).
No entanto, o mecanismo de registo estabelece uma distinção básica entre os
utilizadores com uma identidade permanente depois do registo (categoria de membros)
e os utilizadores não registados, anónimos. Existe também a categoria do Criador e do
272
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
273
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
válvula de escape que lhes permite falar com completa liberdade de expressão.
A participação no wiki Tecnicasecretariado destina-se a estabelecer uma hierarquia
de importância na informação. A moderação permite valorizar a qualidade da
informação e filtrá-la. Realiza-se de forma distribuída pelos utilizadores registados e
consiste na qualificação das publicações. A filtragem da informação realiza-se em duas
partes. A comunidade qualifica primeiro de forma distribuída a informação mediante a
moderação e cada utilizador modifica, altera, apaga, acrescenta, a sua contribuição ao
texto, imagem ou vídeo original. Há um componente colectivo e outro individual no
processo que são de grande importância. Para o domínio público, o espaço passa por
ser um produto de contribuição anónima, mas para os próprios membros é um espaço
moderado. Os únicos que podem moderar são os membros registados.
“O wiki contribui muito para a minha aprendizagem (…) quando colaboro no wiki
aprendo mais coisas, aprendo a seleccionar as informações mais importantes e aprendo
a colaborar e a organizar a informação com a turma” (aluno E).
(…) “também o facto de podermos ser mais do que um a utilizar a mesma página,
por exemplo, de podemos acrescentar algo essencial ao que o nosso colega colocou”
(aluno G).
A moderação tem um poderoso efeito na organização da comunidade e na sua
dinâmica já que hierarquiza a visibilidade dos membros mediante estejam ou não
registados e o seu grau de participação. Ou seja, no caso do wiki Tecnicasecretariado a
moderação apresenta-se com uma dupla função, por um lado hierarquiza a
informação, independentemente de quem sejam seus autores, e por outro, estratifica-a
segundo duas variáveis, registo dos membros e o seu grau de participação. A
visibilidade é um elemento importante (Hine, 2000) no wiki Tecnicasecretariado. Numa
entrevista, o membro J reconheceu quão gratificante é saber que há quem lê o que é
por eles escrito: “o que sei é que quando edito algo em Tecnicasecretariado, haverá
gente que lê o que lá é escrito (...) sei que qualquer coisa que escreva em
Tecnicasecretariado vai ter uma audiência. O meu incentivo é esse: saber que o que
faço tem visibilidade para além desta escola”. O passar para além dos muros da escola é,
sem dúvida, o mesmo motivo que leva a muitos membros a contribuir: saber que vão
ser lidos, e maior visibilidade significa aumentar as possibilidades de ser lidos por mais
gente. Como ocorre com a identidade, a moderação converte-se num mecanismo que
segmenta os utilizadores entre aqueles que têm uma identidade permanente e os que
estão presentes na comunidade de forma completamente anónima. A reputação
274
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
(Flichy, 2003; Reid; 2003; Typaldos, 2000), o reconhecimento e o sentido de eficácia que
obtêm os utilizadors são importantes elementos que fomentam a participação e
motivam em comunidades colaborativas Kollock (2002). Através da moderação a
comunidade gere de forma distribuída o reconhecimento e o atribui com precisão
através de um sistema não conflituoso. Todos “os obstáculos foram ultrapassados com a
ajuda dos meus colegas e da professora” (aluno J).
A hierarquização da informação e a visibilidade estratificada dos utilizadores
constituem um mecanismo integrado na arquitectura técnica que permite sustentar ao
mesmo tempo o ideal de comunidade aberta e o objectivo de produzir a informação
mais significativa. A hierarquia social que se estabelece em outras comunidades,
privilegiando uns membros, é aqui substituída por uma outra de cariz “informacional”,
pois reporta-se à informação produzida, enquanto se mantém uma organização social
horizontal onde os privilégios estão distribuídos entre todos os utilizadores.
Conclusão
275
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
Referências
AIBAR, E.; MIRALLES, L.; VAYREDA (2000), A. “Sociedad mediada por ordenador: hacia
un análisis constructivista de las comunidades virtuales”, in Caballero, D.; Méndez, M.T.;
Pastor, J. (eds.), La mirada psicosociológica. Grupos, procesos, lenguajes y culturas,
Madrid: Biblioteca Nueva
ARDÈVOL, E.; CALLÉN, M.; PÉREZ, C.(2003), “Etnografía virtualizada: la observación
participante y la entrevista semiestructurada en línea”, Athenea Digital, núm. 3,
http://antalya.uab.es/athenea/num3/ardevol.pdf (Acessível a 21 de Março de 2008)
Axelrod, R. (1984), The Evolution of Cooperation, New York: Basic Books
BAYM, N. (1998), “The Emergence of On-line Community”, in S. G. Jones (ed.),
Cybersociety 2.0. Revisiting Computer Mediated Communications and Community,
SAGE Publications
BENKLER, Y. (2002), “Coase's Penguin, or Linux and the Nature of the Firm”, Yale Law of
Journal, Vol. 112, http://www.yale.edu/yalelj/112/BenklerWEB.pdf (Acessível a 21 de
Março de 2008)
BIJKER, W. ; Hughes, T. ; Pinch, T. (1989), The Social Construction of Technological
Systems, Cambridge: MIT Press
BIJKERr, W. (1995), Of Bicycles, Bakelites and Bulbs. Towards a Theory of Sociotechnical
Change, Cambridge: MIT Press
BOEMAN, S. & WILLIS, C.(2003), We Media. How audiences are shaping the future of
news and information, NDN Research Report,
http://www.hypergene.net/wemedia/download/we_media.pdf (Acessível a 2 de
Março de 2008)
CALLON, M.; LATOUR, B. (1981), Unscrewing the Big Leviathan: How Actors
276
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
Macrostructure Reality and Sociologists help then to do so", Knorr-Cetina and Cicourel,
http://www.bruno-latour.fr/articles/article/09-LEVIATHAN-GB.pdf (Acessível a 21 de
Março de 2008)
CASACUBERTA, D. (2003), CreaciónColectiva – En Internet el creador es el público,
Barcelona: Gedisa
CONTRERAS, P. (2004), Me llamo Kohfam. Identidad hacker; una aproximación
antropológica, Barcelona: Gedisa
FLICHY, P. (2003), L'innovation technique. Récents développements en sciences sociales.
