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Internet
Há alguns anos atrás as mulheres passaram os homens em participação nas
compras pela Internet brasileira. Junto com isso, veio o crescimento acentuado das
categorias moda e acessórios, beleza e saúde. O tíquete médio dos homens é mais
alto, uma vez que compram mais produtos eletrônicos e informática. Mas as
mulheres compram mais quantidades e uma vez fidelizadas pela marca, tornam-se
evangelistas da mesma.
Quando surgiu a idéia de escrever esse artigo, veio junto o receio de parecer
"machista" ou ganhar outros adjetivos desagradáveis. Então convidei minha amiga
Solange, a Ecommerce Girl, especialista em comércio eletrônico, para fazermos a
quatro mãos. O resultado está aí. Não tivemos a pretensão de querer entender as
mulheres, é só uma lista com dicas baseadas em nossa experiência adquirida ao
longo de mais dez anos nos bastidores do e-commerce e de três anos ensinando e
ouvindo lojas virtuais nos cursos de ecommerce da Ecommerce School. Vamos lá:
3. O inacessível: inclua em seu mix de produtos coisas que normalmente não são
encontradas nas lojas tradicionais, artigos importados, grifes e novidades que não
são muito fáceis de comprar. A Victoria Secrets, que é de difícil acesso no Brasil,
por exemplo. A mulher vai na loja física e lá eles fazem um cartãozinho com as
medidas dela, calcinha e soutien... depois é só comprar pela numeração do cartão
pela loja virtual. Algumas maquiagens de grife, também são de difícil acesso no
Brasil. É um desafio que deve ser feito a quatro mãos: você e seu fornecedor. Por
isso é importante manter bom relacionamento e amizade com esses fornecedores,
são eles que vão lhe ajudar num bom mix de produtos e...na sua margem de lucros!
4. Novidades: o inconsciente coletivo feminino é diferente do masculino, “elas”
sabem o que é “new”, que quase ninguém tem, "então eu quero ter". A Internet é o
lugar perfeito para isso. Um ótimo lugar pra tirar idéias: a banca de jornal, de novo.
Navegue em sites e portais femininos, acompanhe atentamente o que elas dizem
nas redes sociais e fóruns. Assim como na vida real, seja um ouvinte atencioso ao
que as mulheres estão dizendo.
5. Use e abuse de promoções: poucas mulheres resistem ao: "Era 100,00 agora
(só para vc...) por R$ 25,00". Dizem as más línguas que "um homem é capaz de
pagar o dobro do preço por uma coisa que ele precisa e uma mulher é capaz de
comprar uma coisa que ela não precisa se está pela metade do preço".
Brincadeiras, a parte, habilite ferramentas de marketing viral e redes sociais para
elas compartilharem as "barganhas" com as amigas.
6. Crie combos: explore ofertas do tipo "compre um e leve dois". É uma das
melhores jogadas para quem vende produtos femininos... mulheres adoram ser
prestigiadas. Se elas sentirem que por comprar algo, levam outra coisa de graça...
Vão comprar!
8. Venda praticidade: busque produtos que facilitem a vida. Mais uma vez é
importante o uso de boas imagens e descrições mostrando o "como usar", "como
fazer". De novo: depoimentos de outras consumidoras satisfeitas influenciam na
decisão. Elas irão comprar.
10. Rapidez: os sites que querem vender (muuuitos) produtos femininos precisam
seguir essa dica: poucos cliques para fechar a compra...porque se a compra se
estender...ela abandona o carrinho! A rapidez de fechar a compra é o que faz a
mulher finalizar o processo. Você já fez um teste de usabilidade em sua loja virtual?
Convide sua avó, tia, priminha, enfim, diferentes perfis de internet users, dê um
vale compras pra elas e peça para comprarem algo em sua loja enquanto você
observa. Esteja atento à principais barreiras encontradas. Faça testes A/B.