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Noticia do “Povo da Beira” (edição de 13/07/1999) Resposta ao Jornal “Povo da Beira” (edição de 20/07/1999)
COMENTÁRIOS
À “edição de 13/07/1999”, S. P E D R O A G R E D I D O N A E D P
A fonte informadora EDP, são dois cobardes da pior espécie, e tenho razões para o afirmar; apanhei-os a conspirar, numa comunicação de um para o
outro, e numa reunião arrasadora, perante o digníssimo director Eng.º Chaleira, e após tudo ficar esclarecido, um deles o autor da comunicação (ver
anexo), foi severamente punido na avaliação de desempenho; mas após a saída do Eng.º chaleira para outra área de rede eles contra atacaram. E foi o
que aconteceu, nunca mais tive sossego naquela casa, fizeram-me a cama!
Quanto à notícia, é errada a forma como a mesma é apresentada; primeiro, o contacto com o agressor tinha sido feito na véspera dos factos ocorridos,
apenas a lembrá-lo do pagamento de uma dívida, de há vários anos, referente à elaboração de dois e não de um projecto; e quanto aos projectos, ter-
lhe-ia sido solicitado o pagamento de uma verba de 180 000$, onde se incluía as despesas de levantamento topográfico da quinta, da sua inteira
responsabilidade (80.000$), e despesas inerentes aos dois projectos a que correspondia o valor de 50 000$/projecto, pelo que o montante de 400 contos
apontado na notícia não corresponde à verdade.
No que respeita a este assunto, nunca o mesmo foi abordado dentro da Empresa, como se quer fazer transparecer pelo agressor/fonte EDP. O mesmo foi
objecto de inquérito, quer pela Empresa, quer por parte do Ministério Público, que mandou arquivar o processo. Quanto ao Juiz do processo, em vez de
condenar este criminoso, procurou sempre durante a audiência matéria para me incriminar, mas acabei por lhe responder, a uma afirmação, sobre esta
matéria, arquivada por parte do MP, mas em que este insistia, cito,…« de que eu não podia executar projectos», ao que eu respondi que, para além do
meu horário normal da Empresa, não existia nada na lei que impedia a minha colaboração em projectos.
Para de seguida, cito,«…..funcionários da empresa alegam que também têm sido ameaçados de morte»… fim de
citação.
A Empresa procedeu internamente a um inquérito preliminar para averiguar de eventuais responsabilidades que pudessem sustentar o processo
disciplinar, o qual permitiu concluir não ter havido qualquer violação dos meus deveres, consignados no Acordo de Empresa (ACT), pelo que não
permitiu formalizar a respectiva nota de culpa, tendo sido arquivado.
Afinal, onde estavam as fontes EDP que contactaram o Jornal, e que alegaram que também os funcionários da Empresa tinham sido alvo de ameaças de
morte. Então não se pronunciaram?
Sabem, o que vos posso dizer, do que me foi transmitido por algumas pessoas que foram inquiridas, é que o que se estava de facto a passar na empresa
mais parecia uma “república das bananas”, isto é, não se sabia “quem mandava em quem”. Daí a desordem e caos que se havia instalado, pelo
desrespeito da estrutura hierárquica no Departamento de Equipamento que eu chefiava, causado por dois Directores Aires Messias e seu seguidor Maia
Alves, que aqui deram o tudo por tudo para dar a sua mãozinha a um seu camarada de partido, e depois deu o que deu.
Dado tratar-se de um acidente de trabalho, a EDP deveria ter promovido o inquérito ao acidente de trabalho, a que está obrigada por lei, para
averiguar das condições em que o mesmo ocorreu, nomeadamente, da falta do “Segurança”, que estava ausente do local onde se deu o acidente. As
conclusões do inquérito seriam bem desejáveis e permitiriam aferir a decisão da sentença proferida, e a deturpação dos factos ocorridos restringir a sua
actuação apenas à participação do sinistro à Seguradora, em vez de lançar uma campanha de intimidação contra a minha pessoa.