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LEI DA INDUCGAO DE FARADAY 32-1 Duas Simetrias Se colocarmos uma bobina condurora fechads num campo imagnético externoe enviarmos uma corrente atraves det, um (orque atuard sobre a bobina, fazendo-a girar. Este re- sultado pode ser resumido assis ¢bobina num ‘campo magnético), corrente => torque ca A Eg. 3241 € 0 prinefpio do movor eléitico, A simetria — em que tanto nos apoiamos na fistea — obriga-noy a perguntar: “O que aconteverd se tentarmos @ contririo? Suponhamos que xe coloque una bobina con ddurora fechada num campo magnstico extemoe que se pire a bobina exercendo. por meid de alsuma fontaextera, um forque sobre ela, Una corrente elétrica apareceri ns bobi- na?" Isto €, poderemos excrever Pong depose inti do ck ems ms de F958 gitareisios traci a guitars ets Po yas letras. Foi Jit Hendrie, tet potency set “qurturne eerie coma wan instrament eles Ele explodinem conto 1960: maria von rapide: 2 pale so toy as cots. posicioase Sha gra ese compa defvemte ay alos fadoe prov ean Feedback € ‘enti exeratava avardes ar seu pt nisin Ele evucoment nek a prt de cosas de Bs Hills passen pele pte delice na fn de 1960. ete inicio to heavy meta do Led Zeppef, o1970. Seas deny consiomaan e inlucnciar 9 ek ats te. Mas, 0 qe fessor una eure cetie de sana eur tistics ge pst Head aaa perkaneance neldvel me sense Stowe letrintr forque => corrente Abobine: num campo mi Ikso realmente acontece! Constitui 6 principio do gerador clétrico. A lei que governa 0 uparevimento de tal Corrente € chamiaus lei da indugéo de Paraday. Os tisicos apren- derait a racioeinar sobre a natureza através de simetrias como as mostradas pelus Egs. 32-1 ¢ 32-2. A simenia € bonita tanto na fisica como na arte, Existe outra simetria, bastante curios. em nivel huma- no, associada i lei da indugao. Ela foi deseoherta em 1831 por Michael Faraday e também. independentemente e mats ‘ou menos na mesma epoca, pelo fisico amerieano Joseph Henry. Qavtodidata Faraday. idade de 14 anos era apren- diz de um eneadernador de livros tondrino, Ele escreveu: “Havia bastante livios ki e eu os fia.” Henry cambém era tun aprendiz aos 13 anos, porém de relojociro.em Albany. Nova York, 208 ELETROMAGNETISMO Anos mais tarde, Faraday foi noineade Diretorde “Royall Institution”. em Londres, cuja fundagdo deve-se em gran- de paric a um americano. Benjamin Thomson (Conde Rumford), Henry. por sua ve7. tomouse ditetor do Insti= tuto Smithsoniano em Washington, DC. fundad gragas a ‘uma doaiga de um inglés, James Smithson, ‘Ainda que Faraday tenba sido o primeira publicar os resultados obtidos, « que Ihe dew a prioridade da descober- ‘a. a nnidade ST de indutineia & denominada fienry (abe: viatura HD, Por outro lado, a unidade SI de cupacitincia, como jf vimox, & denominada furcd tabreviatura F). No Cap. 38 discutiremos.o osciladareletromagnetica..1w9 qual a energia oscila paraa frente & para tras entre as formats indutiva ¢ capacitiva. assim como ocorre entre as Formas cinétiea ¢ potencial num péndulo oscilante, E agradavel ver ‘ox nomes dos talentosos cientistas tio estreitamente entre- lagados na operayio do oscilador eletromagnético, unt cis Positive que xe tomnow posnivel gragasa descoberta conjunta dy inducdo eletromagnstica, 32-2 Duas Experiéncias Das experigneias simples irio nos guiar na compre da lei da indugio, de Faraday. Primeira Experiéncia ~ A Fig. 32-1 mostra os terminais de uma bobina de fio liga- da.a.um galvandmetco sensivel G que pode detectar a pre- senga de ua corrente na bobina. Normalmente, nio de verfamos esperar nenhum desvio de ponteico do instrumen- {o, pois nfo ha bateria no circuito, Entretamto, se aproxi- marmos um imi