Vers une nouvelle théorie de l'innovation, Paris: La Découverte
GHOSH, R. (1998), “Cooking pot markets: an economic model for the trade in free
goods and services on the Internet”, First Monday, Vol. 3, núm. 3,
http://www.firstmonday.org/issues/issue3_3/ghosh/ (Acessível a 2 de Março de 2008)
HINE, C. (2000), Virtual Ethnography, Londres: SAGE
HOWARD, P.(2002), “Network ethnography and the hypermedia organization: new
organizations, new media, new methods”. New media & society. Vol. 4 núm. 4
IRANZO, J. & BLANCO, J. (1999), Sociología del conocimiento científico, Madrid: CIS
JAMES, H. (2004), “My Brilliant Failure: Wikis in Classrooms,” Kairosnews, May 21,
http://kairosnews.org/node/view/3794 (Acessível a 1 de Março de 2008)
JONES, Q. (1997), “Virtual-Communities, Virtual Settlements & Cyber-Archaeology: A
Theoretical Outline”, Journal of Computer Mediated Communication, vol. 3, núm. 3
http://jcmc.indiana.edu/vol3/issue3/jones.html (Acessível a 1 de Março de 2008)
JONES, S. (1997), “Information, Internet, and Community: Notes Toward an
Understanding of Community in the Information Age”, in Jones, S. (ed.), Cybersociety
2.0. Revisiting Computer-Mediated Communication and Community, Thousand Oaks:
SAGE
KOLLOCK, P. (1996), Design Principles for Online Communities, First International
Harvard Conference on the Internet and Society,
http://csdl2.computer.org/comp/proceedings/vrais/1997/7843/00/78430152.pdf
(Acessível a 19 de Fevereiro de 2008)
KOLLOCK, P.(2002), “Regalos y bienes públicos en el ciberespacio”, in Smith, M.; Kollock,
P. (eds.). Comunidades en el Ciberespacio, Barcelona: Editorial UOC
KOLLOCK, P. & Smith, M. (1996), “Managing the Virtual Commons: Cooperation and
Conflict in Computer Communities”, in Herring, S. (ed.). Computer-Mediated
Communication: Linguistic, Social, and Cross-Cultural Perspectives, Amsterdam: John
277
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
Benjamins
LAMB, B. (s/d), Wide Open Spaces: Wikis, Ready or Not,
http://www.educause.edu/pubs/er (Acessível a 2 de Março de 2008)
LAVE, J. & WENGER, E. (1991), Situated learning: Legitimate peripheral participation,
Cambridge: Cambridge University Press
LAWLEY, L. (2003), “Why I don’t like Wikis,” Many-To-Many, April 26,
http://www.corante.com/many/20030401.shtml#31542 (Acessível a 19 de Fevereiro de
2008)
LEVY, P. (1998) , A Inteligência Colectiva – Por uma Antropologia do Ciberespaço, S.
Paulo, Loyola
MAYANS, J.(2002), Género chat. O cómo la etnografía puso pie en el ciberespacio,
Barcelona: Gedisa
MAYFIELD, R. (2004), “Wiki IT,” Socialtext,
http://www.socialtext.com/weblog/040524wiki-it.html (Acessível a 19 de Fevereiro de
2008)
MAYFIELD, R. (2003), “Wikis Are Beautiful,” Many-to-Many,
http://www.corante.com/many/archives/2003/04/30/wikis_are_beautiful.php
(Acessível a 191 de Fevereiro de 2008)
MOXLEY, J. et als., (s/d) “Why Use Wikis to Teach Writing?” Teaching Wiki,
http://teachingwiki.org/ow.asp?Why%20Use%20Wikis%20to%20Teach%20Writing%3F
(Acessível a 19 de Fevereiro de 2008)
OSTROM, E. (1990,) Governing the Commons: The Evolution of Institutions for Collective
Action, New York: Cambridge University Press
PACCAGNELLA, L. (1997), Getting the Seats of Your Pants Dirty: Strategies for
Ethnographic Research on Virtual Communities. Journal of Computer Mediated
Communication. Vol 3, núm. 1,
http://www.centrelink.org/ANTH498/PACCAGNELLA.pdf (Acessível a 19 de Fevereiro
de 2008)
RAFAELIi, S. & LAROSE, R.(1993), “Electronic bulletin boards and “public goods”
explanations of collaborative mass media”. Communication Research, vol. 20, núm. 2
RAYMOND, E. (1999), The Cathedral and the Bazaar”. Versão 1.51
http://www.catb.org/~esr/writings/cathedral-bazaar/cathedral-bazaar/ (Acessível a 21
de Março de 2008)
RAYMOND, E.(1999), À conquête de la noosfere,
278
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
279
ISBN : 1989 - 6514
Siranda. Revista de Estudios Culturales, Teoría de los Medios e Innovación Tecnológica
Número 3
http://grupo.us.es/grupoinnovacion/
Año 2010
http://www.chass.utoronto.ca/~wellman/publications/netsurfers/netsurfers.pdf
(Acessível a 21 de Março de 2008)
WENGER, E. (1998), “Communities of Practice: Learning, Meaning, and Identity”.
Systems Thinker
280