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MSICA
A crise do caf (1930)
O Brasil entrou na guerra
Desabafo
A morte de Getlio Vargas
Pagode em Braslia
Cuitelinho
COMPOSITOR
Lzaro Campos / Brulio
Costa
Furtado / Nh Pai
Raul Torres
Mineirinho / Jos Sanches
Teddy Vieira / Lourival dos
Santos
Folclore popular
TEMAS EM HISTRIA
Perodo Getulista
O Brasil na 2 guerra
Retorno de Vargas
presidncia
Sobre Getlio Vargas
Exaltao do governo de JK
Guerra do Paraguai
Revoluo Industrial
Fbrica
Nosso dia vai chegar
Teremos nossa vez
No pedir demais:
Quero justia
Quero trabalhar em paz
No muito o que lhe peo
Eu quero um trabalho honesto
Em vez de escravido
Deve haver algum lugar
Onde o mais forte no
Consegue escravizar
Quem no tem chance
De onde vem a indiferena
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portes da fbrica?
O cu j foi azul, mas agora cinza
O que era verde aqui j no existe mais
Quem me dera acreditar
Que no acontece nada
De tanto brincar com fogo
Que venha o fogo ento
Esse ar deixou minha vista cansada
Nada demais
Esta msica pode ser utilizada para estudar o tema Revoluo Industrial e discutir com
os alunos questes referentes industrializao no Brasil.
Levantar questes, explicar que o compositor estava descrevendo o contexto de uma
fbrica, destacando seus desejos: trabalho honesto em vez de escravido.
Pode-se expor as condies de trabalho no inicio da industrializao: excessivas
jornadas de trabalho, baixo salrio, inexistncia de padres de segurana, frequentes
acidentes de trabalho, emprego de mulheres e crianas.
Comparar com as fbricas de hoje estabelecendo semelhanas e diferenas, falar
sobre os sindicatos, sobre os lucros obtidos pelos patres, ou tambm a cultura dos
operrios, seus costumes, seu cotidiano.
Conscincia Negra
Canto das trs raas (Clara Nunes)
Ningum ouviu
Um soluar de dor
No canto do Brasil
Um lamento triste
Sempre ecoou
Desde que o ndio guerreiro
Foi pro cativeiro
E de l cantou
Negro entoou
Um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares
Onde se refugiou
Fora a luta dos Inconfidentes
Pela quebra das corretes
Nada adiantou
E de guerra em paz
De paz em guerra
Todo o povo dessa terra
Quando pode cantar
Canta de dor
, , , , ,
, , , , ,
, , , , ,
, , , , ,
E ecoa noite e dia
ensurdecedor
Ai, mas que agonia
O canto do trabalhador
Esse canto que devia
Ser um canto de alegria
Soa apenas
Como um soluar de dor