da bobina, um fato curioso acontecerd, Enquanto o mia estiver em movimento (e somente enquante ele estiver em movimento), © ponteiro do yalvandmetco sotrerd uma deffexdo, indicando que hd corrente na bobi- ra, Além disso, quanto mais rupidamente deslocarmos © fma, maior serd a dellexio. Quando pararmos o desloca mento do ima, a deflexdo cessard e 0 ponteiro do galvand- metro vollard ao zero. Se afestarmes o imi da bobina, 0 ponteiro, novamente. ir defletir, enquanio o fmiestiver em movimento desta vez, pong em sentido contririo, © que indica que a corrente na bobima teve seu sentido trocado. Se invertermas o ima de modo que o palo sul (ao inves do polo nore) fique voltade para a bobina, i experiencia ‘ocorreri como antes, exceto que os semtidos das detlexdes serio invertidos, Experiéncias posteriores mestraram que ite & 4 movimento relathee entre 0 im ¢ t bob renhune diferenca se movenios a bobina na diregao do imi neo ion na diregao daa bobina, A corrente que aparece na bobinsté chamada de corrente induzida ¢ o trabalho reatizado por unidade de carga dt rante © movimento dos portadores de carga que constitu emeysaicomrente denominamios de Fem induzida. Tais tems induzidas desempenhamn um papel importante em aossas vidas dirias, E:muito provavel que a luz da sala onde voce std lendo este livia seja conseqiiéncia de uma fem induzic da, que umn gerador elétrico comercial produ’ ‘Segunda Experiéneia Agora vamos usar 0 dispositive da Fig. 32-2. As bobinas sao colocadas préximas uma da ovtra, mantidas em repou- soe sem nenhum contato etrico direto. Quando fechamos a chave S, permitindo. assim. que a bateria produza uma corrente na bobina da direita, 0 ponteiro do galvandmetro na bobina da esqucrda sofre uma deflexdo momentanea, retornando, a seguir, 20 zero. Quando se abre a chave. in- tetrompendo a corrente, © ponteiro sofre, novamente, uma Uefiexio momentiinea. porém em sentido oposto, Somente quando a corrente na bobina da direita esti aumentando ou diminuindo é que uma fem induzida apa- rece na bobina da esquerda, Enquanto, porém, a bobina da direita € percorrida por uma corrente constante, nd hi fem induzida, ¢ nae importa quio grande essa corrente passa ser Examinando com atengao as duas experiencia. somos levados a concluir o seguinte: Una fem ¢ induzida somente quando algo esti varian- do, Numa situagao estitica, onde nentum objeto isi- co esteem movimento e a corrente € constante, no ha ‘fem induzida. A palavea chave é variagito. Mas, oque ¢ 0 “algo” que deve variar para induzir uma fea? > > Fig 3220 glenda G ete mm Ned ERs os Nesom snow 32-3 Lei da Inducdo de Faraday Faraday teve a perspicdeia de perceber a caracteristica co- ‘mum das duas experiéncias descritas na segdo anterior. A analise de Fariday, expressa em termios de nos das ilus- ‘ragies, foi: ‘Uma fem & induzida na bobina da esquerda das Figs, 32-1 e 32-2 somente quando o miimero de linhas de campo magnético que a atravessam estiver variando, aariar para induzir fem mum bobina So ntimero de linhas de campo magnético que atra- vessam a bobina. O niimero total de linhas de campo mag- nétivo que atravessam,a bobina da esquerda, em qualquer momento, nde nos intcressa; € a vuriagde deste vimeto que induz a fem e & a taxa com que tal nimera eid variando (que determina 6 valor da fem induzida, Na experiéneia da Fig. 32-1, as finhas originam-se na barra imantada ¢ 0 nimero de linhas que atravessam a bo- bina aumenta quando aproximamis 6 ima dimimai quaa- do 0 afastamos. ‘Na experiéncia da Fig. 32-2, as Jinhas estio associadas, acorrente na bobina da direita, O niimero de linhas através da bobina da esquerda aumenta (a partir de zero) quando fe- ‘chamos a chave § cligando a