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Tipos de Sondas:
Terrestre – Convencionais, Montadas em caminhão ou Helitransportadas;
Fluviais / Lacustres;
Marítimas – Fixa (<250), Submersível (<10), Autoelevatória (<150), Semisubmersível
Ancorada (<1800), Navio Sonda Ancorado (<1200), Semisubmersível de Posicionamento
Dinâmico (<3000), Navio Sonda de Posicionamento Dinâmico (<3000), Tension Leg
Platform (<1800) e SPAR (<1800).
Perfuração / Produção
TLP
SPAR
Equipe da sonda:
Engenheiro de Petróleo – representa o operador que contratou a sonda,GG das operações,
responsável pelo cumprimento do programa de poço;
Superintendente da sonda – representa o drilling contractor, gerente das equipes,
planejamento das operações, chefe da equipe de sonda;
Encarregado de sonda - representa o drilling contractor, responsável pelas operações,
chefe da equipe de sonda, coordena a execução das operações;
Sondador – chefe da equipe da plataforma, executa e controla as operações, opera o
guincho, mantém registro das operações no poço;
Torrista – responsável pelo manuseio das seções de tubos na plataforma do torrista
localizada na torre de perfuração, responsável pela manutenção das bombas de lama,
executa as manobras de válvulas dos manifolds do sistema de circulação próximos das
bombas, executa a adição de produtos químicos ao fluido de perfuração, responsável pela
estocagem de produtos químicos, controla propriedades básicas do fluido.
Plataformistas – auxilia a manobra da coluna, manuseando chaves flutuantes, cunhas,
colares de segurança, etc, inspeção da coluna durante a descida e retirada, auxilia o torrista
na manutenção da bomba e no tratamento do fluido de perfuração;
Homens de área – serviços de limpeza e pintura em geral, manuseio de carga no convés.
Sistema de Circulação
Sistema de Monitoração
Sabe-se que para atingir maior eficiência e economia na perfuração é preciso uma perfeita
combinação entre vários parâmetros. Sendo assim, surgiram os equipamentos para o
registro, medição e controle desses parâmetros de perfuração que compõe o Sistema de
Monitoração.
Principais Equipamentos: Indicador de Peso no gancho, Indicador de Peso sobre a broca
Manômetro – indica a pressão de bombeio, Tacômetro – mede a velocidade da mesa
rotativa e bomba de lama, Torquímetro – para medir torque na coluna de perfuração, mesa
rotativa e torque aplicado nas conexões da coluna de perfuração ou revestimento, Indicador
do Nível dos Tanques - é importante na segurança do pessoal e da sonda. Detecta qualquer
variação brusca no nível de lama nos tanques. Registrador de Parâmetros de perfuração -
um dos mais importantes é o que mostra a taxa de penetração.
Sistemas auxiliares: São os equipamentos que dão apoio aos outros sistemas:
Compressores (para alimentar a rede pneumática da sonda), geradores de corrente alternada
(para alimentação dos alojamentos e iluminação da sonda).
Sistema de Rotação
Colunas de Perfuração
Drill Pipes: constituem a parte mais longa da coluna de perfuração. São tubos reforçados
interna e externamente, com diâmetro variando de acordo com o diâmetro da perfuração e
conectados através de roscas reforçadas (tool joints).
Heavy Weight Drill: são tubos de espessura e peso linear intermediário entre os drill pipes
e os comandos. Sua função primordial é promover uma transição mais gradual de rigidez na
coluna. Além disso, por serem mais flexíveis que os comandos, também costumam ser
muito utilizados em perfuração direcional.
Comandos (Drill Collars): tubos ainda mais espessos, reforçados e de maior diâmetro que
os drill pipes, instalados na porção inferior da ferramenta, que servem para fornecer peso
sobre broca, prover rigidez à coluna e direcionar verticalmente a perfuração.
Estabilizadores: peças com diâmetros próximos ao da perfuração, acopladas em várias
posições na ferramenta, usadas para garantir calibragem e verticalidade do furo.
Brocas de Perfuração
Brocas: são equipamentos que têm a função de promover a ruptura e desagregação das
rochas ou das formações durante a perfuração de um poço. Existem várias configurações de
brocas, cada uma adequada para furar um tipo de formação geológica. Entre as mais
comuns, estão as tricônicas, que diferenciam-se genericamente em brocas de dente
(formações moles) e de insertos (formações duras) e as de diamante (PDC).
Brocas com partes móveis: Brocas de Cones (podem ter de 1 a 4 cones, mais utilizadas
são as tricônicas, possuem 2 elementos principais: estrutura cortante e rolamentos).
Brocas sem partes móveis: Integral de lâminas de aço (primeiras a serem usadas;
perfuram pelo efeito de cisalhamento; possui jatos para dar passagem ao fluido; vida útil é
muito curta; foram substituídas pelas brocas de cones), Diamantes naturais (perfuram pelo
efeito de esmerilhamento; usadas em testemunhagem ou formações extremamente duras;
estrutura de diamantes fixados na matriz metálica; o tamanho e a quantidade de diamantes
determinam a sua aplicabilidade), Diamantes sintéticos – Parâmetros importantes: número
de cortadores; posição e tamanho dos cortadores; inclinação dos cortadores com o fundo do
poço; inclinação dos cortadores em relação ao raio da broca. Tipos de brocas de diamantes
sintéticos: PDC – Polycrystalline Diamond Compact; formações moles com altas taxas de
perfuração; perfuram pelo efeito de cisalhamento; maior vida útil; TSP – Thermally Stable
Polycrystalline – Formações mais duras.
Fluidos de Perfuração
Fases de
Profundidade Componentes principais do fluido
perfuração do Tipo de fluido
(m) (lb/bbl)
poço
Fluido à base deÁgua, argila ativada, soda cáustica,
Fase 1 O a 150
água mica, etc
Fluido à base deÁgua, argila ativada, soda cáustica,
Fase 2 150 a 1000
água mica fina e calcário
Fluido à base deÁgua, polímeros, KCl, barrilha,
Fase 3 1000 a 2300
água bactericida, MgO,etc
Fluido à base deParafina, emulsionantes, cal viva,
Fase 4 2300 a 4050
óleo argila, salmoura, baritina,etc
Parafina, emulsionantes, cal viva,
Fluido à base de
Fase 5 4050 a 4820 argila, salmoura, redutor de
óleo
filtrado,etc
A – Descida da Coluna
B – Pressão Hidrostática inicial
C – Início do Primeiro Fluxo
D – Final do Primeiro Fluxo
E – Final da Primeira Estática
F – Início do Segundo Fluxo
G – Final do Segundo Fluxo
H – Final da segunda Estática
I – Hidrostática Final
J – Coluna fora do Poço
Perfuração direcional
Afastamento
Projeção
Horizontal
ou Plana
Projeçã
o
Vertical
Drag – Força necessária para tirar a coluna
Poços Multilaterais:
Multilaterais horizontais em
Multilaterais horizontais em Multilaterais horizontais em Multilaterais horizontais em
reservatórios de óleo reservatórios em camadas. reservatórios isolados.
pesado. reservatório fraturado.