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Em um pas onde as necessidades mais bsicas ainda se fazem ausentes na

vida de milhares de brasileiros, tais como comida e saneamento bsico,


mais do que esperado que o lixo no seja tratado como uma questo
primria, secundria ou em qualquer outra sequncia ordinal. Ainda assim,
em dias de consumismo excessivo que consigo traz a produo exponencial
de entulho, novos olhares devem ser atribudos essa problemtica.
No com muita frequncia, noticirios falam em investimentos milionrios
no setor de resduos, porm so dados que no condizem s enchentes,
doenas advindas do descarte irregular e sofs boiando em crregos. Sem
mencionar, ainda, os mais de 2.000 lixes a cu aberto ainda ativos,
principais responsveis pela contaminao de lenis freticos.
Por um lado, no se pode deixar aperceber que nem todo o lixo que se
encontra no lixo, propriamente lixo. Isso porque ao povo brasileiro no foi
atribudo o hbito da coleta seletiva e, mesmo que ocorra em residncias e
condomnios, raras so as cidades que se prope a oferecer um servio que
destine corretamente todo o plstico, vidro e outros materiais que
renderiam milhes se reciclados.
Alm disso, justamente por toda essa riqueza ignorada, muitas famlias
veem em meio ao chorume e abutres a fonte de seu sustento.
Recentemente, por exemplo, uma foto de crianas procura de materiais
reciclveis no Canal do Arruda, em Recife, chocou o mundo pela degradao
ao ser e, para alm de todas as questes humanitrias nos atendo a outro
ponto-, pelo mal hbito da populao.

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