corrente)¢ diminui (voltando a ze10) quando abrimos a chave (desligando a corrente). Um Tratamento Quantitative Considere uma superticie — que pode ov nao ser plana — Timitada por uma espira condutora fechada. Representamos fo miimero de Tinhas magnéiicas que atravessam essa super- ficic pelo Muxo magnético ®, para essa superficie, que é definide por: Nesia expressiio, dA é um elemento diferencial de area da superficie & a integragao deve ser feita sobre toda a super ticie, Tal definigao do fluxo do campo magnético B é exa- tamente igual 4 definigo do tluxo do campo elético E dada nu Segao 25-4 (que deve ser revista) e do fluxo da densida- de de corrente J dada pela Eg. 28-5. Como um caso especial da Ey. 32-3, suponhamos que © ‘campo magnético tenha o mesmo médulo & por toda uma superficie plana de drea A e que seja perpendicular a essa superficie. Assim, produto escalar na Bg, 32-3 fica B dA: desse mado, ®, = B f dA ea By, 32-3 se reduza CLS by BA, eaorespocia Bara), G24) na qual ©, € o médulo do fluxo através da superfivic. (Seu sinal tern de ser determinado por um outro meio.) Das Eqs. LEIDAINDUGAO DE FARADAY. 208 32-3 ¢ 32-4 vemos que a unidade SI para o fluxo magné ©0 € 0 tesla-metto®, ao qual damos 6 nome weher (abrevi- atura Wo}: Lweber = 1 Wb = 1 Tm? 2-9) Uma vez estabelecid a definigio de fluxo magnético, estamos prontes para enunciar a lei da indugdo, de Fara- day de modo quantitative: ‘Tem induzida numa espira condutors € igual ao ne= gativo da taxa em que o fluxo magnético através da es. pita esti variando com o tempo. Sob a forma de equagio esta lei se esereve «e, a t= cide Faraday). (32-6) Quando a taxa de variagio do fluxa & dada em webers por segundo, « fenv induzida € dada em volts. O sinal negative ver com sentido da fem induzida. isto é. 0 sentido dda seta da fem desenhada num diagrama da espira Se variarmos 0 fluxo magnética através de uma bobina ‘com 4 espiras. uma fem induzida aparecera em cada espi- Taeestas fems — como as fems de baterias ligadas.em série — devem ser somadas. Se a bobina for cerradamente en- rolada de modo que 0 fluxo através de cada espira seja 0 ‘mesmo, « fem induzida na bobina sera aD B=-N arn ae (eide Bway ‘Uma Palavra sobre Sinais (Opcional) 0s sinais negativos nas Eqs. 32-6 ¢ 32-7. ajudam-nos a encontrar o sentido da fem indazida numa determinada tuagio, Embora possamos contar com at lei de Lenz (veja a Segiio 32-4) para nos fornever esta informagao, podemios leduzir este sentido de wna tnaneira formal diretamente da lei de Faraday. Vamos discuti-to agora, Comegamos com a By, 32-3. a definigdo do fluxo mag: neético, Este fluxo. que é una grandeza escalar, pode ser tan- to positive como negative. ma questo que ainda no abor- damos, Ao delinirmes 6 fluxo do campa elérrien, em co- rnexdo com a lei de Gauss (segdio 25-4), lidamoy somente ‘com superfivies fechadas ¢ detinimos 0 sentido do elemento de fren dA. unicamente. como oricntado pars fora Eniretanto, ao definirmos 0 fluxo do campo magné- tica, lidamos com uma superticic que nao € fecha e, assim, podemos terum sentido, nfo tinico, para dentro (ou para fora. Para determinarmos © sentido positivo de tum elemento de area dA na Eq. 32-3, de modo que cle seja consistente com a lei de Faraday. vamos usar a re~ gra da mao direita. 