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INSTRUMENTO DE MEDIAÇÃO PARA O NÍVEL BÁSICO

DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DE COMPETÊNCIAS

OBJECTIVOS:

• Promover a partilha de diferentes experiências profissionais, pessoais

e/ou sociais;

• Reflectir as experiências vivenciadas e as aprendizagens daí

resultantes;

• Fomentar a auto-avaliação das competências através do confronto com

as áreas do Referencial de Competências-chave.

MODO DE DESENVOLVIMENTO

Propõe-se aos adultos que preparem para a sessão uma pequena

demonstração prática de uma das actividades que realizem no seu dia-a-dia, tendo

em conta as quatro áreas do Referencial de Competências-Chave.

No final das várias demonstrações, o adulto realiza uma reflexão acerca da

sessão, fazendo referência não só à sua apresentação, mas também à dos colegas,

bem como a projectos que pense implementar no futuro.


POTENCIALIDADES

• Sistematização e valorização das competências já evidenciadas ao

longo do processo;

• Aprendizagem com os outros;

• Coesão e envolvimento do grupo;

• Antecipação/ preparação do momento de Júri.

RISCOS

• Transformação da sessão numa “prova” de competências (não é o que

se pretende);

• Dificuldade que existe para alguns adultos em fazer a “ponte” com o

referencial, limitando-se à descrição da actividade;

• Passividade do profissional de RVC durante as apresentações, que não

deve ser um mero espectador, mas intervir activamente no sentido de ir

relembrando aos adultos os objectivos da sessão.


SUGESTÕES

• É importante que o adulto se aproprie progressivamente do Referencial

de Competências-Chave ao longo do processo, através da descodificação

do mesmo pelos formadores.

• Quando o grupo é muito homogéneo, é fundamental promover a

diversidade de experiências apresentadas para que exista partilha e

transferência de saberes.

• Ter em conta a ansiedade que esta actividade pode suscitar no adulto se

não for reforçada a importância da partilha de experiências (desmistificar a

possível ideia de “prova”).

A NOSSA EXPERIÊNCIA

Temos utilizado esta actividade no final das sessões de reconhecimento de

nível básico e tem tido resultados muito positivos, na nossa opinião.

Existe uma troca efectiva de saberes e competências entre os vários

elementos do grupo. Para além disso, as pessoas sentem-se bastante valorizadas,

pois na maior parte dos casos é a primeira vez que estão num lugar de “destaque”, a

demonstrar as suas competências aos outros, o que contribui para o aumento da


auto-estima e proporciona uma maior segurança e à-vontade para o momento de

Júri.

Muitas vezes, depois desta sessão, as pessoas tomam uma maior

consciência dos objectivos do processo e das suas próprias competências nas

várias áreas, que reforçam na reflexão que elaboram.

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