210 ELETROMAGNETISMO \ Bo 8 (aumeanley » 6 spire Dew en-0 1955 @ o © ia. Um camps magn ‘magnéticn sumenta com e empe. A fem induzid esta mo A Fig. 22-34, por exemplo, mostra uma superticie pla- na. de drea A. delimitada por uma espira. Para determinar- ‘mos o sentido positive de qualquer elemento de arca dA &. assim, 0 sentido positive do vetor rea A da superficie. curvamos os dedos da mio diteita no sentido anti-hordrio 20 redor da espira. O polegar estendido, entiio, nos df 0 semtido positive de A e A. (Note que esti forma de definie Co sentido positive de dA e A depende de nossa perspectiva crbitrtia da espira: se olhatrnos para cimra através da espi- 13 20 invés de para baixo, 0 sentido positiv ser oposto a0 que estd desenhiado na Fig. 32-4a.) Na Fig, 32-3. um campo magnético constante B se es- tende através da espita da Fig. 32-34, com a direcdo de B fazendo um anguls @com a direca0 de A, sendo 8< 9°. Com este Sngulo, o produto escalar na Eq. 32-3 & positive ‘eassim também & 0 fluxo ®, através da espira. (Ambos os, resultados também dependem de nossa perspectiva arbitra ria da espira,) Na Fig. 32-3c. o médulo do eampo magnético Baumenta ‘com. tempo, sem haver variayie na diego e nv sentido, de B. Durante este aumento. o fluxo ®, através da espira Permunece positive e também aumenta com o tempo, As- sim sendo, a variagao no fluxa dtbyidt é positiva. A lei de Faraday (Eq. 32-6), ent, nos diz. que a fem induzida na espira durante esta variagdo é negativa: isto 6 seta da fem tna Fig. 32-3¢ aponta no sentido wposte ao sentido dado pelos dedos na Fig. 32-3a. (Este resultado para 0 sentido da fem induzida ndo depend de nossa perspectiva arbitrd- ria da espira; ou seja, obtemox o mesmo sentido para a fem quer olhemos para baixo ou para cima através da espira.) AA situagao na Fig, 32-3¢ 6 uma das quatro possiveis situ- agdes para um campo magnético B que variaem médulo mas inio em diregao e sentido. Como exereicio, verifique os se- ints resultados para as tes possiitidades restantes: 1, Ocampo magnético B aponta como na Fig. 32-3¢ mas diminui em médulo, Entao, 0 fluxo &, € pesitivo mas a ago no Mluxo debt € negativa. Assim, de ucordo com ouiltimo resultado. «fem € ¢ positiva. (A seta da fem apont no sentido dado petos dedos na regra da mau direita.) 4) Uma supertcie plana de dra A Hmiada pow wna expits eondora. © sentido positive do element de drea A & dado pela regea da forme atrayest er, aespirao Toxo magnetic através da epira € postive.ceVO mello docanpa ids musi. opto aa seatide dado peli dos cm Kr 2, Baponta no sentido oposte ao mostrado nia Fig. 32-Rce e814 aumentando em médulo. Tanto @, como dbyide sao negatives. e € € positive 3. B aponta no sentido opesto 30 moxtad na Fig. 32-e eesti diminuindo cm médulo, @, é negative, dO Yai é postivo. $2et om 220.spisavem EXEMPLO 32-1 Osolensie longo $a Fi fe ransporia ims corrente = 15 sew eiimeico Dé 3.2. e1m, Ems ‘ent eoiacamos me bobina compacta de 18} expeas. com meta de 2.1 em. Acorente mi sblensidee reduzida zero e. a eUir nuTen- {ada até 1.5 A.no sentido oposio numa taxa conse de 81) ms rae ‘um periodo, Qual éo dl da fem indueida que aparece nt bobina central enguate a eorente no solenidy esti send varia Sotuco A fem induzis€ obtida Jet de Foradey (Ey. 32-7, em que enorme sinal nezati porque estamos interessies no melula ds fem. Assi y= BA, (© campo magnético # wo ventas da solendide & conseqizneia da ea fenve mo sulenidee sou meio & dado pels Eq, 3-21 B= win = (dm 10-7 T-m/A) % (1.5 AY(220espiras/em) (LOD /an) = 415 10-77. A ircuda bobina Cé MPM que aloud ri 346% 10 ddofhaxo nial atraves de eda espira da bohina Ce, entd6 Gy = (415 X 10-2 T) (9.46 X 10-4 my = 148 10-5 We = 144 pb, ‘© fuxo varia em sinal. mas ngo.ew mide quand 2 eortente €inver lida, de mont que 0 nxSdule da veriagdo no Muse 3, para cada esp. ig. 82-4 Exemplo 32-1, Uma bobina C ex localizad ne interior de tum solendide 8: Quanda a curente no solendile¢ ariada, uma fer € inca na babi 4 bobing eenmral é 2 «14.4 ul ca 288 jWh, Est variagia ecorte em 50 os. dando para 0 melo a ern ind, NA, _ (130 cspiras}(288 x 10-8 Wo) a BOX TOSS =7SX10-8V = 75 mv. Resposta) 32-4 Lei de Lenz Em 1834, justamente trés anos depois de Faraday ter for- :nwlado sta lei da indugo, Heinrich Friedrich Lenz nos dew a scguinte regra (conhecida como lei de Lemz) para a de- {erminagio do sentido de uma comrente induzida numa es- condutora fechada ‘Uma corrente induzida surgiré numa espina fechada ‘com um sentido tal que ela se oporé a variagdio que a produziu, 0 sinal negativo na lei de Faraday expressa tal oposigio, Alei de Lenz refere-se a correntes induzidas e nda fems induzidas, 0 que significa que sé podemmos aplicécla direta- mente a espiris condutoras fechadas. Enirctanto, se a espi= ra nio for fechada, podemos usualmente pensar em termos do que aconteceria se ela o fosse e, deste modo, determi- nar o sentido da fem induzida, Para entendermos a lei de Lenz, vamos aplicé-la a um caso especttico, a saber, a primeira das experigncias de Faraday, mostrada na Fig, 32-1. Interpretamos a ei de Lenz aplicando-a a esta experiencia de dois modes distintos mas ‘que se equivalem, \yey? fe Fig. 328 A let de Lenz em funcionsmento, Aproximaindo se ima da espa. corrente dlizd sponta no sentir andeado eviando vin campo snagaetico que se ope a6 movimento do ima LEI DAINDUGAO DE FARADAY 211 — Fig. 3246 Fei de Lenz cm fin espira, uumentamos a fae mi Jduzido na espira aponita no sentido indiesd, cand Mn CARO AMA rnstiew que se ope so auraca lo Mx. 1, Primeira Taterpretagao. Uma bobina de corrente pro- dduz. em pontos distantes. um campo magnético semelhan- te ao de um ima, agindo uma das faces da bobina como polo norte e, outta, como plo sul. O palo norte, como nos fmas. 6 arepito de onde emergem as linhas magnsticas. Uma vez ‘que a bobina da Fig. 32-1 deve se opor 4 aproximagdo do ima, a face da bobina, voltada para ele, deve tornar-ve um polo norte: veja a Fig. 32-5. Os dois polos nortes — 0 da bobina e do iia — repelir-se-do. A regra da mio direita mostra que, pata produzir um polo norte sobre a face da bobina voltada para o fa, a corrente deve ter © semtide indicado na figura, Expticitamente, a corrente serd at hhoraria quando vista ao longo do eixo do imi na ditego da bobina. ‘Na linguagem de Lenz, a aproximagao do ima é a vari ago que produz. a corrente induzida e esta corrente deve S€ opor & aproximagae. Sc 0 ima for afastado da bobina, a corrente induzida opor-se-4 ao afastamento, eriando um ‘plo sul na face da bobina voltada para o ima. Para que tal ‘ocorra, a corrente induzida deverd ter 0 sentido posto 20 indieado na figura, Quer aproximemos, quer afastemos 0 ima, 0 movimemto sera sempre contrariado pel corrente nna bobina 2. Segunda Interpretagdo. Vamos aplicar agora a lei de Lenz fi experiéncia da Fig. 32-1 de uma maneita diferente A Fig. 32-6 mostra as linhas de B de tm ima.* Desse pon- to de vista, a variagdo referida na lei de Lenz € 0 aumento deeb, através da bobina, causado pela aproximagao do fini © fluxo aumenta poraue & medida que « imi se aproxima dela, a densidade de finhas auinenta e. assim, a bobina in- {ereepta um ntimero maior detas. A corrente induzida i re- age a esta variagdo criando usn campo B,que se opde 10 aumento do fluxo. Assim. o campo B, deve apontar da es- ‘querda para a direita através do plano da bobina da Fig, 32- 6. como mostra a Fig. 32-2a, Mostramas também, nesta figura, como a regra da mio direita pode ser usada felacionat o sentido da corrente induzids {com a ditegaoe ‘© sentido do campo magnético B, criade por. Ocampo magnétice induzido nie se opie intrinsecamen- tea0.campo magnético do inti: ele se opie a variagiio des- “Exisem dois camps mnenios ncsaexperiémia— wn ns cmreme 1 hae, eer ao. 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